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História O Caso 56 (2T de EO5) - Conversando com Matthew


Escrita por: BTSHunt

Notas do Autor


Biscoitinhoooooooossssssssssssss

desculpem o atraso, mas eu estou mais focada na fanfic agora, tenham fé que vai dar certo! huashuhasuuahs

Vamos então? Vamo! Apreciem!

Capítulo 12 - Conversando com Matthew


Londres, Fleet Street, Sexta-feira, 22:16h

POV JIMIN

Depois de tudo aquilo que eu vinha evitando acontecer, meus pais foram embora; não que minha mãe tenha morrido de amores pelo Yoongi, mas ela ia aprender a conviver com ele e a conversar de forma decente nas reuniões de família, e afinal, ela não precisava mais do que isso, eu morava sozinho há muito tempo e tinha a minha vida, não era realmente necessário que ela aprovasse de cara ou não. Ela ia acabar se acostumando.

Tenso demais, eu tentei um banho quente para relaxar, mas somente depois que Yoongi foi para o banho comigo e demoramos mais do que devíamos, eu consegui finalmente relaxar e deixar tudo isso pra trás. Já era noite, tínhamos combinado com o casal Kim de nos encontrar por volta das dez para ir conversar com o Matthew, tentar pelo menos que ele nos receba. Coloquei uma calça de couro fosco e uma camiseta preta, uma jaqueta verde-água por cima e sequei os cabelos, os meus e os do Min que colocou uma calça preta, uma camiseta branca e um grande casaco vermelho com capuz; ele tinha aquele sorriso de lado enquanto se arrumava no espelho, um sorrisinho pós-sexo de quem tinha conseguido, de novo, me fazer implorar por ele, implorar por me deixar gozar, afinal, ele adorava me ver totalmente submisso às vontades dele e de alguma forma insana, ele sempre conseguia. Consegui convencer Yoongi a fazer uma maquiagem leve, depois que Jin conseguiu algumas imagens na internet da parte de dentro da boate, as pessoas ali eram bem peculiares e não queríamos chamar a atenção.

- Pronto pra ir, Minie? - ouvi a voz dele e o olhei, absurdamente gostoso naquela roupa que eu queria tirar de novo, os olhos num leve esfumado laranja e os lábios um pouquinho dourados com o brilho que eu tinha passado nele.

- Você está muito gostoso pra que eu deixe você sair desse quarto, Yoon.

Ele deu um sorriso de lado e veio até mim. - Então não deixe.

- Já prometi ao Jin e ao Namjoon que íamos com eles, não podemos. - neguei com a cabeça enquanto o abraçava pela cintura, minha maquiagem era igual a dele e talvez Yoongi tenha achado bonito, já que ficou olhando meu rosto por um tempo.

- Você é lindo, sabia? - ele disse um pouco baixo, não estava de todo sorriso, mas não estava sério, o que me fez sorrir para ele.

- São seus olhos…

- Não. - ele me interrompeu. - Você é lindo, e é lindo o que temos. Eu te amo, não quero que se esqueça disso, jamais, tá bem? E… - ele suspirou. - quero que faça o que tiver que fazer hoje. Eu sei que aquele Matthew já causou problemas e vocês tiveram desavenças. Não soque a cara dele, mas se precisar… eu vou ajudar.

Então era essa a sua preocupação. Concordei num sorriso e me aproximei dele abracei sua cintura e deixei selares em seus lábios, agradecendo mais uma vez o quanto ele fazia por mim.

- Vamos tentar ser amigáveis?

- Vamos. - ele sorriu e concordou.

Batemos na porta do apartamento dos Kim e eu devo dizer que sem saber estava com saudade de ver o rosto do meu primo daquela forma, feliz, acima de tudo, com o leve delineado nos olhos e a suave sombra arroxeada que o deixava mais elegante do que já era. Namjoon também tinha ficado muito bem com o mesmo delineado do primo, apesar de os lábios estarem com uma fina camada avermelhada que lhe dava uma impressão saudável. Bom, saúde a gente via que ele tinha e muita.

Subimos nas motos e seguimos caminho para a boate, sentia as mãos de Yoongi sobre minha cintura me apertar um pouco, sabia que ele  gostava de me ver sobre aquela moto, de alguma forma ele achava a posição que eu ficava para pilotar sexy e é claro que ele deixava seu corpo encaixado com o meu o tempo todo. Às vezes andar com Min Yoongi era um tanto problemático para o meu membro que a todo momento podia ser gentilmente apalpado por ele, mas eu não estava reclamando.

