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História O Caso 56 (2T de EO5) - Famílias


Escrita por: BTSHunt

Notas do Autor


BISCOITINHOOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSS EU VOLTEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar ♪

Tá, deixa eu explicar: eu me mudei. É isso, vou explicar direito nas notas finais, então vamos que eu fiz esse capítulo todo FOFO pra vocês terem diabetes comigo. Vamos? Vamos!

Apreciem!

Capítulo 11 - Famílias


Londres, Apartamento de Jimin e Yoongi, Sexta-feira, 18:58h

POV YOONGI

Cansado era pouco pro que eu sentia, queria chegar em casa e tomar um banho quente, pedir alguma comida que eu nunca tinha visto na vida pelo delivery, jantar, transar e dormir. Esse era o plano quando eu peguei as chaves do apartamento e coloquei na fechadura, ouvindo Jimin perguntar se eu queria experimentar alguma comida tipicamente londrina. Eu ia responder, mas achei estranho o fato da minha chave não entrar na fechadura.

Era possível que alguém tinha invadido o apartamento? Abri a porta com cuidado e olhei para dentro, nada, depois para a chave, ela tinha um chaveiro rosa de um ursinho fofo. É o que? Senti cheiro de comida.

- Jimin… qual a possibilidade de um assaltante usar chaves rosa e cozinhar pra gente? - perguntei para ele, entrando no apartamento e já não sentindo tanto perigo assim.

Jimin, por outro lado, suspirou alto e colocou as mãos no rosto.

- Acho que você vai conhecer sua sogra antes do que eu queria.

- Minha…

- Ah! Vocês estão aí! - ouvi a voz da mulher.

- Mãe! - a voz de Jimin saiu num gemido doído de quem não queria ver a mãe tão cedo, mas acabou por sorrir, afinal a mulher estava contente de vê-lo.

Ela foi primeiro em Jimin, seus sapatinhos de pano andavam apressados nos passos curtos da mulher que era mais baixa que ele, magra e de cabelos nos ombros, pretos. Parecia nova ainda, mas Jimin também não aparentava a idade que tinha, então eu não podia julgar. Ela o abraçou e Jimin retribuiu fechando os olhos e a levantando, seu rosto se suavizou, como se finalmente desde que tinha chegado aqui, fosse um lugar que ele se sentisse em casa.

- Senti sua falta. - disse Jimin, a voz baixinha quase de choro.

- Eu também senti. Obrigada por ter voltado. - ela disse em inglês, talvez fossem desacostumados com coreano.

- Eu disse que voltava, certo? Mas… eu só vim para terminar esse caso, a senhora sabe.

- Eu sei… estamos pensando na ideia de ir com vocês depois. Já que a vida de vocês não vai ser mais aqui e seu pai está se aposentando.

- Ele não está aqui? - Jimin perguntou a soltando.

- Ele foi ver umas coisas com o advogado, mas ele vem jantar. Agora… me apresente, Jimin.

Me dei conta que ela falava comigo quando me olhou interessada, dos pés à cabeça; a parte boa é que ela sorriu, acho que ela tinha gostado mesmo que um pouquinho do estranho que morava com o filho, afinal, como Jimin já havia me dito, ela não tinha ideia que ele  gostava de meninos.

- Mãe, este é Min Yoongi. Yoon, minha mãe, Park Chaerin.

- É um prazer conhecer a senhora. - fiz uma reverência e ela riu.

- Coreano, certo? É bem típico. Vocês trabalharam juntos lá na Coreia?

- Sim, Hoseok nos enviou juntos para resolver esse problema, Jin e Namjoon vieram também.

- Por que não está dividindo o apartamento com seu primo? Isso que eu não entendi. - ela perguntou confusa e eu sorri, esperando a resposta do Minie.

- Ah, mãe, meio que o Yoongi precisava treinar o inglês e o Jin precisava do Namjoon. A gente achou melhor fazer diferente agora.

Isso, sem infartar minha sogra, por favor, Jimin, eu não sei os primeiros socorros de um enfarto.

- Entendi… vem, o jantar está quase pronto.

