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História O Chefe do Meu Pai - Capítulo X


Escrita por: RAKKELLMELGACO e ReNovaes

Notas do Autor


Boa Tarde, Sou Andressa a Co-autora e estou em parceria com a Escritora Raquel.



Boa Leitura. Espero que gostem!

Capítulo 11 - Capítulo X


Fanfic / Fanfiction O Chefe do Meu Pai - Capítulo X

“Aquele que teme algo confere a isso poder sobre ele.”  Provérbio Árabe.

                         Katherine Gilbert — Point Of View

Não precisa ser um gênio para perceber que esse louco está planejando algo bem macabro, isso está estampado em sua face. Depois do almoço fiquei no quarto com medo de enfrentar as consequências do meu ato impensado de mais cedo. Eu agir por extinto diante da possibilidade de escapar daqui. Sou despertada dos meus devaneios com batidas na porta do quarto.

— Pode entrar. — Uma mulher com uniforme de empregada, aparentemente com uns cinquenta anos adentra o quarto.

— Senhorita, o Senhor Somerhalder mandou avisar que o jantar será servido em uma hora, pra que a Senhorita não se atrase.

— Está bem. — Falo e ela por sua vez pede licença e se retira. Vou para o banheiro tomo um banho rápido, depois vou para o closet me dirijo até a penteadeira que tem aqui, faço uma maquiagem bem caprichada batom vermelho sombra escura esfumada, e penteio os meus cabelos, depois escolho um vestido preto longo colado ao corpo com um decote em V, ele é longo mas das coxas para baixo é de uma renda transparente, coloco um salto de 15 cm. Vejo o meu perfume favorito aqui acabo pegando ele e borrifando um pouco em mim.

Me olho no espelho amando o resultado, Ciara sempre me disse que para controlar um homem é preciso três coisas, primeiro inteligência, segundo beleza e para completar bom humor. Vamos lá você vai conseguir amansar a fera Katherine. Desço as escadas lentamente, vejo que ele me aguarda no final dela em um terno italiano azul escuro feito sobre medidas.

— Boa noite. — Falo meiga, decido me pronunciar primeiro já que o Ian parecia não ter nenhuma pretensão, parecia estar hipnotizado.

— Boa noite. Você está linda, é sem sombra de dúvidas a mais belas de todas as mulheres. — Fala ele saindo do seu transe, estendendo o braço para mim, enrosco o meu braço com o dele e começamos a caminhar, tenho que ser o mais amável possível com ele, mas cedo ele ameaçou fazer mal as pessoas que amo se eu fizesse qualquer barulho e eu só não fiz barulho, como sair correndo driblando o segurança gritando por socorro.

— Não vamos jantar? — Pergunto quando vejo ele me levando em direção à uma porta de vidro com visão panorâmica para um jardim?

— Vamos jantar no Jardim.

— Entendi. — Assim que atravessamos as portas dou de cara com uma mesa linda com flores e velas, um chefe de cozinha ao lado dela com mais dois garçons.

Ian puxa a cadeira para me sentar e assim o faço, ele se senta em uma cabeceira da mesa e eu na outra, ficamos de frente um para o outro. O prato é servido e para minha surpresa é um dos meus pratos favorito de um restaurante italiano que costumo ir com os meus Pais pelo menos uma vez no mês, para termos um tempo em família.

— Carpaccio, minha comida italiana favorita.

— Conhece a história da sua criação?

— Sim. É um prato com carne crua de peixe ou cordeiro. Ele foi pedido por uma condessa, em Veneza, cujo médico havia receitado o consumo de carne crua e por isso, o prato foi criado. A carne é cortada em lâminas, bem finas com temperos sendo o sal, mostarda, pimenta, azeite, azeitona e entre outras. Esse aqui é de carne de cordeiro, que bom já que não sou muito fã do de peixe, quer dizer só do de salmão que aprecio.

— Então gostou do prato de hoje?

— Amei.

— Espere só até ver a sobremesa.

— O que é?

— Surpresa. — Fala dando um riso de lado, que gato, mas em compensação um ordinário.

— Fala, o que é? — Pergunto fazendo biquinho.

— Sei o que está tentando fazer e lhe digo não vai funcionar. Só saberá depois do jantar.

— Seu chato.

— Então vamos provar?

— É pra já. — Falo animada, provando a comida.

— O melhor carpaccio que já comi na vida. — Falo a mais pura verdade.

— Que bom que gostou. Pode se retirar. — Fala ele se referindo ao chefe.

— Obrigada e parabéns pelo talento culinário. — Ele apenas sorrir fazendo uma reverência se retirando, comemos enquanto apreciamos um bom vinho tinto.

— A sobremesa? — Pergunto assim que terminamos.

— Você é mais curiosa que uma criança. — Fala rindo.

— Culpada. — O garçom nos servir a sobremesa, e ao ver do que se trata chega minha boca se enche de água.

— TORRONE!!!

— Sabia que ia gostar. — Sem esperar começo a apreciar essa sobremesa maravilhosa.

Depois do jantar no jardim vamos para sala de estar apreciar mais algumas taças de vinho.

— Se pretende me embebedar de ante mão lhe aviso que minha tolerância ao álcool é muito alta. — Falo a mais pura verdade.

— Eu sei, caso contrário não permitiria que...

— Boa noite. Atrapalho? — Somos interrompidos por uma voz feminina bastante furiosa, olho na direção da voz e me deparo com uma morena linda.

— Angelique. — Pronunciar o Ian nada contente. 

— Sim, está atrapalhando.

