Philadelphia, Pensilvânia.
P.V.O. Justin Bieber.
Eu andava sozinho, pelo enorme corredor vazio e escuro. De relance, vi Charlotte com a feição preocupada. Sem mais, fui até ela.
— Charlotte! O quê houve? — perguntei assim que me aproximei.
— Que susto! — exclamou e colocou a mão no peito. — Ah, não é nada! — respondeu e saiu.
Dei de ombro e voltei a andar. Fui até meu armário, coloquei as combinações e pus meu material no mesmo. Caminhei novamente e senti meu pé pisar em algo. Olhei para o chão e vi um caderno, ou melhor, um diário! Rapidamente peguei o mesmo e o coloquei dentro do meu casaco.
Entrei em meu carro e dirigi para a minha casa.
Estacionei em frente ao portão e sai do carro, entrando em casa e logo subindo para o meu quarto. Tirei minha blusa, tênis, calça e sentei-me na cama. Abri minha mochila e retirei o diário. Olhei para o mesmo e percebi que havia um cadeado. Moleza! Desci as escadas fui até a garagem. Peguei a caixa de ferramenta, e da mesma peguei a chave de fenda. Fui para o quarto novamente e peguei o diário. Encaxei a chave no cadeado, girei e abri. Isso! Abri o caderno bege já gasto e observei-o; Sem nome ou endereço. Que pena. O folheei e li a primeira folha:
01-09-2015.
Querido diário,
É a primeira vez que escrevo meus sentimentos. Não sei ao certo como começar — risos —, mas irei tentar.
O amor é algo que vem de imediato; sem prévia, sem nada. Ele nos pega desprevenido. Eu nunca quis me apaixonar, porém, esse sentimento veio à tona. Como todas as pessoas, eu amei e também sofri. Sorri e também chorei. Mas eu percebi que o amor é essencial, se não fosse por ele seríamos vazios. Totalmente vazios.
CHRLTT
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