História O Caseiro bad boy -Jeon Jungkook - Isso lhe faz... fracassar

[Dia seguinte, 09:00 AM]

[Havana Pov']

Acordo com o sol batendo em meu rosto, logo, por decorrência, me aproximo da vidraça e, então vendo através do mesmo Jeon Jungkook com suas botas pretas de borracha a cortar grandes troncos de árvores.

Óbvio que seu estilo estranho de metido a Bad Boy da roça, não poderia ficar em falta.

A umidade ainda era bem visível na parte de fora da casa, como também estava já a se tornar visível a dor em minha panturrilha.

Havana: — Maldita hora que eu fui inventar de pensar... — Suspira, enquanto repreendia a si mesma. — Naquele matagal. — Fito a paisagem, onde só se existiam campos e árvores. — Mas, pelo menos, é bonito.

Saio do ambiente, agora indo até a sala, onde já se encontravam Sana e Huang a conversar sobre algo, entretanto, era visível que se tratava de algo entre as duas, pois o silêncio se fez presente quando me viram adentrar o local.

Havana: — Bom dia? — pergunto quebrado o clima.

Sana: — Bom dia, mas você não deveria estar a descansar? — a questionou, após lembrar do acontecido da noite passada.

Havana: — É, mas estamos de férias, ou seja, não há tempo para ficar dentro de casa — digo simplista, logo em seguida, indo até o banheiro.

[SANA POV]

Quase por um descuido, Havana acaba de descobrir que a Huang está grávida do seu tão amado Kim Taehyung, que está pouco ser importando com sua existência.         Mas a verdade é que acho que a mesma  não deve saber disso agora, mas sim, quando voltamos para nossa rotina normal.

Enquanto Havana está no banheiro, apenas faço as típicas perguntas que eu deveria fazer ao descobrir algo tão complexo.

Perguntei a Huang se Taehyung já estava a saber da notícia e a menor apenas concordou que sim.

Meu ódio e desprezo por esse cara já está em um nível horrendo, pois mesmo sabendo que sua “namorada” está grávida, ainda sim insiste em dar esperanças para minha amiga.

É claro que Havana às vezes se ilude sozinha, mas Kim Taehyung age como se a amasse e depois como a odiasse com todas as forças que existe.

Para mim, “quem muito quer, acaba por ficar sem nada”.

Huang: — Ele já está ciente de tudo, já faz mais ou menos um mês, mas as vezes acho que para ele é como se não passasse de uma brincadeira, tudo! — se lamenta. — Vim pra cá para tentar convencê-lo de enfrentar meus pais comigo, no entanto, acho que não irá rolar.

Sana: — Você bem sabe que não fez seu bebê sozinha, então, ou seja, ele terá de tomar vergonha na cara e tirar coragem para assumir, até por que ele não se diz ser o corajoso? — a questiono. — Então, ele que mostre a coragem que tem.

Huang: — Hum!! Ele não tem nem coragem de me dizer com quais meninas saí a cada dia da semana… Quem me dera ele abrisse a boca para assumir um filho — fala, logo direcionando seu olhar a TV, após ver Havana a se aproximar.

Sana: — Havana? — chama a atenção da menor, após ver que sairia para fora. — Você não vai participar do passeio?

Havana: — Mas que passeio? — digo sem entender.

Sana: — Ah, é claro, você estava dormindo. — Riu. — A gente vai ir até a cachoeira da fazenda.

Havana: — Hm, mas é muito longe. — Penso, por alguns segundos. — Lembro-me de já ter ido até lá quando criança e é realmente longe.

Sana: — Ah, Havana! — murmura incrédula. — Vamos, por favor? — diz manhosa.

Havana: — ‘Tá, ‘tá bom — rendo-me —, mas vamos agora, porque se eu pensar muito, acabo por desistir. — Faço sinal para que ambas me seguissem.

Huang: — Você vai assim? — Fita a mesma que estava de abrigo.

Havana: — Por que não? — a questiono.

Huang: — Nada, deixa quieto — diz sem paciência, após ver que já estava prestes causarem um atrito entre si.

Sana: — Huang quis dizer que talvez não seja a roupa apropriada para entrar na água e o mais ideal seria um biquíni, certo? — fala, enquanto levava sua mochila às costas.

Havana: — É, verdade… Mas não vou entrar na água, então do que adianta? — digo saindo, sem nem mesmo esperar a resposta de Sana que, provavelmente, iria me repreender por não estar vestida adequadamente.

[Havana POV]

Saio pela porta, assim sendo, olhando para os lados em busca de  Taehyung e Yoongi, mas eles não estavam pelo local.Apenas quem permanecia a fazer o mesmo de alguns minutos atrás era Jungkook, que insistia em lascar aquele bendito tronco.

O encaro por alguns minutos, logo em seguida, abrindo minha tão fértil imaginação ao pensar em como aquele tão grotesco homem poderia ser tão lindo ao ponto de me deixar assim, a pensar em como ele deve ser ainda mais gostoso sem essa sua camisa regata branca.

Havana: — Ai… Jeon Jungkook — lamento. — O que você tem de grosso, tem de lindo — digo como um sussurro, mas foi o bastante para que Sana escutasse.

