1. Spirit Fanfics >
  2. O Ceifador >
  3. Epílogo

História O Ceifador - Epílogo


Escrita por: Asukahime-sama

Notas do Autor


Espero que agora esteja tudo concluído. Boa leitura.

Capítulo 30 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction O Ceifador - Epílogo

7 anos depois

Levy estava sentada de frente para o enorme espelho, encarava o reflexo do vestido de noiva que usava com um grande sorriso, sentia seu coração acelerado bater sobre o peito devido ao nervosismo, respirou fundo em uma tentativa falha de se manter calma, porém sua mente toda hora a sabotava fazendo com que lembrasse que daqui alguns minutos ela caminharia pelo corredor daquela igreja, sendo esperada por Gajeel no altar.

Pegou as joias sobre a penteadeira e começou a colocar uma por uma, a cada objeto colocado que a enfeitava sentia uma vontade de chorar,  porém engolia o choro já que estava proibida de deixar outra lágrima descer pelo rosto por Lucy, a melhor amiga refizera a sua maquiagem pela terceira vez naquelas últimas duas horas, e já perdera a paciência com ela, e apesar de ser o dia do seu casamento - o que deixava implícito que ninguém devia ficar brava com noiva - não se importou e preferia não provocar a fúria da loira novamente, as trocas repentinas de humores de Lucy era mais frequente  do que de qualquer pessoa que conhecera nesse estado, incluindo ela mesma. 

- E com isso! – Lucy colocou a pequena grinalda de flores na cabeça de Levy – Está completo mais uma vez meu trabalho! – declarou sorrindo.

 Levy virou-se e fitou as duas amigas e madrinhas de casamento que estavam ali naquela sala com ela ajudando-a a se arrumar, Juvia sentada na namoradeira fungava secando as lágrimas do cantos dos olhos enquanto em seus braços estava o buque de flores azuis da cor do cabelo de Levy e Lucy em pé ao seu lado tinha os olhos marejados.

- Finalmente eu irei me casar! – exclamou Levy sorrindo para as duas.

- Demorou tanto tempo! – Juvia lamentou levantando-se – Achei que Gajeel-kun nunca pediria Levy em casamento! Até Gray-sama e Natsu-sama pediram primeiro! Mesmo Levy sendo a primeira a conquistar o verdadeiro amor!

Juvia sem perceber a cara feia que a noiva fez ao escutar sua situação constrangedora continuou, enquanto Lucy tentava fazer sinal de silêncio para a azulada que continuava firme seu discurso de como a amiga estava linda mais demorara demais para casar.

- Mais foi a vingança babaca de Gajeel! – afirmou Levy interrompendo finalmente Juvia – Por eu ter demorado anos para assumirmos um relacionamento ele decidiu que se vingaria, e demorou tudo isso para me pedir em casamento! – ela de brava puxou um sorriso torto e alisou a barriga ainda reta – Mas com a vinda dos gêmeos ele finalmente não poderia negar o meu pedido…

As duas amigas sorriram para Levy, ela estava gravida de quatro meses, pelo seu biótipo magro ainda não se podia ver a barriga saliente, mas os exames já tinham mostrado que seriam gêmeos, uma menina e um menino.

O estrondo da porta sendo aberta abruptamente fez com que o momento magico de cumplicidade entre as três amigas acabassem, atordoadas ainda devido ao susto, juntas as três olharam para o par de crianças que entravam pelo quarto com vozes estridentes e nenhuma noção de educação ou respeito, que não era, de forma alguma, por falta de ensinamento. 

 - SAI DA FRENTE QUE O DEMÔNIO ESCARLATA ESTÁ VINDO! 

- O que aconteceu? – perguntaram em unisolo para as crianças assustadas. 

- Foi tudo culpa desse baka irritante! – afirmou o menino de cabelos pretos como o do pai e olhos azuis como os da mãe, ignorando a pergunta, mas apontando para o companheiro que corria para trás de Lucy. 

- Minha culpa?! Foi você que tirou o brinquedo da mão dela para atacar em mim! – rebateu o menino de cabelos loiros e olhos negros, tirando a cor do cabelo, não tinha puxado nenhum outro traço da mãe, o rosto era uma miniatura do pai.

- Se você não tivesse me chamado de cueca de gelo eu não teria atacado o brinquedo! – o menino de cabelos pretos deu um passo em direção do loiro erguendo o punho.

- Você que começou me chamando de cuspidor de chamas! – o loiro agora também erguia seu punho em direção do outro, ficando próximos.

- Ren! - exclamou Juvia.

-Ryuu! - exclamou Lucy.

As duas mães gritaram juntas olhando para seus respectivos filhos, abriram a boca para dar um grande sermão, começando pelo fato de seus ternos estarem cheio de terra o que significava que mais uma vez os dois saíram por ai aos murros, mas foram interrompidas com o abrir de porta brusca acompanhada de outro grande estrondo, então as duas engolindo em seco entenderam do porque os meninos corriam gritando “O demônio Escarlate”, principalmente porque ao olharem Erza elas também sentiram vontade de correr.

