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História O Crush do Meu Melhor Amigo - Taehyung e seu amor


Escrita por: NamieK

Notas do Autor


Sei que estou demorando, me agonio com isso. Mas está tão pesado o terceiro médio, tão pesado que eu chego em casa totalmente cansada. Nossa. Era pra ter postado antes esse capítulo, mas não achei tempo de escrevê-lo mais cedo... ai ai

Mas eu digo que gostei muito desse capítulo huhuhu Pena que isso nunca vai acontecer na minha vida kkkkkkkkkkkk só me iludo mesmo

Boa leitura!


Ah, deixarei uma playlist nova de poucas músicas para lerem com o capítulo <3 Ou lerem com a fic toda. Pq eu simplesmente amei as músicas que escutei para escrever esse capítulo <3

Capítulo 8 - Taehyung e seu amor


— Suk, onde você aprendeu isso?  

Minha mãe parecia tão calma perguntando isso, apesar de ter seu cenho franzido e lábios crispados. Ou seja, ela só parecia mesmo, no fundo estava prestes a fervilhar. Ou quase isso.

Eu? Bom, eu cuspi minha bebida para fora, assim como nos filmes. E me pareceu bem real, para mim era tudo encenação, mas agora descobri ser verdade essas reações exageradas. Minha garganta doeu quando eu me engasguei.

Hoseok desviou o olhar de qualquer um de nós, olhou para o teto, para os lados, para sua comida e então para seu colo. Ele tinha um sorrisinho malandro no rosto, como se recordasse das vezes que transamos.

Enquanto Dak-ho apenas olhava curioso para gente, sem entender nada. Suk também não entendia por que mamãe havia ficado brava e por que eu estava me engasgando.

Ah, Hoseok não me ajudou a desengasgar, estava viajando na maionese para perceber isso. Tive que me virar sozinho.

— Na escola — Respondeu simples, dando de ombros.

Como se não fosse nada demais. E não era mesmo, mas não para uma criança de dez anos. 

— E o que exatamente você sabe sobre isso? — Mamãe estava séria.

Talvez considerando mudar ele de escola. Não que funcionasse, isso tem em todos os lugares mesmo, não é? Coitada dela que acha isso.

Mas minhas bochechas queimaram só de pensar em responder isso, não que eu vá. Minha mãe não precisa saber de minha vida íntima e muito menos esses pirralhos.

— Hum... Por que a senhora está brava? — Parece que alguém percebeu a enrascada em que está e resolveu fugir.

— Não estou brava, meu bem — Minha mãe tentou sorrir, mas não conseguiu muito bem, ela pareceu ainda mais brava — Agora me conte, querido. O que exatamente você aprendeu sobre isso?

Suk olhou para mim de olhos arregalados e eu não pude fazer nada por ele. Aliás, eu não faria nada mesmo, me meter no caminho de mamãe não é a melhor opção. Tive que deixá-lo sozinho nessa, assustado com a irritação dela.

— É... — Vi suas mãos suarem — É... eu só ouvi... pelos corredores... que — Mais uma olhada para mim — que transar é... — Engoliu em seco — é... d-dormir na mesma cama — Gritou — Dormir na mesma cama.

— Só isso? — Espreitou os olhares — Suk...

Ele afirmou veemente, quase aliviado por ter enganado a mãe de forma tão simples. Como ela havia acreditado nisso?

Olhei para ela, espantado com sua inocência e vi que ela se acalmara pelo menos um pouco. Suk suspirou mais calmo dessa vez, passando suas mãos na camiseta e em sua nuca. Ele estava com medo de ficar de castigo e levar um esporro.

— Mas e aí, TaeTae hyung transa então? — Dessa vez foi Dak-ho que falou, calmo e curioso — Vocês dormem na mesma cama abraçadinhos? Quem nem a gente fazia antes?

Tossi mais uma vez. Olhei para Hoseok, que agora estava sorrindo bobo. Bobo demais. Mas logo percebeu a situação e pigarreou.

— O quê? — Perguntou — São seus irmãos, responde eles.