Ela nos chamou e Jimin me puxou pela mão, sussurrando desculpas enquanto ela ia na frente. Eu o puxei num selinho rápido e sorri, eu entendia perfeitamente, afinal, já tive uma mãe. Nós nos sentamos nos bancos altos da cozinha e ficamos conversando sobre o caso - sem os detalhes ruins - e sobre mim, o que era estranho. Vez ou outra, eu apoiava a mão na coxa do mais novo e a apertava um pouquinho, por baixo da mesa, ou tirava os cabelos dele dos olhos quando ele olhava para mim.

Pequenos gestos e detalhes que eu jurava que tinha passado despercebido por Chaerin, mas ela pegou todos, eu só descobriria mais tarde, quando o Park Pai chegou batendo o pé na porta porque trazia cerveja nas mãos. Ele me cumprimentou com um sorriso largo que só aumentou ao ouvir meu nome, parecia conhecido para ele. Jimin tinha falado de mim? Esperava que não. Ele nos entregou uma garrafa de cerveja para cada e continuamos a conversar, agora sobre nosso retorno à Coreia. O jantar foi servido e estávamos quase terminando quando por qualquer motivo desconhecido, Chaerin chamou nossa atenção.

- Jimin… está acontecendo alguma coisa aqui que eu não sei?

Claro senhora Park, eu faço seu garotinho gemer a noite inteira. O pensamento me fez beber um pouco de cerveja para que ninguém me visse rindo. Péssima ideia, devo dizer, porque a seguinte frase de Jimin me fez engasgar.

- Deve ser porque… Bom, mãe, eu te apresentei Yoongi da forma incompleta, ele é meu namorado também. Alguém quer sobremesa?

Jimin se levantou, mas Chaerin o olhou mortalmente e mandou se sentar.

- Senta! Que… que história é essa? Você sabia disso? - ela perguntou ao marido que levava batatas fritas à boca.

- Sabia sim. - ele disse com a boca cheia e depois bebeu cerveja para falar. - Que tem, é um policial de responsabilidade, tem não sei quantas condecorações, é bom no que faz e cuida do nosso menino, o faz feliz como eu nunca na vida vi o Jimin ser. O que mais você quer, Chaerin?

- Por… por que eu não sabia que você gosta de meninos e ele sabe? Me responda, Park Jimin, eu sou sua mãe. - ela exaltou a voz.

- Mãe, olha o escândalo…

- Por isso, Chaerin. Você não sabe lidar com uma notícia normal, você se escandaliza com cada coisa boba… - o mais velho tentou levar numa boa, mas a mulher estava disposta a brigar.

- Coisa boba?! Boba, Kwan?! Me faz o favor!

Jimin colocou as mãos no rosto e Kwan começou a discutir com Chaerin. Procurei a mão do meu namorado e a segurei firme, eu estava com ele independente de tudo; respirei fundo e resolvi interromper todo mundo.

- Senhora Park… se me permite dizer alguma coisa… Eu conheci seu filho na operação que ele foi fazer na Coreia; ele me encontrou destruído, chorando uma morte que era mais do que meu ex-namorado, era a minha também. Seu filho cuidou das minhas feridas enquanto eu o machucava de volta, esteve comigo quando eu não tinha mais nada. Eu continuo vivo por causa dele, e eu morreria por sua proteção. Eu o amo… e isso basta.

- Eu morreria por você, você sabe. - ele disse baixinho, me olhando com os olhos marejados de lágrimas pelas minhas palavras, eu quis acreditar que eram de alegria.

- Eu sei. - sorri e beijei sua mão.

Seguiu-se silêncio, Chaerin tentava falar algo, mas sua boca abria e fechava sem nenhum som, Kwan apenas sorria e limpava as lágrimas que ele diria ser suor.

- Eu quero sobremesa, o que tem? - desconversei.

- Petit gateau e sorvete de creme. - respondeu a mulher ainda um pouco aérea.

- Me diz que isso é bom, porque eu não entendi o que ela disse. - eu disse em coreano para Jimin que afastou uma lágrima rindo baixo e concordou com a cabeça.

- Você vai gostar, hyung.

