"Se soubesse como gosto do teu cheiro, teu jeito de flor, não negava um beijinho a quem nada perdido de amor." — Tom Jobim.
Ian Somerhalder — Point Of View
— Já acabou o show? — Pergunto entediado.
— Eu não estou brincando. Eu te mato agora mesmo sem exitar. — Fala ela com a voz firme, mas as mãos trêmulas. Sem dar chance dela reagir agarro o braço dela que está apontando a arma para mim, tomo a arma de sua mão e a jogo no sofá e deito meu corpo sobre o dela pressionando o seu corpo com o meu.
— Saia de cima de mim seu desgraçado! — Grita furiosa.
— Minha doce e inocente Katherine. — Falo acariciando seu lindo rosto admirando seus belos e delicados traços.
— Meu doce anjo, as pessoas tentam me matar desde que eu estava no ventre da minha mãe e fracassaram, e continuam fracassando até hoje. O que a fez pensar que conseguiria? — Sussurro próximo do seu rosto roçando os nossos lábios.
— Não se atreva a me beija novamente!
— À alguns minutos atrás você não reclamou, se eu me lembro bem você até correspondeu o meu beijo a altura.
— Não costumo cometer o mesmo erro duas vezes.
— Com licença, Senhor Somerhalder. — Somos interrompidos com a chegada de Taylor.
— O que houve? — Pergunto saindo de cima da minha Kat e a ajudando a se por de pé também.
— O Senhor Niklaus Mikaelson está aqui e deseja vê-lo. — Mas que diabos ele está fazendo aqui, se até ontem ele estava na Itália.
— Libere a entrada dele mas antes acompanhe a Senhorita Gilbert até o quarto dela e fique no corredor. Garanta que ela não saia de lá até eu autorizar.
— Deixa eu ver se eu entendi, esse tal de Niklaus Mikaelson pode atrapalhar seus planos doentios de me manter refém aqui? — Pergunta Katherine sorrindo cinicamente. Eu já não estou tão bem assim na fita com ela, mas parece que terei que piorar essa situação.
— Você vai subir para o quarto e ficará lá quietinha e só sairá de lar quando eu autorizar.
— E se por um acaso eu fazer algum barulhinho, assim meio sem querer? — Pergunta cinicamente.
— Serei obrigado a mandar alguns soldados meus fazerem uma visitinha para as pessoas que você ama. Por onde começar? Sua amiga Cierra ou pelo seu ex namorado Matthew O'Conor? E por último Papai e Mamãe Gilbert. Algumas visitinhas nessa ordem está bem para você meu amor?
— Maldito, seu desgraçado dos infernos, você vai pagar muito caro por isso. — Fala derramando lágrimas de ódio.
— Acho que entendi, devemos dar prioridade ao seu ex-namoradinho depois a Cierra e por fim Papai e Mamãe Gilbert. — Debocho não demonstrando nenhuma emoção. Ainda bem que sou ótimo em esconder as minhas emoções ou ela já teria notado o quanto me apavora a ideia dela me odiar para sempre, que eu talvez nunca chegue a conseguir o seu perdão ou até a conquista-lá.
— Só não se esqueça, que isso vai lhe custar muito caro Senhor Somerhalder. — Fala ela demostrando todo o seu ódio por mim.
— Dinheiro não é problema.
— Tem certas contas que não podem ser pagas com dinheiro.
— Você já não deveria estar no seu quarto? Taylor como pode notar a Senhorita está um pouquinho desorientada, á acompanhe até o quarto por favor.
— Por aqui Senhorita, por favor. — Fala Taylor apontando o caminho, sem dizer mais nada ela se vai.
Vou para o meu escritório aguardar o meu amigo lá, passa algum tempo e ele entra no escritório.
— Por quer demorou tanto para autorizar minha entrada? O que está acontecendo Ian? — Pergunta ele assim que adentra o local.
— Me diz você o que está acontecendo, porque se eu me lembro bem até ontem você estava na Itália tomando conta de tudo por lá em minha ausência.
— Está com amnésia? A filha do Gilbert sumiu. O que significa que a promessa que o seu Pai fez a ele foi quebrada e isso é muito ruim. E você está aqui sem dar a mínima para esse problema.
— Calma. Já falou com o Gilbert?
— Sim e ele está desesperado.
— Não deveria esperar outra reação dele.
— Você está calmo demais. Ian você tem noção que uma promessa feita pelo nosso antigo chefe da nossa Organização, o seu Pai ela foi quebrada.