Erza parecia estar envolvida em uma áurea de ódio, os olhos brilhavam enquanto procuravam pela sala, sua filha Akane de três anos estava em seu colo e chorava.

- QUAL DOS DOIS PESTINHAS PEGOU O BRINQUEDO DA MÃO DE AKANE E O JOGOU LONGE?! – perguntou ao grito, os dois meninos se escondiam atrás das mães, um apontando para o outro.

- Pelo amor de Deus vocês poderiam brigar outra hora?! – indagou Levy – Ou melhor, em outra data? Demorei sete anos para ser pedida em casamento! Não venham estraga-lo!

As quatro se encararam, enquanto os dois meninos tremiam escondidos atrás das mães.

- Erza? – uma voz máscula e doce quebrou o clima estranho da sala  – Aconteceu alguma coisa? – olhando para a porta novamente, que naquele momento Levy se arrependia de não ter passado a chave, elas encararam o marido de Erza, que sustentava um olhar confuso em um semblante que na maioria das vezes estava calmo.

 Virando-se para o marido e corando um pouco, Erza passou a filha de cabelos ruivas que era uma copia sua - exceto pela marca de nascença no rosto igual a do pai - para Jellal, já que a mesma assim que viu o estendeu os bracinhos em sua direção.   

- Eles… O brinquedo… Eu… - a ruiva constrangida não sabia como agir, parecia que aos poucos se acalmava e percebera como aquela cena era um tanto que ridícula, as outras três mulheres sorriram ao ver a amiga encabulada na presença do marido.

- É só um brinquedo Erza – Jellal disse sorrindo alisando o rosto dela, depois sorrindo para a filha que ainda soluçava em seus braços, nos momentos finais do choro.

- Mas Akane, ela começou a chorar, então eu…

- Mas querida  Akane está chorando -  Jellal colocou a menina no chão que devagar foi em direção de Ren e Ryuu –  Porque eles saíram correndo de perto dela... – finalizou vendo Akane abraçar um dos meninos que tinham um sorriso torto assustado no rosto.

- Ah! Eu achei que era por causa do brinquedo...  – exclamou surpresa, depois caminhou em direção da filha, os meninos engoliram em seco quando ela se aproximou – Desculpe garotos!  - pediu bagunçando o cabelo de cada um – Vamos voltar para o salão.

Ren e Ryuu percebendo que Erza voltara ao normal perderam o medo e saíram um de cada lado de Akane dando a mão a garota para que ela não caísse, Erza ia atrás direcionando o caminho, assim que atravessou a porta, Jellal suspirou balançando a cabeça e depois sorriu para as três mulheres.

- Até daqui a pouco e desculpe-nos garotas - disse fechando a porta.

- Quem diria… - suspirou Levy – Erza tem um lado meigo!

Então as três riram, e se apressaram, pois a cerimonia iria começar a alguns minutos.

 

-//--//--//-

 

Com a cerimonia finalizada e tudo ocorrendo bem, os noivos junto dos convidados se encontravam no salão aproveitando a festa.  A maioria dos membros da Fairy Tail e familiares estavam presente, incluindo Metalicana, que somente Natsu, Gajeel e Gray sabiam da verdadeira identidade. As crianças brincavam sozinhas no salão animadas, enquanto seus pais conversavam, e no canto do salão, distante do grupo de amigos se encontravam duas crianças.

- Quando entramos juntos na igreja parecia que estávamos nós casando – falou envergonha a garotinha de cabelos rosa e olhos negros, fitando o menino de cabelos pretos ao seu lado.

- Verdade  - Ren, filho de Gray e Juvia, admitiu ficando vermelho – Mas crianças não casam Ai-chan, minha mãe disse…

- Mas e quando crescemos? Você se casaria comigo Ren-kun? – a menina ficou corada assim que perguntou e suas mãozinhas pequenas brincavam com os dedos nervosa, enquanto o menino tinha um semblante pensativo.

- Eu... - desviou o olhar envergonhado dando de ombros – Caso, eu caso… - disse em resmungo fazendo bico.

Nesse momento Ryuu, filho de Natsu, acompanhado de uma pequena Akane que seguia sempre os dois apareceram.

- Aika e Ren são dois namoradinhos! – Ryuu apontou para Ren rindo alto, o moreno fez uma careta zangado.  

- Aita… e… Len! – repetiu rindo Akane que via que seus amigos começariam discutir - Akane bate! Biga Lyuu e Len!

Os dois meninos começaram a discutir, enquanto de um canto mais afastado do salão dois pares de olhos fitavam as crianças fazendo uma careta, o albino pai da menina olhou o moreno.

- Você poderia deixar seu filho longe de Aika – pediu Lyon, Gray apenas deu um passo para o lado dando de ombros.

- Ele só está ali com ela, pois Aika teve a sorte de não nascer com a cara feia do pai!

- O que infelizmente não podemos dizer o mesmo sobre seu filho! – rebateu Lyon, a veia da testa dos dois saltavam encarando-se um ao outro.

 Juvia e Meredy voltavam para perto dos seus maridos, vendo que os dois discutiam mais uma vez acelerando os passos. As duas com muito esforço durante todos aqueles anos conseguira reaproxima-los, apesar de que na maior parte do tempo ainda pareciam como cão e gato.

