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História O Conde De Monte Cristo - Você tem medo ?


Escrita por: ExoMyPromise

Notas do Autor


Olá Bolinhos! ✨
Olha só quem voltou depois de séculos, me desculpem pela demora.
Como eu tinha avisado, meu computador deu problema e não tive como escrever o capítulo, mas agora voltei com o último capítulo da minha bebê.

Capítulo 6 - Você tem medo ?


Fanfic / Fanfiction O Conde De Monte Cristo - Você tem medo ?

Kyungsoo P.O.V 

Duas semanas após o baile. 

Pela segunda vez estava colocando meu dedo debaixo da água corrente para diminuir a dor da queimadura por ficar destruído e não ver a panela quente em minha frente. O motivo? O beijo que já havia passado duas semanas, mas não conseguia tirar dos meus pensamentos. Aqueles olhos, os lábios macios... Tudo me prendia a ele. 

— Kyungsoo meu anjo, aonde você está?

 — Estou na cozinha.

 Logo ela entrou na cozinha com um lindo sorriso, deu um beijo em minha testa e me entregou um papel.

 — Preciso que você vá até o centro e me traga o que está nessa lista. Pode fazer isso por mim?

  — Só vou esperar essa sopa ficar no ponto e logo vou. 

 — Obrigado meu anjo, só não demore muito para não voltar tarde.

  — Fique tranquila.

  Ela saiu e provei um pouco da sopa que já estava no ponto. Arrumei tudo em seus devidos lugares e fui trocar de roupa, logo já estava pronto e sai pelos fundos encontrando Chen quem me esperava sorrindo.

  — Boa tarde Chen!

 — Boa tarde Kyungsoo! 

 Logo já estávamos na estrada para o centro. A estrada era cercada pela floresta, com diversas espécies de plantas e flores e vários animais. Fiquei observando a linda paisagem que mal notei que chegamos, agradeci a Chen e pedi para ele me esperar, desci e fui começar a procura pelos ingredientes. 

Já estava com quase todos os produtos da lista, quando fui parado por uma senhora que estava vestida de preto e seus cabelos brancos amarrados. Estávamos em um beco um pouco escuro e passava poucas pessoas no local, olhei para ela que estava com a mão em meu braço. 

 — Está querendo alguma ajuda, senhora?

 — Ele está de volta em sua vida meu jovem, ele te amou com todo seu coração até o último suspiro de vida. Aceite-o, não corra contra o tempo, a verdade está nos seus olhos, só abra seu coração.

 E sumiu em meio as pessoas que passavam por ali. Fique parado sem entender o que ela havia falado e o porquê dela falar isso. Sai daquele lugar o mais rápido possível, já estava ficando tarde e não queria demorar muito. Comprei o ultimo ingrediente da lista e comecei a andar em direção a carruagem, mais estava tão distraído com as coisas ao meu redor que sinto esbarrar em alguém, fazendo algumas coisas saírem da minha cesta. 

— Desculpe-me, não o vi. 

 — Está tudo bem, não se preocupe.

 Aquela voz me causou um arrepio que passou pelo meu corpo inteiro. Levantei a cabeça e vi aquelas roupas que caiam prefeitas em seu corpo, seu cabelo preso em um rabo de cavalo e aqueles olhos com tanta intensidade que me deixava sem ar. Pego as coisas da sua mão e coloco na cesta sem olhar muito para ele. Não sabia como reagir naquele momento. 

 — Conde Kim, como vai?

 — Vou bem Kyungsoo, o que faz por aqui a essa hora? 

 — Só estou fazendo algumas compras. 

 — Vim visitar um velho amigo e já estou indo para casa, não queres vim comigo?

 — Não precisa se incomodar, vim com um amigo que já está me esperando. Agora preciso ir, já está ficando tarde.

 — Não quero atrapalhar, tenha uma boa viagem de volta e uma boa noite, Kyungsoo.

 — Desejo o mesmo Conde Kim, até mais ver. 

 Ele deu um leve aceno com a cabeça e comecei a andar. Logo avisto a carruagem e aceno para Chen que estava conversando com algumas pessoas, sorri e entrei respirando fundo, a presença desse homem não me deixa em condições normais.

                                                        ❤️-❤

Ao longo das semanas comecei a ir ao centro para comprar algumas coisas e sempre o encontrava, mas nosso contato não passava de um aceno simples ou uma breve conversa. Já estava começando a me acostumar com sua presença, não é tão desconfortável como achei a princípio.

