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História O "Damo" e A "Vagabunda" - Um Pouco De Aventura Para Kim Taehyung


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Nhaaaawwww XD senti saudades 💓💓💓
Galerão, vocês devem estar putassas(os) comigo, né? Sorry Sorry! Eu também estou!
Demorei demais por causa daquela escola, gente, é cada confusão que vocês não tem nem noção! Agora deu uma amenizada. Eu esperava uma coisa mais tranquila quanto ao meu ensino médio, mas parece não é bem isso que Deus planejou pra mim 😂😂😂
Acho que vou fazer até uma fanfic sobre!


Enfim, pretendo atualizar todas nesses dias de folga e arrumar as outras que quero postar!
Obrigado pela fidelidade, XOXO💓💓💓💓💓😍


AHHHHHH, ALGUÉM AQUI JOGA SUPER MÁRIO RUN? SE JOGAR, MANDA UMA MENSAGEM PRA EU ADD!

Capítulo 10 - Um Pouco De Aventura Para Kim Taehyung


Fanfic / Fanfiction O "Damo" e A "Vagabunda" - Um Pouco De Aventura Para Kim Taehyung

Park Jimin

Março 2017 — 22:03 PM

Minha casa

— Vamos voltar para Busan. 

Ouvir isso saindo da boca de minha foi no mínimo engraçado, mas quando vi que seu semblante não aparentava brincadeira, arregalei meus olhos e soltei risos trêmulos de nervoso. 

– Como assim? – perguntei engolindo em seco.

– Vamos voltar para Busan. – repetiu a frase cinicamente. – Simples assim, nossa vida vai ser bem melhor lá e a maioria dos nossos parentes estão por lá. Vamos ter mais contato com a família. 

– Metade da família estava nessa sala agora há pouco! – exasperei exaltado. 

– Isso não vem ao caso. – mamãe deu de ombros e olhou as unhas, me desprezando. 

– Nossa vida vai ser melhor lá, por quê? Por que lá não tem a Iara?! 

Olhou-me como se estivesse ofendida com minha acusação, todavia, sua feição não encobria a verdade. Mamãe só pode estar louca! Mudar nossa vida, nossa rotina... Tudo, apenas por birra? Isso já está passando dos limites.

– Meu pai nunca vai concordar com essa loucura. – argumentei jogando os cabelos para trás. 

– Você tem certeza disso?

– Absoluta! – afirmei convicto. Mamãe já pode ter perdido o bom-senso, no entanto, tenho certeza que meu pai ainda está são das idéias e não vai concordar com esse absurdo. 

– Veremos. – falou como se já tivesse ganhado a disputa e se sentou no sofá, ligou a TV e passou a ignorar meus olhares pesados sobre a mesma. 

– Mesmo que ele concorde, eu não irei! A faculdade tem dormitórios e eu posso muito bem morar lá!

Joguei essa verdade na cara dela e subi para o meu quarto antes que ela pudesse protestar. Tranquei a porta e me joguei na cama. Eu não queria chegar a esse ponto, não queria ter que abandoná-los. Sinceramente? Eu não sei se vou. Eu não sei de mais nada. Eu só sei que isso é uma tremenda loucura e que meu pai não pode, de forma alguma, concordar com isso.

Park Jimin

Março 2017 — 09:13 AM 

Faculdade

No fim das três primeiras aulas, levei Iara para o espaço atrás da faculdade, que nada mais era um dos jardins mais bonito do Campus inteiro. As flores estavam desabrochando nessa época do ano e as árvores estavam com o verde mais vívido de todos, por causa dos jardineiros eficientes, até os arbustos estavam reluzentes e bem cuidados. 

Sentamos em um dos bancos de madeira pintados de branco, nossas mãos estavam entre nossos joelhos, com os dedos entrelaçados um nos outros. Eu estava nervoso, nervoso porque iria falar sobre a loucura de mamãe e dizer que, talvez, eu vá com eles. 

– Então, o que queria dizer? – ela adiantou o momento, fazendo-me engolir em seco.

– Minha mãe quer voltar para Busan. – tentei parecer forte.

– Hum... Por quanto tempo? 

Vislumbrei seu rosto sereno, os olhos mostrando total despreocupação, tão ingênua...

– Bem... – soltei o fôlego que nem sabia que estava prendendo. – Para sempre.

Abaixei minha cabeça, não queria ter de olhar para sua expressão, seja lá qual for, só tenho certeza que não é nada boa. Me coloquei no lugar dela, o que só piorou a situação, porque meu coração parecia querer parar de tanta dor só de imaginar ela indo embora. Dei uma espiada, uma pequena olhada de canto com a visão periférica e vi que estava de cabeça abaixada, no entanto, logo voltou a erguê-la em minha direção. 

– E quando nos mudamos?

Arregalei os olhos. Ergui a cabeça e fitei seu semblante estranhamente calmo. 

– C-como assim? – engasguei com as palavras. 

– Quando nos mudamos? 

– N-nos?

– Sim, só me dizer em que parte de Busan vocês vão ficar, que eu vou pra' lá. – sorriu. – É perto dos campos? Seria bom ter mais contato com a natureza. 

Estava estático, mal conseguia racionar, quanto mais digerir suas palavras tão claras. Ela... Ela está dizendo que vai se mudar para Busan se eu for? Abandonar tudo aqui, reconstruir sua vida, por minha causa? Eu estou entendendo errado? 