- Gray-sama… - sussurrou Juvia envolvendo o braço do marido – Porque estão brigando dessa vez?

Os dois se encararam e depois deram de ombro virando-se para as respectivas mulheres. 

- Nós somos uma família deveríamos parar com essas discussões Lyon – Meredy agora na frente do marido dizia – Afinal Ren e Aika se dão tão bem! Parece que se gostam muito!

- ESSE É O PROBLEMA! – gritaram os dois ao mesmo tempo, Meredy e Juvia ficaram surpresas, depois fitando a cara invocado dos maridos que cruzavam os braços, riram.

- Juvia não acha isso um problema. Você acha Meredy? – perguntou à cunhada de consideração.

- Acho que o problema esta na cabeça dos nossos maridos Juvia! – as duas riram mais uma vez, e depois cada uma puxou o seu marido de canto ainda fitando a crianças.

- Você acha que um dia ele pode se interessar pela filha de Lyon? – Gray perguntou em murmuro, um pouco receoso, Juvia o fitou.

- Juvia não sabe – admitiu olhando para Ren que discutia com Ryuu enquanto sua mão segurava a de Aika – Mas Juvia não acha a ideia ruim…

Gray pareceu refletir um pouco olhando também as crianças, depois olhou para ela, com um sorriso no rosto.

- É. Eu também não me importo…

Juvia sorriu e depois abraçou o moreno o deixando constrangido. Gray ficava tão lindo quando estava preocupado com o filho, e ele a fazia tão feliz que desejava viver o resto de sua vida ao seu lado, para sempre queria ser a senhora Fullbuster.

O soltou segurando sua mão e voltou a vigiar as crianças, admirando Aika sorriu, a menina era uma doce mistura na dose certa de Lyon e Maredy, depois olhou para Gray tentando resolver um problema. Como seria uma filha dos dois? Será que ela puxaria mais Gray como Ren? Ou seria mais como ela?

Suspirou apoiando a cabeça no ombro do moreno, ela tinha uma vida toda pela frente ao seu lado, com toda certeza ela iria descobrir e possivelmente muito em breve, riu sozinha ao lembrar que tinha parado de tomar o anticoncepcional sem Gray saber, mais uma vez ele desmaiaria quando tivesse que contar que ela estava gravida, mas por enquanto, quando ainda não havia nenhuma gravidez para contar, ela podia ir o preparando, para quando chegasse o momento, e ela queria que quando chegasse, ele não passasse mal.

- O que Gray-sama acha de ter uma filha? – indagou, Gray a fitou assustado, ficando mais branco que o normal de repente – Juvia não esta gravida! Só está perguntando! – avisou, Gray pareceu se tranquilizar.

- Acho que teria que ficar mais alerta – deu de ombros, Juvia suspirou, Gray vendo que os olhos da esposa tinha um brilho triste se curvou para sussurrar em seu ouvido para completar a resposta – Mas se tivéssemos uma garotinha queria que ela fosse igual à mãe dessa vez.  – depois piscou voltando ao normal.

Juvia sorriu ao imaginar os dois filhos brincando no quintal enquanto ela e Gray os observavam da varanda da casa. Fazendo uma prece silenciosa desejou que aquilo um dia virasse realidade, assim como aquela sua vida que vivia, onde há muito tempo atrás também não passava apenas de um sonho e hoje era sua maravilhosa realidade.

 

-//--//--//-

 

- Mas porque vocês já vão? – indagou Levy vestida de noiva no meio da festa para Lucy e Natsu, Gajeel estava do seu lado com um terno branco – Ainda nem servimos o bolo!

- Desculpe-me Levy, até ficaria mais, porém acho melhor não exagerar – falou e depois olhou para amiga e Levy entendeu que a loira se referia a suas pernas.

 Apesar de Lucy não ter ficado com sequelas graves após o acidente de sete anos atrás, quando se esforçava demais tinha dores fortes não conseguindo andar direito, então ela preferia não se esforçar além do necessário.

- Mas está doendo Lu-chan? – a azulada pegou na mão da loira os olhos preocupados.

- Não, não, pode ficar tranquila – falou confiante – Estou bem, apesar de que o peso extra me suga um pouco a mais de energia! – então a loira passou a mão sobre o ventre saliente.

- E olha que ainda nem fez oito meses! – Natsu disse e passou a mão no ventre da esposa sorrindo – E a Nashi já cansa a Lucy!

Os dois sorriram um para o outro e Levy ficou feliz por poder ver aquela cena, os dois juntos casados esperando o segundo filho, quase ninguém ali sabia o que Natsu e Lucy passaram para poderem estar ali juntos agora, mas ela sabia e por isso se sentia emocionada ao vê-los assim.

- Tudo bem então – Levy passou a mão na barriga de Lucy a loira estava em seu sétimo mês de gravidez – Tente não se esforçar demais quando estiver em casa e me ligue quando chegar.

- Pode deixar! – as amigas se abraçaram.

- O apartamento ainda está em reforma? – perguntou Gajeel a Natsu, o rosado afirmou com a cabeça.

