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História O dono da festa - O lago dos Hanks


Escrita por: Coisasde1Maria

Notas do Autor


Oie... Voltei!
Boa leitura.

Capítulo 48 - O lago dos Hanks


Eu não sei dizer se quero ou não ter algo no momento estou muito confusa com tudo isso e nem se quer sei dar uma resposta. Não agora.

Minhas amigas são tudo pra mim e acho que elas são a única coisa que consigo pensar no momento.

Sempre foi assim.

.

Flashback Charlotte

Eram férias escolares, as famosas férias de verão. Não víamos a hora de podermos ficar livres da escola. Tínhamos doze anos, as férias chegaram e estávamos prontas para nos divertir o verão inteiro. O fim de semana chegou e os pais da Amber sempre faziam viagens de verão para acampar.

O que era o máximo e o auge das férias.

Estava esperando Ramona, ela viria para cá antes de sairmos rumo a melhor viagem de todos os tempos. Minha mãe me ajudou a ajeitar as coisas na mala, meus irmãos iriam para a casa dos meus avós, exceto eu, que viajaria com minhas amigas e a família da Amber.

Assim que Ramona chegou, Amber e os pais dela vieram nos buscar. Estávamos prontas para viver as melhores férias de todos os tempos.

Harry, o irmão mais velho de Amber - que ela não chamava de irmão por ser filho do casamento anterior - nos esperaria na casa do lago. O que não era nada de mais, a gente evitava ficar com ele, porque ele é insuportável.

Depois que eles chegaram, fomos a viagem inteira cantando músicas da nossa boyband favorita. Contando os minutos para chegar no local e também descrevendo tudo o quanto faríamos assim que chegássemos lá.

Os pais dela não aguentavam mais, com certeza. Mas a gente não ligava.
...

- Chegamos! - disse a mãe da Amber.

Vibramos ao ouvir isso e já tiramos os cintos, abrimos as portas e corremos para fora.

- Graças a Deus - Mona disse se esticando após a viagem.

-Uau! O dia está lindo - disse ao cobrir os olhos devido o sol.

A casa estava como sempre, ela era de madeira, grande, dois andares, janelas limpas e a porta bem pintada. Estava do jeito que me lembrava, mal via a hora de vir até aqui de novo.  A varanda estava bem limpa, com a grama aparada, de longe, na janela de cima, avistei Harry. Ele parecia um maluco de fones e touca.

- Deus me livre, parece uma assombração - Mona disse com a mão no peito.

- Para de besteira, ele deve estar só olhando - disse a ela.

Tirávamos nossas bolsas do carro, enquanto tia Joyce tirava as sacolas de comida da parte da frente. Ela sempre exagerou nas comidas, parecia que viriam oitenta pessoas, mas ao fim, sobrava mais para nós.

- Prestem atenção! - Mona fala - eu fico com a cama de baixo!

- Qual é Mona, você sabe que eu sou sonâmbula - Amber diz.

- Não é, qualquer coisa eu prendo você na cama - Amber olha pra ela que a encara rindo.

Elas sempre brigavam pela cama. Depois que eu caí da outra cama de cima, elas nunca mais me deixaram dormir lá r agora, brigam pela cama de baixo.

- Richard, é melhor você já  convencer Harry a sair da frente daquela tv - falou tia Joyce.

- Você sabe como ele é Joy - disse ele - metido nesse lugar, sem os amigos e com internet pra jogar online... Não ha quem o tire de lá.

Embora tivesse internet, passávamos pouco tempo dentro da casa. Nós temos um clube, montamos no meio do quintal, aos fundos do terreno. Não era permitido a entrada de pessoas - o Harry - que não fosse convidado.

- Aproveitem bem o dia, meninas - disse tio Richard - no fim da tarde, quero levar vocês para conhecer o novo lago dos Hanks.

Ficamos animada, amávamos conhecer e explorar as coisas por aqui

- Peguem as coisas e subam para ajeitar no quarto, vamos fazer uma trilha em cinco minutos - disse Amber.

Pegamos as coisas e corremos para dentro da casa, essa era a hora mais divertida. A hora que dávamos início as nossas férias, as tão desejadas férias.

Mal sabíamos as aventuras que poderíamos enfrentar. Mas era bom estar aqui, bom estar com minhas melhores amigas. Porque o que aconteceria aqui, marcaria nossas vidas pra sempre.

Flashback off
.

Chegamos a porta do hospital, precisava ver minhas amigas e queria vê-las agora. Passamos pelo corredor lotado até a recepção, ao parar a frente da moça, nem percebi que havia uma grande fila de pessoas para serem atendidas ali.

- Ramona Grimes e Amber Marie Styles - disse assim que cheguei no hospital.

Todo mundo me olhou, me encaravam e eu não estava nem aí, queria ver minhas amigas.

- Charlotte, calma - Harry disse ao vir atrás de mim - me desculpem, ela está nervosa.

- Não interessa - disse uma mulher na fila.

- Eu preciso ver minhas amigas - digo com a voz embargada.

Todos nos encaram, alguns bravos, outros curiosos.

- Minha irmã e nossa amiga estão aqui e sofreram um grave acidente - ele diz a moça da recepção - nossa família não é daqui, por isso estamos ansiosos assim.

Ele começou a explicar e as pessoas começaram a se compadecer da situação, alguns nos diziam que podíamos passar, outro pegou uma água pra mim  e acabou que uma das recepcionistas nos ajudou. A enfermeira pediu que eu aguardasse, sentei numa das cadeiras e Harry também. Eles pediram um instante e esse pedido, era algo que eu não queria que demorasse.

Cada instante sem entender o que houve, era um murro no meu peito. Me fazia lembrar daquele verão que conhecemos o lago dos Hanks, um dos maiores sustos da minha vida.

Enquanto estava sentada, me lembrava daquele dia. Quando tio Richard disse que nos levaria até lá e nós, ansiosas e travessas, decidimos dar uma olhada antes do entardecer. Estávamos ansiosas demais para esperar por ele, poderíamos ver o lago duas vezes. Éramos exploradoras naquele verão, queríamos ver e conhecer tudo que fosse novo e não queríamos deixar para ver mais tarde.

Pensando nisso, lembro até hoje do desespero daquele dia.

O lago era enorme, lindo e pensamos que tínhamos feito bem em ir antes. Tio Richard não nos deixaria dar a volta para explorar, ele nos diria para ficar apenas olhando, observando à distância. E isso não era o que nós queríamos.

Naquele dia, encontramos um balanço pertinho do lago. 

Bendita a hora que decidimos apostar em quem balançava mais alto.

O balanço ia do pequeno barranco e passava pelo lago, dávamos impulso com o pé e durante um minuto cronometrado, nos balançamos. Primeiro Amber, depois eu e após, Mona.

Quando somos crianças, nem se quer pensamos que algo pode dar errado. A gente nem pensa que algo pode sair fora do planejado. Tolas, deveríamos ter esperado, nem sabíamos como era o tal lago e nem qual a profundidade.

Mona gritava do balanço, ria por estar mais alto que Amber e eu. Ela nunca soube ganhar, nunca mesmo. 

- Senhorita, pode me acompanhar?! - ouvi a voz da enfermeira que vestia uma roupa branca e tinha um sorriso meigo.

- Claro - disse ao me levantar.


Notas Finais


Oi, voltei... Desculpem a demora, esse semestre está demais!

Mas volto em breve e continuarei a história, não saiam daí.

Beijos,

Maria.


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