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História O Contrato - Lautners


Escrita por: SofiaQuem

Capítulo 22 - Lautners


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Lautners

Foi difícil acordar no dia seguinte. Primeiro, porque deixar meu pai, minha irmã e Margot era muito doloroso e segundo, dormir com o cretino do Lautner era tão bom que era muito difícil querer levantar da cama.

- Bela Adormecida... 

Abri os olhos com dificuldade.

- hum? - balbuciei

- temos um voo...

- é eu sei...

- seu pai já chamou para o café da manhã. 

- estou cansada, queria dormir o dia todo.

- dorme quando chegar em L.A.

- é, eu vou fazer isso com certeza.

Ele sorriu e passou a mão nas minhas costas. Eu realmente não estava acostumada com esse novo Lautner.

- Geo, o que você acha de ir na casa dos meus pais amanhã?

- amanhã? já?

- você tem compromisso?

- não, mas não achei que isso ia ser logo...

- quanto antes formos, melhor.

- tudo bem.

Ele deu um sorriso gigante e eu quase me derreti.

(...)

Depois do café da manhã e de arrumar as malas era hora de se despedir. 

- pai, eu volto logo, prometo. - eu disse chorando

- não chora Geo, eu sei que você volta logo e Taylor, cuide bem dela, por favor.

Chorei ainda mais quando meu pai disse isso.

- pode deixar. - Taylor respondeu

- Mel, obedece o papai e a Margot, okay? - eu disse

- claro e... não esquece de mim...

- nunca! - falei e a abracei

- Taylor, você também não vai me esquecer?

Ele se abaixou, para ficar da altura dela.

- nunca! e vamos nos ver muito ainda, okay?

Ela assentiu.

- vamos? - disse Margot que foi nos deixar no aeroporto

Durante o caminho eu fui em silêncio. Estava longe da minha família, da minha cidade e dos meus amigos por causa de dinheiro. Estava trabalhando em uma coisa completamente sem sentido e enganosa, por dinheiro, mas esse dinheiro estava salvando a vida do meu pai e era isso que importava, mas mesmo assim tudo isso me deixava triste, claro.

Taylor foi no banco de trás. De vez em quando ele pegava em um dos meus ombros e apertava de leve, talvez para tentar me confortar. Margot também foi em silêncio, afinal, para ela também deveria ser difícil.

- Tchau Margie. Cuida bem deles... - eu disse

- pode deixar amiga e volte logo!

Dei um sorriso triste.

- Margie, até mais! - disse Taylor abraçando-a

- até mais! e cuide bem dela!

- claro.

Até o caminho da sala de embarque fomos bombardeados por paparazzis. Ainda bem que havia um segurança nos esperando no saguão, o que fez toda a diferença, senão seríamos atacados, literalmente.

(...)

Eu não estava falando muito e Taylor respeitou meu silêncio, quer dizer, pelo menos até chegar em casa.

- eu ajudo você com as malas... - ele disse

- obrigada.

Fui direto para o meu quarto. 

- quer alguma coisa? - ele ofereceu

- dormir...

Ele sorriu.

- estarei lá embaixo, se precisar de algo...

- tá bom. obrigada.

Ele se aproximou mais e me deu um selinho demorado. Ficamos nos olhando. Aquilo era estranho para nós dois e assim que ele saiu do quarto, eu tomei um banho e dormi.

(...)

O dia seguinte foi ainda mais estranho. Eu não sabia como me comportar. Taylor estava completamente diferente comigo. Tomamos café juntos, rimos, conversamos civilizadamente e rolou até uns beijos entre uma palavra e outra. Era como se fôssemos realmente um casal e isso me deixava preocupada, afinal, eu não nasci para ferir os sentimentos de ninguém, e eu sabia que no final era isso que ia acontecer. 

- quer sair pra jantar comigo hoje? - ele perguntou enquanto assistíamos TV

- nós não íamos na casa dos seus pais?

- podemos deixar para amanhã...

- tudo bem. Onde vamos?

- vamos ao Nice Guy.

- lá de novo?

- quero que você tenha uma boa lembrança do lugar, já que na primeira vez não foi muito legal.

- ainda bem que você reconhece.

- e depois do jantar nós poderíamos dormir juntos. O que acha?

Ele realmente era direto. Olhei para ele sem entender.

- você pode dormir no meu quarto. - ele completou

Comecei a rir. Era engraçado vê-lo falar as coisas com tanta delicadeza.

