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História O Casamento Real - Isso é só o começo...


Escrita por: LauraMiraculous

Notas do Autor


Oi pessoal, espero que gostem! Eu estou tendo a maior gratidão do mundo por terem gostado. Obrigada mesmo.

Capítulo 2 - Isso é só o começo...


Fanfic / Fanfiction O Casamento Real - Isso é só o começo...

(Narradora)

Marinette entrou à força na carruagem, o rei e a rainha estavam calados. Quando chegaram no castelo, era impressionante para Marinette estar ali, ela nunca pensou em ir para lá e nunca quis, também. Ela foi levada para o salão principal, e lá havia uma mulher vestida com um vestido azul escuro, cabelos soltos e maquiagem leve.

- Anne, se apresente à Marinette. – Disse a rainha enquanto acompanhava o rei para outro lugar.

- Senhorita Dupain-Cheng, me chamo Anne Esme. Sou responsável por muitos eventos, visitas e outras coisas. Será a noiva do príncipe, não é?

- Sim, serei. – Ela disse, olhando para baixo.

- Bom, vou lhe apresentar a seus aposentos, o salão de jantar, os aposentos do rei e da rainha, do príncipe e da princesa também. – O castelo era tão grande que Marinette ficou duas horas andando por ele com Anne o apresentando. Ela não aguentava mais isso, ela queria fugir dali o mais rápido possível. Anne explicou para ela que quanto mais ela ficasse, mais dinheiro a família dela receberia, ela ficaria ali só para ajudar os pais na situação financeira. Quando finalmente o tour pelo castelo acabou, Anne deixou Marinette em seu quarto. O quarto dela era enorme, continha muitas coisas. Ela foi até a cama, se deitou, e começou a chorar.

- Por que eu? Por que não qualquer outra garota patética não poderia vir? – Ela reclamou, chorando mais. Ouviu uma batida na porta e se levantou imediatamente, enxugou as lágrimas e foi atender a porta. Quando abriu, viu duas mulheres paradas ali, vestidas como empregadas.

- Bom dia, senhorita. Eu sou Mirela e essa é Leonor, somos suas criadas. A senhorita tem um evento para ir hoje à noite.

- Já? – Ela disse reclamando. Marinette não gosta de toda a atenção nela, nunca gostou. – Mas eu acabei de chegar! - Ela disse se jogando na cama.

- Sim! – Leonor respondeu – A senhorita vai se apresentar para o príncipe. Só vocês dois. – Disse ela, empolgada.

- Ah, que lindo! – disse Marinette, irônica, afundando seu rosto no travesseiro. Mirela procurava, em silêncio, um vestido deslumbrante para Marinette usar.

- Olha que desbunde! – disse Mirela, quando achou um vestido realmente bonito. – Usará esse! – Ela disse mostrando o vestido para Marinette, que não ficou nem um pouco empolgada. – O que foi? Não gostou? – Disse ela, preocupada.

- Não, não é isso. É que... não estou muito feliz em estar aqui. – Disse ela, olhando para baixo. – Por favor, não digam nada ao rei. – Ela disse, juntando as mãos implorando.

- Como quiser, senhorita. Mas, se me permite perguntar... por que não está feliz? – Leonor disse.

- Eu... vivia minha vida normal, bom, não tínhamos muito dinheiro na minha família, mas eu... fiz amigos, um namorado, tudo o que queria. Mas agora fui arrastada para cá, para me casar com uma pessoa que nunca vi na vida. Não sei se ele é educado, se é violento, nojento, romântico... não conheço nada do Agreste Júnior. – Ela bufou, e se jogou novamente na cama.

- O nome dele é Adrian Agreste... senhorita. – Mirela disse, com receio da reação de Marinette.

- É, isso eu sei. Era só um jeito de falar.

- Mas ele é educado, e... lindo... – Disse Leonor, olhando pro teto abobada.

- Leonor! – Disse Mirela, dando um peteleco na cabeça dela.

- Não tem problema, não gosto dele mesmo. – Marinette se levantou e foi na direção das criadas. – Vou experimentar o vestido, ele é realmente maravilhoso.