Ao chegar, estacionei em uma das entradas laterais e mostramos nosso distintivo para entrar sem passar pela fila, logo o dono do lugar saberia que estávamos ali e viria nos cumprimentar, mesmo que ele não quisesse isso.

- E vamos só esperar? - Perguntou meu primo.

- Vamos esperar bebendo. - sorri para ele e segui para o bar onde os outros me acompanharam. No caixa do bar, uma mulher bonita e a que mais tinha roupas ali, devo dizer, recebeu o dinheiro sem sorrisos ou simpatia.

- Obrigado pelo carisma, senhorita.

- Seu troco. - ela disse e nada mais. Cada um pegou uma cerveja que foi servido em um copo bonito.

- Que antipática… - eu reclamei baixinho.

- Só com você. - disse Yoongi que logo se virou para trás e viu a moça sorrindo e conversado com outros rapazes.

- Que estranho...

Uma moça com pouquíssimas roupas passou por ali, nos viu e sorriu, veio até nós com seu salto alto e parou exatamente na frente de Namjoon.

- Boa noite, Senhores. Posso ajudar em algo? - ela sorriu de forma lasciva para o Kim.

- Tem algum lugar que possamos sentar? Estamos esperando o Matthew.  - ele retornou.

- É já foram anunciados?

- Creio que não.

- Me sigam. - ela sorriu novamente e mordeu o lábio inferior, fazendo o mais alto de nós segurar o riso e o Min também.

- Ela tinha que ir no mais pervertido.

- Faro apurado o delas. - eu ri baixinho enquanto olhava a moça rebolando ao andar e o meu primo rolar os olhos.

Ela nos levou para uma parte mais calma do lugar com luzes mais baixas, puffs e sofás em madeira com estofados num marrom parecido. Nos sentamos ali, esperando que aquele homem voltasse a dar as caras de alguma forma; eu sabia o quanto aquele homem podia ser esquivo, mas meus amigos ali pareciam alheios, com exceção de Jin que olhava para todos os lugares, esperando uma possível fuga.

- Sério que você está esperando que ele vá simplesmente fugir pela janela? - Namjoon perguntou ao ver o namorado olhar para os lados enquanto bebia, Jin apenas acenou positivamente com a cabeça.

- Espero sim, meu amor.

- Eu acho que ele vai vir aqui, pelo menos ver o que estamos fazendo, fugir seria assinar uma culpa. - disse Yoon, dando um gole em sua cerveja logo depois.

Fazia sentido, mesmo que eu não achasse isso, então me permiti relaxar um pouco, coloquei a mão sobre a coxa de Yoongi que logo sorriu e entrelaçou os dedos com os meus; Namjoon segurou a parte interna da coxa do mais velho possessivamente, talvez porque a beleza do meu primo já estivesse chamando a atenção de algumas outras pessoas.

Ficamos assim por duas horas, comemos alguma coisa para a bebida não subir muito, e só quando já passava da meia noite, o homem deu o ar da graça; ele apareceu com seu topete ajeitado num gel brilhante, a cartola como um lord estava nas mãos, a bengala que usava por charme e o sobretudo fino foram levadas por uma das suas moças, o rosto sorridente foi desaparecendo conforme ele olhava para a direção que estávamos, e logo uma carranca irritada tomou o lugar. Aquela moça foi até Matthew e disse qualquer coisa em seu ouvido que não pareceu animá-lo em nada, mas por fim, ele veio até nós a passos firmes e parou em nossa frente.

- O que querem? Não são bem vindos.

- Sabemos. Queremos conversar com você, senhor Garrant. - disse Namjoon, todo diplomático.

- Não tenho nada para falar com policiais. - ele retornou, irritado.

- Só temos algumas perguntas, Matthew, e depois vamos embora. - disse e terminei minha cerveja. - É só responder, e vamos embora, prometemos.

- Sem tumulto? - ele me olhou desconfiado.

- Sem nenhum tumulto, tem minha palavra.

- Anna vai levar vocês para a minha sala, vou verificar o caixa e subo para falar com vocês.

- Sem gracinhas dessa vez, vamos agir de forma adulta. - eu disse para ele num sorriso cínico.

- Se não estão me acusando de nada, eu não tenho motivo para jogar de novo um drink na sua cara, senhor Park.

