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História O começo - Um dia histórico última parte


Escrita por: AlexTowner

Notas do Autor


Me perdoem se esse capitulo não estiver muito legal. Ele é importante para o andamento da história. No próximo capitulo vai acontecer bastante coisa e acho que vão gostar mais. bjs

Capítulo 11 - Um dia histórico última parte



- Então, Renan e Julinho vão explicar aí para Maurílio que história é essa de Julinho estar apaixonado por ele. Podem começar. - Rogerinho decidiu tentar organizar tudo aquilo para não sair outra discussão. Renan foi o primeiro a se pronunciar:
- Amigos, eu apenas disse o que eu penso, não posso ser julgado pelas minhas opiniões e nem me responsabilizar pelos sentimentos do Julinho. - Renan deu de ombros enquanto dava a sua "justificativa". 
Todos se viraram para Julinho, o carioca prometeu a si mesmo que assim que pudesse ia acertar suas contas com Renan, mas agora tinha que pensar rápido para sair daquela situação. Resolveu tomar uma estratégia arriscada.
- É verdade! - soltou aquela frase como se fosse uma confissão (e de certa forma até era um pouco). Viu Maurílio arregalar os olhos e Renan aparentar estar chocado. Simone e Rogerinho apenas se posicionaram melhor para assistir o desenrolar daquilo tudo.
- S-sé-rio, sério, Julio? - Maurílio gaguejou.
- CLARO QUE NÃO, ANIMAL! Olha pra mim, olha pra tu, vê lá se uma coisa dessa tem cabimento. Desde quando o que Renan fala pode ser levado em consideração? Essa porra só fala merda. -  Julinho reclamou, mas sem olhar diretamente para o cinéfilo. 
- Ele esta me insultando na minha própria casa, Rogerinho! - Renan reclamou e já ia se levantando para recomeçar a treta de antes, mas foi impedido.
- Fica na tua que eu resolvo isso daqui. - Rogério respondeu e o pai de Renanzinho aceitou.- Julinho, Renan gosta de inventar umas histórias que não tem como ser verdade? Com 
certeza...
- Pensei que você fosse me defender, Rogerinho. - O dono da casa o interrompeu.
- Já falei pra tu calar essa sua boca! Continuando, Renan mente às vezes, mas dessa vez ele falou a verdade. EU  TAMBÉM OUVI JULINHO FALAR O NOME DO MAURÍLIO NA FRENTE DA FOTO DAQUELE MALUCO LÁ. - Rogerinho apontava para a foto na parede enquanto falava.
- Pera aí!- Simone se pronunciou pela primeira vez naquela bagunça- Eu acho, só acho, que vocês erraram a foto. Geralmente as homenagens são para o John, né? 
- Esse maluco acha que essa foto aí dá sorte pra ele, Simone. Mesmo a vida dele sendo essa merda. - Renan não gostou nada do comentário de Julinho. Os dois partiram para outra discussão verbal, enquanto Simone refletia sobre como ela tinha se metido num lugar tão louco quanto aquele, e Rogerinho revirava os olhos pensando em como resolveria aquilo ali sem meter a porrada naqueles dois. Foi Maurílio que interrompeu tudo.
- CALEM A BOCA! Escuta aqui, Júlio César, você está arrumando confusão demais na minha casa. EU JÁ PERDI A PACIÊNCIA COM TODOS VOCÊS. E fala sério, o que essa porcaria de retrato do Renan tem a ver comigo? - Ninguém ali tinha visto Maurílio irritado até então. 
- Os dois tem cara de quem curte dar um tapa. - Julinho achou a própria desculpa péssima, mas foi só o que lhe surgiu ali.
- E ele curte mesmo. - Simone respondeu sem pensar.
- Vocês dois só podem estar de brincadeira! Com essas caras de mosca morta dos dois, como que iam dar um tapa em alguém? Maurílio não tem nem força pra isso. - Rogerinho corrigiu os dois.
-"Dar um tapa" é gíria para droga, Rogerinho. - Renan  explicou. O piloto do Ingá ficou vermelho de raiva na hora.
-TU TÁ METIDO COM DROGA, MAURÍLIO?!
- NÃO, NÃO, ROGERINHO, CLARO QUE NÃO! EU NEM TENHO DINHEIRO PARA ISSO, EU JURO!
- ENTÃO POR QUE A TUA AMIGA CONFIRMOU O QUE JULINHO FALOU?
- Ah, não, não - Simone percebeu a bagunça que tinha causado - Eu tava falando do Paul.O Maurílio não usa drogas, não, Rogerinho. Ele é idiota assim por natureza mesmo. - O cinéfilo a olhou atravessado, mas ela apenas deu de ombros.
- Pra você ver, Rogerinho,- Julinho tomou a frente - ó o tipo de pessoa que está sendo homenageada aqui nessa casa. Tu acha isso certo? - Julinho olhava debochadamente para Renan.- E digo mais, a foto mais famosa desse cara e dos amiguinhos dele é os quatro parados numa faixa de pedestre.
- NUMA FAIXA DE PEDESTRE? ATRAPALHANDO O TRANSITO?!
- Isso mesmo, meu camarada. Até hoje tem uns retardados que gostam de ficar imitando uma palhaçada dessa. Eu mesmo já atropelei uns vinte. 