— São os pirralhos que você gosta.

— Idaí, Tae, responde aí.

Suspirei e vi que minha mãe estava tão nervosa quanto eu. Mexendo em sua comida com pressa. Suk parecia mais constrangido agora e Dak-ho estava com os olhos brilhantes.

— A-Ah — Ri, de nervoso — C-Claro, às vezes.

Minha boca secou. Dak-ho sorriu bonitinho e fofo, mas Suk me olhou de uma forma como se lesse a minha alma. Talvez tentando entender minha resposta. Se era em relação a dormir junto ou a realmente transar.

Talvez ele já soubesse a resposta. O capetinha estava ficando esperto demais para o meu gosto.

Fuzilei-o por entrar nesse tópico e ele riu fraco, revirando os olhos. Fiz um sinal que mostrasse a ele que estava de olho. Se fazia de inocente, mas sabia das coisas. 

O pirralho estava me enganando esse tempo todo, se fingindo de criancinha inocente.

Depois dessa, terminamos rapidamente de comer e quando tive a oportunidade, puxei Hoseok para fora de casa. Peguei-o pela mão até atingirmos uma distância considerável de minha família louca. A fazenda não era tão grande, mas tínhamos boas terras e animais. E eu gostei de  mostrar tudo a ele. Até mesmo aos pequenos porcos que criávamos a pouco tempo.

Ele se encantou com tudo, mas o melhor foi seu sorriso ao chegarmos na velha ponte do rio. Era velha, mas bonita. Larga e até mesmo um pouco romântica por causa dos detalhes. Era tipo uma ponte par encontros, todo mundo daqui vinha com seus parceiros e namoravam aqui.

Hoseok ficou tão encantado que me senti bem ao trazê-lo.

— Você gostou? — Entrelacei nossos dedos, singelamente.

— Isso é tão sua cara, Taehyung — Seu sorriso era tão branco e lindo — É tão perfeito. Aqui é tão gostoso de estar, o ar gostoso, os animais e os pássaros... Talvez seja por isso que você é tão maravilhoso.

Sua mão tocou meu rosto, e eu fechei meus olhos. Sua palma estava quente e gostosa, como sempre era.

— Eu não sou maravilhoso, Hoseok — Ri, e suspirei calmamente, apreciando seu toque — Você que vê tudo com tanta intensidade.

— Não, não vejo. Eu vejo apenas você com tanta intensidade, porque... é assim que você é — Sua voz estava tão melodiosa — Eu estive pensando e percebi que... eu amei te conhecer. Eu amei cada segundo ao seu lado, sequer tive em mente um pensamento negativo. Ou medo.

— Exagerado — Quis que ele parasse de me envergonhar tanto.

Meu coração palpitou tão forte em meu peito, que permaneci de olhos fechados contra seu corpo por vergonha. Estava com vergonha de encará-lo e ver seu olhar profundo e verdadeiro.

— Eu nunca achei que admiraria tanto uma pessoa, como admiro você, Taehyung. Suas manias, seus interesses... seu amor pela arte, pela fotografia ou qualquer outra coisa que goste de fazer. Você faz tudo com tanta paixão, e se aprofunda no assunto com tanta vontade, que sinto vontade de saber tudo sobre você.

— Hoseok...— Sussurrei, rubro — Você não faz ideia de como eu amo ouvir as coisas que você fala... é sempre tão perfeito nas palavras. Parece saber o que dizer e como me conquistar. Como consegue?

— Talvez eu apenas sabia como te elogiar — Meu coração derreteu — Talvez eu saiba como te fazer se sentir especial e amado. Porque é isso que eu sinto. Amor por você.

Encarei-o dessa vez, e reparei o quanto ele sorria com os olhos também. Ele estava tão lindo ali parado no meio da ponte, comigo em seus braços. E o sol se acima de nós, iluminando sua silhueta. Desejei ter minha câmera para registrar o momento.

— Eu te amo — Despejei — Eu te amo também, Hoseok.

