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História O diário do garoto Jimin - Convite; Primeira Vez



Notas do Autor


Músicas:  Crystal Snow/DNA
Espero que gostem ♥

Capítulo 3 - Convite; Primeira Vez


Fanfic / Fanfiction O diário do garoto Jimin - Convite; Primeira Vez

23 de Abril de 2011, sábado às 19h00min

Eu ganhei! Fiz uma nova música, especial só para cantar no show de talentos da escola. Fui muito elogiado e me disseram até que a minha voz era perfeita e boa de ouvir. Acho um pouco exagerado já que eu nem fiz aula de canto. Ah, a s/n estava menos estranha comigo, até voltou a fazer piadas para me fazer rir. 

"Porque você não vai ao baile?", perguntei a ela comendo um cookie de chocolate. Estávamos no parque, porque decidimos fazer um piquenique hoje de manhã.  

"Eu nunca fui a um, então não sei como devo me vesti ou o que fazer em um baile", respondeu dando de ombros e voltando a morder a maça. Nosso segredinho, s/n fica muito sexy quando está comendo.  

"Quer ir comigo?”, sentia que estava vermelho de vergonha. Fiquei até nervoso esperando ela responder. 

"Hmm... Sim, por que não?", disse me deixando muito feliz. Foi uma manhã muito agradável do lado de s/n. Minha omma a convidou para o jantar, acredita? Nem devo dizer o quanto fiquei envergonhado quando a omma mostrou minhas fotos de quando era pequeno. Durante o jantar começou as perguntas para acabar com o meu orgulho.  

"Você é da mesma sala que o nosso Jimin?", minha mãe perguntou sorrindo do jeito doce dela.  

“Sim, ele que me ajudou no meu primeiro dia de aula", respondeu. Eu fiquei apenas observando, caso minha omma passasse dos limites. 

"Ensinei a ele a ser bem-educado", sorriu orgulhosa. “Diga, s/n, de onde você é?" Aish, parecia até uma entrevista de emprego ou uma investigação.  

"Sou do Brasil, senhora. Mudei para cá mês passado, minha mãe recebeu uma proposta de emprego. Ela é professora de dança.", a s/n respondeu todas as perguntas da minha mãe com paciência.  

“Gostaria muito se você fosse minha nora, tão linda e educada!”, minha mãe comentou.  

“Mãe!”, eu a repreendi, a coitada da minha amiga estava mais vermelha do que um tomate, não nego que eu também. Nunca pensei em s/n sendo minha namorada, até que a ideia não parece tão ruim assim... Mas eu não quero estragar nossa amizade, eu gosto dela como amiga. 

Meu pai continuou em silêncio durante o jantar para o meu alívio. Ele estava tão cansado que se retirou da mesa mais cedo e foi dormir. Já a minha unnie estava na casa do namorado, então menos uma para fazer perguntas e comentários constrangedores.

Foi muito bom passar o dia inteirinho com a s/n. Depois do jantar viemos para o meu quarto jogar videogame e depois a levei para casa. A s/m já está melhor da gripe e me deu um abraço quando me viu. Fiquei envergonhado porque não sou de receber abraços daquele jeito, talvez no Brasil seja comum.  

Eu ainda me sinto muito triste com o que aconteceu no refeitório da escola, por um momento eu tinha esquecido a Hyuna passando o dia com a s/n... Porém o primeiro amor nunca se esquecer, ainda mais quando esse amor te magoou. 

“Como a neve se esconde, lembro do que você me deu

Você me deu a coragem de viver

Nós nos conhecemos há muito tempo

Então, agora, como fazemos? Você pode fazer funcionar?

Este amor frágil

O mundo se move mais rápido do que pensávamos

Como vamos mudar?

Ainda não sabemos

Mas com certeza vamos


O amor em nossos corações, uh sim

(Eh) lentamente começou a crescer”

×××××

07 de Maio de 2011, sábado às 00h30min

Primeiro, eu descobri que em duas semanas pode acontecer muitas coisas.

Na primeira semana foi um caos aqui em casa, só de lembrar me dói mais do que lembrar a Hyuna. Eu ainda estava sofrendo pelo meu primeiro amor e a minha melhor amiga sempre estava tentando me animar, sempre passando a tarde jogando videogame comigo. Mas então algo pior aconteceu. 

"Park Jimin, quero ter uma conversa séria com você!", ditou meu pai com uma cara nada boa, eu o segui até a sala. Minha mãe também nos seguiu. Ela parecia saber do que se tratava, já eu, continuei em silêncio esperando ele começar. "Quero que pare com essas aulas de balé!”, ele havia descoberto, eu nem sabia como. 

