O pai chama pelo filho no quarto de UTI. O silêncio predomina no momento. Será que Eduardo estava ouvindo seu pai o chamando?
- Eduardo...
Ele chamava, chamava, insistentemente. Eduardo não demonstrava qualquer forma de vida. Parecia já estar morto.
- Filho, eu preciso te conhecer! Se você estiver me escutando, saiba que eu te amo mesmo sem ter tido a oportunidade de te conhecer! Se você estiver entendendo me dê pelo menos um sinal!
Uma lágrima cai do olho de Eduardo. O pai pôde então, ter certeza que o filho estava presente ali. Depois disso, só se viam médicos entrando no quarto tentando reanimar Eduardo. Laurêncio, paralisado, assistiu cada momento da morte do filho.
- Como foi a visita? Você conseguiu falar com o meu irmão? ( pergunta Bruno )
- Eu... Eu sinto muito!
- NÃÃÃÃOO!
Bruno cai em prantos no hospital. Começa a perceber o quanto seu ódio por Eduardo o destruiu aquele tempo todo. Agora, ele não precisava mais odiá - lo, nem amá - lo.
- Ele se foi...
Sara chora muito enquanto tenta se conformar com a perda.
Dois Dias Depois...
Chegando do enterro de Eduardo, Bruno e Laurêncio entram no apartamento vazio. Sem a mesma alegria de antes. Rose e Eduardo deixaram dois lugares vagos no sofá da sala. A perda de Rose estava tão recente...
- Tudo isso podia ser evitado! Eu não precisava ter ódio do meu irmão!
- Bruno, você não pode se culpar para sempre!
- Eu sei pai! Mas é que por mais que o tempo passe, a Rose e o Eduardo vão continuar vivos dentro de mim...
Sara e seus pais arrumaram suas malas, e viajaram para o exterior. A garota precisava esquecer que um dia, teve um namorado. A memória de Eduardo sempre ia continuar com ela, onde quer que ela fosse, mesmo se ela namorasse outro.
Bruno precisava esquecer um pouco daquilo.
- Ainda bem que eu tenho você pai! Ainda bem! Poderia ser pior...
Agora, o jovem sabia muito bem o valor de ter alguém da família ao lado.
Bruno Killer - 19 Anos
" - Pode ser que eu tenha sido um péssimo irmão. Um péssimo filho. O fato é que eu não dei valor a minha família. Eu perdi a minha 'mãe'. Eu perdi o meu irmão! Tudo passou diante dos meus olhos. Minha vida, minha família... Hoje estou correndo atrás do meu sonho: concluir a faculdade de medicina oncológica! O caso do meu irmão, me inspirou a poder curar outras pessoas. O câncer é uma doença cruel! Mas basta você não se entregar a ela! Lute até o fim... E mais do que isso: ame sua família! Seja feliz, saiba viver cada momento. Demonstre seu afeto. Antes que seja tarde demais. "
Baseado em uma história real.
Vários tipos de câncer TEM cura! Se você conhece alguém com essa doença, oriente a procurar um médico o mais rápido possível. Quanto antes, melhor!
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