História O Casamento Real - O Pedido De Casamento

- Você morre. – Disse ele, com frieza. Ela não disse mais nada até o final da dança, quando a música acabou, o rei disse para todos ouvirem: - Escutem, o meu filho, Adrian Agreste, tem um comunicado. – Adrian foi até Marinette, respirou fundo, se ajoelhou, pegou uma caixinha vermelha e disse:

- Marinette Dupain-Cheng, aceita se casar comigo? – Perguntou ele, abrindo a caixinha, revelando um anel com uma pedra de diamante.

- Eu... – Ela olhou para o rei, depois para Adrian, respirou fundo e disse: - Aceito. – Disse ela, ele colocou o anel em seu dedo. Adrian se levantou e a abraçou, normalmente a tradição era beijar a noiva, mas ele não queria ter o seu primeiro beijo na frente de todos. Depois disso, Adrian e Marinette se sentaram em duas cadeiras, recebendo todos os parabéns e tudo mais. Marinette se afastou um pouco de Adrian, conversou com outras pessoas. Gabriel mandava Adrian tomar taças e taças de vinho, ele já havia tomado umas trinta taças. No final da festa todos já haviam ido embora, Marinette estava com os pés doendo e com dor de cabeça. Ela não estava muito bem, precisava dormir. Estava andando em direção ao seu quarto quando ouviu uns barulhos vindos do quarto de Adrian, cuja porta estava aberta. Ela olhou para dentro do quarto e viu Adrian sentado numa cadeira, com uma prostituta pelada em seu colo, ele ainda estava de roupas, mas ela não.

- Ah, amor. – Disse Adrian, tirando a mulher de cima dele e indo na direção de Marinette.

- Adrian, o que está fazendo? – Disse ela, dando uns passos para trás.

- Vem cá, nosso noivado acabou de começar. E nós temos que fazer umas coisinhas. – Disse ele, cambaleando na direção dela, ele estava mais do que bêbado.

- Adrian, você bebeu? – Perguntou ela, colocando as mãos na cintura. Ele se aproximou dela e a prensou contra a parede, passando suas mãos sobre o corpo dela. – Adrian! Adrian! Saia de cima de mim! – Ela o empurrou, e ele caiu no chão. – Você está bêbado! Não é possível, sério?! – Disse ela, começando a sair do quarto.

- Volta aqui, amor. – Disse ele, segurando o pé dela.

- Me solte! – Disse ela, quase gritando.

- O que está acontecendo? – Disse uma voz, vindo do corredor. Era Lílian, ela olhou para Adrian, que estava no chão, agarrado no pé de Marinette.

- Filho, o que é isso?! Onde está sua dignidade? – disse Lílian.

- Majestade, seu filho está bêbado e ele quer fazer... – Disse Marinette, tentando se soltar dele.

- Filho, se levante. E você – disse Lílian, se virando para Marinette – faça o que ele manda. – Disse Lílian, continuando a andar.

- Mas, majestade...

- Ele pode estar bêbado, mas ainda é o príncipe.

Ela levantou Adrian do chão – já que ele não se levantou sozinho – e empurrou ele e Marinette para dentro do quarto, quando viu a prostituta sentada numa poltrona esperando Adrian.

- E você, saia daqui. – disse Lílian. A mulher pegou suas roupas e saiu.

Lílian fechou e trancou as portas. Marinette ficou com mais raiva de Lílian do que nunca. Resolveu tentar outra estratégia.

- Adrian... – Disse ela, numa voz sedutora.

- O quê?

- Quer ir para a cama? – Disse ela, passando sua mão pelo ombro dele.

- Claro. – disse ele, num sorriso safadinho.

Ela o levou para a cama, e os dois se deitaram. Ele quis subir em cima dela, mas ela o empurrou de leve e disse:

- Olha, vamos mais devagar. Feche os olhos, relaxe, e deixa que eu faço o resto. – Ela sabia que se ele relaxasse, logo dormiria.

- Tudo bem, se você diz. – disse ele, fechando os olhos. Ela tinha que fazer alguma coisa, se não ele mesmo faria. Ela começou a passar sua mão pelo seu peitoral.

- Não acredito que estou fazendo isso. – Disse ela, baixinho, para si mesma.