- posso fazer essa caridade. - brinquei

- ah tá bom! tenho certeza que você está morrendo de saudade de dormir comigo...

- quando você vai deixar de ser metido hein?

- nunca. - ele riu

- é, eu sei.

O dia passou rápido e tudo estava em perfeita harmonia, até a vaca da Liz mandar uma mensagem para ele.

- droga! - ele exclamou

- o que foi?

- Liz...

- o que essa vadia quer?

- quer vir aqui e dormir aqui!.

Senti um calafrio e um calor ao mesmo tempo. Se eu analisasse bem isso seria perfeitamente sintomas de ciúmes.

- o que você respondeu? - perguntei curiosa

- falei que tudo bem... o que eu ia dizer?

- mas que inferno! - reclamei

- desculpe. Tínhamos o nosso jantar e...

- tudo bem. Não dá pra brincar com essa louca. - dei de ombros

(...)

Um pouco antes da vadia chegar Taylor foi até o meu quarto.

- oi... - ele disse abrindo a porta

- oi!

- me ajuda a pensar em uma desculpa... - ele pediu

- desculpa para não transar com ela?

- é né.

- hum... você pode fingir que está doente. 

- é, pode ser.

- uma gripe forte, febre, sei lá.

- febre ela pode perceber que não é verdade. 

- é, mas dor no corpo e mal estar ela não pode dizer se é verdade ou não.

- você tem razão. Vou tentar isso.

De repente, escutamos a campainha tocar. Ele me olhou como se estivesse indo para a forca. 

- se ela resolver ir embora logo eu venho aqui. - ele disse

- tudo bem. Faça o que tem que fazer, só não podemos deixar que ela estrague tudo. - falei friamente

Ele se aproximou e me deu um beijo delicado. Senti um aperto no coração e, de verdade, eu não queria sentir o que senti.

- tchau. - eu disse e ele saiu

(...)

Fiquei no meu quarto quieta e angustiada, mas de repente escuto batidas na porta. Pulei da cama animada, afinal, ela já deveria ter ido embora.

- Theo?

Ele estava com um sorriso largo e eu tentei fingir animação.

- a Liz veio ficar com o Tay, então, eu pensei: porque não aproveitar para ficar com a Geo?

Ai Deus...

- ahm, mas nós não estamos mais juntos...

Tudo bem que se eu ficasse com ele o teatro seria ainda melhor, mas eu não estava a fim, definitivamente.

- eu sei, mas o que acha de tentarmos?

Deus do céu. Pelo visto, aquilo ia longe demais.

- podemos assistir um filme... - ofereci

- claro! 

- então vamos descer, porque aqui não tem Netflix, só na sala.

Agradeci imensamente por isso.

- vamos!

Theo estava empolgado. Ele realmente achava que recomeçaríamos de onde paramos.

Fomos para a sala. Ele sentou bem ao meu lado, quer dizer, praticamente no meu colo. Começamos a ver um filme que eu nem sabia o nome, porque eu estava tensa e preocupada com o que ele poderia fazer. 

Ele começou a passar a mão nas minhas costas e eu sorri de nervoso. Depois as mãos foram para as minhas coxas e a minha respiração começou a ficar acelerada. 

- quer comer alguma coisa? - perguntei tentando sair dali

- hum, não. obrigado.

Droga!

- Theo?

Escutei a voz da louca e me assustei. Liz e Theo se olharam e Taylor, que estava ao lado dela olhou para as mãos dele em mim.

- Vamos? - ela o chamou

- mas já?

- sim, Tay não está muito bem...

- poxa...  - ele disse decepcionado

- preciso ir então, Geo.

- tudo bem, fazer o que. - fingi que estava triste

- vocês estão juntos de novo? - a vadia perguntou

Theo me olhou e sorriu. 

- acho que sim... - ele disse sem ter ao menos acontecido um beijo

Taylor se contorceu e eu dei o sorriso mais falso que já tinha dado em toda a minha vida.

- vamos! outro dia eu passo aqui... - ela disse e deu um selinho nele

Dessa vez quem se contorceu fui eu.

(...)

Ao fechar a porta Taylor veio direto ao meu encontro e eu impulsiva do jeito que sou, o abracei. Um abraço apertado e forte que foi correspondido. E se o Theo tivesse me atacado? E se ele quisesse transar comigo de qualquer jeito? O que eu ia fazer? 