— Tenho tudo já planejado não tem com o que se preocupar.
— Não podemos fazer nada quanto a quebra da promessa, mas pelo menos temos que resgata-la de nossos inimigos e devolve-lá para a família.
— Isso se ela estiver com os nossos inimigos.
— O que quer dizer com isso?
— Filhinha de papai mimada, muitas festas, vários namoradinhos, faça as contas. Dois mais dois.
— Não. Se ela tivesse fugido por conta própria nossos hackers já teriam a encontrado. E se ela estiver com vida, podemos resgata-lá, depois forjar a morte dela e ela voltará a não existir novamente para a Máfia.
— É um bom plano, se tivermos sorte de encontra-lá com vida. John Gilbert quer falar com você pessoalmente e o seu Pai também. Seu Pai chega a Nova York amanhã.
— Como? Por quê o meu Pai vem para cá?
— Eu já disse, a promessa que foi quebrada foi feita por ele, e você como seu sucessor tem que dá um jeito nisso. Ele quer garantir pessoalmente que você vai fazer de tudo para encontrar essa menina, resolver essa situação. — Droga! Como vou convencer o meu Pai de me apoiar? Ele sempre me apoio em tudo, mas agora é diferente. Preciso convencê-lo a me apoiar.
— Agora sim. — Fala Kalus satisfeito.
— Como? — Pergunto confuso com seu comentário.
— Até que em fim demonstrou a devida preocupação diante a essa situação. — Estava prestes a mandar ele ir se fuder quando a porta é aberta bruscamente.
— Então agora vai ser assim? — Grita a minha irmã furiosa com o meu amigo entrando como um furacão em meu escritório.
— O que houve irmã? — Pergunto preocupado.
— O que houve, é que o cretino do seu amigo some por várias semanas e quando vem para Nova York a primeira pessoa que ele vem ver é você. O que aconteceu, você descobriu que está com a irmã errada? Porque não termina comigo de uma vez e pede o meu irmão em namoro. — Fala em um tom de raiva.
— Selena seja menas. Está ofendendo a minha masculinidade. Tudo bem que vocês briguem, porque de verdade eu até me divirto, me dá até vontade de pedir uma pipoca para acompanhar todo o drama de vocês, mas por favor não coloque o meu nome no meio de vocês dois.
— Como não, se o meu namorado prioriza o meu irmão.
— Você se acha a dona da razão não é mesmo. Quando é você quem me deve explicações. — Grita Klaus furioso.
— Eu lhe devo explicações? Só pode estar brincando com a minha cara. — Fala Selena exasperada.
— Quem está brincando é você, pousando quase pelada ao lado de outro homem.
— É só a campanha para uma...
— Não seja hipócrita Selenita, você critica o meu trabalho mas eu não vivo rodeado de mulheres semi nuas se esfregando em mim, já de você não posso falar o mesmo, já que só fica rodeada por machos se esfregando neles, como faz para todo mundo ver e eu fico como? Com cara de corno manço já que minha namorada se porta como uma va... — Antes que ele possa concluir a frase leva uma baita bofetada na cara, caramba deu pra escutar o estralo por toda a casa, concerteza essa deve ter dóido. Será que seria errado da minha parte pedir para empregada me trazer uma pipoca, faz tempo que não acompanho um bom drama.
— Eu não admito que me ofenda, o meu trabalho é honesto ao contrário do seu.
— Quando se envolveu comigo você sabia muito bem com o que eu trabalhava.
— Sim, mas você disse que me amava mais que tudo na vida, pensei que isso incluía o seu trabalho também. — Tinha me esquecido como minha irmãzinha é mimada, se não fizermos tudo o que ela quer ela prontamente nos acusa de não ama-lá o suficiente. Coitado do meu amigo, mas bom ele que escolheu minha irmã, então ele que lute.
— Você desistiria do seu trabalho se eu desistisse do meu?
— Sem pensar duas vezes. — Fala a minha doce e nada dramática irmãzinha.
— Longe de mim querer interromper esse momento lindo de quase reconciliação dos pombinhos, mas só pra lembrar vocês dois que só se sai da nossa organização morto. — Falo citando uma das inúmeras leis da Máfia, que eles parecem terem se esquecido.
— Como pode colocar os negócios sujo da família acima da minha felicidade que espécie de irmão é...
— Socorro. — Somos interrompidos com o grito de socorro da Katherine. Ela surgir no escritório sendo seguida pelo Taylor que ao que parece estava correndo uma maratona assim como Katherine.
— Por favor, me ajudem!
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