E mesmo contra todas as expectativas, o jantar terminou bem. Chaerin mais calma ainda não me dirigia a palavra direito, mas pelo menos não me destratou mais e Kwan estava como desde o começo, tranquilo e feliz com isso. Jimin? Bom… mais confortável por poder ser ele mesmo dentro da sua própria casa. Da nossa casa. Para fechar a noite, só precisávamos que o tal Matthew fosse gentil.

 

Londres, Apartamento de Jin e Namjoon, Sexta-feira, 19:14h

POV NAMJOON

Juro que estava tentando ajudar sem quebrar algo, mas Jin já me conhecia o suficiente para saber que eu não conseguia não derrubar algo. Ainda bem que era plástico.

- Tudo bem, amor, as batatas nem estava descascadas ainda. - ele sorriu e me beijou de forma fofa.

- Desculpa. - eu pedi um tanto acanhado, o que fez o rapaz rir mais alto.

- Não tem problema. - ele sorriu me tranquilizando.

Fiquei com as batatas, concentrado para não derrubar mais nada, até ouvir a campainha tocando. Seria Jimin? Jin foi abrir a porta e brotando do chão, quatro pessoas invadiram o apartamento com sacolas e gritos.

- Você não vai até lá, a gente vem até aqui! - disse uma mulher alta.

- Eu tentei, Seok, eu tentei! - disse o homem mais velho. - Mas a Naeso é impossível!

- E eu não sei, pai? - ele riu. - Entrem.

Me apoiei no balcão, apenas olhando para eles, até que uma garotinha que devia ter seus sete ou oito anos veio até mim, carregava um coelho de pelúcia e se esticou pra me olhar.

- Quem é você? - ela perguntou. - Meu nome é Mi-Chan. Kim Mi-Chan.

- Meu nome é Kim NamJoon. Sabia que seu nome significa bela? Combina com você. - sorri para ela e a garota retribuiu.

- Você tem covinhas! Posso tocar?

- Vem cá.

Peguei a garota no colo e a coloquei sobre o balcão, ela mais do que rápida colocou os dedinhos quentinhos sobre elas, o que me fez sorrir mais e ela parecia encantada com isso. Logo alguém estava do nosso lado, mas eu também não conhecia.

- Aish ela achou com quem brincar. - riu pequeno o garoto que já devia estar perto dos dezoito. - Kim SeokJun, sou o do meio da família Kim e essa coisa aí é a mais nova.

- Kim Namjoon.  - segurei o riso porque a garota mostrou a língua para o irmão.

- Guarda a língua, garota. - ditou o irmão. - Você é o policial que o Seok foi trabalhar junto, não é?

- Eu mesmo.

- Não conseguiu impedir que ele voltasse pro calvário?

- Não… mas eu vim junto pra ter certeza que ele não vai se machucar.

O garoto riu mais abertamente agora e negou com a cabeça.

- Desde quando aquele lá não se machuca com alguma coisa? O primo Jimin tem tanta cicatriz por ajudar ele que a gente até já parou de contar… Mas falando nele, ele não está aqui?

- Ele está com o namorado no apartamento da frente.

- Você é namorado do Seok? - me perguntou a garotinha, ainda tocando de vez em quando o meu rosto.

- Ele é sim. - ouvi a voz do meu namorado dessa vez. Ele veio até mim e abraçou minha cintura. - Família, este é Kim Namjoon, meu namorado. Joonie, estes são meus pais, SeokTen e Naeso, meu irmão SeokJun e a pequena MiChan que me ignorou totalmente, né bonequinha?

- Você tava falando com a mamãe! - a pequena Mi fez uma carinha brava que me fez querer morder de tão fofa!

- Sua irmã é a menina mais fofa que eu já vi, Jinie.

- Ela é, até ela perguntar da onde vem os bebês e você não saber onde por a cara pra responder. - ele pegou a garota no colo que estendia os braços para ele.

Na verdade, eu não teria nenhum problema em responder isso. Os pais de Jin, por outro lado, me olhavam um pouco desconfiados e se aproximaram com certa cautela; a primeira a falar comigo foi Naeso, em coreano.

- Da onde você é, Kim?

- Ilsan, senhora, morei em Daegu e em Busan também, atualmente moro e trabalho em Busan.