- Tá certo, Julinho. Tem que atropelar mesmo! E você, Renan? eu até esperava uma idiotice dessas vinda de Maurílio, mas de você? Olha o perigo que Renanzinho correu nessa casa esse tempo todo com a foto desse sujeito aí. Sorte dele que foi embora.
Renan tentou se defender, mas Rogerinho não quis ouvir as desculpas dele. Jogou a foto do Beatle pela janela, que ironicamente acertou a cabeça de um pedestre que esperava para atravessar do outro lado da rua. Também mandou que Renan ficasse calado até que o jogo terminasse.
Maurílio. revoltado com Julinho e também um pouco irritado com Simone por fazerem Rogerinho desconfiar que ele usasse drogas, se recusou a sentar no sofá junto com os dois, preferiu sentar no chão mesmo, o que desanimou Julinho.
As duas seleções já tinham entrado e cantado seus hinos. O animo do grupo melhorou muito quando Renanzinho apareceu na tela de novo dando um tchauzinho para a tela. 
A alegria se transformou em decepção aos 10 minutos de jogo, quanto Klose marcou o primeiro gol.  Rogerinho, Simone e Julinho xingaram muito. Renan, que estava proibido de falar, só balançou a cabeça em negação. Maurílio estendeu a mão para que Julinho lhe desse a primeira dose da cachaça. O combinado era que eles dois iam beber quando saísse gol de qualquer seleção e Renan ia beber nos gols da seleção Alemã. Asim fizeram os três. 
12 minutos depois saiu o próximo gol. Dessa vez eles se irritaram mais.
- PUTA QUE PARIU, NÃO É POSSÍVEL! ESSES FILHOS DA PUTA MORRERAM NA PORRA DESSE CAMPO? - Rogerinho esbravejava.
- Eles estão de palhaçadinha, Rogerinho. Já já eles vão acordar e meter três pra cima desses alemães, aí. - Julinho falava enquanto servia outras três doses.
Antes que os tRês conseguissem beber a segunda rodada saiu mais um gol. Renan esfregou os olhos para ter certeza de que não tava sonhando. Rogerinho ficou paralisado pelo ódio. 
- ESSE JÚLIO CÉSAR HOJE SÓ TÁ FAZENDO MERDA!. - Simone se referia ao goleiro da seleção Brasileira.
- Concordo plenamente. - Maurílio respondeu olhando ironicamente para Julinho. O carioca adorou a provocação.
Assim que Renan, Julinho e Maurílio conseguiram engolir as duas doses o quarto gol saiu, aos 25 minutos.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO? QUE PORRA É ESSA, SIMONE?!
- Tem que fazer um exame antidoping nesses alemães, Rogerinho. Isso não é normal. tem que fazer uma checagem de pulso do nosso lado também, pra ver se ainda tem alguém vivo nesse campo. 
- Sabem o que é isso? Eu aposto, APOSTO, que encheram esses alemães de guaraná natural e açaí quando eles foram para a Amazônia. O povo brasileiro não tem a seriedade necessária para derrotar um adversário. - Julinho respondeu. Logo depois serviu mais três doses. 
Três minutos depois saiu o quinto gol. Ninguém falou mais nada. Antes de pegar a dose que Julinho tinha servido, Maurílio fez sinal para que ele esperasse. O cinéfilo tentou  levantar, mas percebeu que não conseguiria ficar de pé. Foi até o sofá engatinhando. Julinho lhe ajudou a subir. Então Maurílio repousou a cabeça no ombro do piloto, depois abriu os botoes de cima da camisa. 
- Tá muito calor aqui, Júlio!
- Você nem imagina o quanto, dodói. 
Simone tentou argumentar para que Maurílio desistisse da aposta e não bebesse a quinta dose. Rogerinho fez o mesmo com Renan. Os dois beberam mesmo assim. Maurílio porque não queria parecer fraco na frente de Julinho, e Renan porque era a sua unica forma de desabafo, já que não podia xingar ninguém.
Felizmente o primeiro tempo chegou ao fim. No segundo ainda saíram mais dois gols da Alemanha. Depois que saiu o sétimo gol, Rogerinho teve que levantar as pressas do sofá quando Renan colocou pra fora tudo que tinha bebido. Simone abandonou o jogo pela metade para procurar algum estabelecimento aberto onde ela pudesse comprar potes de sorvete e afogar suas mágoas. Julinho se dividia entre o ódio de levar uma goleada daquelas, e a satisfação de ter Maurílio tão perto. O cinéfilo, por sua vez, já tinha perdido a noção de espaço e de tempo. Deu uma cochilada e só acordou no minuto final, quando saiu o único gol da seleção. Os quatro assistiram ao encerramento do jogo sem acreditar. Rogerinho permitiu que Renan voltasse a falar.


Notas Finais


O que será que Renan vai falar?
muita coisa vai se desenrolar na história a partir daí


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