História O Delinquente da Minha Escola ( Eren X Fem!Reader) - Capítulo Treze - Aulas de Matemática

S/N Lirath

Uma semana se passou desde meu rápido sequestro. Muita coisa havia mudado. Eu ainda estava determinada a fazer Eren se apaixonar por mim. Mas dessa vez resolvi ser sincera com meus sentimentos e assumir que gostava dele de uma vez. Isso fez com que nossa relação desse um pulo bem grande. Agora nós tínhamos uma espécie de amizade colorida, relacionamento aberto... Vai saber.

Eu estava feliz, embora Reiner ainda estivesse querendo me matar, para conseguir alguma coisa da família Yeager, que eu não sabia o que era. Aliás isso me incomodava, parecia que Eren queria me esconder algo a todo o custo. O que tinha na família dele que era tão importante esconder?

Eu estava na sala de aula, me virei para ver Eren, e ele ouvia música bem no meio da aula de matemática, no qual ele era péssimo. Suspirei, ele realmente não pensava no futuro.

Historia olhou para trás e percebeu que eu estava olhando para meu suposto namorado. Ela sorriu maliciosa.

- Se concentre na aula, menina apaixonada. – Ela sussurrou para mim.

Corei intensamente com o comentário. Mesmo que a Reiss fosse minha melhor amiga eu ainda não contei a ela que estava gostando do Yeager. Eu apenas contei que eu e ele estávamos nos acertando.

- E-eu so quis constatar uma coisa... – Disse me voltando para frente.

Historia riu e voltou a prestar atenção na aula. Eu também tentei, mas aquilo não saiu da minha cabeça. Será que todo mundo sabia que eu estava a apaixonada? Bufei, era para eu dar o golpe, e não cair na do golpista.

No final da aula Eren me puxou para sair com ele, eu havia desmarcado os treinos com Mikasa, apesar dela realmente dizer que eu deveria parar de faltar aos treinos. Mas eu estava gostando muito de passar meu tempo com o Yeager, não podia me culpar por isso. Saímos da escola abraçados, os olhares ainda me incomodavam, mas nada que eu não pudesse ignorar.

- Ah, estou me fudendo em matemática... – Eren bufou.

Rolei os olhos, ele realmente iria dizer isso?

- É claro. Você passa a aula inteira ouvindo música.

- Mas eu faço isso porque já não vou passar de qualquer forma. – Ele deu de ombros.

- Escuta, posso te ajudar a passar em matemática, mas você tem que me prometer que vai prestar atenção na aula. – Passei a mão sobre seus ombros, ele sorriu abertamente.

- Aceito.

Rimos tranquilos, até um carro preto ficar nos seguindo. Achei aquilo estranho, olhei para Eren, e assim que ele percebeu o carro ele pegou minha mão e começou a andar rápido. Fiquei com medo, se Eren estava nervoso, significava que realmente era algo ruim.

Até que o carro acelerou e parou um pouco mais a frente de nós. Logo o motorista saiu do carro, caminhou até a porta do passageiro e abriu para um homem alto e loiro sair do carro. Eren assim que o viu se virou e começou a andar para o outro lado me puxando.

- Eren! Não adianta fugir! – Eu olhei para trás e o homem loiro começou a correr em nossa direção.

- Eren quem é ele? – Olhei curiosa para meu suposto namorado.

- É um cara irritante, deixa ele para lá... – O Yeager comentou.

Eu continuei a acompanha-lo, mas então o loiro conseguiu nos alcançar e colocou a mão sobre o ombro de Eren o puxando.

- Eren, para de ser infantil. – O loiro ordenou em um tom autoritário, mas bem mais ameno do que do Eren.

- Que droga. Já disse não vou meter ela nessa presepada toda.

- Que presepada? – Perguntei curiosa para os dois.

Ambos suspiraram.

- Meu irmãozinho quer dizer. Que não quer meter você na festa de família que vamos fazer.

O loiro comentou. Suas palavras fizeram com que eu arregalasse os olhos e me virasse surpresa para Eren.

- Ele é seu irmão? – O vi bufar e balançar a cabeça positivamente. – Nossa, vocês não se parecem em nada...

- Somos irmãos de outra mãe. – O loiro coçou a cabeça. – Aliás, sou Zeke Yeager. Muito prazer.

Ele me estendeu a mão para que eu apertasse.

- S/N Lirath. – Eu apertei a mão dele. Ouvi Eren bufar atrás de mim em descontentamento, ele não gostava nada daquela situação.

- Oh, S/N eu estava realmente ansioso para lhe conhecer. – Ele pegou minha mãos esquerda com as duas mãos. – Eu queria saber que tipo de pessoa Eren namorava. E eu estou impressionado.

- Larga ela! – Eren deu um tapa na mão de Zeke. – Agora que já conheceu pode ir embora.

-Não seja grosso Eren. – Fechei a cara para meu namorado de mentira, ele rolou os olhos.

- Sim, não seja assim com o seu irmão. – Zeke parecia um pouco triste com a atitude de Eren. – S/N, venha tomar algo em nossa casa.

Ele parecia contente comigo. Eren já estava desconfortável o suficiente.

- Nem pensar! – O acastanhado balançou a cabeça negativamente.

Belisquei a costela do Yeager mais novo, que chiou baixinho de dor.