Sorri de lado para o homem que ficava nervoso apenas com a nossa presença e senti a mão de Yoongi sobre minha cintura; a moça baixinha e loira logo veio ao nosso encontro, com menos roupas ainda do que a primeira e nos levou para a parte de cima, onde dava para ver toda a boate, já que uma das paredes era transparente. A sala era charmosa como todo o lugar, e mesmo que eu não quisesse admitir, o homem tinha um bom gosto do caralho; duas poltronas, um sofá grande entre elas, todas na frente de uma enorme mesa de mogno que dava inveja a quem olhasse, além da escrivaninha com caixas e mais caixas de relatórios datados por ano e alguns enfeites caros.

- Bom gosto ele tem. - disse Yoongi, lendo meus pensamentos.

- Né? Mas isso é dele mesmo? - meu primo se sentou em uma das poltronas e ficou olhando para a decoração.

Dez minutos se passaram até que a porta fosse aberta, ele entrou e a fechou logo após.

- Desculpe o atraso, senhores. - ele pediu de forma educada. - No que eu posso ser útil?

- Nos contando a sua história, Garrant. Desde o comecinho. - Jinie sorriu e cruzou as pernas,  o olhar de águia sobre ele era um pouquinho ameaçador, mas nada que ele não estivesse acostumado a lidar.

- Olha, eu vou lançar uma biografia, porque não esperam?

- Não temos interesse em de onde você veio e as dificuldades que passou, Garrant, nós queremos saber o que aconteceu com você no tempo que ficou desaparecido e porque o seu passado é rodeado de mortes. - Yoongi era bem prático quando queria ser e não demorou muito para as palavras do meu homem alertar o outro que se remexeu na cadeira.

- O que querem saber?

- Primeiro, vamos deixar algumas coisas claras aqui, tudo bem? Não acreditamos que você seja o culpado, e se você realmente não é o culpado, eu preciso que você nos ajude a pegar quem está fazendo tudo isso. - disse Namjoon, se apossando de um dos lugares do sofá, acabei por fazer o mesmo e Yoongi do meu lado se sentou também.

- Eu não sou o culpado. - ele disse com bastante convicção para mim.

- Nos ajude a provar que não, se encerrarmos o caso, além de proteger a sua vida, nós tiramos todos os policiais do seu pé de uma vez por todas. - ele me olhou como se pensasse, a proposta parecia tentadora e eu queria que soasse assim mesmo.

- O que querem saber?

- Se você tiver tempo, podemos começar do começo. - Namjoon sorriu para ele. - Vamos começar com a Elisabeth, a dona do puteiro que você frequentou quando criança.

- Eu não a matei. Eu estava em casa com meu irmão quando ela foi morta, eu sequer estava naquele prostíbulo mais.

- Infelizmente não temos mais o seu irmão para dizer que isso é verdade. Se você não a matou, sabe quem poderia? - perguntou Jin.

- Alguém que queria me incriminar. Eu não tenho ideia, eu só sei que eu não tenho nada a ver com a morte dela.

Ele não estava ajudando muito com as respostas, então resolvi passar para a próxima vítima.

- Sobre Johnson, o seu ex-sogro. Você o matou porque ele ameaçou a vida da moça que você era apaixonado?

- Eu não o matei, ele me ameaçou de morte e então eu desapareci porque não queria morrer. Entende, por mais que ela fosse bonita, nada valia a minha vida.

- Ele te ameaçou e você fugiu? Que belo filho da puta. - Yoongi comentou e o homem o olhou com raiva, mas abaixou a cabeça logo depois.

- Eu a deixei por proteção a ela. Se ela viesse comigo… ela não ia durar nada. Eu não queria ver Gabriella se prostituindo pra que a gente conseguisse nos alimentar! - ele apertou a mão em punho sobre a mesa.

- Pareceu justo… E Samuel, o dono do orfanato. - perguntou Jin. - Você tinha motivos para querer a sua morte depois de tanto tempo de tortura ali, certo?

- Eu até poderia, mas eu não tinha conseguido sair de lá se não fosse a quantia que ele deu para mim e para o meu irmão. Ele sabia que a gente estava armando uma fuga do orfanato e quando ele decidiu fechar, nos deu um pouco de dinheiro e um endereço, o endereço da Elisabeth para que a gente conseguisse se manter por um tempo aqui. Óbvio que o dinheiro não durou nada em nossas mãos, mas conseguimos chegar e encontrar a casa da mulher, depois disso, tentamos de alguma forma sai de lá, juntando dinheiro, mas… essa vida é ingrata e a puta era bem mais ingrata ainda com a gente.

- Tem raiva dela? - Jin perguntou.