- Continuaremos na outra casa até ele terminar de transformar metade da sala e o escritório em dois quartos, um para Ryuu e outro para Nashi.

- Certo! – Gajeel apertou sua mão – Até lá então!

O casal se despediu dos noivos recém casados e foram em busca do filho para poderem ir embora. Gajeel se curvou até Levy.

- Você viu para onde foi meu pai? – indagou olhando para os lados.

- Ele já foi – falou Levy enrugando a testa – Ele não se despediu de você?

- Não…

- Não se preocupe ele disse que tinha algo importante para fazer, lamentou por ter que partir e que nos visitaria assim que voltássemos das núpcias. Seu pai é tão elegante… Bem que eu queria que você fosse um pouco parecido com ele…

- Oh, você não ia querer mesmo! – discordou puxando um sorriso de lado – Tenho certeza que meu pai não faria… - se curvou em sua direção falando besteiras em seu ouvido, Levy corou o empurrando - …Do jeito que você gosta… - terminou rindo ao ver a cara dela de nervosa.

- Gajeel! – o repreendeu, as bochechas coradas, o moreno a enlaçou pela cintura a trazendo um pouco para cima – Ei! Os convidados!

- E o que me importa os convidados?! Todo mundo está ciente de que estamos casados agora, posso fazer o que quiser na frente de quem eu quiser! – ele a beijou.

 Levy com vergonha de todos estarem vendo delicadamente foi parando o beijo para que ele não ficasse com raiva dizendo que ela o repeliu, com os lábios separados, Gajeel olhou em volta.

- Viu ninguém está surpreso ou interessado em nós! – ele a colocou no chão – Acho que podíamos até fugir daqui e adiantar a lua de mel. – ele piscou em sua direção, Levy pisou em seu pé.

- Não vou sair no meio da festa que demorei tanto tempo para conseguir para irmos fazer algo que é frequente! – rebateu nervosa, depois percebendo o que tinha revelado voltou a ficar vermelha.

Gajeel suspirou e voltou-se para sentar-se à mesa dos noivos.

- Tudo bem eu posso esperar… - relaxou na cadeira, Levy sentou do seu lado, o moreno puxou a cadeira dela para ficar mais próxima e passou a mão sobre o ventre da azulada – Será que eles entendem alguma coisa quando estão aqui? – indagou.

- Entender eu acho que não… - respondeu Levy, pousando a mão sobre a de Gajeel – Mas com certeza eles devem sentir.

Gajeel puxou um sorriso torto e deu um beijo no rosto da azulada, tirando depois a mão.

- Eu estava pensando em nomes para eles, sei que falta tempo, mas como já sabemos que vai ser uma menina e um menino podíamos começar a decidir – Levy sorriu, e seu coração acelerou de felicidade.

 Mesmo que Gajeel tentasse não mostrar estar muito abalado pela vinda dos gêmeos, como se fosse algo natural, ela podia perceber nós pequenos detalhes que ele estava tão ansioso para ser pai como ela estava para ser mãe.

- Estava pensando que podíamos fazer combinações de nossos nomes assim como Natsu e Lucy fizeram para Nashi, porém mudei de ideia e depois daquilo não pensei mais no assunto. – informou Levy.

- Ótimo! – exclamou Gajeel sorrindo – Pois eu pensei nos melhores nomes! Mesmo que você tivesse escolhido um depois de ouvi-los desistiria e concordaria comigo.

- Então me diga logo Gajeel! – pediu ansiosa, já imaginando o nome e o significado para Gajeel escolher.

- A menina vai se chamar Chuby e o menino se chamara Doob! – exclamou todo orgulhoso cruzando os braços e com um grande sorriso.

 Levy paralisou chocada com os nomes do moreno, piscou algumas vezes enquanto a ficha não caia, e depois de finalmente compreender que o marido estava totalmente confiante sobre os nomes e não era uma piada balançou a cabeça não acreditando naquilo.

- Porque eu daria o nome dos nossos filhos de ChubyDoob! – repreendeu brava levantando-se, o moreno a fitou assustado – Não posso chama-los assim Gajeel! Pode pensar em outra coisa!

Ele deu de ombros e em um movimento rápido a puxou para senta-la em seu colo.

- É eu imaginei que essa seria sua reação – suspirou chateado – Você pode escolher os nomes então, afinal não me importa qual nome eles terão, os amarei e cuidarei deles do mesmo jeito que amo e cuido da mãe deles! – então entrelaçando os dedos em seu cabelo a puxou para outro beijo.

Levy não se importou com os convidados dessa vez, enlaçou Gajeel pelo pescoço e o retribuiu. Seu coração pulando de felicidade, talvez Gajeel não seria daqueles pais responsáveis, mas ela tinha certeza absoluta que ele seria um ótimo pai, o melhor de todo mundo, terminou o beijo e fitou os olhos vermelhos do moreno, ele sorria para ela.

É ele seria um ótimo pai, e os quatro seriam muito felizes.

 

  U>U ~ } ~ U.U

 

- Vocês poderiam ficar mais um pouco filha a mansão tem bastante espaço e eu já disse que poderiam morar comigo enquanto o apartamento reforma! – Jude disse a Lucy sincero, com Ryuu de cinco anos no colo.