Ela continuou passando suas mãos pelo peitoral de Adrian. Ela sentiu a respiração dele desacelerar, ele estava relaxando. Começou a fazer carinho na cabeça dele, em seu cabelo. Ela lembrava de Nathaniel, fazendo carinho na cabeça dela. Ela olhou para os punhos de Adrian, que antes estavam fechados, mas agora estavam abertos. Marinette conseguiu, Adrian pegou no sono. Ela suspirou aliviada e se levantou para ir dormir em seu quarto, mas ela estava tão cansada que decidiu se deitar naquela cama mesmo. Foi questão de segundos para ela cair no sono também. Adam chegou no quarto de Adrian, para deixar uma carta, destrancou a porta, e viu os dois dormindo na cama.

- Safado. – Disse ele, rindo, e saindo do quarto. No dia seguinte, Marinette havia acordado bem melhor que ontem. Ela olhou para o lado e viu Adrian dormindo a abraçando, como se fosse um bichinho de pelúcia.

- Ah, droga. – Disse ela, tentando se livrar dos braços pesados de Adrian, mas a única coisa que conseguiu era fazê-lo acordar.

- Nossa, minha cabeça está... Marinette? – Disse ele, vendo que dormiu com Marinette.

- Oi, eu já estava de saída. – Ela se levantou, e antes que Adrian pudesse pensar em chamá-la para perguntar se eles fizeram algo além de dormir, mas ela já tinha ido embora.

Enquanto isso, no quarto do rei...

Gabriel estava deitado pensando, e Lílian ao seu lado.

- Gabriel? – Perguntou ela.

- O quê? Estou tentando pensar!

- Acho que Adrian e Marinette transaram. – Disse ela, se sentando na cama, mas ainda o olhando.

- Por que acha isso? – Perguntou ele.

- Por que os tranquei num quarto e ele estava bêbado. Já teve alguma ideia para fazê-la nos respeitar? Essa menina é uma desgraça.

- Sim, eu tenho uma ideia muito boa. Ela vai sofrer, eu espero. Qualquer coisa, eu tenho alguns amigos muito especialistas em tortura. Leu a carta que ela mandou pro namoradinho?

- Não, eles terminaram, não é? – Perguntou ela.

- Sim, eu já mandei de volta para ele. Ele logo, logo estará aqui...

            Enquanto isso, na casa de Nathaniel...

- Nathaniel, você recebeu uma carta. – Disse a senhora Kurtzberg.

- Deixe me ver, obrigado mãe. – Ele pegou a carta, e logo reconheceu a letra. – Não, não, não. – Ele começou a chorar, quando terminou de ler a carta. – É impossível encontrar alguém melhor que você, Mari. – Disse ele, acariciando o papel da carta, como se fosse ela.

- Nath, tudo bem? – Perguntou sua irmã, se sentando ao seu lado.

- Claro que não está tudo bem, sua burra! Ela vai se casar com aquele príncipe filho da puta. – Disse ele, sem olhar para ela.

- Não fale isso alto! Idiota! Tá cheio de guardas em todo lugar! Se ouvirem você, te matam! Cabeção! – Ela deu um tapa na cabeça dele e saiu. Franceline não era muito educada com quem não a respeita, ele sabia disso. Ele só queria que ela saísse dali e parasse de fazer perguntas bobas. – Eu te amo, Marinette. E não vou deixar que aquele cara encoste um dedo em você. Vou matar ele se ousar te beijar. E você sabe que eu cumpro o que prometo.

            Enquanto isso, no castelo...

Marinette andava no corredor, quando trombou com um menino, ele parecia ter uns dezessete anos.

- Desculpe, alteza. – Disse ele.

- Alteza? – Perguntou ela.

- Sim, a senhorita se casou com o príncipe e virou princesa.

- Ah, sim. É mesmo. – Disse ela, sorrindo sem graça. Marinette viu que o garoto carregava um arco e flecha. – Isso é um arco?

- Sim. Gostas? – Disse ele, mostrando para ela.

- Claro, quero dizer. Sou boa em mira, mas nunca tentei usar um arco e flecha.

- Se a senhorita quiser, posso te mostrar como se atira. – Disse ele, guardando o arco.

- Eu adoraria. Podemos começar agora? – Disse ela, juntando as mãos.

- Claro. – Os dois caminharam até o jardim. Ele montou um alvo, e ela o ajudou. – Poderia me mostrar sua mira, antes de começarmos?