"Mas pai...", tentei falar. 

"Não quero nenhum colega meu dizendo que meu filho é gay!", puro machismo da parte dele, mas eu entendia... Na Coreia é assim, nesse país homens não podiam ser chamados de fofos, não podiam dançar balé, o homem aqui tem que exalar masculinidade e riqueza, e mesmo que fosse um pobretão tinha que fingir que tinha grana no bolso. Eu acho tão ridículo isso, sou um garoto e discordo totalmente com aquilo. 

"Mas pai...", tentei falar novamente.

"Nunca me senti tão decepcionado.", ele tirou o cinto da calça e me mandou tirar a camisa. Eu o obedeci. Fechei meus olhos esperando senti a dor.

"Querido, por favor.", minha mão disse segurando as mãos do meu pai. 

"Ele tem de aprender a ser homem!", gritou com raiva batendo o cinto contra mim. Foi uma dor insuportável, mas eu aguentei. Foram ao total 16 vezes que senti o objeto na minha pele. Se eu chorei? Chorei, porém, eu chorei mais por meu pai ser daquele jeito do que a dor infernal nas costas. Não que meu pai fosse um cara ruim, um péssimo marido ou algo assim, o defeito dele é sempre querer a aprovação das pessoas, ficando preocupado com o que elas falam ou pensam. 

No outro dia contei tudo a s/n, ela se assustou quando viu o estado que estava a minha pele, quando eu levantei a minha camiseta.

“Seu pai fez isso?”, ela estava sem acreditar, eu apenas assenti, porque eu não conseguia dizer mais nada. “Eu tenho uma pomada caseira que a minha avó fez para mim, você sabe como nossos pés ficam ao dançar balé...”.

“Do que é feita essa pomada?” perguntei mesmo sem interesse, pois estava aliviado por não ter que falar mais nada sobre o machismo do meu pai. 

“Tanchagem”, s/n fez gestos com as mãos para eu ficar de costas. Estávamos em seu quarto para terminarmos uma atividade da aula de geometria. Eu havia passado o dia inteiro sentindo dores. “É um ótimo anti-inflamatório e alivia a dor”

“Sua avó deve ser atenciosa e carinhosa”, eu disse sentindo seus dedos sobre as feridas, e fazendo caretas de dor.

“Sim, ela é...”, deu de ombros. “Mas ás vezes ela exagera. Pronto”, ela se afastou de mim indo guardar a pomada. Eu baixei a minha camiseta e fiquei a encarando. 

Então eu pensei, por que eu gostava tanto da Hyuna? Não era ela quem me apoiava, não era ela quem me fazia sorrir, nem mesmo quem cuidava de mim. S/n é a garota mais incrível que eu conheci. 

 Eu preferia ter gostado da s/n primeiro, a feito ser o meu primeiro amor e ter escrito aquela música para ela, porque s/n é quem merece toda a minha atenção e carinho. Ela que é minha melhor amiga, independente que eu seja um cara idiota de vez em quando. E se eu mudasse aquele meu conceito de ‘Não gostar dela para não estragar a amizade?’. Como diz aquela frase, ‘Não se arrisque por qualquer coisa… Só por aquilo que seja tão importante para você, que ainda se perdesse valeria a pena ter lutado’, e s/n é importante para mim.

Depois daquele dia na casa da minha amiga, fiquei pensando muito sobre o assunto. Por que não me arriscar, não é mesmo? E eu daria o meu melhor para ela. 

Fiquei algumas semanas sem comparecer as aulas de dança por causa do meu appa, pedi para que a s/n explicasse para a minha professora, e essa mulher foi muito corajosa ao comparecer na minha casa querendo conversar com meus pais. 

“Olá, sou a professora de balé do Jimin”, se apresentou sentada no sofá de frente para os meus pais. Ela nem deixou meus pais falarem nada. “Senhor, me desculpa, mas vou ser direta. O que você fez ao seu filho foi inadmissível! Apenas porque um garoto tão talentoso como ele dança algo que muitos machistas consideram “gay”, você irá tira-lo da escola? Estamos no século XXI, pelo amor de Deus! O senhor deveria tomar vergonha na sua cara por fazer seu filho esconder um talento maravilhoso. Não venha me dizer ‘ah, mas o filho meu e eu faço o que eu quiser’, no entanto o senhor perguntou a ele o que ele quer fazer? Já pensou que o senhor pode está destruindo o sonho do Jimin? E se ele fosse gay? Continuaria sendo um garoto bom e maravilhoso, não mudaria nada. Então jogue essa porcaria de preconceito no lixo! Queira o senhor ou não, vou continuar dando aulas a ele. Acho que deve um pedido de perdão ao garoto.” Eu fiquei realmente surpreso por ver a minha professora ali dando lição de moral para o meu pai e o que mais me deixou surpreso foi meu appa me abraçando pedindo perdão. E eu achando que ele expulsaria aquela mulher da nossa casa. 