Embolei meus dedos em seus fios de cabelo, agarrando-o com leveza. Nossas bocas roçaram levemente, como se provocassem, antes de se tocarem realmente. Eu poderia ficar anos ali apenas beijando-o. Suas mãos seguravam minhas costas de uma maneira gostosa e carinhosa, o calor de suas mãos me deixando ainda mais envolto na situação.

— Tem algum lago por aqui? — Perguntou, baixinho. Apenas um menino curioso.

— Mais a frente, não muito longe — Selei nossos lábios novamente por poucos segundos — Vem, eu te mostro.

Atravessamos a ponte e demos a volta no rio. Um pouco mais afastado dali, tinha um ponto entre as árvores com um lago pequeno, mas gostoso de passar o tempo. Quando era criança, brincava ali no calor e voltava para casa apenas quando escurecia.

Levava muitas broncas por isso.

Mas Hoseok parecia ter outros planos, já que foi direto no lado com um sorriso maroto. Céus, ele não pode estar pensando nisso, certo?

— Não vamos entrar aí — Afirmei, antes que ele pudesse dar a ideia — Não está calor, está quase escurecendo. 

— Não está, não. Faltam horas ainda, podemos nos divertir um pouco.

— Más a água está gelada, não trouxemos roupas e voltaríamos ensopados.

Hoseok riu.

— Não me diga que passou a infância aqui e não veio peladão nadar no rio... Taehyung, que desperdício.

Senti meu rosto queimar. Eu nunca havia feito isso mesmo.

— Mas... tinha sempre tanta criança junto, era constrangedor.

Hoseok retirou sua camiseta e jogou no chão, e estava prestes a tirar sua calça também.

— Só vejo a gente aqui, não tem problema —  O tecido caiu aos seus pés — Podemos entrar nus. 

— Mas...

— Nada de mas, Tae — Céus, ele agora estava retirando sua cueca preta, e eu literalmente não consegui tirar meu olhar disso — Já ficamos nus juntos, não há nada de novo. Somos só eu e você. Venha se divertir um pouco, não vai matar você.

E pronto, lá estava Hoseok e sua bunda branca dentro do lago. Todo animado e... peladão. Certo, parte minha queria também me divertir ali, mas do nada, a vergonha estava me assolando. Meu coração dizia para ir logo de uma vez e beijá-lo até não querer mais, mas parte minha queria se esconder.

Vi que Hoseok submergiu e voltou todo e completamente molhado. Ri de seus cabelos bagunçado e caídos em sua cara. Por isso, talvez eu devesse me soltar mais facilmente. Rir com ele.

Me virei de costas e tirei minhas roupas lentamente, ainda sem estar totalmente confortável. Abracei meu corpo para tentar não expô-lo tanto, apensar de não adiantar nada. Hoseok me puxou pela mão, e me abraçou assim que a água bateu em nosso pescoço. 

As árvores estavam deixando suas folhas caírem sobre nós e o vento balançava seus galhos. Estava gostoso ficar ali, por mais que eu tremesse na água gelada. Os sons da natureza me deixava tão relaxado e nostálgico.

— Seus lábios estão tremendo — Sussurrou, antes de me beijar — Mas logo estará quente aqui.

Seus braços me rodearam na cintura de forma protetora e me segurei em seu pescoço, conforme não sentíamos mais o chão abaixo de nós. A água estava limpa, com folhas boiando em nossa volta. Verde e amareladas. Tão lindo. 

Minha perna roçou na sua, e senti minha pele ferver um pouco. Nossos peitorais se tocando de forma gostosa, com um leve atrito. Nossos membros colados um no outro também, me fazendo lembrar de como estávamos totalmente nus. Mas estava tão leve o momento, tão simples e delicioso.

— Eu amo poder beijar seus lábios, Tae — Sua boca beijou meu pescoço — São tão lindos e convidativos. É um pecado não beijá-los.

Suspirei diante de suas carícias, amoleci em seus braços. Meu corpo estava quente agora, e a água gelada já não incomodava mais. Ah, era tão bom tê-lo ali comigo.

