1. Spirit Fanfics >
  2. O Crush da Cafeteria >
  3. Capítulo XII

História O Crush da Cafeteria - Capítulo XII


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Demorei, mas voltei! Olaaaar!

Bom, não vou me estender aqui, portanto, boa leitura e perdoa os erro!

Capítulo 12 - Capítulo XII


PARK JIMIN's POINT OF VIEW

— Hyung, agora nós vamos tomar meu sorvete, não vamos? — Min Ki questionou, pulando como um louco na saída do cinema.

— Eu estava pensando em comermos algo antes.

— Não! Eu quero meu sorvete. Dois. Um seu e outro do Kookie Hyung.

Suspirei, assentindo. Ele pulou ainda mais alto e gritou animado, correndo pelo shopping. Sorri. Ver Min Ki animado, no meio de tanta merda pelas quais passávamos, era reconfortante e me fazia ainda mais forte para viver dia após dia e trabalhar o dobro por ele e seu futuro. Ele era uma criança forte, e eu seria um Hyung ainda mais forte por ele. Eu queria vê-lo feliz. Queria que ele se tornasse alguém na vida e que nada disso que passamos o afetasse mais para a frente.

— Eu conheço uma sorveteria incrível em HongDae, vamos? — Jeon questionou, um enorme sorriso em seus lábios, denunciando o quanto estava feliz. Eu não estava diferente. Assenti, dando de ombros. Sua mão mais uma vez grudou na minha, e o mesmo me puxou para seguirmos Min Ki.

Eu gostava da sensação que as suas mãos nas minhas me causava. Eram boas sensações. Reconfortantes, eu diria. Eu sentia as coisas dentro de mim se agitarem, e meu coração acelerar algumas batidas. Meu corpo ficava quente, e o sangue parecia correr mais rápido em minhas veias. Uma mistura de adrenalina e calmaria; Ao mesmo tempo que tudo parecia correr e se agitar, eu me sentia calmo e em paz. Pelo menos enquanto nossas mãos estavam juntas, eu podia fingir que não havia problemas em minha vida.

O percurso para HongDae foi completamente preenchido pela voz infantil e alegre de Min Ki, que não parava um segundo de reforçar o quanto amava passear de noite e ver as luzes; e como aquele passeio estava sendo legal.

— Eu gosto muito de vocês dois! — Exclamou feliz, fazendo-me rir.

— Que bom que gosta do seu Hyung, não é mesmo? — Brinquei.

— Sim, eu gosto muito. Eu amo o Jimin Hyung! — Bateu palmas e eu senti todo o meu coração ser preenchido por uma sensação gostosa.

— Faço suas as minhas palavras, garoto — JungKook murmurou sonolento, sua cabeça apoiada em meu ombro, nossos dedos entrelaçados. Instantes depois, sua respiração estava tranquila, denunciando que já cochilava. Enquanto, eu estava quase ofegando com aquela declaração. Meu coração que estava calmo com os sorrisos de Min Ki, agora bombeava desenfreado, e eu não duvidava que estivesse demonstrando aquilo no meu rosto. Eu provavelmente estava pálido.

Uma senhora que estava ao lado de Min Ki, de frente para JungKook e eu, sorriu, observando-nos. Não podia dizer que me senti desconfortável, ou reconfortado, pois a única coisa que ainda rondava minha cabeça era aquela frase dita com tanta serenidade, mas carregada de sentimentos e sinceridade. Apertei mais seus dedos entre os meus e suspirei, sorrindo abertamente para Min Ki que continuava empolgado.

Descemos alguns minutos depois e JungKook não parecia querer falar sobre suas palavras no metrô, e eu... Bom, eu não iria ser o primeiro a me pronunciar. Não mesmo!

Caminhamos pelas ruas lotadas de HongDae, agora com Min Ki entre nossos corpos. Eu de mãos dadas com o menor, enquanto JungKook ditava as coordenadas. Pelo caminho parávamos sempre que algum de nós acabava se entretendo com algo. Eu havia parado em mil vitrines diferentes, com produtos diversos e muito bem decoradas; Min Ki parava a cada loja ou carrocinhas de comida que ele via, querendo tudo. Obviamente eu não podia simplesmente sair lhe comprando tudo, mas JungKook não achava certo deixar o menino passar vontade, então, realizava cada desejo do mais novo.

— Jeon JungKook, se continuar a fazer isso, eu pego Min Ki agora mesmo e volto para casa.

— Mas eu só quero que ele fique feliz. — Defendeu-se, apontado para o garoto risonho, enfiando uma massa cheia de chocolate e morangos na boca.