S/n ficou super feliz ao saber que continuaríamos indo para as aulas juntos depois do colegial. Foi uma semana realmente maluca, confusa e muito, não sei... 

E chegou o momento de eu descrever como foi no baile!

Nem sei como começar a escrever sobre o baile! Foi o melhor dia da minha vida! Nada do que eu escrever aqui pode sair daqui, é proibido para menores de dezoi... Hm, deixa pra lá, tenho dezesseis mesmo. Proibido para menores e maiores de qualquer idade, exceto eu! Óbvio, sou o dono desse caderno.  

Vou logo jogando a bomba: perdi minha virgindade. Irei escrever como foi.  

O baile iria começar às oito horas da noite, e eu ia buscar a s/n na casa dela. Quando eu a vi esqueci totalmente de como se respirava, ela estava muito linda em um vestido preto e brilhante que ia até suas coxas, que eram maravilhosas. E mesmo ela usando saltos continuei maior do que ela. 

Depois que eu a elogiei e me deliciei com seu rosto corado, fomos para a escola. Chegando lá apenas ficamos conversando besteiras até chegar a hora em que eu iria cantar. Depois de ter passado minha apresentação e o nervosismo voltei para perto da s/n, que riu de mim, mas parou assim que a chamei para dançar. Ao som de Ed Sheeran, onde dançamos colados, percebi que era tão bom tê-la em meus braços. Sentindo seu corpo junto ao meu, olhos nos olhos, só conseguia pensar no quanto eu queria beija-la. 

"Você quer sair daqui? Acho que tem muita gente.”, perguntei em um impulso que surgiu do nada, me assustando e a ela também. Eu estava pensando apenas em ter um momento meu e dela. Estava determinado, eu iria perder meu bv com ela! Mas eu não imaginava que além de perder meu bv, perderia outra coisa também.  

“Sim, vamos para a área da piscina. Acho que não tem ninguém lá”, ela respondeu me puxando em direção ao local.   

Assim que chegamos à piscina nos sentamos na beirada com os pés dentro da água. Ficamos em silêncio, a timidez não deixava nenhum dos dois agir e era tão estranho. Mas eu pensei na hora, tenho que agir antes que seja tarde.  

“S/n...", a chamei para ela me olhar.  

"Sim?”, ela virou o seu rosto em direção ao meu, fitando os meus olhos, suas bochechas vermelhas. Estava tão adorável. 

Levei minha mão até a maçã de seu rosto a acariciando com o polegar, s/n fechou os olhos e vi que aquela era minha oportunidade. Selei nossos lábios. Os dela eram macios e doces. Fui mais ousado e pedi passagem para minha língua. O melhor beijo da minha vida! Nossas línguas acariciando uma a outra era delicioso. Apenas nos paramos de beijar por falta de ar, pois a boca dela é um vício para mim.  

"Uau", ela murmurou baixo tocando seus próprios lábios.  

“Quer pular na piscina?”, perguntei sem saber o que dizer após o beijo.  

“Estamos sem roupas de banho", s/n lembrou.

"E daí?”, comecei a tirar meu terno e meus sapatos, meias e depois a blusa social. S/n me encarava de olhos arregalados, sem falar que estava mais vermelha do que antes. Satisfação era o que eu sentia ao ver aquela reação nela. “Vamos com a as roupas íntimas mesmo. Vai dizer que está com medo?”, a provoquei sabendo que s/n iria ceder. E foi o que aconteceu, assim que ela começou a tirar sua roupa, eu engoli em seco, suas curvas e o seu corpo perfeito eram perfeitos. 

Daquela vez era eu quem estava corado e não era de vergonha, e eu tentei não ter uma ereção na frente dela então fui logo mergulhando na piscina e logo depois ela se juntou a mim. A água estava um pouco gelada, mas quando s/n chegou perto de mim parecia que a piscina estava fervendo. Não resistir, puxei-a pela cintura para mais um beijo. Só que aquele não tinha sido que nem o primeiro, inocente e doce, aquele era quente e com segundas intenções. Puxei seu lábio inferior com os dentes fazendo-a gemer e chupei sua língua. Eu estava louco por s/n. 