O pai vieram com eles até a estação se despedir, iriam pegar o trem para Magnólia, onde moravam na antiga casa de Natsumi, mãe de Natsu, enquanto o apartamento ainda estava em reforma.

- O papai eu agradeço, mas preferimos ficar em Magnólia por enquanto – disse Lucy, estendendo os braços para Ryuu, Natsu baixou seus braços e foi tentar pegar o filho.

Ela suspirou fazendo bico, em toda gravidez ele ficava super protetor não a deixando fazer nada, mesmo que o médico tivesse dito para ela permanecer em repouso depois do oitavo mês de gravides por causa das dores que o sobre peso causava nas pernas, não significava que a gravidez era de risco, muito menos que ela já estava com oito meses para ele agir assim.

- Ryuu? – Natsu tentou puxar o filho mais o garoto abraçou o avó.

- Não quero ir! O vovô ia me mostrar à empresa que trabalha! Você sabia que ele disse que um dia serei dono de tudo aquilo pai? – Natsu fez uma careta para o filho, para que ele soubesse que desobedecê-lo traria consequências, Ryuu olhou o pai e depois o avô – Mas pai… E-eu… Não quero entrar naquela… Coisa de novo… - falou o menino com olhos assustado apontando para onde ficava o trem.

 Lucy gargalhou quando viu Natsu e Ryuu com a mesma expressão de pavor no rosto por compreenderem o que o outro passava, Ryuu herdara o enjoou estranho de Natsu em transportes, e sempre quando o menino tinha que entrar no trem era uma luta.

- Vamos lá Ryuu um homem de verdade precisa superar seus medos! – encorajou o neto Jude colocando-o no chão e bagunçando o seu cabelo loiro –  Prometo que nas férias do vovô irei busca-lo para ficar um tempo comigo.

Ryuu engolindo em seco e concordando com Jude, caminhou até o pai e estendeu a mão para o mesmo.

- Nós vamos à frente com as bagagens Lucy, deixarei que vocês… – Natsu olhou para Loke que estava parado o tempo todo ao lado de Jude sem dizer nada – Se despeçam sozinhos. Senhor Heartfilia, Loke. – ele cumprimentou com a cabeça e um sorriso, os dois retribuíram o gesto, mas Loke sem o sorriso.

- Tchau vovô! Tchau tio Loke! – Ryuu foi acenando puxado pelo pai até entrarem na estação.

- Então é isso… Terei que esperar mais um mês até que voltem – Jude deu de ombros chateado – A casa fica vazia sem Ryuu correndo por ela.

Lucy sorriu, durante aqueles anos a relação dela e do pai tinha dado um salto tão grande que nem podia reencontrar o Jude de anos atrás.

O pai era totalmente apaixonado por Ryuu, e deixava o filho travesso dela fazer o que queria quando estavam juntos, mesmo que muita às vezes Lucy o repreendesse tentando controlar o filho, acabava escutando do pai para que ela deixasse o menino fazer o que queria. 

Gostaria até de morar com o pai enquanto o apartamento não estava pronto, era mais pratico e Natsu não teria que ficar saindo mais cedo de casa para ir ao trabalho, já que ela mesma estava de licença, por sua gravidez ser de risco após os sete meses, porém não podia ficar com o pai, sabia que Natsu e Loke conseguiam se suportar, principalmente Natsu que já superara aquilo, mas sempre tinha um ar estranho quando os dois estavam muito tempo juntos, talvez magoa, por os dois nunca terem se acertado de verdade, mas entrado em um acordo silencioso de paz.

- Viremos te visitar papai, não se preocupe – ele ficou na ponta dos pés beijando o rosto.

- Então me deixe apressar as obras de seu apartamento – pediu Jude – Contratarei mais gente, não precisa ficar preocupada em aceitar ajuda de seu pai Lucy, sei que se tornou uma adulta fabulosa que consegue suas próprias coisas, não estou oferecendo ajuda porque precisa, mas sim como um presente para meus netos, afinal são os quartos dos dois que estão sendo preparados.

- Vou falar com Natsu e te ligo então. – disse pensativa.

Mesmo que ela já não se importasse mais com isso, Natsu tinha seu próprio orgulho e as vezes era difícil convencê-lo a aceitar algo do pai que ele se sentia na obrigação de dar, afinal queria mostrar para o sogro que conseguia manter muito bem sua família, o que não era mentira, talvez se ela usasse o argumento da distancia e o transporte.

- Estarei esperando. – dizendo isso sorriu e entrou na limusine, a deixando com Loke.

- Você pode sorrir agora seu patrão está dentro do carro – brincou com Loke o ruivo riu.

- Tenho que manter a postura perto de Jude você sabe – disse piscando.

 – Sempre soube. Como está Aries? – perguntou à loira.

- Ela está correndo do lado para o outro planejando o casamento – Loke corou ao pensar na noiva – Encantadora…

Lucy sorriu feliz pelo os dois, fazia três anos que os dois começaram um relacionamento e Loke a pedira em casamento aquele ano.