- Não, mas ela foi uma puta com todos nós. Com Gabriella, especificamente, ela era pior. eu ainda tinha duas refeições por dia e cama limpa, Gabi tinha que cozinhar, passar e lavar para ela, quando não estava limpando o chão do esperma daqueles homens que a defloravam.

- Trabalhando como puta, “deflorar” não é o termo. - comentou Yoongi e eu vi o homem ficar roxo de ira.

- Não ouse… falar assim da minha Gabriella.

Yoongi apenas pediu desculpas de forma baixa e segurou o que eu conhecia ser um sorriso de vitória. O que ele quis fazer com isso?

- O que você pode nos dizer sobre a Eleanor?

- Aquela oportunista que roubou a minha música? Bem para ela que tenha morrido sem desfrutar do meu trabalho. Até hoje eu não sei como aquela puta conseguiu aquela música, mas se eu descobrir…

- Não foi o seu irmão que a vendeu? - perguntei.

- Óbvio que não! - ele me olhou assustado. - Meu irmão respeitava minha arte como poucos, ele amava me ver tocar e tinha apreço pelas minhas letras e canções. Ele nunca venderia algo meu por dinheiro.

- Então você não matou seu irmão porque ele vendeu sua letra? - perguntou Namjoon.

- Não. Eu não o matei, eu amava o meu irmão. - ele disse um pouco irritado, um pouco contrariado, um pouco… triste. - Ele foi assassinado e eu quero saber porquê.

- Nós todos queremos saber por que ele foi assassinado, Garrant. E sobre Gabriella? Tem notícias dela? - perguntou meu primo.

- Não, eu não vejo Gabriella desde que eu fui solto. - ele disse um tanto amargo.

- E pra onde você foi quando foi solto?

- Eu voltei para a minha cidade natal, a procura das minhas raízes.

- Claro, como se alguém da sua família fosse te receber de braços abertos depois de ter sido julgado por assassinar o irmão. Conta outra. - desmascarou Namjoon, colocando o queixo apoiado na mão. O homem até mesmo mudou de cor ao notar que ele havia sido pego na mentira.

- Eu realmente fui até a minha cidade natal. - tentou concertar. - Mas, como disse… eu não tinha ninguém, então… eu fiquei na minha antiga casa, escondido, comprava comida com um capuz na cabeça pra não me reconhecerem e me lincharem. Fiquei assim por algum tempo, até que eu encontrei meu tio Bart. Ele ficou feliz de me ver, sabia que eu não teria coragem de matar o meu irmão, ele criou a gente. E nisso… ele me deixou seu dinheiro, sua fortuna e eu comecei isso aqui. Meu dinheiro não é ilícito, eu sou apenas um desgraçado com um pouco de sorte.

- E Gabriella? Você a encontrou depois de tudo? - perguntou Jin.

- Nunca mais a vi. Minha prisão deve ter sido demais para o seu coração frágil, ela não deve ter permanecido aqui e não quis me encontrar para conversar.

- Ela tinha algum problema cardíaco? - perguntou Yoongi.

- Não.

- Então não diga que te ver preso foi demais para o coração dela, talvez pode ser um fetiche da moça que trabalhou tanto tempo como uma…

- CALE A BOCA! Gabriella nunca foi, e nunca será essa mulher. Ela é cálida e gentil, seu coração é puro amor e preocupação.

- Quem te garante que ela não morreu? - meu namorado voltou a perguntar.

- Já chega de perguntas, eu preciso ver como está o meu bar. Por favor, se retirem.

Aquilo era tudo que queríamos, também era tudo que teríamos dele. Namjoon, o diplomático, agradeceu por sua atenção e nos despedimos dele; Yoongi saiu com aquele sorrisinho, eu deixei para perguntar enquanto subíamos na moto para ir embora.

- O que foi, Yoon?

- Ele está mentindo. Não sei o quanto ele disse que pode se tomar como verdade, mas… a moça está viva, e eu posso dizer… que ela trabalha aqui, com ele. - meu namorado disse tudo em coreano, talvez por medo de alguém estar ouvindo.

- Vamos pra casa.

Arranquei com a moto, tendo Seokjin logo atrás de mim, depois ao meu lado. Se o que Yoongi disse estava certo, teríamos uma nova visitinha muito em breve.

 


Notas Finais


Estava facil de acreditar no Matthew até que Yoongi pega a mentira no ar. E agora? O que ele disse que foi verdade e oo que ele disse que foi mentira?
Alguém arrisca palpites?

Gostaram, biscoitinhos?? Me deixem saber! ♥♥

2beijo


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