— Eu entendo, hã? — Sorri para ele. — Apenas não compre tudo o que ele quer. Ele fica mimado e não é nem um pouco saudável.

— Okay — Abaixou os olhos, suspirando. — Desculpe, Hyung. — Murmurou, sorrindo sem graça. Respirei fundo, porque eu não queria vê-lo chateado, e nem fora minha intenção chamar sua atenção. Eu apenas precisava pensar em como aquilo iria afetar, não só Min Ki como a mim também, pois eu não tinha como lhe dar tudo o que pedia. Sem falar que JungKook estava gastando seu dinheiro com meu irmão.

— Esquece isso, okay? Vamos.

Puxei sua mão, fazendo o mesmo com o pequeno lambuzado de chocolate, mas não andamos por muito tempo. Logo, JungKook viu uma apresentação de rua, aonde um cara cantava, e o outro dançava. Ele parecia fascinado. Implorou para pararmos para apreciar um pouco. O homem cantava realmente bem, e a dança contemporânea que o maior nos apresentava era incrível. Eles formavam uma ótima dupla. Completamente atraente aos olhos alheios. Muitas meninas suspiravam e comentavam entre si o quão belos eram os rapazes. E realmente... Eles não eram feios. Na verdade...

— Ei! Eu conheço aquele cara. — Exclamei, focando meus olhos no dançarino de corpo esguio e de movimentos intensos e realizados com perfeição, tendo uma visão mais clara de seu rosto.

— Você conhece, Hyung? — JungKook arqueou uma sobrancelha, questionando-me, e eu assenti. — Como?

Permaneci atento a apresentação, tentando ignorar aquela pergunta. Nós estudamos juntos, mas não era apenas isso. Eu conhecia MinHyuk desde meus quatorze anos, éramos inseparáveis de certa forma, ligados pela paixão comum, a dança. Uma relação se tornou quase inevitável após dois anos sendo confidentes, em meio a insinuações e hormônios a flor da pele. Aos dezesseis anos, após uma festa na casa de algum integrante do grupo de dança a qual éramos parceiros, estávamos completamente bêbados e fora de nossas mentes. Um noite quente de verão, o álcool neblinando nossas mentes e uma aproximação perigosa findou em uma noite de sexo selvagem e muito prazeroso — apesar de extremamente doloroso. Foi minha primeira vez e não posso dizer que foi memorável, pois no dia seguinte eu mal me lembrava do que acontecera, se não fosse pela ausência de roupas em nossos corpos e seu quarto completamente revirado.

Dali em diante, começamos uma espécie de relacionamento. Saíamos com quem quiséssemos, mas sempre acabávamos na cama um do outro. Foi assim por anos, até a faculdade. Conseguimos ingressar juntos na Korea Nation University of Art, para cursar dança. Nosso relacionamento continuou, apesar de mais fragilizado. Ele gostava de dizer que éramos namorados, mas eu não podia dizer o mesmo. Éramos parceiros de foda, nada mais que isso. Pelo menos, para mim. Quando saí da faculdade para criar Min Ki, contei-lhe meus pensamentos sobre nosso relacionamento — ou a falta dele — e isso não o agradou. Não nos falávamos desde então.

— É o MinHyuk Hyung, não é? — Min Ki indagou inocentemente, animado em rever meu amigo de infância. Suspirei, assentindo.

— Quem é MinHyuk? — Jeon olhou curioso para os dois que tinham sua performance ali defronte aos olhares alheios, curiosos e admirados.

— Ele era amigo do meu Hyung. O melhor amigo do mundo! — Min Ki exclamou majestosamente, suas mãos se movimentando e seus olhinhos um pouco arregalados. Eu e MinHyuk costumávamos dizer que éramos os melhores amigos do mundo, até o sexo estragar nossa relação de forma memorável. JungKook tornou-me o foco de seu olhar cheio de questionamento e com uma pitada de ciúmes — o que me faria rir se eu não quisesse tanto evitar aquele assunto —, esperando por alguma resposta de minha parte.

— Isso já faz um tempo. — Sorri sem graça, puxando Min Ki para mim, suas costas grudadas em minhas pernas. Inclinei-me, ainda sorrindo e murmurei entre dentes colado ao seu ouvido: — Quietinho agora, okay? JungKook não precisa saber de MinHyuk — E ajeitei minha postura novamente, sorrindo para Jeon, que balançava a cabeça em negação.

Ele não me questionou pelo resto da apresentação e eu realmente agradeci àquilo. Quer dizer, não era como se eu quisesse esconder, não, ou mesmo tivesse algo a esconder. Eu apenas não queria retomar um assunto um tanto complicado demais para se explicar. MinHyuk não era uma parte tão memorável de meu passado-não-tão-passado-assim. Não nos falávamos há mais de um ano, e eu não sentia falta de fazê-lo.