— Gosto de tê-lo aqui comigo — Disse, com a voz baixa — Em meu lar. Gosto de tê-lo aqui em meu lar, comigo. Apenas nós.

Suas mãos desceram de minha cintura até minhas pernas, e então subiram novamente. Sem parar, indo e voltando. E eu me senti arrepiar. Ele sorriu com minha reação, raspou sua unha levemente em minha pele, levando-me a eriçar meus pelos.

Céus. 

Raspei meu nariz em seu pomo-de-Adão, aspirando sei cheiro delicioso, e lambi-o. Hoseok gemeu fraco e rouco, e por causa disso, me senti bem. Me senti bem por vê-lo sentir prazer em coisas mínimas e simples. Seus dedos marcaram minha nunca, provavelmente deixando algumas marcas e por conta disso, ofeguei. Desceu uma carga elétrica de meu peito até meu pênis, que arrepiei. 

Joguei meu peso contra seu peito e então Hoseok nos puxou para baixo d'água, me avisando rapidamente. Submergimos de forma rápida, e ficamos por lá alguns segundos. Tocamos nossos lábios, sem entreabri-los muito. Foi totalmente diferente e interessante. Nunca havia feito isso antes em minha vida. Me senti completamente vivo.

O barulho dos bolhas ao nosso redor me deixou um pouco desesperado para emergir, mas Hoseok me deixou mais tranquilo ao mostrar-me um coração com suas mãos. Fiz o mesmo e até ri um pouco. Beijou minha barriga, e subiu até o lado de meu coração. Pousou sua mão ali enquanto subíamos de volta a superfície. 

Talvez ele tenha sentido o quão louco meu coração estava.

De forma desengonçada, cuspi um pouco de água e tossi. Passei minhas mãos sobre meus cabelos e limpei minha visão. Hoseok ria gostoso e lutava para arrumar o cabelo. Quando chacoalhou sua cabeça, toda a água veio em minha direção.

— Não é justo! — Reclamei — Hoseok.

Joguei água em sua cara de volta e ele se assustou. Dessa vez quem riu, fui eu. Joguei um pouco mais de água quando ele tentou jogar em mim também. Hoseok tentou jogar água em mim, mas eu era muito mais rápido e fazia isso antes dele.

— Tae, assim não vale — Bagunçou seu cabelo novamente — Está me deixando cego, me atingindo toda hora.

— É a intenção mesmo — Respondi, animado.

Eu estava rindo alto, junto de Hoseok, que tentava me pegar. No fim, ele conseguiu mesmo, segurou meus pulsos e roubou um selinho atrevido. Não consegui não me segurar nele e beijá-lo de verdade.

Estava ofegante de brincar, mas ainda beijava-o um pouco desengonçado também. Me cansei facilmente e logo já estava me apoiando nele. Praticamente me cima dele, sem me importar de afundar com ele.

— Você é tão lindo, meu deus — Suspirou contra meu lábios — Eu tenho tanta sorte de estar ao seu lado.

— Está me deixando sem graça — Eu reclamava, mas gostava. Era aquele reclamar com um pouco de "continua"— Eu que tenho sorte. Você é único, Hoseok. Você me entende, me respeita, espera o tempo necessário e sequer reclama... Você não pode existir.

Ele sorriu e vi que ele se sentiu bem com isso. Quis elogiá-lo mais, apenas para ver seu sorriso.

— Eu esperaria até mesmo no inferno por você — Concluiu — Sempre esperarei o tempo que quiser, e tentarei tirar suas inseguranças uma por uma. Porque você sempre será Kim Taehyung, o homem mais maravilhoso do mundo. O meu amor. 

— E eu tenho tanta sorte de tê-lo me amando — Toquei nossas testas — Porque você é o meu mundo. A única pessoa que me faz me sentir assim, apaixonado.

Hoseok era de fato, meu porto seguro. Cheio de novas esperanças e alegria. Era o meu ponto de amor.


Notas Finais


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Espero que tenham gostado, caído de amores que nem eu huhuh

Bjkas no coração de vcs <3 <3


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