(Adrian)

Quando saí da feira de Paris, voltei para o castelo e fui para meu quarto. Fiquei na minha cama lendo um livro, quando escuto uma batida na porta. Me levantei e fui ver o que era, quando abri, vi o mensageiro.

- Alteza – Ele fez uma reverência. – Uma carta de seus pais. E por falar nas majestades, eles acabaram de chegar.

- Obrigado. – Disse pegando a carta. Fechei a porta e começei a ler a carta.

Adrian, querido. Hoje eu e seu pai encontramos a pessoa perfeita para se casar com você. Ela se chama Marinette Dupain-Cheng, é uma camponesa. Seu pai queria que arrumásemos alguém daquele povo para que eles parem de nos acusar de que não nos importamos com eles. Estamos indo para aí com ela, Vocês vão se encontrar no jardim hoje à noite.Esperamos que ela saiba respeitar quem está acima dela, percebemos que ela teve uma certa relutância em vir.Tivemos que trazê-la à força,Então, querido, até a hora do lanche.                           Lílian Agreste Beaumont.

Fiquei com mais tédio. Não era a primeira vez que ela me empurrava uma garota para casar comigo. Todas saíram sem pedido de casamento nenhum, não gostei de nenhuma, o máximo de tempo que já ficaram foi uma semana.  Adam é meu melhor amigo, ele trabalha no castelo como pagem. Ouvi outra batida na porta, abri e era ele.

- Pode entrar – Indiquei com a cabeça.

- Você está bem? Parece esquisito.

- Não estou bem. – Respondi, indo em direção da minha cama.

- Por quê? – Perguntou ele, se sentando na cadeira da escrivaninha.

- Minha mãe arrumou outra garota para mim. Só que dessa vez é uma camponesa.

- Estranho, por que chamariam uma camponesa para casar com você? Não faz sentido. – Ele disse, se apoiando nas costas da cadeira.

- Leia a carta e me diga se ainda é estranho. – Disse, deitado com os olhos fechados.

- Onde está? – Perguntou ele, se levantando.

- Aqui. – Me sentei, e peguei a carta. Entreguei para ele, que ficou lendo por alguns minutos. – Por que meus pais têm que ser assim? Eles me arrumam cada garota! Por que não me deixam escolher sozinho? Daqui a pouco eles chamarão um grupo de garotas para morar aqui até eu escolher! – Disse, me deitando novamente.

- É, mas, Dupain-Cheng... me parece familiar... eu já ouvi esse nome em algum lugar... – Disse ele, colocando a mão no queixo. – Já sei! Se for quem estou pensando, ela é muito bonita.

- Já a viu antes? – Perguntei, abrindo um dos olhos.

- Marinette... Sim é ela, sim. Os pais dela tem uma barraca de pães, tipo uma padaria, só que mais pobre. E eu já a vi com o namorado dela, por lá ela é meio conhecida, sabe? Pelo visto ela é aquela garota que... se importa em defender as pessoas. Eu acho.

- Ela tem um namorado? – Perguntei, me sentando novamente na cama.

- Tinha, Nathaniel Kurtzberg, mas agora que ela vai ficar noiva de você já devem ter terminado.

- Não, não, não. Ela não vai virar minha noiva se eu não quiser. – Eu disse.

- Pelo que sua mãe disse aqui, parece que não importa o que pensa... vai ser ela. Tem até motivo! Acho que dessa aí você não se livra! – Disse ele, rindo.

- Muito engraçado! – Disse, irônico.

Fiquei lendo meu livro por mais algumas horas, até que chegou a hora do treino de esgrima. Logo após o treino, tomei banho e me vesti com roupas chiques, já que teria que encontrar a minha futura noiva. Nem gosto de pensar que me casarei sem amar.

( Narradora )

Marinette havia se atrasado um pouco, já que teve dificuldades em vestir o vestido. Esse vestido era tomara que caia vermelho claro, com alguns babados até o chão, ela vestiu as luvas vermelhas. Prendeu os brincos e o colar, que Nathaniel havia dado à ela. Marinette respirou fundo, ajeitou a postura, e saiu do quarto. Ela encontrou Adrian em baixo das escadas, com um semblante entediado.

