Adrian estava se desesperando, ele viu um pedaço comprido de ferro, o pegou e bateu com tudo, contra a alavanca, que a mesma, abaixou e quebrou. Adrian abriu a porta, Marinette caiu em seus braços.
- Marinette, v-vou te levar para o médico. – Adrian a pegou no colo, e saiu em direção ao médico. Marinette estava tentando respirar o máximo possível, não estava obtendo muito sucesso. – Marinette, por favor respire. – Disse Adrian, pensando em voz alta. Ele chegou no quarto de Gus, que o mesmo, estava sentado na cadeira de sua escrivaninha.
- O que aconteceu com a Mari... nette? – Perguntou Gus, se levantando imediatamente.
- Ela foi colocada naqueles fornos para matar e torturar. – Disse Adrian, colocando Marinette deitada na cama de Gus, que foi checar os batimentos cardíacos. – Um médico disse que ela tem problemas respiratórios. – Adrian disse, tentando ajudar Gus, mas na verdade, estava só atrapalhando. Gus tomou os procedimentos necessários para cuidar de Marinette. Adrian pegou Marinette no colo, que estava dormindo, e a levou para o quarto. A ajeitou na cama, e a cobriu. Adrian se sentou numa cadeira e começou a pensar. Marinette estava sofrendo demais, ele tinha que arrumar uma solução. Daqui a pouco, se as coisas continuassem assim, Marinette estaria morta ou muito machucada antes do casamento. Adrian se levantou e foi tomar um banho, enquanto Marinette continuava deitada na cama, ela fingia que dormia, não queria “acordar” na frente de Adrian naquele momento. Ela esperou ele entrar no banheiro e se sentou na cama, ela ficou parada olhando para suas mãos, com alguns machucados pequenos de queimadura. Marinette se levantou, e foi até a sacada, a essa altura, Marinette não sabia mais se Nathaniel ainda estava vivo. Porque se ela, que foi acusada de traição, foi condenada à morte, Nathaniel morreria do pior jeito, por ter batido em Adrian. Ela se sentou na mureta da sacada, com as pernas para fora, ela mesma estava pensando em pular e acabar com seu sofrimento, mas se ela fizesse isso, apenas teria mais sofrimento para as pessoas que a amam. Marinette não queria morrer, só não sabia como ainda estava viva. O rei tentaria de tudo para matá-la, não importa o que ela faça. Agora as coisas não continuaram muito bem, já que o rei não a suporta, ele faria qualquer coisa para que ela “realizasse que não é nada comparado a ele”. Marinette começou a se deixar levar pelas lágrimas, seus olhos encheram delas. Marinette, ao invés de impedi-las de cair, fechou os olhos, as forçando a cair. Ela estava chorando em silêncio ao por do sol. Marinette se levantou, e pulou no parapeito da sacada, e ali, ficou olhando o horizonte.
Enquanto isso, com Thomas...
Thomas estava em seu quarto, treinando sua mira. Ele visualizou o boneco de palha como o rei. E ficou atirando flechas em todos os lugares em que ainda cabiam flechas. Sua irmã gêmea, Melanie, gosta de trabalhar com pinturas e tecidos. Ela ajuda na produção de vestidos para a família real. Melanie tem cabelos castanhos claros e olhos castanhos claros, também. Ela estava em seu quarto, ao lado do de Thomas, e sem querer fez um pequeno corte em sua mão.
- Ai! – Ela exclamou, um pouco mais alto que pretendia. Thomas riu, porque bem na hora em que ela deu um: “ai” de gritinho, Thomas havia acertado o boneco de palha na barriga.
- O que foi, Melanie? – Thomas perguntou, ainda atirando flechas.
- Eu... cortei minha mão. – Disse ela, indo lavar sua mão machucada.
- Fora? – Perguntou ele, sabendo que a resposta seria não.
- Fora o quê? – Perguntou ela, sem entender.