— Soo, vai sair?

— Oi Baek, vou sim. Irei ao centro para comprar algumas coisas. 

— Não demore muito, quando voltar quero conversar com você.

— Prometo ser rápido. Quer que eu traga alguma coisa para você? 

— Não quero nada, só tome cuidado, essas estradas que levam ao centro são estranhas e perigosas.

— Tomarei, não irar acontecer nada. Vou indo.

Ele sorriu pra mim e me abraçou, dei um beijo em sua bochecha e sai. Logo chegando ao portão dos fundos encontrando Chen. Não demoramos muito a chegar, desci da carruagem e sorri para ele. 

— Chen, não vou demorar muito, vou ser rápido dessa vez. 

— Não se preocupe Kyungsoo, vou lhe esperar o tempo que for.

Sorri e comecei a procurar o que estava na lista, não tinha muitas coisas então logo terminei a lista. O mais estranho foi não encontrar o Conde Kim por aqui, sempre o vejo, mas não devo me preocupar com isso. Passei pelo mesmo beco que encontrei a senhora e um arrepio passou pelo meu corpo. Escuto sussurros quando de estava chegando na saída.

“Aceite-o. Ame-o como sempre amou em suas vidas passadas, não negue o destino, ele é seu verdadeiro amor.”

Sai o mais rápido possível dali e fui em direção a carruagem, logo encontrando Chen que me esperava, seu sorriso sumiu ao me ver com o semblante assustado.

— Aconteceu alguma coisa, Soo?

— Não foi nada, só tomei um susto com um gato, vamos embora.

Ele acenou com a cabeça e subi respirando aliviado. Senti a carruagem começar a andar e abrir a pequena janela que havia ali, vejo as pessoas andando alegres e vendedores anunciado seus produtos, mas no meio daquelas pessoas senti um par de olhos me observando em meio ao um local escuro. Um arrepio passou pelo meu corpo, mas não conseguia parar de olhar, conhecia aqueles olhos de algum lugar.

A volta para o castelo estava sendo tranquila, só o barulho das folhas e alguns animais que passavam por ali. Sinto a carruagem balançando muito, devemos está passando pela parte um pouco perigosa da floresta, uma antiga ponte de madeira ligava as duas partes para chegar ao castelo, com várias pedras e alguns barrancos que dificultava a passagem. Escuto barulhos ao redor da carruagem e Chen tentava acalmar o cavalo que estava assustado com alguma coisa. Não tive tempo de perguntar o que estava acontecendo, escutei um grito e a carruagem começou a rolar em um barranco cheio de pedras. 

A carruagem se encontrava em destroços, vários pedaços estavam espalhados pelo chão, já estava começando a anoitecer e estava muito ruim de enxergar. Minha cabeça doía muito e não conseguia respirar direito. Mesmo com a visão ruim e com muito sangue em meu rosto, escuto passos e vejo uma moça com um belo vestido em minha frente, ele se abaixa e logo reconheço aqueles olhos.

  Era ela.

Passa suas mãos delicadas em meu rosto, chega perto do meu ouvido e sussurra: 

“Eu avisei para não tentar nada, ele é só meu e de mais ninguém, agora é hora de dormir com os anjinhos criança." 

Vejo ela se afastando e dar uma risada de vitória. Tento falar alguma coisa, mas me engasgo com o sangue e não vejo mais nada. 

                                                                       ❤️-❤

Jongin P.O.V 

Sai dos meus aposentos e vou em direção ao salão principal dar uma volta e me alimentar, não quero voltar para esse castelo tão cedo hoje. 

— Não acha que esta cedo demais para se alimentar Jongin?

— Vou sair um pouco, esse castelo está mais sombrio que o normal, e estou sentindo coisas estranhas, como se algo fosse acontecer.

— Não deve ser nada, você viu Hyuna hoje?

— Não, ela anda muito estranha esses dias, não estou gostando nada. 

— Ela ficou assim a pouco tempo. Vou ficar de olho nela. 

— Qualquer coisa me avise. Boa noite Chanyeol. 

— Boa noite, meu querido amigo!

Acenei minha cabeça levemente e sair em direção a floresta. Já estava perto do vilarejo, a essa hora não havia muitas pessoas pela rua, então não tinha perigo de ser visto por alguém. Fiquei observando as ruas desertas e não demorou muito para encontrar minha refeição da noite.  