“Jimin...”, partiu nosso beijo me olhando com desejo, "Eu quero que o meu primeiro seja você”.

(...)

Saímos da piscina indo para o vestiário a procura de toalhas para nos secar, nos vestimos na maior rapidez, porque não conseguíamos nos manter distante um do outro. Fomos embora, indo para a minha casa e como não queria que meus pais nos vissem, a levei para a casa da árvore. Tomei seus lábios para mim assim que entramos, a puxei para mais perto quase fundindo nossos corpos e a deitei no lençol ficando por cima dela. 

Seus gemidos eram como música para os meus ouvidos. Deixei seus lábios para ir ao seu pescoço descendo até o seu colo, tiramos nossas roupas e ficando completamente nus. S/n ficou envergonhada querendo cobrisse novamente. 

"Você é tão linda", voltei a beija-la, e ela se esqueceu da vergonha levando suas mãos para o meu cabelo o puxando. Éramos dois virgens que nem sabiam o que fazer, porém coloquei em prática o que eu aprendi com os vídeos pornôs. Levei minha boca ao seu pescoço, dando beijos e indo para seus seios, coloquei minhas mãos amassando-os e cai de boca neles mamando e mordiscando seus mamilos. 

Depois de lambuzar os seus seios desci beijando sua barriga, abri suas pernas me dando visão da sua intimidade e beijei ali sentindo o arquear das suas costas e soltando um gemido, passei minha língua em seu clitóris e comecei a chupa-lo. Suas mãos puxavam os fios do meu cabelo sem dó e eu estava pouco me fodendo pra aquilo. 

“Jiminie... eu... vou...”, s/n nem terminou de falar quando teve seu orgasmo gemendo o meu nome, aquilo me deixava tão excitado que doía. Voltei minha atenção para seus lábios, os beijando de um jeito apaixonado e guiei meu membro até a entrada de sua intimidade. 

"S/n, se doer muito me diga para parar." eu disse ofegante quase querendo perder o controle. Ela apenas balançou a cabeça.  

E eu a penetrei devagar até sentir seu hímen se romper, vi seu rosto se contorcer de dor e lágrimas saírem de seus olhos. 

"Quer que eu pare?", fiquei preocupado. Eu estava sentindo prazer, mas queria que ela tivesse a mesma sensação.  

"Continue", me respondeu. Voltei a me movimentar lentamente para ela se acostumar, eu tirava e colocava até ela pedir que eu fosse mais rápido. S/n estava maravilhosa, seus olhos fechados, com sua boca aberta por onde gemidos saiam. Eu a beijei, sentindo que não ia demorar a chegar ao meu ápice. As paredes de sua intimidade apertaram o meu membro e nós dois tivemos um orgasmo gemendo o nome do outro. Voltei a beija-la até os espasmos pararem, sai de cima dela e deitei ao seu lado soltando um suspiro.  

"Isso foi...”, comecei a falar. 

"Incrível", s/n completou deitando sua cabeça em meu peitoral. Fiz carinho em seu cabelo e ficamos daquele jeito até dá a hora de s/n ir para casa. Eu a levei para casa segurando sua mão e sempre lhe roubando um selinho durante o caminho. 

E agora aqui estou eu, sorrindo que nem um bobo apaixonado. Minha alegria foi tanta que abracei o Jungkook apertado, quase sendo arranhando pelo felino que soltou um miado de reclamação e pulou em cima da minha cama lambendo sua patinha. Que gato folgado! Vou dormir agora. Bem, tentarei dormir porque meus pensamentos não param de relembrar o momento em que fiz amor com s/n.

 

“Pude te reconhecer assim que te vi

Como se estivéssemos chamando um ao outro

O DNA nas minhas veias me diz

Que você é quem eu venho procurando

Você é a fonte dos meus sonhos

Minha mão se estendendo até você é o destino


Não se preocupe, amor

Porque tudo isso não é uma coincidência

Nós somos completamente diferentes, querida

Porque encontramos nosso destino


Eu quero isso, esse amor, eu quero isso, amor verdadeiro

Eu só me concentro em você

Você está me atraindo com mais força

Isso é inevitável, eu amo nós dois juntos

Somos os únicos e verdadeiros amantes”



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