- Queria saber se você e Natsu não gostariam de se tornarem padrinhos do meu casamento? – os olhos de Lucy se regalarão surpresa.

- Serio?

- Sim, afinal se você não tivesse me aconselhado a chamar Aries para o Hanami, eu nunca teria notado que ela gostava de mim – admitiu Loke.

- É claro que aceitamos! – ela pegou as mãos dele – Fico muito honrada por ser convidada! Você sabe como amo você e Aries como irmãos!   

Loke sorriu vendo a alegria da loira. Com o tempo ele se conformara que Lucy nunca o amaria e então quando tentava esquecê-la Aries entrara gradativamente em seu coração, e quando percebera já estava apaixonada pela delicada mulher de cabelos rosa.

 No começo achara que era loucura, já que parecia impossível esquecer um amor como o de Lucy, mas percebera que com o tempo o amor que ele sentia por Lucy acabara se tornando uma obsessão por saber que nunca seria retribuindo, quando percebeu aquilo, após aceitar de vez que ela não seria sua, teve sua própria libertação, os anos o ajudaram a se livrar daquele sentimento toxico, que se iniciou de algo puro, mas suas próprias idealizações o estragaram com o tempo.

Hoje Loki se sentia grato por nunca ter se declarado a ela, pois se ele tivesse exposto seus sentimentos quando eles já não eram apenas amor, mas amor e obsessão, hoje ele não poderia chamar Lucy para ser sua madrinha de casamento, ou reconhecer finalmente que a amava como irmã, e estava muito feliz por ter se entregado a Aries.

- Bem agora tenho que ir! Jude-sama detesta esperar! – Loke soltou as mãos da loira e entrou no carro, Lucy ficou acenando até que o veiculo sumisse e depois seguiu para a plataforma.

 Ela encontrou Natsu e Ryuu em frente de uma maquina de refresco aonde o marido comprava o que o filho pedia, depois seguiram para plataforma certa, assim que chegaram a porta do trem para entrarem Natsu e Ryuu petrificaram.

Lucy riu vendo como eram parecidos, exceto na cor do cabelo, escutando a risada de Lucy os dois olharam bravos para a loira ao mesmo tempo, dando um passo a frente, a loira pegou a mão do filho e beijou a sua testa, depois a mão de Natsu lhe dando um selinho rápido.

- Vamos – deu um passo a frente trazendo os dois para dentro – Vamos para casa – então sorriu.

 

 U>U ~ } ~ U.U

Cinco dias depois

 

Lucy andava pelas ruas de Magnólia tranquilamente assim como várias mães faziam naquele momento, sua mão estava dada com a de Ryuu e os dois atravessavam a rua para chegarem à escola.

- Vai ficar tudo bem querido – disse tranquilizando o filho, Ryuu tinha uma cara de desconfiado.

- Não gosto da nova escola. Aqui é tudo muito parado… – reclamou o menino chutando uma pedrinha imaginaria com as mãos no bolso.

- Mas você vai voltar para sua antiga escola, isso é temporário, mamãe e papai já lhe explicou tudo – Lucy se agachou o máximo que conseguia por causa da barriga para ficar de frente para ele – Eu tenho certeza que pode fazer grandes amigos nessa escola, mas se quiser posso ligar para falar para o Ren que está sentindo muito a falta dele e…

- Eu não estou sentindo falta daquele babaca cueca de gelo! – Ryuu cruzou os braços – Só queria alguém para brigar um pouco! Mas vou guardar essa vontade para quando encontrar ele! – Ryuu descruzou os braços e beijou o rosto da mãe – Tchau!

Lucy sorriu e acenou para o filho que felizmente era fácil de manipular, não que ela fizesse sempre e com os propósitos errados, claro, respirando fundo voltou a caminhar para casa, no meio do caminho o celular tocou, era Happy.

- Lucyyyyyyyyyy! – gritou, agora adolescente, Happy – Como é que vai?

- Estou bem Happy, e você?

- Como você acha que eu estou? – sua voz estava manhosa - Não consigo dormir direito faz um cinco meses com esse barulho que vem do seu apartamento! Preciso de ajuda Lucyyy…

- Oh, pobrezinho dele… – Lucy disse irônica – Como eu poderia ajuda-lo Happy?

- Bem, primeiro eu quero almoçar ai nesse sábado junto de Charles e Wendy, pois elas estão me irritando falando que querem te ver por causa da gravidez… Não sei qual é a graça de ver você assim, fica brava toda hora e nem faz um peixe descente! – Lucy revirou os olhos, mas acabou sorrindo, não adiantava, Happy sempre seria sua alegria distorcida em elogios e ofensas – E segundo, se vocês não voltarem antes das minhas férias de inverno, vou passa-las ai com vocês, pois estou com saudades! Pode ser?

- Estamos te esperando Happy, Natsu e Ryuu vão ficar muito felizes com a notícia.

- Mesmo que eles não ficassem eu iria! – afirmou Happy – Agora tenho que desligar Lucy, Charles está me esperando na porta da escola, tchau!

- Tchau, boa aula.