Assim que a música teve fim, soltei o ar que nem mesmo sabia que estava prendendo, e olhei ansioso para JungKook, esperando para irmos embora logo. No entanto, inesperadamente, Min Ki soltou-se de meu abraço e correu entre as pessoas, até a dupla que já se encontrava recompondo suas energias com água e tônico, enquanto agradeciam ao público que começava a se dispersar.

— Min Ki! — Chamei seu nome, meu tom de voz se alterando minimamente, pois não queria chamar a atenção de MinHyuk, no entanto, aquele pestinha ignorou meu chamado e apenas continuou, até estar abraçado às pernas esguias do mais velho. Ótimo.

— Ei, garoto! O que faz aqui? — Meu antigo amigo pegou o menor no colo, sorrindo para ele. — Uau, você está enorme! — Exclamou, passando seus olhos pela multidão. Logo ele me encontrou, parado a pelo menos três metros de distância, sorrindo forçado e sem graça. — ChimChim!

— Vamos lá cumprimentar seu melhor amigo do mundo, ChimChim! — Jeon falou sarcástico, seguindo até os dois que conversavam animadamente. Respirei fundo, contando até mil, e o segui.

— MinHyuk-ssi! — Sorri, fingindo animação.

— Aish! Desde quando somos tão formais, babe? — Arqueei uma sobrancelha, minhas mãos foram até minha nuca, sinal evidente de nervosismo. Por que “babe”? — Faz muito tempo, certo?

— Nem tanto, na verdade. — Dei de ombros. — Aliás, você está muito bem. Sua dança, digo. — Comentei e ele sorriu, levando minha fala na completa malícia. Tudo com ele era na malícia. Tudo se resumia ao teor sexual de cada pequena coisa. Sempre era sexo. Só havia isso em sua mente.

— Obrigada. Não sei se posso dizer o mesmo de sua dança, mas tenho certeza que posso dizer sobre você. — Piscou e eu sorri forçado.

— Bom, foi ótimo te reencontrar, mas acho que temos que ir, certo? — Olhei para JungKook, implorando para que ele assentisse.

— Hyung, ele não pode ir tomar sorvete com a gente? — Min Ki se pronunciou, e eu realmente queria que ele ficasse quietinho naquele momento.

— Ele está cansado de tanto dançar, Min Ki. Vamos, antes que fique muito tarde e acabe todo o sorvete. — Adverti e ele arregalou os olhos, remexendo-se no colo do outro.

— Então vamos, vamos! — Apressou, esquecendo-se de MinHyuk e correndo na frente quando se viu livre do colo do outro.

— Na verdade, eu acho que...

— Hyung, vamos logo, Min Ki já está lá na frente nos esperando.— JungKook se pronunciou, interrompendo MinHyuk, e senti seu braço rodeando minha cintura possessivamente. Olhei para ele, seu corpo colado ao meu, tão perto... Ótimo! Queria revirar os olhos com aquela ação. Fala sério, nós nem tínhamos nada sério e ele estava ali, deixando óbvio o ciúme que sentia. Querendo mostrar que eu tinha alguém. Não era como se fosse necessário.

— Ah, vejo que está acompanhado. — O moreno se pronunciou, seus olhos medindo JungKook de cima a baixo.

— Jeon JungKook. — JungKook estendeu sua mão, que foi apertada cordialmente pelo outro.

— Lee MinHyuk. — Ambos curvaram a cabeça minimamente. — Bom, acho que alguém está esperando por vocês. — Ele sorriu e apontou Min Ki com a cabeça. — Foi bom te ver, ChimChim. Vamos nos encontrar qualquer dia desses... Relembrar os velhos tempo. — Tanto seu sorriso quanto seus olhos denunciavam a malícia presente em cada palavra.

— Adeus, Lee MinHyuk-ssi. — Jeon sorriu, puxando-me para longe.

Não podia dizer que o que ele fazia não me agradava, porque ver ele possessivo e se mordendo de ciúmes era bom. Era ótimo, na verdade. Ainda assim, eu não estava acostumado com aquilo. Eu nunca achei o ciúme uma coisa boa. Nunca senti também. Por mais que eu e MinHyuk tivéssemos um quase relacionamento, eu nunca senti nada o vendo com outras pessoas, e muito menos com os outros com quem mantive breves relacionamentos. JungKook havia sido o primeiro a liberar esse tipo de sentimentos dentro de mim.

