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História O Clube do Terror - Inesperada atitude


Escrita por: MarinaHinacha

Notas do Autor


Espero que os antigos leitores gostem dessa nova versão, e os que ainda não conheciam essa história possam apreciar.

As palavras em itálico é que será mostrando nas filmagens.
As falas estão sem itálicos por que subtende-se que estão dentro da cena de filmagem. As falas somente ficam em itálico quando está acontecendo apenas gravação de som.
As legendas aparecerão sublinhadas.

Capítulo 25 - Inesperada atitude


 

 ***

O clube do terror:   O elevador assombrado

    ***

 

Legenda

Narração de Sasuke Uchiha

13 anos

Investigador, pesquisador, narrador e fornecedor de recursos.

 

Konohagakure sendo uma cidade enraizada ao tradicionalismo sustenta, abundantemente, superstições envolvendo a numerologia do azar: Quatro e nove.

A explicação é por que o número quatro em japonês é composto pelo kanji “Shi” que significa morte, enquanto para o número nove é usado o “Ku” cujo significado é sofrimento.

Sou Sasuke Uchiha, narrarei sobre o caso do Shopping Konoha Center  que leva a superstição à risca, tirando da numeração dos andares os números do azar. Essa ação não impediu eventos assombrados acontecerem no interior do prédio.

 

***

 

Legendas

Câmera: Chouji Akimichi

12 anos

Câmera 1, estudante sobre a cultura local e editor de vídeos. 

*

Investidagor: Shikamaru Nara

13 anos

Investigador, editor e revisor de texto, e vídeo.

*

19 de julho de 2002

Segunda feira

Bairro Ratsugan

15: 00

 

— Esse é o shopping. — O perfil do rosto do Nara é filmado, seguido disso, a entrada do enorme prédio:

— Membros da nossa equipe acreditam que um elevador desse shopping seja assombrado. Solicitamos a ajuda do onmyoji novamente, ele fará um ritual de purificação.

Aponta para duas pessoas atravessando a ruaO onmyoji segura a mão de Konohamaru, o menino tem oito anos, cabelos castanhos, mais escuros que o de Tahuro, e arrepiados; Olhos pequenos quase circulares, veste short cinza, camisa verde na qual um foguete desenhado sobre todo o peito, e calça percata. O sacerdote usa conjunto branco, calça folgada com exceção na cintura e tornozelos, onde o elástico do tecido prende em torno da pele. Sua camisa é de mangas longas e gola alta. Carrega uma pasta marrom ao lado do quadril, a única alça dela passa em torno do seu ombro direito.

— Estão indo para a área de brinquedos no penúltimo andar. Fingirão ser parentes e passarão um tempo passeando. Chouji e eu ficaremos distantes, fingiremos que não os conhecemos.  — Pausa um instante, movendo a cabeça massageia o pescoço:

— Esse plano é pra não chamar atenção, as garotas do clube desconfiam que estejam marcadas por um segurança. Elas querem presenciar o ritual de purificação, aguardarão no último andar, ligarei pra uma delas pra avisar quando ninguém além de Tahuro e Konohamaru estiverem sozinhos próximos do elevador. Chouji e eu iremos chegar perto, e entraremos se percebermos que outras pessoas pretendem usar a cabine. Vamos lotar só com o nosso pessoal.

 

***

 

Legenda:

Sakura Haruno

12 anos

Administradora das contas nas redes sociais do clube. Entrevistadora, revisora de texto. Estudante sobre a cultura local. 

 

15: 48h

 

— Como sabem o meu foco não é buscar casos de terror, mas eu entrevisto pessoas envolvidas em casos analisados pelo clube. Minha função e a de Ino possuem foco aos costumes da cidade, aos aspectos culturais e aos fatos históricos.

 

Legenda:

Ino Yamanaka

12 anos

Entrevistadora, fornecedora de recursos e narradora. Estudante sobre a cultura local. 

 

— Em uma ida ao shopping acabamos nos envolvendo com um caso assombroso. — Expõe a foto na qual Asuma e Kurenai estão de mãos dadas:

— O homem na foto é o empresário Asuma Sarutobi, ele desapareceu no dia seis de julho, e a mulher ao seu lado é sua esposa, Kurenai, desaparecida desde o dia dezoito do mesmo mês, ou seja, ontem.

A Haruno e a Yamanaka estão lado a lado no último andar onde se vende material para esporte. Não há ninguém entrevistando elas, as duas relatam sozinhas à câmera sobre a situação.

Sakura usa vestido vermelho, de acabamento branco, decote redondo e ombros expostos. A saia alcança somente um palmo abaixo do quadril, por baixo está de calça legging bege próxima da tonalidade de sua pele. Usa sapatilhas vermelhas. Seus cabelos estão soltos, uma faixa vermelha forma um laço no topo da cabeça.