Lucy chegando em casa, tirou os sapatos e respirou fundo, então caminhou para a cozinha, a gravidez lhe despertava fome em uma e uma hora, abrindo a geladeira pegou um cacho de uvas e começou a comer enquanto alisava a barriga, saliente, estava pensando em acordar Natsu quando avistou em cima da mesa um bilhete do mesmo.

 

Estou esperando você em nosso esconderijo…

Natsu

 

- Ele vai me fazer subir tudo aquilo? – sussurrou Lucy sorrindo enquanto balançava a cabeça, caminhou até a geladeira pegando uma garrafa de água, para depois seguir até onde o marido pedira.

Ela andou toda a trilha, agora bem marcada pelas vezes que ela e Natsu sempre voltavam aquele lugar, e quando chegou à clareira-colina o avistou deitado sobre um pano estendido perto da árvore, quando ele notou sua presença se ergueu e sorriu indo até a loira.

- Está bem? – indagou avaliando o estado da loira.

- Claro Natsu! – afirmou erguendo um braço para mostrar como era forte – Já disse que o repouso só é depois do oitavo mês. – então sorriu.

Os dois subiram a colina e como sempre faziam, Lucy sentou-se encostando-se no tronco da árvore e Natsu sobre sua perna enquanto a loira afagava lhe os cabelos rosas ele dava beijos em seu ventre, Lucy fitou a paisagem que agora no outono, não tinha o brilho das cerejeiras rosas florescendo, mas um tom laranja vindo de todas as outras arvores em volta, não importava qual era a estação, toda vez que estivesse com Natsu naquele lugar, tudo parecia ganhar um brilho especial, do qual amava.

- Está preocupada com algo? – perguntou o rosado, ela o fitou em seu colo e percebeu que ele tinha os dois olhos negros atentos em seu rosto.

- Não só pensando… - sorriu para ele, Natsu saiu do seu colo sentando-se.

- Pensando em que? – ele sentou-se mais próximo dela.

- De como eu gosto de estar aqui com você – admitiu, então puxou o rosto do rosado para um beijo rápido – De como sou feliz ao seu lado de como eu te amo… - terminou a frase, após separar seus lábios.

Natsu sorriu, acariciando o rosto de Lucy e colocando uma mecha loira atrás de sua orelha.

- Eu também penso muito nisso – ele sorriu lhe dando outro beijo e depois voltou a repousar sua cabeça nas pernas da loira.

- Seu pai disse que buscara Ryuu hoje na escola, vou convida-lo para jantar. – avisou Lucy, brincando com as mechas rosadas.

- Tudo bem, ele ficaria mesmo que disséssemos não. – deu de ombros - Meu pai e o seu brigam pela atenção de Ryuu, fico com medo de que quando Nashi nascer nosso apartamento seja invadido pelos dois a cada cinco minutos. – Lucy riu, imaginando a cena, mas gostou da ideia do sogro e o pai paparicarem a filhinha, desde que não a mimassem demais como faziam com Ryuu.

- Ah! E Happy me ligou e disse que vem nesse sábado almoçar com a gente – Lucy recomeçou a acariciar os cabelos de Natsu.

- Finalmente! Ele estava até demorando para vim… - Natsu bocejou – Ele só desgruda de nós na hora de ir para escola, estava até pensando em colocar uma cama para ele no quarto de Ryuu, para que pare de usar a desculpa que dormiu “sem querer” no sofá da sala.

- Eu acho uma boa ideia, já que toda vez que acordo ele esta caído no chão ao invés de estar no sofá – Lucy riu e Natsu a acompanhou.

Os dois ficaram um tempo em silêncio só desfrutando a paz da companhia um do outro, quando o rosado abriu os olhos e admirou a loira ainda em seu colo, os cabelos voavam com a brisa trazida contra a colina e seus olhos castanhos pareciam distantes da paisagem, Natsu ergueu uma sobrancelha.

- Você ainda está pensativa… - murmurou, ela o fitou parecendo sair do transe – O que foi?

- Eu estava me lembrando de uma cena. – ela sorriu em sua direção – Parece que finalmente eu entendi algo…

- Entendeu algo? Sobre nós? – o rosado se ergueu confuso – O que é?

- Eu terminei de ler o livro de Makarov ontem à noite.

- Eu vi você sentada na sala o lendo. Em que isso fez a pensar?

- Você se lembra quando me mostrou uma parte do livro falando que parecia com a nossa história? – indagou, o rosado sorriu, um pouco triste ao lembrar-se do “porque” comparara as duas histórias, mas ao mesmo tempo feliz, por tudo aquilo ter ficado em um passado distante.

- Me lembro.

- Eu acho que finalmente entendi o porque de Makarov  ter parado de publicar o livro.

- Ah é? O que descobriu?

- Makarov nunca colou um resumo no livro, em sua capa havia apenas o nome, e dentro começava a história sem ao menos uma explicação deixando aqueles que liam pela primeira vez nem saberem se era o tipo de livro que gostavam – a loira falava animada, como se tivesse descoberto um grande mistério – E mesmo assim, você e todos que leram, resumiram-na em “uma história aonde o mago negro se apaixona por uma fada, e é salvo pela magia da mesma, querendo deixar sua escuridão de lado”, mas a verdade é que o livro nunca se tratou disso…

Natsu ergueu uma sobrancelha e olhou a loira, que perdera o sorriso e parecia séria.