- Eu estou perguntando se você cortou sua mão fora, tipo, decepou sua mão. – Disse ele, parando de atirar as flechas, e olhando para ela, rindo.
- Claro que não, idiota. Não sou tão desastrada quanto diz. – Disse ela, se virando para ele, com a mão na cintura.
- Ah não, é? – Perguntou ele, atirando outra flecha no boneco de palha.
- Não. – Melanie se virou, com as duas mãos na cintura, e acidentalmente bateu o cotovelo em algumas latas, fazendo elas caírem no chão. Thomas começou a rir mais.
- É, você não é nem um pouquinho desastrada. – Disse ele, olhando para ela.
- Tá, não interessa. Posso ser desastrada, mas sou melhor de mira do que você. – Disse ela, pegando as latas do chão.
- Há há, em que planeta? – Disse ele, rindo. Thomas pegou uma maçã, quando ele foi dar uma mordida nela, Melanie pegou um arco e flecha e acertou a maçã, fazendo Thomas levar um susto.
- Onde aprendeu a atirar? – Perguntou ele, pasmo, mulheres não eram permitidas para lutar.
- Bryan fala dormindo. – Disse Melanie, pegando uma maçã e a mordendo. Bryan é o irmão mais velho de Thomas e Melanie, ele ensina os guardas e militares a usarem armas. Ninguém no castelo é melhor que Bryan para atirar, não só flechas ou balas de fogo, qualquer coisa. Melanie entrou em seu quarto, e ignorou o pequeno corte que havia em sua mão, e continuou costurando um vestido. Thomas não gosta de ser desafiado, então mandou alguém para ir encher o saco dela. Thomas saiu de sua casa, que ficava no castelo, e foi ver Gus, o seu amigo mais irritante que pode encontrar.
Gus seguiu o pedido de Thomas e foi até lá. Quando chegou bateu na porta, e Melanie abriu.
- Posso ajudar? – Perguntou ela.
- Oi, meu nome é Augusto, os mais íntimos me chamam de Gus, mas enfim, seu irmão disse que precisava de ajuda com um ferimento.
- Ferimento? Não, é só um cortezinho pequeno, não tenho tempo para perder com isso. – Disse Melanie, rindo sem graça.
- Mas se não cuidar o machucado pode infeccionar. – Disse Gus, colocando a maleta no chão.
- Tudo bem então. – Disse ela, abrindo um espaço para ele entrar. Seu quarto parecia uma galeria de arte, e moda. Havia latas de tintas, com painéis de pintura, rolos de tecido, roupas quase prontas... e etc. Ele entrou, pegou dentro de sua maleta, uma faixa. Ele foi até Melanie e começou a enfaixar sua mão.
- Então, qual seria o nome desta grande obra de arte na minha frente? – Perguntou Gus, sorrindo, sem olhar para Melanie.
- Ah, aquela ali? Ela é a Mona Lisa, não acredito que não a conheça... – Ela foi interrompida pelas risadas de Gus.
- Não, boba. Estou falando de você. – Ele disse, rindo um pouco, agora, olhando para ela.
- Ah, eu? Obra de arte? Quem dera. – Disse ela. – Mas enfim, eu me chamo Melanie. – Disse ela.
- Aaah, Melanie. – Disse ele, terminando o curativo.
- Bom, terminei por aqui. – Disse ele. – Boa noite, Melanie.
- Boa noite, Augusto. – Disse Melanie, sorrindo e dando tchauzinho com a mão.
- Pode me chamar de Gus. – Disse ele, rindo meio sem graça.
- Então quer dizer que já somos íntimos? – Perguntou ela, colocando as mãos na cintura, fingindo não ter gostado.
- Se quiser.
- Tudo bem, te vejo amanhã, Gus. – Disse ela.
- Te vejo amanhã. Eu acho... – Gus saiu do quarto da garota, e Thomas estava ouvindo tudo de seu quarto, ele saiu em direção ao quarto de Marinette.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.