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História O Delinquente da Minha Escola ( Eren X Fem!Reader) - Capítulo Trinta e Seis - Mudança


Escrita por: bi-thesun

Capítulo 36 - Capítulo Trinta e Seis - Mudança


S/N Lirath

Dois dias foi o tempo necessário para arrumar todas as nossas coisas e leva-las até a mansão Yeager. Roupas, algumas mobílias, (Embora o senhor Yeager dizendo que compraria tudo novo para nós.) fotos de família. Tudo isso foi colocado em caixas e levamos tudo. Nós duas morávamos de aluguel, então ir embora não era tão difícil. Difícil mesmo seria me deslocar para o trabalho.

Eren estava detestando a ideia, para ele ficaríamos muito tempo perto do pai dele. Eu já discordava, era mais tempo perto um do outro. Além de ser bom para ver como nós dois nos sairíamos morando juntos, apenas para o futuro...

O caminhão da mudança chegou até a residência Yeager, na frente a porta estavam Grisha, Zeke e Eren. Zeke sorria, de alguma forma estava feliz com o casamento. Grisha foi logo abraçar minha mãe. Eu gostava do amor deles. O problema era a vontade de beijar Eren a todo custo.

Entramos, e Grisha mostrou a casa para nós. Ele me levou até onde seria meu quarto. Abriu a porta e mostrou a cama de casal, a escrivaninha e um computador novinho. Ele não estava decorado, mas tinha paredes roxas.

- Eu decorei o mínimo possível. Não sabia de como você gostava do quarto... –O Senhor Yeager disse.

 - Está ótimo, obrigada senhor Yeager...

- Me chame de pai querida. – Ele me abraçou.

Retribui o abraço, mas sendo honesta não queria chama-lo de pai. Não por que eu não queria que ele fosse meu pai, na verdade eu tinha falta de uma figura paterna. Mas pelo fato dele ser literalmente meu sogro. Isso seria até estranho.

Pai... Sobre isso, eu ainda não contei a minha mãe. Teria que conta-la, já que Grisha tinha relações com Magath. Não queria que ela se estressasse antes do casamento, a divida finalmente fora quitada e ela estava seguindo em frente. Decidi tratar isso mais tarde.

Minha mãe e o senhor Yeager saíram em para que pudessem ver o quarto um do outro. Fiquei no meu quarto já arrumando as coisas e desfazendo a mala. Ouvi batidas na porta, era Zeke.

- Olá irmãzinha. – Ele sorriu. – Agora eu realmente posso te chamar assim.

- Ah Zeke, sempre pode me chamar assim seu bobo. – O abracei.

Ele balançou a cabeça positivamente. E então se separou de mim.

- Sobre você e Eren...

- Não se preocupe, estamos bem.

Eu não havia contado a ele que ainda estávamos namorando. Para todo mundo eu e Eren havíamos terminado por motivos pessoais. Sendo sincera, eu até estava gostando da excitação de namorar escondido.

Conversamos um pouco, antes dele sair e voltar a trabalhar nos negócios da família. E eu continuei arrumando meu guarda roupas, esperando que Eren aparecesse. Depois de um tempo, meu guarda roupas estava perfeitamente arrumado, e nada do meu namorado ter entrado no meu quarto.

Bufei e fui procurar por ele. Cheguei a seu quarto e notei que a porta estava aberta, ele estava deitado na cama com o fone em seu ouvido escutando música. Sorri sorrateira e entrei, fechei a porta rapidamente e pulei em seu colo, o fazendo abrir os olhos bruscamente. Não dei tempo para ele reagir, apenas me curvei para beijar sua boca.

- S/N? O que raios esta fazendo? – Ele disse depois de desfazer o beijo com muito custo.

- Beijando meu namorado ue. – Eu ri. – Eren, você não foi me ver no meu quarto.

- Por que aqui em casa nós não podemos nos pegar. Esqueceu?

Fiz bico. Não era bem assim que eu imaginei morar na mesma cara que Eren, na realidade eu estava realmente querendo algo a mais com isso.

- Que graça tem namorar escondido se não corremos riscos? – Disse me curvando novamente, dessa vez para mordiscar seu pescoço.

- A questão é que se nos pegarem, estamos ferrados. – Ele argumentou, ele tinha um bom ponto, mas eu duvidava que seu pai fosse chegar no quarto dele assim.

Subi os beijos para sua boca, e dei selinhos até ele parar de resistir e me beijar. Ele me virou me fazendo deitar na cama e me abraçou me beijando. Agarrou minha cintura e a apertou bem forte, ele gostava mesmo de me deixar marcas. Sua língua explorou minha boca e suas mãos desceram para minha bunda. Eu ri durante o beijo, aquilo me fazia cocegas. Eu abracei duas costas largas.

Ficamos assim por algum tempo até nos separarmos. Ele suspirou depois de me ver sorrindo de orelha a orelha.

- Eu não resisto a você sua boba. – Ele voltou seus braços em volta do meu pescoço.

- Nem eu a você. – Dei um selinho demorado em sua boca.

Depois de um tempo, eu me lembrei da consulta da doutora Hange. Havia acontecido tanta coisa que eu tinha me esquecido completamente desse evento. A minha volta a escola, que causou um alvoroço com direito a Floch sendo expulso no meu lugar. A minha estadia na mansão Yeager. Me levantei bruscamente.

