História O céu é o limite parte II - Amigos do Tom

Estamos a caminho da casa da minha mãe, ontem foi bem legal, nós tivemos que carregar a Nour, a bela chegou bêbada como sempre, mas foi divertido.

Sabina- Tô morrendo de saudades da tia Priscila!

Savannah- E da Belinha também!- diz e Sabina assente.

- Que bom! Porque chegamos!- a casa da minha mãe fica em um bairro bem legal de SP, bem diferente do lugar onde eu cresci, que quando chovia, alagava tudo, mas não me queixo, aqui eu vivi os melhores anos da minha infância.- DONA PRISCILA!- chamo enquanto toco a campainha.

Ela abre a porta e ao nos ver, não sabe se chora ou se sorrir.

Mãe- Meus amores!- ela abre os braços e eu e Tom corremos pra abraça-la.

Tom- Sentir saudades mãe...- diz saindo do abraço. 

Mãe- Eu também meu amor!

- Que saudades eu tava desse abraço.- sinto alguém me puxar.- Aaiii....

Josh- Sai... Minha vez- ele abraça minha mãe. 

- Vai roubar minha mãe agora?

Josh- Vou!- lhe mostro língua.- quem mostra língua pede beijo.

Mãe- Meninas?

Meninas- Tia Pri...- todas a abraçam de uma vez.

Mãe- Vamos entrar?- assentimos e entramos.

- Cadê a Belinha?

Belinha- Estou bem aqui!- ela desce as escadas com uma garota.- Savannaaaaahh...- ela corre até a mesma e a abraça. 

- Pra mim não tem abraço ne?- faço drama.

Belinha- Ai Any, eu falo com você todos os dias pelo celular!

Garota- Vocês são Melanie Thomas, Krystian Wang e Diarra Sylla?- eles assentem.- eu sou a Jéssica.- diz com um inglês meio quebrado.- desculpa pelo meu Inglês... mas juro que eu entendo tudo!- rimos.- eu sou muito fã de vocês... tipo... muito!

Krys- Sério? Somos tão importante assim?- ela assente.

Diarra- Bom... obrigada por gostar tanto da gente.

Jéssi- Achei que a Bel estava brincando quando disse que conhecia vocês...- dá um sorriso tímido. 

Melanie- Conhecemos ela desde quando tinha dez anos... quantos anos você tem agora?- olha pra belinha. 

Belinha- Dezessete!- diz.- agora temos que ir né Jessi?- ela assente.

- Belinha? Podemos conversar?- ela me encara por um tempo mas assente.

Subimos as escadas e fomos para o quarto dela.

- Bonito!- diz.- combina com você!- sento na cama.

Belinha- É... eu gosto do mundo gótico!- damos risada.- então... oque queria falar?

 - Eu quero saber porque você trancou a faculdade?- ela engole a seco.

Belinha- Como sabe disso?- pergunta.

- Não importa!- digo me levantando.- Porque? 

Belinha- Não era oque eu queria...- cruzo os braços e a encaro.

- Engraçado, porque no dia que você passou no vestibular pra direito, você me ligou toda feliz...- digo.

Belinha- É só que as pessoas mudam Any e eu mudei...

- Mudou? E a nossa mãe sabe? Ela sabe dessa sua mudança?- pergunto.

Belinha- Não! Não contei... aliás, oque você tem haver com isso? Eu não te devo explicações e outra, a vida é minha e faço com ela oque eu quiser!

- Eu tenho tudo haver com isso.- digo.- porque se a senhorita não sabe, sou eu quem paga a porra da sua faculdade, sou eu quem custeia seus luxos, e sim, a vida é sua, mas a porra do dinheiro que você fica gastando por aí com seus amiguinhos é meu, então... abaixa a bolinha garota!- falo sem paciência e um pouco alto.

Belinha- Ah é por causa do seu dinheiro?- Ela abre a bolça.- Toma!- ela joga o dinheiro em cima da cama.- o resto eu te envio por pix...- ela sai.

- Volta aqui Isabelle!- saio atrás dela, quando chego na sala, todos estão me olhando.

Mãe- Vamos almoçar?- todos assentem e vão pra sala de jantar.

Josh- Oque aconteceu meu amor?- vem até mim.

- Nada!- lhe dou um selinho.- vamos almoçar? Depois agente conversa!- ele assente.

Passamos a tarde toda conversando, minha mãe adorou nossa visita, ela nos contou tudo oque aconteceu todos esses anos, ficamos até a noite e fomos embora.

                F.D. Savannah

Eu e Tom resolvemos dormir aqui, na casa da tia Pri, ele quer passar um tempinho com ela, amanhã vamos pra angra e depois pro pra minas gerais e depois alguns outros lugares... enfim...

Priscila- E essas cicatrizes?- aponta para algumas cicatrizes no meu braço e rosto.

- São... é...- Tom segura minha mão. 

Tom- Ela foi agredida mãe...- ela arregala os olhos.- faz pouco tempo.

Priscila- Eu... sinto muito querida, não sabia...

- Tudo bem... foi meu ex idiota, mas ele já está preso.- ela assente.

Priscila- Filho?- ele a olha.- que tal você levar a Sav pra conhecer seus amigos? Eles sempre perguntam de você.

Tom- Não sei... a Sav tá meio cansada e...- o interrompo.

- Não... to não... vamos lá!- ele sorrir.

Tom- Tem certeza?- assinto.- então tá! Vou mandar mensagem pra eles.

Priscila- Eu vou lavar essas louças, fiquem a vontade!- ela dá um beijo em cada um e sai.

Depois de um tempo, saimos de casa e fomos em andando mesmo até uma casa ali perto.

Tom- Preparada pra conhecer meus amigos?

- Vamos saber agora!- rimos e ele me dá um selinho.

Tocamos a campainha e logo um homem negro como Tom, alto e muito bonito, abre a porta. Eles se cumprimentam.

XXX- E aí...- eles se abraçam. - E você é?

Tom- Essa é a Sav, minha namorada!

- Savannah Clarke!- estendo a mão e ele pega.

XXX- Prazer Savannah Clarke, Wendel!- diz beijando minha mão.- vamos entrar? A galera Ta toda aí...

Entramos na casa e tem umas dez pessoas, que não conheço nenhuma. Tom comprimenta todos menos uma garota muito linda por sinal.

YYY- Oi Tom!- ela vem até ele e lhe dá um beijo no rosto.- Oi fofa! Você deve ser amiga do Tom né?

- Namorada!- digo e ela fecha a cara.

Tom- Essa é a Savannah, minha namorada galera.- fala em português, durante minha vida, eu aprendi falar um pouco português, na verdade todos nós, do nosso grupo, fala um pouco de português.- Amor esses são Luan, Maycon, Luiz, Lara namorada dele, Gaby, Livia, Zé, Diego, Caio e essa é a... Taty!- Já ouvi esse nome em algum lugar... Aé... a ex dele.

- E aí galera!- eles acenam. 

Taty- Pegando a Barbie Tom?- (eles conversam em português o tempo todo.)- ouvir dizer que as americanas são sem graça. 

Tom-  Ela é melhor que muitas brasileiras por aí...-diz e ela ia sair dali mas a chamo.

- Taty?- ela se vira.- Eu sou Australiana!- ela revira os olhos e todos seguram o riso. 

Luan- Perdeu a chance de ficar calada!- todos riem.

E assim foi nossa noite, Taty me provocando, eu me segurando pra não dar na cara dela, me divertir muito com os amigos do Tom. 

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