Ino de calça preta, sapatos brancos, blusa amarela de listras vertical pretas, estilo ciganinha. Seus cabelos loiros amarrados por uma faixa formando um grande laço azul. Uma madeixa cai sobre seu rosto.

A Haruno diz intransigente:

— O segurança não nos levou a sério. Mas a gente viu quando Kurenai Sarutobi entrou no elevador com outras pessoas. Simplesmente, ela e todo o pessoal junto não saíram mais.

A Yamanaka assente com força:

— Pedimos pro onmyoji não usar a roupa religiosa dele, assim evita atrair olhares. Ele e Konohamaru estão nos sendo de grande ajuda. Assim que entrarmos naquele elevador, sairei com o menino no próximo andar.

As duas iniciam a caminhada ao interior do prédio.

— Não queríamos usá-lo, mas o onmyoji sozinho na área infantil levantaria suspeitas, Konohamaru é a única criança disposta a fazer algo pelo tio. — Sakura finaliza.

 

 

***

 

 

Entrevistadora: Ino Yamanaka.

19 de julho de 2002

 

14: 30h

 

 

— Konoha tem um site de notícias, o mais famoso é o que pertence a emissora StudioK, a primeira a abordar o caso de Kamiki Soujirou. Ela e nem as outras emissoras exibiram o caso como um fato sobrenatural.

— Por que acha que trataram desse modo?

Shikamaru sentado em um banco da praça mantém os olhos na direção do shopping. De calça verde, sapatos pretos e camisa branca de mangas pretas, repousa os braços no encosto. Ao lado do seu traseiro há folhas presas por um clipe.

— Pra evitar pânico, caos. Teve pessoas que souberam bem mais do que foi mostrado na televisão, e os templos estão sendo mais visitados. Já existia uma forte crença nas assombrações, não demorará muito para que não exista uma única mente descrente na cidade.

— Se na televisão provasse a existência de assombrações, seria difícil de conter a população.

— Exato. Que medidas cobrar do governo? Como ficarão as pessoas que moram em lugares assombrados ou próximas deles? Os templos seriam os novos hospitais, não se pode levar um paciente amaldiçoado para um médico examinar. Isso se conseguir levar um paciente amaldiçoado.

— Acha que secretamente estejam resolvendo esse problema?

— Se tiverem bom senso estarão ao menos refletindo no assunto. A não ser que a mídia e as autoridades precisam ser convencidas ainda. Podem realmente, acreditar que Kamiki Soujirou era somente um garoto em um grave estágio de câncer. Afinal, quando o pessoal da mídia chegou, a maldição do menino havia acabado. 

Uma pausa, a Yamanaka oferece um pouco de água pro Nara, água mineral em garrafinha pet. 

— Você trouxe informações sobre histórias envolvendo esse shopping. Como conseguiu?

Shikamaru pega as folhas, retira o clipe, lentamente, vai passando as páginas:

— O site do StudioK foi criado a pouco mais de um ano apenas, e sites das outras emissoras também são recentes, o mais antigo tem até três anos. Por isso as fontes na internet a respeito da cidade são escassas. Porém, existe a biblioteca de artigos históricos da cidade, e uma seção destinada a arquivos jornalísticos.

— Conheço, é aonde vou com a outra entrevistadora do clube estudar a história da cidade. Não é permitido tirar nada de lá.

Shikamaru escolhe uma página:

— Sim, por isso bati cópia. Há oito anos, um homem chamado Kaiza Takaze sumiu no shopping, estava com o filho, o menino teve que ser buscado pela mãe. Os nomes dos parentes dele não foram mencionados. 

Estende a foto pro zoom da câmera. É o rosto de um homem comum, cabelos e olhos negros, pele bronzeada, os fios da cabeça todos espetados pro alto.

— Há uma pequena coluna de jornal informando que o shopping na época não tinha câmeras de vigilância o suficiente. —Eleva a impressão que tirou das letras:

— A notícia termina sem resolução do caso. Procurei outros casos semelhantes, mas me faltou tempo. Fui avisado do caso muito acima da hora, porém tenho esperança de encontrar mais respostas no resto da semana. 

 

***

 

16: 16h

 

A Haruno filma com o celular seu rosto junto com o de Ino, a câmera as registra de cima pra baixo:

— Estamos indo pro elevador agora, recebemos uma ligação do Shikamaru, nos disse que Chouji filma Tahuro e Konohamaru de longe. Avisou que devemos entrar agora na cabine.

— Encontrei você rosada, que coincidência! — uma voz masculina.

A filmagem do celular da Haruno é encerrada.  

 

***

 

Gravação de som –On–

— Será que hoje eu posso conhecê-la? — voz do Morino.

