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História O destruidor de corações - Lorenzo


Escrita por: mandinhadias-1

Notas do Autor


Pessoal me desculpem eu realmente não pude postar estes dias, tive alguns problemas e acho que não to 100% mas to aqui... espero que gostem. DESCULPA.

Capítulo 7 - Lorenzo


Eu acordo todos os dias às cinco da manhã. Bem, exceto hoje. Eu tive uma noite de sono de merda, meu corpo é uma massa de frustração reprimida. Eu mantive minha palavra por toda a noite. Mesmo que tudo o que eu quisesse fazer fosse pegá-la, levá-la para o meu quarto, me enterrar nela e a reivindicar como minha. Então ela me beijou. Eu sei que eu poderia ganhar ainda mais, depois daquele beijo. Mas eu não quero uma noite com Camila . Eu quero mais. Eu não faço ideia do porquê, mas eu quero. Caralho, muito, muito mais.

No trajeto de volta para casa, ontem à noite, eu recuperei o meu controle. Argumentei com a minha ereção, até que, finalmente, ela entendeu o meu estado. Quem diria que você pode argumentar com a porra de um pau duro. Acho que eu nunca tentei. Eu só cuidava dele, fazendo o que ele queria que eu fizesse.

Mas então, eu entrei no meu apartamento e senti o cheiro dela. E todo raciocínio saiu pela janela. Eu não conseguia dormir com um tubo de aço nas calças, então tomei um banho frio. Não ajudou em nada. Portanto, fiquei bem acordado, com uma ereção. Eu virei e revirei na cama, com a imagem de Camila , na cabeça, sorrindo para mim. Zombando de mim por ter sido tão bobo.

O zumbido constante da campainha, no andar de baixo, me faz lembrar o quão atrasado estou. São quase seis horas. Eu aciono o elevador para subir, levanto a porta e encontro Vinny de pé, ali. Eu posso jurar que o garoto cresceu durante a noite. Aos treze anos de idade, ele tem pouco mais de um metro e oitenta e três de altura. O garoto será uma força da natureza, mais cedo ou mais tarde.

— Que porra é essa? — O garoto espertinho tem a coragem de olhar para mim e falar desse jeito. Ele me faz lembrar eu mesmo nessa idade, e me forço a disfarçar um sorriso. Não posso deixar que ele pense que sou conivente com seu desrespeito.

— Olha o linguajar — eu digo severamente.

Ele revira os olhos e parece um adolescente de novo. — Quem você é, minha mãe?

Se eu fosse a mãe dele, ainda estaria alta da noite anterior. Destruída com o que quer que fosse o que o perdedor do dia trouxe com ele. Um perdedor diferente a cada dia, mas é sempre a mesma história. Ela fode com ele para conseguir ficar alta por oito horas. Ele poderia disparar água sanitária em sua veia. Da última vez que a vi, ela estava tão desesperada, que talvez tivesse sido melhor se alguém realmente lhe desse água sanitária. Acabaria logo a angústia dela. O garoto poderia ficar melhor a longo prazo.

— Não, eu não sou sua mãe. Mas eu posso chutar sua bunda com uma mão nas costas, então
demonstre um pouco de respeito, seu merdinha.

— Então você pode xingar, e eu não?

— Eu sou adulto.

— Hipócrita.

Esfrego as mãos no rosto, perdendo a paciência depois da minha falta de sono. — Desça e faça oito quilômetros de esteira. Se sobrar tempo, antes da escola, a gente treina, boca grande.

Vinny resmunga, mas rapidamente começa a voltar em direção ao elevador. Quando eu comecei a treinar com Preach, tudo o que eu queria fazer era aprender os movimentos. Eu também odiava cardio, era como um castigo para um garoto que estava em um mesmo ambiente com um bom treinador.

Faço calmamente o shake de proteína para mim e para Vinny, antes de eu descer para o centro de treinamento. Eu sei que não deve ter comida em sua casa. Algumas dessas crianças só permanecem na escola porque sabem que podem conseguir uma refeição grátis por lá.

Vinny está encharcado de suor correndo rapidamente no limite máximo na esteira. Eu sorrio ao passar por ele. Eu teria feito a mesma coisa. Quanto mais rápido você termina com o cardio, mais rápido você vai para a luta.

— Preach disse que você talvez lute com Kravitz. — Vinny me dá uma esquerda rápida e eu facilmente varro suas pernas enquanto ele tenta se reequilibrar do seu erro.

— Você está se expondo. Apoie-se. Fixe suas pernas. — Eu estendo a minha mão e puxo Vinny, colocando-o de pé.

— Então, é verdade? Você vai voltar para a gaiola?

— Pare de bisbilhotar como uma garotinha e me derrube. — O garoto precisa se concentrar. Além disso, não tenho uma resposta para dar.

Vinny avança e tenta um takedown5 com um double leg6. O garoto está, definitivamente, se tornando mais explosivo.

— Nariz pra cima. Costas retas. Mais uma vez.

Ele dispara, eu vacilo por um segundo, mas não caio. Um dia, criança. Um dia.

Vinte minutos depois, ele está encharcado e eu estou aquecido para o dia. — Corra para o banho. E tome rápido. Você tem vinte e cinco minutos para chegar à escola. Se eu descobrir que você está atrasado, na próxima semana serão dezesseis quilômetros na esteira e não haverá tempo para treino, não importa o quão rápido você corra.

Vinny reclama, mas corre a toda velocidade para o chuveiro. A criança quer isso muito. Eu só espero que seja o suficiente para se manter limpo de toda a tempestade de merda que ronda a casa dele.

— Até segunda-feira, Enzo — Vinny passa correndo por mim com sua mochila balançando no ombro. Eu assinto e ele se vai. Sai pela porta, após um banho de trinta segundos. Sorrio sabendo que ele fez isso para chegar na escola a tempo. Eu pego o telefone e ligo para o meu irmão para atualizá-lo sobre o seu aluno. Ele é um garoto de sorte por meu irmão ter um ponto fraco por lutadores ou ele o teria expulsado da última vez que encontrou Vinny batendo em um garoto três anos mais velho do que ele, na escada. Mas em vez disso, deu a ele um lugar para canalizar as brigas que estava causando nos corredores. Sim, o garoto teve sorte.  quando eles designaram seus professores.



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