— Harry, dirige devagar porra! — Falei desesperada.
Assim que recebemos a ligação da Allyson largamos a festa, os convidados, todos, mas foi por um bom motivo. Em menos de meia hora nós já estávamos chegando, por um lado, agradeci por ele está indo rápido e por está comigo, pois eu mesmo sabia que sem ele, eu nem estaria na metade do caminho.
— Acho que você pode me explicar o que eu estou fazendo aqui. — Harry falou baixo, assim que paramos no sinal. Suspirei uma, duas, três vezes, já era na hora dele saber né? Eu iria explicar tudo.
— Como eu te disse... Allyson já estava grávida poucos dias antes daquela briga, ela só não tinha certeza, mas tinha uma desconfiança..
— Porra, porque ela não me contou? — Socou o volante, acelerando daquele maldito sinal.
— DEIXA EU TERMINAR, TA BOM? — Gritei — Você não pode contar uma coisa que não tem certeza, certo? E além do mais... Ela não tem esperança desse beber nascer. — Falei baixinho.
— O que você está me dizendo? Que ela quer abortar? É isso? — Me lançou um olhar incrédulo.
— Não! Ela tem problemas na gravidez e se ela não tiver um bom acompanhamento ela simplesmente perde!
— Ela está perdendo ele agora? — Perguntou.
— Talvez, eu não sei! Ela saiu da festa, arrasada e por culpa sua!
— A culpa não é minha, se eu soubesse que ela estava grávida, eu... Eu não teria deixado ela ir.
— Só por isso? Você a ama, Harry, só está magoado, e não deveria está mais, até porque você já sabe que foi tudo um mal entendido, assim como você a ama, ela não é muito diferente.
— Se estou aqui fazendo isso, você já deveria saber que sendo verdade ou não, eu faria qualquer coisa pra ajuda-la, ajudar meu filho. Meu filho... — Sussurrou a ultima parte.
— HARRY! — Gritei.
— Que foi, porra
— Chegamos! Você vai atrás dela — Falei procurando a chave dentro de minha bolsa — Toma. Quarto andar, ultima porta. — Mal entreguei a chave e ele sumiu de minha frente.
Harry Styles P.O.V
Eu mal raciocinava o que estava acontecendo, a única coisa que me vinha em mente era "quarto andar, ultima porta" eu poderia ter optado pelo elevador, mas com a pressa que eu estava, eu quebraria ele todo, em passos rápidos e desesperado eu me encontrei em frente a ultima porta do quarto andar, coloquei a chave e dei as duas voltas, logo adentrando no cômodo sentindo o cheiro dela. Corri pelo pelo pequeno apartamento e logo entrei no quarto, vendo-a no chão, desacordada, com as duas mãos sobre a pequena barriga. Agachei-me e com todo cuidado do mundo, eu peguei-a no colo. Me distrai alguns segundos, olhando o quão linda ela estava, sorri e sacudi a cabeça voltando a realidade e tratei de dar o fora dali.
— Ai meu Deus, Ally! — Selena falou assim que me viu. — Coloque ela no banco de trás, eu vou com ela.
— Para que hospital nós vamos? — Perguntei.
— Qualquer um, o mais perto possível.
Balancei a cabeça um pouco atordoado, e se não desse mais tempo? Eu perderia ela de vez. Entrei no carro, liguei-o e acelerei dali o mais rápido possível.
[...]
Assim que chegamos no hospital, Ally foi atendida por não haver quase paciente nele. Eu e Selena nos sentamos na sala de espera, e tentamos relaxar se é que fosse possível.
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