Sana: — ‘Pera! — grita. — V-Você… — fala sapeca e com uma leve expressão safada em sua face. — Você e o caseiro gostosão estão juntos? — perguntou serelepe, o que fez Jungkook nos olhar sorrateiramente.

Havana: — Cala a porra da boca! — digo já corada, por ver Jungkook direcionar seus olhares a nós. — Eu não tenho nada com ele — digo, enquanto cruzava meus olhares aos do moreno.

Sana: — Hm! — murmura intrigada. — Então, por que ele ‘tá te olhando assim? — perguntou desconfiada.

A cada pergunta de Sana, eu era capaz de imaginar Jungkook escutando tudo, algo bem improvável, entretanto, para mim, era como se estivesse a escutar.

Havana: — Eu lá vou saber! — digo sem paciência, então seguindo em frente.

A vergonha me consumia por completo, só por eu estar a passar na frente do mesmo.

Era como se eu estivesse colegial a passar pelo grupinho de meninos, no qual eu imaginava, no momento, que estavam a me olhar e pensar: “que menina estranha”, e agora eu sinto exatamente essa sensação.

Eu, definitivamente, desaprendi a andar, por alguns segundos.

J/k: — Hum!! — Deixa uma leve risada escapar. — Desculpa! — Leva suas mãos aos lábios.

Havana: — Qual o motivo da graça? — o questiono. — ‘Tô cagada, por acaso?

J/k: — Não, é que parece que um trator bem grande passou por cima de você. — Riu. — Você parece estar com problema nas costas, pois mal consegue caminhar.

Havana: — EIN? — Finjo não entender. — E você parece está… — Penso por alguns segundos, tentando achar um defeito. — Está com uma aparência horrível, pior que o normal.

J/k: — É, deve ser mesmo. — Passou suas mãos pelo rosto. — É que talvez eu tenha pego um resfriado, após tirar um ser burro de uma armadilha de capivara — zomba.

Havana: — Ai, cara! Eu odeio você! — Reviro os olhos.

J/k: — Ao invés de me tratar mal, deveria dizer “Obrigada, por me ajudar, Jungkook", pois para salvar você, eu me obriguei a sair da minha cama quentinha e ir em busca de sua pessoa com uma chuva tremenda — diz seriamente. — E o resultado de tudo, foi uma gripe e de bônus uma patricinha ainda mais revoltada a me perturbar.

Havana: — Desculpas, é isso que você quer? — pergunto atenta por sua resposta.

J/k: — O mínimo, não?

Havana: — “Obrigada, por tudo, Jeon Jungkook” — ironizo. — Agora, peça desculpa por ter me beijado, ontem à noite. — Cruzo os braços.

Sana: — Eu sabia, EU SABIA!!! — grita.

J/k: — Não, né? Você bem gostou, então por que raios eu deveria pedir desculpas? — Sorriu soprado, logo se escorando no seu machado.

Havana: — Quem disse que gostei? — pergunto seriamente. — Eu estava sendo basicamente forçada a fazer aquilo. — Engulo em seco.

O calor já se fazia presente novamente, o que me deixava ainda mais nervosa.

J/k: — Você mente muito mal — Riu. — Se falasse a verdade, não estaria a tremer mais que vara verde. — Volta a cortar a lenha.

Havana: — Abusado é seu segundo nome, não é? — A raiva que eu sentia, já se tornava ainda mais notável.

Sana: — Huang? — chama a atenção da menor. — Vem, vamos! — Faz um sinal leve para que Havana não observasse a saída de ambas.

J/k: — Quer saber… — Larga seu machado no chão, logo se aproximando. — Primeiro, você retribuiu ao meu beijo porque gostou. Segundo, você é muito metida e sempre quer sair com a ração e isso é horrível. E terceiro... Você não gosta de ficar assim, tão perto de mim, porque sente vontade de me beijar. — Fica frente a frente com Havana. — Não venha negar, pois seus olhares para meus lábios já lhe entregam.

Sentia minha garganta seca a cada passo de Jungkook até mim, era como se o jovem tivesse devido poder sobre mim, de me deixar assim, nessas condições.

Havana: — Está louco, só pode. — Sorri incrédula, logo me dando conta que Sana e Huang já não estavam mais no mesmo ambiente. — Eu vou matar a Sana. — Tento controlar o ódio que sentia e junto com isso, os olhares meus sobre Jungkook. — Acho melhor você continuar a rachar lenha. — Aponto para a pilha ainda não cortada.

J/k: — Hum! Você é boa em achar desculpas e pretextos para fugir do que não consegue responder… Entretanto, você é burra quando está ao meu lado. — Arqueou sua sobrancelha direita. — Sua pessoa transparece o que realmente deseja no olhar e isso é o que lhe faz fracassar. — Passa a língua entre os lábios de uma forma sexy. — Só mais uma coisa… — se manifesta, antes de voltar ao seu trabalho. — Quando você descobrir quem realmente é seu “Amado Kim Taehyung”, por favor, não ouse nem sequer me pedir verdadeiras desculpas, pois posso ser um “roseirão”, entretanto, não aceito ser tratado com tanta ignorância, como ontem.

Havana: — Até parece! — Suspiro, enquanto pegava posição para seguir o caminho da cachoeira.

J/k: — Você entendeu — dita breve, enquanto pegava o machado em mãos novamente.