Limpei os últimos vestígios de sangue que escoria em minha boca e procurei uma árvore para descansar um pouco, a noite está mais fria e escura que o normal, e as sensações não passam. Não vi meu pequeno Kyungsoo e não tive notícias dele, isso está me deixando preocupado. Hyuna sumiu ao final da tarde e até agora não voltou, alguma coisa ela deve estar fazendo, e não é nada boa. 

Após o meu descanso, voltei para o castelo encontrando Sehun que me esperava no salão principal. Assim que me viu veio em minha direção.

— Sehun, o que está fazendo aqui? 

— Conde Kim, tenho notícias do menino Kyungsoo. 

— Notícias? Como ele está? Não tenho nenhuma informação dele por quase uma semana.

— Não são muito boas. Ele sofreu um acidente hoje ao voltar do centro.

— Como assim um acidente? Onde foi isso? Me leve até lá agora!

Logo estávamos no início do penhasco, desci e encontrei o que restou da carruagem espalhados pelas pedras e o corpo do cocheiro jogado sobre alguns troncos secos. Andei mais um pouco e encontrei o corpo do meu pequeno todo machucado e com muito sangue em sua boca e seu corpo estava pálido. Peguei-o nos braços e subi de volta, encontrando Sehun me esperando. 

— Quando chegamos ao castelo quero saber tudo o que aconteceu. 

Ele concordou coma cabeça e logo já estávamos passando pela porta principal do castelo, Chanyeol apareceu aos pês da escada tomando seu vinho. 

— Mas o que aconteceu com ele? 

— Não sei, Sehun que me aviso sobre o acidente. 

— Acha que a Hyuna está envolvida nisso? 

— Se ela estiver, eu mesmo vou arrancar sua cabeça que minhas próprias mãos. 

Entrei em meus aposentos e o coloquei em minha cama, ele estava fraco e ficando sem sangue, o cheiro do seu sangue não estava incomodando, pois tinha acabado de me alimentar e os outros também, então não havia problema dele ficar.

— Chanyeol, pegue um pouco de água e um pano. Limpe esses ferimentos dele por favor. 

— Sehun, me explique o que aconteceu, não me esconda nada. 

Sentei no seu lado na cama e tirei os cabelos que estavam em seus olhos, olhei para Sehun esperando ele começar a falar. 

— No final da tarde quando estava voltando para o castelo escutei um barulho estranho e fui olhar o que era, quando cheguei perto vi que era a carruagem do Reino do Sul, então resumir que era o Pequeno Kyungsoo, Conde Kim.

Chanyeol entrou carregando um balde e pano velho, sentou em meu lugar e começou a limpar seus ferimentos e a retirar suas roupas sujas.

— Certo, continue Sehun. 

— Então, quando eles estavam passando pela velha ponte, vejo uma pessoa coberta de preto assustar o cavalo o soltando e atacando o cocheiro fazendo a carruagem cair no barranco.

— Não deu para ver quem era? Nada que posso ajudar?

— Não vi seu rosto direito, mas pelo jeito que atacou, tudo indica que o senhor conheça muito bem essa pessoa. 

— Eu conheço? Quem é essa pessoa? Não me deixe com dúvidas, Sehun.

Antes dele responder, escuto Chanyeol me chamar e chego perto da cama, vejo meu pequeno tossir e abrir seus olhos lentamente, ele tentava falar alguma coisa mais não conseguia falar nada. Com um pouco de esforço conseguiu falar uma frase que despertou minha fúria. 

— Ela. F-foi ela que fez a carruagem cair no b-barranco. Eu não fiz nada para o tirar dela.

— Foi a Hyuna quem fez isso Conde Kim, ela que planejou tudo. 

Olhei para Chanyeol que estava terminado de tirar a camisa suja do meu pequeno e meus olhos ficaram vermelhos, a raiva subiu em meu corpo. 

— Cuidem dele para que nada o aconteça, quando eu chegar não quero ver nem mais um machucado nele, ou eu mato um por um desse castelo sem piedade. 

— Onde vai Jongin? Não vá fazer besteira. 

— Eu nunca imaginei que esse dia poderia chegar meu amigo, mas ela passou dos limites quando fez isso com o meu pequeno, eu sempre avisei para não tocarem um fio de cabelo dele. 

— Cuide dele Chanyeol, logo estarei de volta.

