História O Dono do Bar - Imagine Kim Jong-in (EXO) - Você precisa amadurecer.

Algumas semanas haviam se passado. 

A minha vida se encontrava numa correria só, eu mal tinha tempo para fazer as coisas. Era da faculdade para a casa, e da casa para o trabalho. Alguns dias eu mal conseguia me alimentar direito. Além do mais, a minha Omma havia piorado de saúde, no que resultou às nossas idas frequentes ao hospital. 

Eu estava completamente acabada, mal tinha tempo de cuidar de mim, principalmente da minha aparência. 

Os bolsões abaixo dos olhos já eram notórios, devido às noites mal dormidas. A minha vida amorosa então? Nem se fala. O meu beijo com o Kai havia ficado no esquecimento, o mesmo nem se quer havia tocado no assunto, e eu resolvi fazer o mesmo. Ele era um homem de muitas mulheres, e tudo que eu menos precisava naquele momento era de mais drama na minha vida. 

(...) 

Acordei morta de cansaço e para completar, atrasada para a faculdade. 

Me levantei rapidamente da cama, e pelo horário, mal iria conseguir tomar um banho. Coloquei a minha roupa às pressas, embolei o meu cabelo em um coque bagunçado, peguei as minhas coisas e fui-me.

Mal tive tempo de me despedir da Omma, pois a mesma se encontrava dormindo. Devido às sessões de quimioterapia, ela ultimamente se encontrava muito sonolenta. 

(...) 

Cheguei na faculdade e  as aulas já haviam começado.

— Com licença professor. Posso entrar. 

— Entre por favor. — Falou. 

O professor Tao era um senhor maravilhoso. Mesmo com todos os atrasos ultimamente, ele nunca questionou nenhum deles. 

— Nossa! Você está um lixo. — Sehun falou. 

Sehun era o meu mas novo amigo da faculdade. No primeiro dia de aula, nós nos conhecemos, e desde então, nos tornamos inseparáveis. 

— Bom dia para você também Sehun. — Sorri. 

(...) 

Pela minha felicidade, as horas  haviam se passado rápido. Ultimamente, eu mal estava  conseguindo prestar atenção nas aulas devido ao sono. 

— Qual é a boa de hoje? — Sehun enlaçou um de seus braços em meu pescoço e fomos caminhando para fora da faculdade abraçados. 

— A boa é o meu trabalho que me espera logo mas. — Bufei. 

— Você precisa descansar, Rosé. Está um lixo.

— Não precisa me esculachar também. — Rimos. — Vá me visitar hoje no meu trabalho. Afinal, acho que você nunca foi lá, né? 

— Claro que vou minha princesinha. — Beijou a minha cabeça. — Te encontro lá à noite, tá bom? 

— Quero ver. — Sorri. 

Nos despedimos e cada um seguiu o seu rumo. 

(...) 

Eu já me encontrava no bar, e por ser sexta-feira, o movimento hoje estava bastante intenso. 

— Rosé, vá se sentar um pouco, estou te achando muito abatida. — Jisoo falou entregando um drink para um rapaz. 

— Não mesmo, Jisoo. Não vou deixá-la trabalhando sozinha. — Falei. 

— Não se preocupe amiga. Eu seguro a barra. Vá comer algo. 

Decidi seguir os conselhos da Jisoo e fui me alimentar. Eu realmente estava com muita fome, pois desde manhã que eu não havia comido nada. 

Fui para a cozinha e o Xiumin preparou uma refeição maravilhosa para mim. Assim que eu fui por a primeira garfada de comida na boca, escutei vozes alteradas do lado de fora da cozinha. 

Corri desesperada para fora da cozinha  e me deparei com o Sehun e o Kai trocando vários socos e chutes. 

— Seu desgraçado. — Kai deu outro soco no Sehun fazendo o mesmo cair no chão. — Como ousa aparecer aqui. — Gritou. 

Fui correndo até o Sehun, a sua boca estava coberta por sangue. 

— O que houve? — Falei assustada, olhando para o Kai e para o Sehun. 

— Foi esse desgraçado Rosé. — Kai falou passando a mão em seus cabelos nervoso. — Foi esse desgraçado que eu chamava de melhor amigo que me traiu Rosé. — Gritou. 

Sehun já havia se levantado e o seu semblante era de dor. 

— Kai, eu havia te pedido perdão. Éramos jovens e você sabe muito bem como eu era um garoto delinquente. Por isso fui embora, pois eu sabia da merda que tinha feito. — Sehun falou. 

— Não importa porra! — Kai gritou me olhando. — Não acredito que você está se envolvendo com esse babaca Rosé. — Apontou para o Sehun. — Eu esperava mais de você. Você não é muito diferente das outras. 

Pelo semblante do Kai, o mesmo se encontrava bêbado, mas isso não lhe dava o direito de falar coisas sobre ao meu respeito. 

— Olha aqui Kai. — Gritei. — Eu exijo respeito. Por mais que seja meu chefe, isso não lhe dá o direito de me ofender. — Aumentei mas a minha voz o fazendo se assustar. — E que eu saiba, o único babaca que tem aqui, que eu saiba é você, que me beijou e depois fingiu que nada havia acontecido entre nós. — Apontei para o seu rosto. — Aprenda a resolver os seus problemas Kai, como um homem de verdade, não fugindo e enchendo a cara como sempre faz. Você precisa urgentemente amadurecer e agir como um homem. 

Eu mal havia acreditado que eu tinha tido coragem de dizer aquelas palavras. O meu corpo tremia de tanto nervoso que eu estava passando. 

De repente, comecei a me sentir tonta e enxergar tudo embaçado em minha frente. A minha vista foi se escurecendo, e eu simplesmente não conseguia ver mais ninguém à minha frente.