- Alteza – Disse ela, fazendo uma reverência.

- Não precisa se preocupar com reverências, creio que seremos mais íntimos agora. Interessante o seu colar, onde comprou?

- Ah, esse colar... – Ela o tocou, olhando para baixo pensando em Nathaniel. – Meu... amigo desenhou para mim, e eu tenho uma amiga que se chama Sharon, ela trabalha com o pai na joalheria, e ele fez esse colar para mim de presente de aniversário.

- Ah, é impressionante, muito bonito mesmo. Quem desenhou? – Perguntou Adrian.

- Nathaniel Kurtzberg. O senhor não deve conhecê-lo. – Adrian se lembrou de Adam falando sobre o ex-namorado dela. Então não eram amigos, ela mentiu. Adrian não sabia se ficava desconfiado, ou outra coisa.

- Por favor, me chame de Adrian. – Disse ele. Começaram a caminhar. – Então, me diga mais sobre você.

- Hum... eu trabalhava na padaria que meus pais têm. Bom, não é bem uma padaria, mas é o que temos. – Adrian se sentiu horrível, enquanto ele vivia ali, em puro conforto... ela vivia em péssimas condições.

- Sinto muito, mas... o problema de sua família se resolverá, eles receberam uma casa e uma padaria digna. – Disse ele, achando que todos os problemas haviam se resolvido. Adrian era mais ingênuo que Marinette, ele sempre viveu rodeado de pessoas, fazendo o que ele desejasse. Com certeza, para Marinette, ele nunca passou por problemas verdadeiros.

- O problema não se resolverá, até que todo o resto do povo seja recompensado. – Ela disse, sem olhar para Adrian.

- Recompensado? Mas o que fizemos de errado, para que tivéssemos que recompensá-los? – Adrian perguntou, um pouco ofendido.

- Vocês nos ignoraram, nos fizeram morar nos lixões, no nada. Enquanto aqui, vocês têm tudo. Tiraram tudo de nós, para que ficassem confortáveis em excesso. – Disse ela, dessa vez olhando nos olhos de Adrian. Ele se sentiu pior ainda, ele não havia pensado que seu pai faria tudo isso com o povo. – Vocês são cruéis! Nunca se importaram conosco! Eu até já... – Ela olhou para o chão, a ponto de chorar. Ela estava lembrando do dia em que ela cuidou de uma criança, e ela foi assasinada por ordens do rei.

- Você até já o quê? – Perguntou Adrian, curioso e confuso.

- Eu não posso, não posso fazer isso. – Ela correu até o quarto. Ele não queria correr atrás dela, não valia a pena. Ela os odiava, todos da coroa real. Ele pensou que ela seria mais um fardo para ele carregar em toda a sua vida.

- Eu falei que essa seria difícil. – Adam apareceu atrás de Adrian, que se virou revirando os olhos.

- Falou mesmo. Mas parece que ela me odeia! Parece não, ela me odeia, ela deixou isso bem claro. – Disse Adrian, colocando as mãos na cabeça, frustrado.

- Mas você gosta dela. – Disse ele, se aproximando de Adrian, que começou a rir.

- Ah, por favor! – Ele disse, rindo muito. – Eu? Gostando dela? Até parece!

- Você gosta de garotas que não se rendem a você só porque é príncipe. Eu te conheço.

- Não gosto dela, nem de longe. – Adrian disse, cruzando os braços.

- Aham, sei. – Disse Adam, sem estar convencido.

Os dois se retiraram do salão principal, e o rei apenas os observava.

- Majestade? – Disse uma voz, que veio de suas costas. Era Clarice, ela é uma freira, não muito simpatica.

- Resolva esse problema, essa garota deve me respeitar, e ao meu filho também. – O rei disse, sem olhar para ela. – Não tenha piedade em executar os atos que te disse. Dê uma lição nela... que a fará se arrepender, caso o contrário eu mesmo cuido dela. 


Notas Finais


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