– Iara, o que você quer dizer com isso? Eu não estou entendendo. – menti, na verdade, eu sabia muito bem o que ela queria dizer com aquilo, só não estava acreditando. 

– Estou dizendo que vou me mudar para Busan com você, Jimin. – ela sorriu confortante, seguido de um sopro calmo. – Eu amo você, sabe disso, estou disposta a mudar até de país por você. Faço o que for para ficar ao seu lado. Você me completou de uma maneira que ninguém nunca conseguiu, não vou deixar uma parte tão importante de mim ir embora. Nunca. 

Não tinha mais o que dizer, eu não tinha idéia do que falar, queria dizer algo, mas as palavras ficaram presas na minha garganta. Meus olhos brilharam com as lágrimas que queriam cair, e eu não pensei duas vezes antes de abraçá-la forte e sussurrar em seu ouvido. 

– Eu te amo. 

Senti ela sorrir contra meu ombro e a abracei ainda mais, tomando cuidado para não sufocá-la. 

– Posso falar com a sua mãe hoje? – sem afastá-la de mim, toquei em sua cabeça e fiz pequenas carícias. Meu silêncio significava surpresa e dúvida, então, ela continuou. – Está na hora de eu enfrentar ela, talvez eu consiga fazê-la mudar de idéia.

Essa opção não me agradava muito, deixar as duas sozinhas me parecia ruim, no entanto, a brasileira estava certa, talvez ela consiga fazer aquilo que venho tentando há tempos. Mudar a cabeça de mamãe. Iara lida melhor com esses assuntos do que eu, pois passou anos de sua vida lidando com pessoas como a senhora Park, provavelmente ela tem mais chances.

– Tudo bem, que horas? – concordei um pouco contrariando, mas enxerguei que essa era a melhor opção no momento, mesmo não me deixando muito feliz. 

– Antes de escurecer, eu passo na sua casa e pego ela. 

– Para aonde vai levá-la? – indaguei. 

A morena ficou em silêncio, se afastou minimamente de mim para cruzar seus olhos com os meus. Nas suas orbes eu já podia enxergar a resposta, porém, foi o seu sorriso brilhante que dissipou as minhas dúvidas. 

– Para o meu lugar predileto. – um brilho inusitado correu pelo castanho dos luzeiros. – O mar. 

Kim Taehyung

Março 2017 – 09:24 AM

Faculdade

Jimin ainda não tinha voltado com Iara do jardim, então deduzi que a conversa sobre a drástica mudança que a mãe dele queria fazer não estava sendo fácil. Até eu concordo que a senhora Park passou dos limites, ela ficou biruta! 

Levantei-me da cadeira e saí da sala, os corredores estavam cheios de alunos e funcionários zanzando por aí no intervalo das aulas. Eu poderia ficar ali e ver as pessoas irem e virem, ou podia ir até a sala de Hoseok e dar o peteleco diário que ainda não dei hoje, no entanto, preferi atravessar o refeitório e ir até a saída do prédio. Ou seja, no jardim da frente.

Olhei ao redor, não tinham muitas pessoas alí, já que a maioria preferia ficar dentro da faculdade para não se atrasar para as aulas e afazeres. Sogang Business é uma escola conhecida mundialmente, uma das mais prestigiadas de todo o planeta, portanto, quem consegue entrar valoriza bastante o prédio.

De repente, vi que alguém conhecido estava por alí. A pessoa estava de costas, mas eu reconheci na hora quem era, já que conheço muito bem a mesma. 

– Nara! – gritei seu nome e não demorou muito para a coreana se virar, confirmando as minha suspeitas. Um sorriso gentil brotou em seus lábios e fomos nos aproximando um do outro, como em um filme de romance. – O que faz aqui?

– Ah, eu estava sem nada para fazer em casa, então decidi dar uma volta. – uniu as mãos atrás de si e deu de ombros, era uma visão meio infantilmente fofa. – Então eu decidi passar por aqui para ver a Iara, o Jimin, você. – deu uma pequena pausa antes de falar "você". 

Sorri de canto, pois o rubor em suas bochechas ao citar a última palavra a entregou. Ela, na verdade, estava aqui somente para me ver.  Todavia, eu escolhi fingir que não sabia para não envergonhá-la. 

– Jimin e Iara estão no fundo, conversando, creio que não poderão vir aqui te ver. 

– Ah, entendi. – não parecia tão desapontada com isso. – Então...

– Quer comer alguma coisa? 

– Sim, mas não podemos ir tão longe... Suas aulas começam daqui a pouco. 

– Não se preocupe com isso, não vamos sair de dentro da faculdade. 

Sua expressão confusa me fez rir soprado. Ela ficava imensamente fofa com o cenho franzido e a cabeça tombada levemente para o lado. Peguei em sua mão e a conduzi até o refeitório da faculdade, um lugar enorme, pouco barulhento nos intervalos entre aulas e com muitas opções no "cardápio". 

Jeon Nara era diferente das outras, ela não era como Iara, mas tinha um pouco da morena no coração. Uma mistura perfeita das duas que acabou em uma explosão de cores alegres e, mesmo que não pareça, delicadas. Somos só amigos até então, todavia, sinto algo diferente quando eu a olho e ela retribui o olhar, como se estivéssemos conectados de alguma forma. Acho que ela é um pouco da aventura que eu precisava na minha vida, como diz Jimin quando refere-se a Iara. 

 


Notas Finais




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