- está tudo bem? - ele perguntou ainda me abraçando forte

- que situação horrível! - falei saindo do abraço dele

- é. péssimo.

- o que disse a ela?

- o que você sugeriu. Disse que não estava me sentindo bem.

- e ela acreditou?

- espero que sim. Quer dizer, eu sou mesmo um ótimo ator.

Sorri com o comentário dele.

- e o que o Theo veio fazer aqui? 

- o que você acha? 

- o que rolou entre vocês? - ele perguntou, se afastando do meu abraço

- nem um beijo, mas da próxima vez estou ferrada!

- que merda! - ele exclamou aparentemente nervoso

- e você? beijou a oxigenada?

- dois beijos. um na hora de dizer oi e outro para dizer tchau.

Revirei os olhos.

- bom, se ainda sairmos para jantar vai sair na mídia e ela vai saber que eu não estou doente, então, sugiro jantarmos por aqui mesmo... - ele disse

- tudo bem por mim...

- e depois você vai direto pra minha cama.

É, eu me arrepiei inteira com essa frase.

- acho que não tem problema. - dei de ombros e ele riu

Pedimos pizza e comemos em silêncio. Quer dizer, às vezes conversávamos, mas nada demais. Tudo aquilo era muito estranho ainda e ele estava percebendo isso também. 

Depois do jantar eu fui mesmo para o quarto dele. Transamos praticamente a noite toda, com pequenos intervalos de sono, mas nada que atrapalhasse a nossa vontade de continuar. Comecei a ficar ainda mais preocupada quando eu tive certeza de que queria dormir ali com ele. Era como se eu pertencesse àquele mundo, mesmo sabendo que não era real. Eu sabia que no fundo aquilo era fogo de palha entre nós dois. Somos jovens, sentimos atração um pelo outro, então, porque não?

- no que tanto pensa? - ele perguntou enquanto me abraçava

- nada. - menti

- meus pais já confirmaram e amanhã poderemos ir lá.

- hum.

- você não quer mesmo ir, não é?

- temos que ir. fazer o quê.

- eu gostei de ter ido na sua casa.

- mas você não foi obrigado. 

Ele ficou em silêncio, mas me abraçou ainda mais forte.

- você vai gostar deles. 

- tomara.

Ele sorriu e finalmente adormecemos.

(...)

Para o meu desespero o dia seguinte passou voando. Tivemos que fazer algumas fotos e depois postar um monte de coisas nas redes sociais. Era engraçado ver que algumas fãs dele me amavam, mas outras não queriam nem pronunciar meu nome, ou seja, vadia, piranha, interesseira e outros nomes bem amigáveis eram de praxe nos comentários. Eu ria, porque mal as coitadas sabiam que ele realmente não tinha dona e que aquilo tudo era um grande filme, para mim, um filme de terror com uma pitada de pornô.

- você liga para esses comentários? - ele perguntou

- claro que não!

- hum.

- logo elas vão parar, já que você ficará solteiro novamente.

Ele ficou em silêncio e mudou o assunto.

- vamos? meus pais já estão esperando.

Engoli seco e senti um calafrio.

- vamos.

Tentei não desanimar e fui com um sorriso nos lábios. Percebi que Taylor tentava me distrair, mas comecei a ficar mais nervosa quando entrei em um condomínio de casas enormes. 

- pronta? - ele perguntou ao estacionar

- sim.

Ele sorriu e saiu do carro.

(...)

- Tay!!! 

Uma garota muito parecida com ele abriu a porta. Devia ser a irmã.

- quando você chegou Makes? - ele perguntou

- ontem! a mamãe disse que você viria com a namorada, então eu fiz questão de vir.

- Geo, essa é Makena, minha irmã.

O sorriso dela era lindo, assim como o dele.

- oi Makena, muito prazer.

- o prazer é meu! você é muito mais bonita pessoalmente! - ela disse

Senti meu rosto queimar.

- obrigada.

- Mãe! Pai! - ela gritou

Eu logo os avistei. Estavam com sorrisos largos e pareciam que não viam o filho há séculos. 

- hey! veio nos visitar finalmente! - falou o homem

- oi pai. tudo bem?

Eles se abraçaram e ficaram assim por um tempo. 

- pai, essa é a Georgia.

- oi Georgia, muito prazer. Sou Daniel Lautner.

- oi senhor Lautner, é um prazer conhece-lo.