— Relembrar os velhos tempos... — Jeon murmurou emburrado, como uma criança birrenta. Seu braço se apertando ainda mais ao redor da minha cintura. A pressão não era dolorosa, porém. — Ele é bastante abusado, Jiminie.

— Hm... — Dei de ombros, meus olhos atentos a Min Ki, que corria a nossa frente, enquanto minha mente trabalhava rápido para processar o fato de que os dedos de JungKook agora faziam um carinho singelo em minha carne por cima da camiseta.

— Eu queria muito sair te puxando de lá assim que ele colocou aqueles olhos sujos dele sobre você. Ah, Hyung... Eu me controlei muito para não deixar meu ciúme evidente. — Confidenciou-me, fazendo-me rir.

— Acho que não fez um bom trabalho tentando não evidenciar seu ciúme, Jeon — Comentei.

Seus olhos se voltaram para mim, que o observava sorrindo levemente, e então passou para minha cintura, envolta por seu braço. Logo ele voltou a olhar em meus olhos e sorriu sem graça, afastando-se. “Não!”. Eu reprimi o grito que queria deixar minha garganta e apenas sorri, correndo atrás do meu dongsaeng, que pulava de frente a uma sorveteria.

— Acho que chegamos. — JungKook sorriu, fazendo sinal para que adentrássemos o estabelecimento.

Primeiro, escolhemos uma mesa mais ao fundo do estabelecimento movimentado, e então fomos até àquele monte de sorvete disponível a nós. Min Ki parecia no céu e eu não o reprimi. Permiti que comesse o que quisesse. Eu sabia que se ele passasse mal depois, seria eu quem teria que acudi-lo de madrugada, enquanto ele colocava para fora tudo o que colocara para dentro horas mais cedo, no entanto, o sorriso dele valia a pena. Eu podia entender o que JungKook falara mais cedo.

Permanecemos naquele lugar, conversando sobre todo tipo de assunto possível, escutando todas as exclamações de felicidade explícitas do mais novo, enquanto ele dizia o quanto se gabaria para seus amigos no dia seguinte por ter saído com seu Hyung e o Crush dele para se divertir. Não posso dizer que aquilo não me preocupava, pois a Coréia ainda era um país muito preconceituoso, e eu temia o que seus amigos e professores poderiam falar ao saber que o irmão mais velho e responsável por ele era homossexual. No entanto, eu não iria falar daquilo com ele em um momento em que o mesmo estava tão animado.

Aos poucos, o lugar começava a ficar vazio. O lugar, antes cheio, agora se encontrava com nós e mais uma família, que no momento se preparava para deixar o local. Apesar disso, eu não sentia vontade de voltar para casa. Estar ali com Min Ki e JungKook era realmente confortável. As mãos de JungKook estavam sobre minha coxa, fazendo carinhos leves e singelos, capazes de arrepiar todo o meu corpo, enquanto Min Ki sorria feliz para nós dois, sem parar de falar um segundo. Surpreendentemente, aquela era a primeira vez desde a morte de meu pai, que eu me sentia completamente em paz.

— Hyung, será que não devemos ir? Acho que o metrô irá parar logo. — Jeon comentou, trazendo-me de volta à realidade. Puxei o celular, suspirando ao ver que se passavam das onze horas. O metro logo iria parar.

— E vocês têm aula amanhã, crianças. — JungKook fez uma careta, o que me fez rir.

— Hyung, pare de me chamar de criança, senão...

— Senão... — O incentivei a continuar. O mesmo sorriu, aproximando-se de mim, seu rosto a centímetros do meu.

— Senão, serei obrigado a lhe mostrar o quão crescido já estou. — Sussurrou provocativo, a malícia pingando em suas palavras. Sua língua umedeceu seus lábios e eu mordi os meus, tentado a atacá-lo ali mesmo. — Hyung? — Murmurei qualquer coisa, esperando que ele continuasse. — Posso te beijar? — Repetiu meu ato de horas mais cedo e eu sorri, assentindo.

E então, nossos lábios se juntaram levemente. Meus olhos se fecharam e eu senti meu estômago e cada uma de minhas células se agitarem. A boca de Jeon era macia e tinha um gosto doce de sorvete de chocolate com pasta de dente realmente viciante. Eu não poderia dizer o que se passava em minha mente, ou em meu interior, porque tudo parecia ter dado um gigantesco blackout. Eu não conseguia pensar direito, eu não conseguia lembrar nem mesmo meu nome. E tudo isso, com um simples selar de lábios. Deixei uma de minhas mãos seguir até os cabelos lisos e escuros de JungKook, pronto para aprofundar o beijo, quando pequenas e estaladas palmas ressoaram pelo local.