- A história não conta sobre uma fada que salva um mago negro, ela conta a história do magro negro que salvou a fada… - os olhos castanhos brilharam – Ele que a salva, ele que desperta o melhor nela, que faz com que ela queira ser forte para permanecer ao seu lado, que faz com que ela se torne uma fada tão poderosa para tentar então curá-lo. É o mago que transforma ela em fada. Por ninguém descobrir que é o mago que salva a fada não o contrario, ele parou de publicar o livro.

Natsu parou surpreso, ele já tinha lido o livro várias vezes, mas era a primeira vez que parecia enxergar a verdade escondida por trás dele.

- Eu concordo com você Natsu… - disse Lucy, atraindo a atenção dele novamente – Esse livro realmente parece com a nossa história. “O ceifador que todos acreditavam ter sido salvo pela alma que fora obrigado a recolher, mas que na verdade tinha devolvido a vontade dessa alma de viver” – os olhos negros brilhavam fitando Lucy, ela tinha um sorriso casto no rosto e os olhos marejavam – Obrigado, por ter aceito e amado, meu coração. – ela beijou a mão dele – E obrigado por você ter sido meu mago negro.

- Minha fada… - Natsu sorriu, colando as testas um do outro – Seu amor me salvou Lucy, e vejo o resultado dele toda vez que olho Ryuu ou imagino Nashi em seus braços, toda vez que encontro esse brilho em seus olhos ou quando meu coração bate, pois encontrou um sentido para viver. Você me salvou muito antes de me fazê-la ama-la, você me salvou no instante que decidiu permanecer em minha vida mesmo indo contra a vontade de todos… - ele colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha desgrudando as testas – Concordo com sua teoria sobre o livro de Makarov, mas ela me fez pensar em uma que eu tenho certeza que é a certa.

- E qual é? – indagou curiosa.

- No fundo não importa se você acha que a fada salvou o mago ou o mago salvou a fada, os dois foram salvos – Natsu sorriu – Porém quem os salvou foi o amor, o que sentiam um pelo o outro era tão forte que foi capaz de salvar não apenas um, mas salvar ambos.

- Acho que devemos ir elogiar Makarov pela obra e dizer que finalmente entendemos a mensagem escondida – Lucy sorriu trazendo-o para perto pelo colarinho – Agora bateu um friozinho, o que acha de irmos para casa e… - Lucy terminou a frase impropria no ouvido de Natsu que puxou um sorriso travesso no canto dos lábios.

- Eu to pegando fogo! – exclamou fazendo a loira corar.

Os dois sorriram, e depois Natsu tomou os lábios da loira beijando-a enquanto o vento de outono saia arrastando as folhas alaranjadas das árvores, assim que o beijo terminou os dois se levantaram e de mãos dadas desceram a trilha de volta para casa lentamente.  

Afinal eles não precisavam mais ter pressa, já que os três meses que antes eles tinham, agora se estendiam em uma vida inteira juntos. Pois Natsu e Lucy haviam descoberto que o amor era a arma mais poderosa do mundo e que com ele os dois poderiam vencer tudo, até mesmo… Uma Maldição.

 

FIM


Notas Finais


Antes de começar com minha despedida Ç.Ç gostaria de dar as explicações para os nomes escolhido para as crianças. Que foram mais inspirados em que eles são no anime do que na fic.
Ryuu: Significa "Dragão" (tá ai pq a escolha)
Ren: Significa "Lirio d'água" (Rin também, mas eu prefiro Ren)
Aika : Significa "Canção do amor" (esse nome foi escolhido mais pq antes eu quis deixar o Lyon com a amiguinha da Wendy lá que só fala de amor, porém no final deixei com meu shippe com o Lyon mesmo a Meredy)
Akane: Significa em Japonês "Brilhante vermelha" (iria colocar Rosemary, pois todas as fics que eu li e a Erza tem filho esse nome é escolhido, mas por algum motivo me lembra um nome de terror então decidi mudar)
Nashi: junção Lucy e Natsu que o tio Hiro disse que daria esse nome se eles tivessem um filho.

E esse foi o final! Gente eu espero de verdade que tenha ficado bom, do jeito que vocês mereciam. Apesar de que acho que merecem muito mais do que somente essas palavras que eu escrevi. Quero agradecer a todos que a acompanharam essa história louca que saiu da minha cabecinha surtada e deixaram comentários para mim, pode parece que não mais foi por vcs que eu consegui chegar até o final, comentários e palavras de incentivo faz sim a diferença quando você esta escrevendo, e por isso mais uma vez eu agradeço.
Para aqueles que chegaram até aqui e nunca comentário, mas leram obrigado E aqueles sortudos que não tiveram que esperar essa "autora-relaxada-sama" postar capítulos e chegou com a fic toda pronta, deixe seu comentário também! É legal saber que mesmo depois de feito, ainda tem gente que leu e gostou.
Beijos e pela ultima vez, Pedras ou flores! Aceito comentários.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...