- Na verdade Zeke, eu não posso ir hoje, pois tenho trabalho. – Ele abriu a boca surpreso. – Mas eu terei que ir ajudar Eren a estudar matemática amanha, então que tal eu ajuda-lo e sua casa?

Zeke parecia emocionado.

- Por que Eren não te conheceu antes... – Ele fingiu uma cara de choro. – Você poderia coloca-lo na linha... – Eu ri ao ver Eren bufar de raiva. – Então combinado, você passará a tarde lá em casa amanhã.

- Certo. – Sorri.

Eren começou a me puxar para a direção contrária. Me despedi de Zeke com um tchauzinho com a mão. Mal podia esperar para o dia seguinte.

~ ❆~

Eren Yeager

Eu queria matar Zeke. Não queria levar S/N a minha casa, mas meu irmão mais velho atiçou a curiosidade de minha namorada de mentira. Era obvio que ela agora queria ir para minha casa.

Agora eu estava ali arrumando meu quarto, para que ela não achasse nada de estranho ao fedorento num quarto de um garoto. Tirei meus posters de garotas nuas da minha parede, deixei só alguns de bandas de punk como Sexy Pistols e Ramones. Fui até a cabeceira da cama, olhei para a foto minha e de Mikasa quando éramos pequenos, pequei ela nas mãos. Ainda doía, mas eu estava determinado a esquece-la. Guardei o retrato na gaveta.

Foi nesse momento que ouvi a campainha. Corri para atende-la, antes disso fui até o espelho da sala para saber se estava apresentável. Sorri com minha camisa do Nirvana gigante, era a única banda de grunge que eu escutava.

Abri a porta encostado do umbral da porta, sorri quando vi a S/N com roupas normais, ela vestia um vestido rosa bebê de alcinhas todo rendado. Dei passagem para que ela entrasse.

- S/N! – Zeke apareceu e eu bufei. Ele tinha que ficar rondando ela que nem um corvo? – Quem bom que veio.

- Obrigada Zeke.

- Quer alguma coisa, um suco? Café? Chá? – Ele estava realmente animado por eu ter uma namorada. Que nem namorada era.

- Eu vou servir a S/N. – Bufei.

- Eu não quero nada por agora não... – Ela soltou uma risadinha. Que risadinha linda... – Acho que precisamos estudar primeiro.

- Ah sim. – Eu me virei para ela. – Vamos para o meu quarto.

- Eren! – Zeke me chamou a atenção. Ele parecia corado.

- Que foi? Os livros estão lá. – Me expliquei.

- Tudo bem. – Ela disse pegando na minha mão.

Senti que ela tremia, talvez de nervoso. Apertei para demonstrar segurança e caminhei a levando ao meu quarto.

- Juízo Eren! – Zeke gritou da sala.

- Cala a boca! – Gritei de volta.

Subimos as escadas, e chagamos ao meu quarto, ela mesmo abriu a porta e entrou. Meu quarto era grande, tinha banheiro e tudo, mas a cama era justamente o que ocupava mais espaço. Ela se virou para mim.

- E então?

- Hum? – Passei a mão no queixo confuso.

- Cadê os livros? – Ela soltou a mesma risadinha da sala.

- Ah sim. – Fui até o armário procurando pelos livros. Mas sem querer deixei um pacote de camisinhas caírem do armário. Corei, não era isso que eu queria. Bem na verdade era, mas juro que não agora.

Ela pegou o pacote e riu.

- Sério Yeager, você poderia ser mais sutil...

- E-eu juro que não tinha essa intenção. – Comecei a me explicar.

Mas ela começou a chegar perto de mim, abraçou meu pescoço, claro que ela estava na ponta dos pés para fazer isso.

- Tudo bem... Eu também pensei nisso. – Ela estava com o rosto vermelho, e olhava para o lado ao invés dos meus olhos.

Sorri chegando perto de seus lábios e beijei sua boca calmamente. O perfume dela chegou as minhas narinas. Eu a caminhei calmamente até a cama a fazendo-a deitar sobre ela. Fiquei por cima de S/N, ainda explorando a boca dela com a língua. Senti as mãos dela descerem para o meu peito e seguravam a minha camisa.

Desci as mãos para sua perna, subindo o vestido, coloquei a perna entre as pernas dela a impedindo de fecha-las, inclusive estava pressionando sua intimidade com meu joelho. Eu já ia descer as alcinhas do vestido dela quando fui abruptamente interrompido.

- Eren! Eu trouxe suco e biscoitos para vocês. – A voz animada de Zeke apareceu.

S/N me empurrou e arrumou seu vestido, a porta se abriu e Zeke entrou com uma bandeja de suco e biscoitos. Rosnei para ele. Foi então que que ele notou o que acontecia.

- Me perdoem. Podem continuar... – Ele saiu da mesma forma que entrou. Mas logo entrou novamente. – Usem proteção.

- Zeke! – Gritei.

S/N me olhava completamente envergonhada, ela ficava linda ruborizada...

- Vamos estudar... – Ela comentou.

Bufei, ah claro agora ela não iria querer mais. Maldito Zeke...

Peguei os livros de matemática. Coloquei os sobre a cama. e os abri, ela tirou de sua mochila os cadernos. E começou a me explicar as equações de segundo grau. Ela ficava linda explicando concentrada nos livros.

Ah... Eu queria ficar assim para sempre, tudo o que não podia acontecer, era ela descobrir o meu segredo, nem o da minha família...