Park Min Ki.

— Eba! Eles estão beijando! — Continuou a bater palmas, fazendo com que afastássemos um do outro rapidamente. JungKook estava corado, e eu não deveria estar diferente.

— Min Ki. — Murmurei, pedindo para que parasse, fazendo o pequenino rir. — Já está na hora de irmos, certo?

— Certo.

Eu e JungKook dividimos a conta, enquanto Min Ki corria feliz pela sorveteria colorida e bem decorada, já vazia.

— O troco, senhor — A garota, que até então naquela noite havia sido muito simpática e bastante prestativa, devo dizer, falou e parecia um pouco irritada. Seus olhos passaram de mim para Jeon, enquanto o mais novo pegava o dinheiro que ela estendia, e um olhar de nojo se fez presente. Logo, seus olhos foram até Min Ki, e eu pude perceber expressões um pouco mais suaves, talvez... Pena? Olhei para JungKook, esperando que ele estivesse com a mesma expressão indignada que eu mantinha, mas ele não pareceu perceber. Será que era eu que estava vendo demais, ou ela sentia pena de Min Ki por ter eu e JungKook como responsáveis. Eu queria questioná-la; saber se aquilo era realmente o que eu pensava estar enxergando, se ela realmente parecia ter pena do meu dongsaeng. Queria xingá-la por ser uma pessoa preconceituosa.

— Hyung? Ei, Hyung? Vamos? — JungKook estava com suas duas mãos sobre meu rosto, tentando chamar minha atenção. Eu havia me perdido em pensamentos. Pisquei, voltando a realidade. Aquelas duas órbitas negras a minha frente.

— Está tudo bem. — Garanti, sorrindo de lado. O sorriso foi retribuído. — Vamos.

JungKook agarrou minha mão, chamando por Min Ki, que correu para nos acompanhar.

— Você está feliz, Park Min Ki? — Questionei, o prendendo a lateral de meu corpo, apertando levemente seus ombros, o fazendo rir. Eu sabia a resposta para aquela pergunta. Ele me respondera a noite inteira, e somente o brilho em seus olhos já era capaz de saciar qualquer dúvida que eu ainda poderia ter.

— Eu sou a pessoa mais feliz de toda a Coréia do Sul! E tenho os melhores Hyungs de todo o mundo! — Gritou na rua praticamente vazia. Havia alguns casais andando pela extensão da mesma, pois ainda era terça feira. Quem estava fora de casa, se encontrava em bares e não os deixariam tão cedo. A maioria dos jovens deveriam estar casa, estudando.

— E você, Jeon Jungkook? Está feliz? — Questionei, permitindo que meu dedo polegar acariciasse sua mão grudada a minha. Ele me olhou, seus olhos brilhando.

— Beija de novo! — Min Ki gritou, abraçando minha perna. JungKook o obedeceu, e selou minha bochecha, rindo.

— Eu não poderia estar mais feliz. — Murmurou em meu ouvido, afastando-se com um enorme sorriso nos lábios.

Continuamos a caminhar, até que a visão que meus olhos flagraram me fez estancar no lugar, assustando JungKook. Eu sabia que ele estava me questionando sobre o motivo da parada repentina, mas eu não escutava. Eu nem mesmo conseguia que alguma coisa saísse por meus lábios. Aquela pessoa estava ali novamente para me assombrar. E a visão não poderia ser mais deplorável. Eu senti um misto de sentimentos vis. Sentimentos hostis, que pareciam preencher meu peito a cada lufada de ar. Meus punhos se fecharam, e a única coisa que eu queria era agarrar Min Ki e correr. Mas meus pés não me permitiram.

Então, um grito de Min Ki fez-me voltar a realidade daquele momento.Eu precisava encarar meus medos, certo?


Notas Finais


E então? O que acharam?
Como eu disse, esse encontro Jikook+Min Ki daria em muita coisa! Teve encontro com ex, teve preconceito bobo (que sabemos existir muito no mundo todo e principalmente na Korea) e teve esse finalzinho cheio de mysterious!

Teve MinHyuk. Aí você me pergunta, que MinHyuk? Então... só escolhe um! Tem Lee MinHyuk em BTOB, Block B, Monsta X... Como eu costumo dizer, tem MinHyuk no nome já virou bias, parece até brincadeira, mas não é! Portanto, só escolha o que você quiser e é isso!

Em fim, volto domingo, Okay? Okay!
Ah, e muuuuuito obrigada mesmo por cada comentário e favorito! Eu fico muito feliz em ver a aceitação que você estão tendo com OCdC!

Até domingo, amorzinhos!

(tt: fckujeon)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...