- pode me chamar de Daniel, por favor.

- claro, desculpe.

Pelo menos ele sabia ser mais simpático que o filho.

- oi Georgia! Sou Deborah. 

A mãe. Nada parecida com ele, em todos os sentidos, pois também era muito, muito simpática.

Depois das formalidades, fomos para a mesa de jantar. Tudo estava delicioso, até começarem as perguntas íntimas.

- como se conheceram? - perguntou a irmã

- estávamos em uma seção de fotos. - ele respondeu prontamente

- mas e essa campanha filho? eles convidaram vocês, foi isso? - Daniel perguntou

- sim. E nós aceitamos, afinal, a Georgia está começando a carreira de modelo, então essa exposição é boa para ela.

Ele sabia mesmo ser articulado.

- você é de onde Georgia? - perguntou Deborah

- sou de San Antonio. Meu pai e minha irmã moram lá.

- poxa, que legal. - ela disse e eu sorri

- o que mais você gosta no meu irmão Geo? Posso te chamar de Geo, né?

- claro que pode. ahm, ele é...

Ele me olhava nos olhos e pela primeira vez eu não queria dar uma resposta irônica. 

- ele é surpreendente. 

Ele deu um sorriso tímido e abaixou o olhar.

- hum, gostei da resposta. - ela disse piscando pra mim

- e a idéia de morarem juntos? - perguntou a mãe, claro

Nos olhamos e sorrimos. Eu que não ia responder essa!

- foi minha. - ele respondeu, parecendo orgulhoso de si mesmo

- uau. você laçou mesmo o meu irmão.

Dei um sorriso largo. Mal ela sabia que eu não conseguia colocar coleira nem um cachorrinho que eu tinha na infância.

- Taylor jamais quis morar com alguém. - ela completou

- é, as coisas mudam. - ele disse

Isso explicava o ciúmes dele pela TV e pela cozinha.

- e quando vão se casar?

Nesse momento, eu e ele quase cuspimos a sobremesa. 

- casar? - perguntei

Essa irmã dele era igual a ele, pelo visto.

- é. se já estão morando juntos. - ela deu de ombros

- Makes, morar junto não tem nada a ver com casar. - ele respondeu

- você acha isso também Geo? - ela perguntou

- claro! eu não quero casar tão cedo.

E era verdade! Meu trauma por casamentos era enorme desde que minha mãe nos abandonou. Eu preferia morar junto a vida toda do que ter que assinar um papel ou entrar em uma igreja. Ter filhos então, só mesmo se fosse um acidente! Por isso nunca esqueci de tomar a pílula nenhum dia! Bom, eles pareciam estar aliviados com a minha resposta e Taylor também, claro. 

Logo depois da sobremesa Taylor foi para o escritório com o pai, falar sobre uns trabalhos e eu fiquei com Deborah e Makena na sala. Elas me contaram coisas sobre Michigan e coisas que aconteceram quando Taylor estava no auge do sucesso com a Saga Crepúsculo. Confesso que foi difícil imaginar o tamanho de toda aquela exposição.

- Geo, meu irmão falou muito bem de você! 

- ah é? o que ele disse?

- disse que você é linda por fora e por dentro.

E o meu ego se inflou.

- ahm, e quando ele disse isso?

- ontem.

Uau. Ontem? um elogio recente!

- Geo, ele disse que o seu pai está doente. O que ele tem? - perguntou Deborah

- meu pai tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos vinte e quatro horas. 

- poxa, que pena, mas ele está bem agora?

- ah sim, com os cuidados que ele tem agora ele está bem...

Ficamos conversando sobre meu pai e outros assuntos familiares. Depois de um tempo, Taylor e Daniel saem do escritório.

- e ai? vamos? - Taylor diz

- vamos. 

- não querem ficar mais um pouco? - pergunta Deborah

- temos que ir mãe. Amanhã temos fotos logo cedo. 

- hum, que pena. 

- Geo, foi um prazer te conhecer e volte sempre! - disse Makena me abraçando

- o prazer foi meu. - eu disse ainda envergonhada

- Taylor, você virá para o Natal, certo? - perguntou Daniel

Naquele momento eu percebi o quanto o tempo tinha passado rápido. Natal? Já? Isso significava que o final do contrato se aproximava e eu finalmente ganharia minha carta de alforria.

- claro! estarei aqui!