Sai em direção a porta principal do castelo. Chegando ao portão sentindo o vento frio bater em meu rosto, fechei os olhos e tentei pensar em algum lugar que poderia encontrar aquela desgraçada, logo pensei em um penhasco que havia em meio a floresta, um lugar que ela adora ficar. Sorri de lado e corri com toda a minha raiva que estava guardada a séculos. Logo cheguei ao lugar a encontrando sentada em um pedaço de troco seco, comecei a andar em sua direção e a vejo olhar pra trás sorrindo, sentei ao seu lado e olhei em seus olhos. 

— Meu Conde, o que faz aqui? Pensei que estaria se alimentando. 

— Fui mais cedo hoje, não lhe encontrei no castelo e revolvi lhe procurar.

— Sentiu minha falta?

— Sim, estas tão afastada esses dias. Está acontecendo alguma coisa? 

— Não, nada demais meu Conde, só uma coisa que estava atrapalhando meu caminho, mas já revolvi.

— Muito bom. Estou com saudades de seus toques, o que acha de dançar um pouco? 

— Mas aqui meu Conde?

— Sim, é um ótimo lugar para nossa noite que está só começando. 

Me levantei e segurei sua mão a puxando para o meio do caminho que levava ao penhasco. Começamos a dançar levemente, seu olhar sobre mim era diferente, mas o meu era de uma fúria contida em um sorriso falso. 

— Um dia você iria me aceitar como sua condessa. Eu nunca vou desistir de você, meu Conde.

— Abri meus olhos e vi quem era você de verdade. 

— Eu sou a pessoa certa para você, sempre estive ao seu lado, por séculos, sempre fui apaixonada, até mesmo antes de você me transformar. 

Ela deu um sorriso e levei minha mão até seu pescoço acariciando levemente, sorri e comecei a apertar, aumentando a força aos poucos, como sou mais velho que ela, tenho mais força e agilidade. Ela começou a tentar se soltar, mas eu apertava com mais força. Meus olhos ficaram vermelhos e minhas unhas grandes começaram a sangrar seu pescoço.

— O que está fazendo, me solte. 

— Eu pensei que você fosse uma garotinha boa e escuta-se minhas ordens e você não me obedeceu. 

— Do que está falando meu Conde, sempre fui uma boa garota. 

— Não foi isso que eu vi, eu falei para ficar longe dele, sempre deixei claro para todos naquele castelo e você tenta o matar. 

— Você não o ama, eu sou seu verdadeiro amor meu Conde. Deixo-o morrer, vamos viver felizes para sempre um ao lado do outro, ele só apareceu para atrapalhar nosso amor. 

— Ainda me pergunto porque fui te transformar. Só foi uma noite qualquer, como qualquer outra que conseguia por ai, mas por um erro acabou acontecendo, sempre lhe avisei que não passava de uma transa, mas você nunca me escuta. 

Apertei com mais força seu pescoço e o sangue começou a sair com mais força, ela tentou me bater e se soltar, mas isso só acelerava sua morte. Sorri vendo seu desespero e a joguei no chão. Ela bateu a cabeça com força no chão e tentou se levantar, pisei em sua garganta, me abaixei e segurei em seus cabelos vendo o desespero em seu olhar. 

— Eu lhe avisei que não teria pena de lhe matar se tocasse em meu pequeno Kyungsoo, você lembra? 

— Meu conde, não faça isso com o nosso amor, você me ama e não a ele. 

— Não repita mais isso, você nunca iria ganhar meu amor igual ele terá, nunca mais cometerei esse erro de séculos atrás quando te conheci. 

— Ele não presta e vai ser a desgraça da sua vida, quem te ama de verdade sou eu, não aquele bastardo. 

Ela gritou se debatendo e minha raiva foi tão grande que com toda minha força quebrei seu pescoço o arrancando e jogando no penhasco escuro. Minhas presas estavam maiores que o normal e minha respiração mais rápida, vejo seu corpo se tornar cinzas e ser levado pelo vento frio da noite.

                                                                   ❤️-❤

Cheguei ao castelo e fui para os meus aposentos para saber como estava meu pequeno, encontrei Chanyeol sentado lendo um livro ao lado da cama, ele olhou para mim quando passei pela porta. 

— Encontrou-a? Como foi? 

— Está tudo acabado, ela pagou por tudo que fez. 

— Você a matou Jongin? 

— Sem nenhuma piedade e faria novamente se fosse preciso. 

— Vá tomar um banho, já dei um banho nele e fiz curativos, depois vamos ver como ele vai ficar. 

— Obrigado meu amigo. 