- Temos uma casa em Busan… e a sua família aprova você trabalhar como policial?

- Minha missão é dar orgulho à minha família, senhora, então eu faço o meu melhor. Eles estão felizes com a minha escolha porque eu estou feliz com ela.

- Meu filho conhece seus pais? - me perguntou o senhor Ten.

- Não tive a oportunidade de apresentar ainda, eles moram em Ilsan, planejo levar Jinie lá quando voltarmos e encerrarmos o caso.

- Entendo… Bom, viemos ajudar com o jantar e conversar um pouco, nos ajuda, Kim?

- Pode me chamar de Namjoon, senhor Ten. - sorri para ele. - Vou tentar não quebrar nada.

Até Jin explicar que eu era um desastre ambulante e não deviam deixar coisas quebráveis perto de mim, eu já tinha voltado para minhas batatas enquanto Mi, que pediu para sentar no balcão ao meu lado de novo, comia salgadinhos porque reclamava de fome. Jin se ocupou de fazer sala aos pais enquanto eu e o irmão preparamos maior parte das coisas. Jun me contou que quando Seokjin resolveu sair de casa, ele quis aprender as coisa para poder ajudar a mãe, então cozinhava sempre que podia; disse que não era nada comparado ao irmão mais velho que queria seguir gastronomia depois que se aposentasse da polícia, mas que sua comida até que era boa. Pelo menos ele levava mais jeito para descascar batatas que eu. Logo Naeso se juntou a nós e eu me prontifiquei a ajudá-la, e mesmo que eu estivesse me concentrando muito para não deixar nada cair, um copo foi ao chão, minha sorte é que era plástico.

- Achei que estavam brincando quando disseram que Namjoon é desastrado.

- Não, queria eu, mas não. - acabei por rir e por mais estranho que parecesse, ela também riu e depois disso, tudo seguiu calmo como eu não pensei que fosse.

Acho que, de alguma forma, a família de Jinie estava me aceitando como um novo integrante, e mesmo que eu não fizesse questão, que apenas Jinie me bastasse, eu confesso que estava contente com isso. Depois de algumas cervejas, o jantar terminou, derrubei um pouco de sorvete na roupa e Mi ficou rindo de mim por algum tempo, até que eu passei sorvete em seu nariz, então ela passou a rir dela também, e então anunciaram sua partida. A garotinha ainda ficou um tempo em meu colo, juntamente com Jun que ficou sentado conversando um bom tempo sobre jogos e eletrônicos, até que eles realmente se foram. Jin se despediu e depois que fechou a porta, veio até mim e me abraçou pela cintura, suspirando alto ao colocar seu rosto em meu ombro.

- Me desculpe qualquer coisa, Namie.

- Não precisa se desculpar, amor, eles são maravilhosos.

- Eles gostaram de você. - Jin sorriu e beijou meu pescoço.

- Também gostei deles, cozinhar bem é de família!

- Minha mãe é uma cozinheira maravilhosa mesmo! Bom… acho que temos que nos arrumar pra tentar ver o que o Garrant tem a dizer, certo?

Concordei com ele, afinal, eu estava no mínimo curioso para saber o que esse cara tinha nessa rede de danceteria.

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAA família é tudo de bom, né não, gente?

falando em família, agora eu estou longe da minha. Bom, eu me mudei com meu noivo na sexta retrasada, e eu não consegui sentar para escrever por vários motivos, um deles é que eu tinha esquecido meu computador na minha mãe. Parabéns pra mim. E depois, eu não estava acostumada com a rotina de dona de casa e resolver coisas, então eu tive que me adaptar com isso também. Agora, eu já estou mais tranquila, voltei aos meus RPG e aos meus livros para enviar capítulos para vocês. Como ainda não estou trabalhando, e vou ficar assim por um tempo, eu realmente vou tentar adiantar o máximo que der as historias para vocês porque eu tenho novos projetos para escrever (pra vocês também).

Obrigada a todos que não desistiram de mim, de verdade, eu amo vocês, vocês são os melhores ♥

E aí, gostaram? Me deixem saber ♥♥

2beijo


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