- e Geo, se quiser passar o Natal conosco, por favor, já está convidada! - disse Deborah

Engoli seco. Deus do céu, toda aquela mentira já estava indo longe demais e por mais que eu e o filho dela tivéssemos um rolo não era motivo para se animar com um pedido desses! Até porque ele não era o tipo de cara que eu namoraria de verdade, apesar de transar super bem e beijar ainda melhor.

- ahm, obrigada, mas eu pretendo passar com o meu pai. - respondi

- se mudar de idéia, vocês podem passar aqui conosco. Você, seu pai e sua irmã.

Dei um sorriso torto e me despedi deles, finalmente.

(...)

Assim que entramos no carro, Taylor disse:

- eles amaram você.

Olhei para ele e sorri.

- isso é mal. - ele completou e eu o olhei sem entender

- vai ser triste dizer a eles que terminamos o namoro. - ele completou 

- eles seriam os primeiros sogros que eu me daria bem... - confessei

- ah é!?

- eu odiei todos os outros. 

Ele riu.

- eu também gostei muito do meu sogro e da minha cunhada... - ele disse

- mas também terá que dizer adeus a eles logo, logo... - completei

Ele revirou os olhos e sorriu.

Ao chegarmos em casa eu tirei os sapatos que estavam me matando e subi as escadas. Ele me acompanhou e disse:

- pra onde vai?

- pro meu quarto?

Ele se aproximou e pegou na minha cintura. Ele realmente tinha pegada. Cachorro!

- dorme comigo?

Minha nossa mãe de Deus. Eu estava odiando e amando tudo aquilo. 

- vem Geo... não custa nada... - ele insistiu me puxando

- ah, claro que não custa... - bufei

- você tem algo melhor para  fazer agora? - perguntou

- eu ia tomar um banho e dormir oras!

- então eu tenho uma idéia muito melhor. 

Olhei pra ele séria e cruzei os braços, enquanto as mãos dele ainda estavam pousadas na minha cintura.

- nós tomamos um banho, depois eu faço uma massagem em você, e então, podemos dormir.

- hum, essa proposta não é nada mal.

- viu? eu sempre tenho as melhores idéias.

- Taylor, quando você vai deixar de ser metido hein?

- eu não sou metido!

- claro que é! você se acha!

- eu não me acho nada! e vem logo!

Ele me arrastou para o quarto e realmente fizemos o que ele disse. Ele só esqueceu de incluir o sexo no roteiro.

- ainda quer a massagem?

- claro que eu quero Lautner!

- quando você vai parar de me chamar de Lautner?

- quando você deixar de ser esnobe.

- e quando vamos parar de brigar?

- quando você deixar de fazer perguntas e fazer logo a massagem!

Ele sorriu e fez uma massagem bem meia boca.

- é só isso? - reclamei

- Georgia, eu não trabalho em um spa e não sou formado em massagem!

- não é "formado em massagem"que se fala! tem um nome pra isso!

- ah, espertona, e qual é o nome?

- massagista?

- massagista é a pessoa, mas e o nome da profissão?

Oh-ow. Eu realmente não sabia.

- viu? você se acha a espertona e não sabe de nada! - ele riu

- Deus do céu, porque eu ainda me dou ao trabalho de transar com você, hein?

Ele gargalhou e disse:

- porque você gosta.

Ele era mesmo convencido, mas na maioria das vezes sempre tinha razão.

- tá, agora vamos dormir! - falei

- já?

- você disse banho, massagem e dormir, não disse? 

- é, mas eu não falei sexo e nós fizemos mesmo assim.

Eu nunca ia ganhar um argumento com ele.

- tá. 

- tá o que?

- vamos fazer.

- assim? 

- assim como Lautner?

- eu não quero assim! 

- assim como?

- você toda mecânica! parece um robô falando!

Gargalhei.

- você era assim antes! - eu disse ainda rindo

- eu!?

- é sim senhor! eu dizia a mesma coisa de você!

- e pra quem você dizia isso?

- para a Tina!

- ah então quer dizer que você falava de mim pra ela?

- falava mal...

- ah claro...

- e ai? vai ficar falando ou vai me beijar? - perguntei

Já que eu estava na chuva, eu ia me molhar. 

Ele riu alto e me beijou, finalmente. Eu estava mexendo com fogo, mas eu sempre fui aventureira e não ia deixar de aproveitar o momento, mesmo que seja como um cara como ele, um esnobe, galinha e gostoso, muito gostoso.


Notas Finais


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