— Quem é você? — questiona a Yamanaka.

— Eu sou Idate Morino, falei com o segurança que conversava com vocês, lembra? Isso foi ontem.

— Estamos ocupadas. — Sakura disse.

— Não sei se percebeu, mas minha amiga quer que você tire o braço do ombro dela. —Ino se incomoda.

— Estou tentando ser legal.

Um minuto de silêncio, o som das portas do elevador abrindo. Barulho de passos.

— Tem que começar agora. — Sakura fala.

— Tem certeza? — Voz do onmyoji.

— Se esperarmos mais, pode encher de gente de novo, explico pra ele depois.

— O que me explicará? O que tem com esse cara?  — o Morino interroga irritado, enfurece-se ao estar sendo ignorado. Comporta-se impertinente em querer saber o que ocorre até as portas abrirem-se outra vez. 

— Segurem as portas, só vou levar o Konohamaru pra fora... — Voz da Yamanaka. 

— Não, eu quero ficar!

— Não demorará garoto, prometo.

Gravação de som –Of–

 

A filmagem segue no celular de Ino, ela puxou o aparelho quando notou que era desnecessário gravar o áudio na escondida.

O processo que o sacerdote inicia é uma selagem, de acordo com ele, utilizará um selo transparente em qualquer canto do elevador, para que as chances de alguém perceber e quiser tirá-lo, sejam quase nulas.  

Sakura aperta as mãos na frente do busto, observando Tahuro pronunciar palavras indecifráveis formando símbolos irreconhecíveis com as mãos.

— Que parada é essa? O que acontece aqui? — Idate perdido, não compreende nada. Usa faixa preta na testa, seu cabelo é comprido o suficiente pra prender um pedaço perto da nuca, está de jaqueta, calça jeans e tênis:

— Vamos embora. —Tenta levar Sakura quando as portas do elevador se abrem outra vez.

— Vai embora. — A Haruno o empurra e se põe pertinho do sacerdote, assistindo atentamente o ritual.

— Por que não quer sair? — Idate tenta agarrar o braço da Haruno, mas a Yamanaka se coloca entre os dois.

— Você é um estorvo, sai desgraça!

Idate a encara, por cima da loira fita Tahuro fazendo aqueles esquisitos movimentos, e percebe o quanto a Haruno firma os esmeraldinos nas mãos do rapaz.

— Preciso de silêncio... — Pede o onmyoji: 

— É necessário que eu faça sem interrupção... — Recomeça a ordem dos símbolos. 

— Não pode fazer direto? — Sakura pergunta preocupada. 

— Posso, mas com barulho, as palavras que pronúncio perdem a força...

— Ela está interessada nele? Esse cara é muito velho pra ela, sabe que eu posso denunciá-los? — o Morino questiona à Yamanaka.  

— Você é irritante pra cacete, enxerido demais, não é nada disso que pensa. — Ino bate o pé no chão. 

As luzes piscam, uma freqüência aumenta. Nesse instante, que a loira observa as lâmpadas, Idate a empurra pro lado, o celular cai no chão.

— Garoto, por que está cismando comigo? Larga meu braço. — voz da Sakura.

— Vamos sair pra um encontro. — O Morino convida.

O Onmyoji se desconcentra, pede silêncio.  

— Eu preciso de concentração... — Tahuro havia diminuído a velocidade dos movimentos.

O celular é erguido outra vez, as luzes seguem piscando. 

— Gente...olhem, o número do andar está aparecendo e sumindo...e pensando bem, faz tempo que as portas do elevador não abrem. — A Yamanaka alerta.

— Ele está percebendo que quero trancar a passagem pra sempre. É por isso que é importante que eu faça o ritual sem interrupção. Aqui teve muito barulho. — Voz de Tahuro.

A filmagem focaliza no número do andar que apaga de vez, e as luzes param de acender.

A Yamanaka sufoca um grito.

— O que está havendo? Quem está percebendo? Que ritual é esse do qual fala? —Idate faz mais e mais perguntas.

— Estamos entrando no mundo dele, preciso erguer um escudo, preciso que colaborem, façam silêncio! —o onmyoji exige.

— Quem você pensa que é pra dar ordens? Me diga logo o que está acont....

Ino tem curiosidade pra saber o que fez Idate calar a boca, acende a lanterna do celular e filma sua amiga puxando o garoto pela camisa e aprofundando um beijo.

 

CONTINUA


Notas Finais


Tomara que tenham apreciado, trabalho em novos caps todas as noites, se eu demorar pra postar não se assustem, muito provavelmente estou esperando pelo reaparecimento de alguns leitores e pelo surgimento de novos, só para eu ter uma ideia de quantos estão acompanhando.


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