- Coloque mais dois alvos ali e eu te mostro. – Ele colocou mais dois alvos, fazendo três alvos ficarem um ao lado do outro. – Licença, poderia pegar uma bandeja de facas para mim? – Perguntou ela, para uma criada, que fez que sim. Quando ela estava com as facas na mão, ela começou a andar e atirar a faca nos alvos. Cada alvo ela acertou no meio dele, nenhum errou.

- Uau, você tem mira. Agora, tente com o arco. – Ele entregou o arco e a flecha para ela. Ele a ensinou a segurar o arco e a flecha. Ela atirou a flecha, errou.

- É, pelo visto só sou boa nas facas. – Disse ela, abaixando o arco.

- Calma, é assim mesmo. Você ainda pega o jeito.

Sarah tinha que ficar de olho em Marinette, ela anotava todas as coisas que Marinette fazia de errado. E logo depois contava ao rei. Adrian se levantou e se vestiu, ele foi para o quarto de Chloe. Ele bateu na porta, e uma de suas criadas atendeu.

- Alteza. – Disse, ela fazendo uma reverência.

- Poderia me deixar sozinho com a Chloe, por favor? – Ele disse.

- Sim, senhor. – As criadas saíram do quarto, e Adrian entrou. Chloe se sentou na cama, e Adrian a olhou, sério.

- Há quanto tempo? – Perguntou ele.

- Há quanto tempo o quê? – Falou ela, sem paciência.

- Há quanto tempo você e o papai andam tendo relações sexuais juntos? – Perguntou ele, se sentando na cama.

- O quê? Isso não acontece, que nojo. – Disse ela, tentando disfarçar.

- Eu já descobri. Há quanto tempo?

- Quatro anos. – Disse ela, cedendo.

- Quatro anos?! – Disse ele, chocado por ser tanto tempo.

- Desde os meus doze anos fazemos isso.

- Chloe, onde estão seus miolos?! É o papai! Como isso aconteceu?!

- Ele me disse que não tinha problema, que transar era a melhor coisa do mundo. E eu cresci com ele me dizendo que o primeiro homem a tirar a virgindade da filha é o pai. Então eu deixei ele fazer isso, e ele disse que a mamãe começou com treze.

Adrian estava chocado com o que Chloe contou para ele, ele não acreditava o tanto que seu pai era nojento e ignorante. Aí ele parou para pensar, Chloe disse que Lílian começou com treze, contando que Gabriel é cinco anos ele percebeu que os dois, ela com treze e ele com dezoito, já haviam relações mais íntimas.

- Chloe, isso não é normal. Tem que parar com isso, agora. Antes que engravide dele, não sei nem como não engravidou depois de transar com ele por quatro anos.

- Eu não vou parar, já acostumei, não sinto problema com isso. Quando perder sua virgindade vai saber o quanto é bom. Então para de se meter na minha vida e vê se mete outra coisa na sua noiva. – Disse ela, se deitando na cama e fechando os olhos, encerrando a conversa.

- Chloe, me escuta. – Disse ele, ignorando o comentário de mal gosto que ela disse.

- Saia daqui agora! – Gritou ela. Adrian se levantou, e saiu do quarto, ele tinha que fazer algo, ela não podia continuar fazendo isso.

            Enquanto isso, no jardim...

- Aí, está quase conseguindo. Só precisa ter mais precisão para soltar a flecha. – Disse ele, apontando para a mão de Marinette.

- Ok. – Ela soltou a corda, e a flecha quase parou no centro do alvo.

- Parabéns. Demorei muito mais tempo que você para conseguir acertar perto do alvo. – Disse ele, aplaudindo.

- Esqueci de perguntar seu nome. Como se chama? – Disse Marinette, se virando para ele.

- Thomas. Eu me chamo Thomas.

            Enquanto isso...

A freira viu tudo o que Marinette fazia com Thomas. Ela já estava indo até o quarto do rei, quando viu Adrian passando, como se estivesse procurando alguém.

- Alteza, está procurando por alguém? – Perguntou ela.

- Sim, Marinette. Cadê ela?

- Ela está no jardim, senhor. – Disse ela.

- Ok, obrigado. – Ele passou por ela, e foi embora do corredor. A freira continuou caminhando, para dedurar Marinette, quando estava chegando no escritório, viu uma pessoa que o rei estava esperando. O carrasco.