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História O cigarro de Elizabeth - Sumiço de Nikolas.


Escrita por: matheusdinz

Notas do Autor


Nem sempre vemos a realidade.

Capítulo 2 - Sumiço de Nikolas.


Fanfic / Fanfiction O cigarro de Elizabeth - Sumiço de Nikolas.

Elizabeth saía de seu emprego, o verão ainda chegaria, mas o calor já havia chegado. Ela passou todo seu dia pensando em Nikolas, treinando formas de dizer que era trans. Ela temia que ele fugisse, ou mudasse a forma como a tratava, mas ela o amava a cima de tudo, e também odiava mentir, ela gostaria de seguir sua vida com ele e é impossível viver com alguém que não se conhece realmente. Elizabeth não queria enfrentar o calor que fazia na cidade de Casefor, então pediu um táxi para ir até a casa de Nikolas e contar finalmente a verdade. Chegando próximo da residência dele, ela notou uma aglomeração de pessoas em frente ao prédio, inclusive a mãe de seu amado chorando convulsivamente. Elizabeth não esperou o táxi parar, nem ao menos pagou ao taxista, apenas desceu e correu, correu em direção ao prédio, ela gritava enquanto chorava por imaginar o amor de sua vida morto ou gravemente ferido. Elizabeth corria e gritava:

— Nikolas, cadê você? Nikolas?

Ela correu e tentou passar entre os policiais, mas foi segurada por um deles, quando contida Elizabeth perguntou:

— O que aconteceu com Nikolas?

— Suicídio — Respondeu o policial

Enquanto ela chorava, o policial continuou:

— Qual é seu nome?

— Elizabeth, estávamos prestes a namorar.

— Sinto muito Elizabeth.

O policial a olhou por alguns instantes, talvez ele pensava se Elizabeth estaria em condições de ajudá-lo, quando criou coragem o policial falou:

— Elizabeth, você poderia me ajudar?

— Como?

— A mãe dele se nega a reconhecer o corpo, e visivelmente ela não está em condições para fazer isso, você ajudaria?

— Sim, mas necessito de uma água antes.

Elizabeth foi forte nesse momento, sabia que a polícia precisava da confirmação de que o corpo era realmente de Nikolas antes de começar a investigação, ela tinha certeza de que ele não teria se matado, Nikolas era o sinônimo de felicidade, ela nunca o ouvia reclamando da vida. Logo após beber a água e pensar um pouco, Elizabeth falou ao policial:

— Estou pronta.

— Certeza, Elizabeth?

— Sim.

— Ok, pode entrar.

Quando o policial permitiu a entrada dela, seu coração bateu mais forte, Elizabeth tremia, suava frio, imaginava a forma como ele teria feito aquilo, por um momento ela quis voltar, mas julgou ser necessário aquilo e continuou. Em passos lentos ela avançava, o tempo parecia andar mais devagar, o cheiro naquele espaço estava horrível, quanto mais ela avançava, mais ela notava a casa destruída, a TV estava no chão, o aquário em que Nikolas tinha os mais belos peixes também, até mesmo a cama estava revirada. Quando ela chegou ao quarto dos fundos onde estava o corpo, Elizabeth viu a cena mais traumatizante de sua vida, Nikolas estava pendurado por uma corda em volta do seu pescoço, sua pele estava assustadoramente mais branca, seus olhos e boca aberta como se ele estivesse congelado. Ela só travou ali, ficou em choque, o policial se aproximou e perguntou:

— Esse é o Nikolas?

Elizabeth apenas balançou a cabeça de cima pra baixo, sim, era seu amor, ela estava sozinha mais uma vez, qual seria o motivo do suicídio? Uma noite antes disso tudo ele estava feliz, transando, fazendo piadas, sendo ele mesmo, mas algo aconteceu que o fez agir dessa forma e ela estava determinada a descobrir. Após ver o corpo, Elizabeth foi conduzida ao lado de fora da casa, ela chorava e caminhava em uma direção aleatória, após chegar em uma distância considerável ela notou a aproximação de um carro preto, o vidro tinha um fumê forte e escuro demais para que ela conseguisse ver quem dirigia, o carro de luxo lhe seguiu até que ela parasse de caminhar. O vidro abaixou devagar revelando um homem terrivelmente estranho, ele mandou ela entrar no carro, sem pensar direito ela apenas entrou e não questionou. Logo após entrar no carro Elizabeth viu um homem sem sobrancelha, absurdamente branco, sem pelo nenhum no corpo, e com olhos azuis penetrantes. Ele se apresentou imediatamente:

— Oi, sou o detetive clarck e devo lhe informar que aquele não era Nikolas.



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