— Seu cretino filho da mãe. Como ousa me trair com uma qualquer? — O Ian levanta furioso indo pra cima dela agarrando o braço dela com brutalidade.

— Você me parece uma suicida. Nunca mais se refira a ela dessa maneira, me ouviu bem? — Pergunta ele de forma sombria.

— Agora vai me maltratar por causa de uma das suas amantes. — Fala ela furiosa, sem um pingo de medo, essa mulher é louca, eu estou com medo por ela. Será que ela não sabe o que ele é?

— Vou relevar esses insultos por que você não faz a menor idéia de quem ela seja, mas vou lhe dizer. — Fala arrastando ela a colocando de frente para mim.

— Priminha essa é a Katherine a futura dama da Máfia, e Katherine essa é Angelique Boyer uma de nossas assassinas profissionais e minha prima por parte de Mãe. — Esse cara é louco, não sei como devo a      bgir diante dessa situação, mas vamos lá pro improviso já que eu não quero aborrece-lo mais ainda.

— Prazer em conhecê-la senhorita Boyer.

— Você está louco, se tem alguém que vai ser a primeira dama da Máfia essa sou eu. — Grita ela histérica, eu por minha vez continuo sem demonstrar emoção alguma.

— Parece que vocês tem um impasse e eu tenho que dormir, estou com sono. Obrigada pelo jantar Ian, estava maravilhoso. — Falo já de saída.

— Amanhã vamos sair as dez horas da manhã, por favor não se atrase meu amor. E não se esqueça do que eu disse, escolha a roupa que mais lhe agradar no closet, será um passeio muito especial. — Sabia que ele não iria deixar barato o meu ato de mais cedo. Preciso continuar tentando amansar a festa.

                                                                Dia seguinte

Mal conseguir dormir essa noite pensando na vingança do Ian contra mim. Cá estou eu pronta para o tal "passeio". Estou de calça jeans azul escura, bota preta de salto alto, camiseta preta e jaqueta de couro preta por cima, fiz uma maquiagem básica para esconder as olheiras. Vou até a sala e lá está ele falando ao telefone em italiano, graças as aulas de italiano que tive consigo entender o que ele fala.

— Tutto pronti? (Tudo pronto?)

— Stavamo andando. (Já estamos indo.) — Fala desligando em seguida, se virando pra mim e me analisando de cima abaixo.

— Então? — Pergunto quebrando o silêncio e tentando não demonstrar meu constrangimento diante do seu olhar devorador.

— Está muito sexy princesa.

— Obrigada.

— Vamos. — Fala me oferecendo o braço, pego e caminhamos até o lado de fora onde uma SUV preta está estacionada, o motorista abre a porta traseira e o Ian me ajuda a se acomodar, se acomodando ao meu lado em seguida. O motorista toma o seu lugar no banco do motorista e começa a dirigir.

— Eu juro que não queria fazer nada que a fizesse me odiar, no entanto você precisa entender que cada ação sua contra mim terá consequências. — Fala ele depois de meia hora de silêncio, quando começamos a adentrar uma estrada de terra, olho á minha volta e só vejo mato.

— Vai me matar e desovar meu corpo aqui?

— Você é bela demais para morrer Principessa.

— Então não vai me matar porque sou um rostinho bonito?

— Não. Por que você é o amor da minha vida. — Fico em silêncio depois dessa. Não sei em que momento cair no sono, mas acordo com o Ian me chamando.

— Principessa acorde, já chegamos. — Abro meus olhos e vejo ele inclinado sobre mim, o motorista com a porta aberta aguardando a gente descer. O Ian desce estendendo a mão para mim ajudar a descer, meio grogue de sono eu desço do carro com a ajuda dele.

Olho a minha volta e no meio de tanto mato avisto um galpão caindo aos pedaços.

— Então é aqui que termina a vida de Katherine Gilbert?

— Sem drama eu nunca a machucaria. Vamos entrar?

— Vamos. — A porta se abre sozinha revelando um lugar totalmente diferente do exterior.

A surpresa veio quando vi o quão moderno é por dentro. As paredes são de vidro, têm várias pessoas igualmente vestidas de preto nos compartimentos lembrando uma grande empresa de departamento de segurança pessoal. Entramos no elevador, visualizei no painel que o edifício são de oito andares. Entretanto, estranho quando o Ian faz uma combinação de cinco números, o elevador deu uma balançada e estiquei os braços para segurar me na parede. Dei-me conta que estavamos descendo, encarei Ian um tanto chocada. As portas se abrem revelando um lugar iluminado e moderno.

Caminhamos por um corredor largo, as paredes também são totalmente de vidro como sou curiosa paro de andar para assistir um verdadeiro exército treinando alguma arte marcial. O engraçado era que não escutava nenhum barulho vindo de lá.

— Sua surpresa está por aquele lado. — Fala me arrastando para o lado contrário, avisto uma porta, ele coloca a palma de sua mão em um painel, a porta se abre revelando uma sala, como aquelas sala de reunião com uma mesa gigantesca cheia de cadeiras tudo muito chique.

— Sente-se. — Fala ele pegando um controle apertando um botão fazendo com que se abra um telão. Sento com o meu coração na boca. Ele se senta ao meu lado ligando o telão, aparece a imagem de uma sala macabra com um homem amarrado em uma cadeira, um homem encapuzado aparece no vídeo e se aproxima da pessoa que está amarrado na cadeira e puxa ele pelos cabelos fazendo com que ele encare a câmera. Sinto como se o meu coração fosse atingindo por uma facada ao reconhecer o homem preso a cadeira.

— Matt?!!!


Notas Finais


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Beijos da Raquel e Andressa.


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