- Eren, sua consulta. – Disse já pondo as mãos em minha cabeça.

Ele apenas riu.

- Eu a adiei para amanha.

Respirei aliviada, mas ainda sim não podia ficar ali por muito tempo. Sai da cama e dei um último beijo em Eren.

- Eu vou indo... Que tal se de madrugada você ir ao meu quarto? – Sorri maliciosa e ele balançou a cabeça negativamente.

- Toma jeito garota.

Eu ri e sai do quart dele, descendo para a sala. Ninguém havia me visto, perfeito. Andei pela sala e encontrei Grisha lendo jornal. Quando ele me viu sorriu largo. Acho que ele não desconfiava de nada.

- Senhor Yeager, podemos conversar? – Perguntei calma.

- Claro, mas por favor me chame de pai. – Ele disse em tom autoritário. Não tive muita escolha.

- C-certo p-pai. – Disse um pouco nervosa.

- Obrigado, S/N... Então o que quer me dizer? – Ele sorriu gentilmente para mim depois de chama-lo de pai, parecia até mais contente.

- Ah é sobre o meu trabalho... Eu queria saber qual ônibus é bom para que eu vá para lá. – Eu realmente pensava em meu trabalho no mercadinho. Agora eu morava muito longe dele.

- Ah sobre isso... – Ele suspirou. – S/N pensei que tivesse deixado claro que agora você é minha filha. Não precisa trabalhar. É claro, te darei uma mesada igual a Eren.

Eu o olhei surpresa. Ele iria mesmo me dar dinheiro? Eu nem era filha dele de verdade.

- Você quer que eu deixe o meu trabalho? – Perguntei já sabendo a resposta.

- Claro, não tem por que você gastar seu tempo trabalhando. Use-o para estudar. – Eu fiquei sem jeito, então desviei o olhar. Grihsa pareceu insatisfeito. – Olhe, eu amo sua mãe de verdade, amo cada parte dela. E isso estende a você. Quero que fique confortável para viver plenamente sempre. – Ele se levantou e foi até mim. Colocou a mão em meus ombros. – Você não quer ir para a Universidade de Trost? Então, eu a colocarei lá dentro, apenas se preocupe em estudar.

Eu olhei bem nos olhos verde musgo dele. Tão iguais aos do Eren, mas tão diferente ao mesmo tempo... Mas uma coisa refletia no olhar dele: Sinceridade.

Apenas balancei a cabeça positivamente.

- Certo. Obrigada Gri... Digo, pai.  – Ele sorriu satisfeito. Com tanto que ele amasse minha mãe eu faria o que ele queria. Grisha voltou a se sentar, e então eu já ia me virar para ir embora. Mas antes lembrei-me de algo. – Espere. – Eu voltei a falar com ele. – Sobre meu pai... Não conte a minha mãe que ele voltou.

Ele ficou sério de repente.

- Não se preocupe com isso S/N. – Ele balançou a cabeça positivamente. – Eu não vou fazê-la sofrer.

Concordei com a cabeça positivamente. Era mesmo bom que ele não a fizesse sofrer.

Passei o resto da tarde no meu quarto novo, que era até estranho dizer meu quarto novo. Mas fiquei pensando, se meu pai queria nos infernizar de novo, seus planos foram por água abaixo. Pensando nisso, chegou na hora certa esse casamento. Adormeci.

No dia seguinte e fui para a escola de carro, para não dar bandeira de que eu e Eren ainda estávamos namorando. Quando cheguei todos me olharam estranho, por causa da limusine preta na porta da escola. Desci com vergonha dos olhares, mas quando Eren chegou perto de mim ele simplesmente dispersou os olhares. Ele entrelaçou nossos dedos.

Depois de algumas horas entre matemática e de língua Eldiana, fomos para o consultório, dessa vez eu fui na moto de Eren, que sorriu ao ser abraçado por mim na garupa. Descemos e cumprimentamos a doutora Hange.

- Eren, que bom que fez os exames... – Ela sorriu. Pegou os envelopes e os abriu. Eu segurei a mãos de Eren enquanto ela lia os exames, tudo parecia complicado, e eu já sentia algo vindo. – Sim...  Era o que eu temia...

- O que doutora? – Eu disse já nervosa.

- Bem, acho que o Eren precisará de uma cirurgia... E se não der certo. A Única solução será um transplante de medula óssea.

Eren abaixou a cabeça, e eu o abracei. Sabia que séria difícil.

- Ei, tá tudo bem. Vamos conseguir isso. Juntos. – Eu o beijei sem ficar com vergonha de beija-lo na frente de Hange.

Ele me deu um meio sorriso depois do beijo.

- Juntos.

Eu sabia que iriamos enfrentar qualquer coisa para viver felizes para sempre.


Notas Finais


Oie Pêssegos <3

Então, eu não postei ontem por que tive que fazer um trabalho kkkkk Longa história, o importante é que eu ganhei 100zão por esse trabalho hihihi.

De qualquer forma ai está o capítulo. O que acharam?

Enfim, obrigada por lerem <3

Pony~~


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