Ele sorriu e saiu do quarto, fui em direção ao banheiro e tomei um banho rápido. Sai e vesti minha roupa de dormir, sentei ao seu lado e logo ele abriu os olhos me observando, sorri e ele tentou falar alguma coisa, mas o impedi. 

— Não fale nada, você está cansado, precisa descansar. 

— Eu preciso te falar uma coisa. 

— Pode falar, farei o que quiser. 

— Eu não sei o que aconteceu quando eu lhe vi pela primeira vez no baile, Conde Kim, mas foi uma coisa muito forte e depois do beijo tudo se intensificou mais ainda. — Sorri e passei minha mão em seu rosto, vendo ele fechar os olhos.

 — É como se eu já lhe conhecesse a tempo, mas eu nunca lhe vi. Sinto que devo confiar em você. Tenho um pedido para fazer, sinto que não vou aguentar por muito tempo.

— Farei o que quiser meu pequeno, como sempre fiz a minha vida toda.

— Quero que fale para Baekhyun que o amo muito, para se cuidar e ser um ótimo Rei como seu pai, que tenha uma família linda e seja feliz. Fale à Rainha e ao Rei que agradeço muito por me aceitarem e à nonna por me criar como se fosse seu filho, que amo todos.

— Eu vou fazer o que queres. Há tantas coisas que tenho que lhe contar, mas isso só depende de você e da sua aceitação para que eu possa te salvar. 

— Você não pode me salvar da morte Conde Kim, mas quero que atenta mais um pedido. 

— Irei fazer, o que desejas? 

— Tome-me como seu essa noite. Guardei-me para a pessoa que poderia amar, mas sinto que esse momento chegou, quero me entregar a você.

Olhei em seus olhos azuis e passei meu polegar em sua bochecha e em seus lábios, me inclinei para frente e juntei nossos lábios em um beijo calmo. Separamos e encostei nossas testas e sorri. 

— Quero que me responda uma pergunta, eu posso te tirar a noite e podemos viver a eternidade juntos, mas isso depende de você, explicarei tudo depois. Você confia em mim?

— Eu confio, ficarei a eternidade ao seu lado se for preciso, aprenderia até amar a cada dia, juntos. 

Sorrir e voltei a beija-lo, comecei a tirar suas roupas lentamente, observando cada parte do seu corpo com vários machucados. Beijei um por um, quando ele se encontrava sem nenhuma roupa ao corpo, me levantei e retirei a minha sendo observado por ele, que não perdia um movimento. 

Voltei para cama e comecei um beijo mais rápido, passando a mão em todo seu corpo, escutando seus gemidos fracos. Parei o beijo e levei dois dedos a boca para molhá-los, quando estava tudo pronto, inserir um por um e começo a movimentar, espalhando beijos por todo seu pescoço, escutando seus gemidos sofridos pela dor. Depois de alguns minutos retirei meus dedos e coloquei suas pernas em meu quadril e comecei a penetrá-lo com cuidado. O som dos gemidos e dos nossos corpos se chocando se espalhavam pelo quarto fazendo tudo ficar mais intenso. Seu corpo suado colado no meu, seus gemidos de prazer me faziam querer mais daquele que esperei por tanto tempo voltar para meu lado. 

— Mais rápido, por favor.

— Como você quiser meu pequeno.

Acelerei os movimentos e logo chegamos ao orgasmo. Cai ao seu lado sorrindo e ele deu um leve sorriso olhando para mim, mas tossiu e ficou com falta de ar. Voltei a ficar em cima dele e cheirei seu pescoço. 

— Acho que está chegando a minha hora. 

— Você confia em mim meu pequeno? Quer ficar a eternidade comigo? 

— Sim, eu confio, ficarei para sempre com você Jongin.

— Para sempre meu pequeno Kyungsoo. 

Ele fechou os olhos e verei seu pescoço para o lado passando o nariz levemente, dei pequenos selares pelo local e sentir minhas presas crescerem, sorri e fiz a última pergunta da sua vida mortal antes de cravar minhas presas em seu pescoço e torná-lo só meu para a eternidade. 

 

“Você acredita em vampiros Kyungsoo?”  

 

 

 

 


Notas Finais


Link: https://www.youtube.com/watch?v=qnf8vATuWVY

Estou triste por ter acabado e feliz por finalmente ter conseguido fazer essa fic que tanto amo, espero que tenham gostado de verdade ❤️
Logo postarei o Epílogo, amo vocês ❤️


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