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História O Drama de Luna (2 Temporada) - Lembranças Da Noite Passada (Últimos Capítulos)


Escrita por: dannypereira_

Notas do Autor


Oi amores, trago uma notícia (não tão boa) para vocês, nossa história finalmente está chegando na reta final, faltam poucos capítulos para descobrirmos quem é o mascarado, então gostaria que já fossem deixando suas apostas nos comentários para eu saber quem acertou ou chegou perto, deixem o nome de quem vocês acham que é e o porquê, quero ver os palpites.
Bom, é isso. Boa leitura a todos!
Beijinho, beijinho, tchau, tchau.

Capítulo 43 - Lembranças Da Noite Passada (Últimos Capítulos)


Mason foi embora em seguida da minha casa e eu me joguei embaixo do chuveiro, de roupa mesmo e enquanto a água caia eu tentava entender o que havia acontecido na noite anterior, meus pensamentos e lembranças estavam muito confusos, e eu sentia dor, muita dor da região vaginal e no ânus.

Assim que eu sai do banheiro, me deparei com as crianças, que me olharam surpresas.

- Mamãe, esqueceu de tirar a roupa? - Me perguntou Brittany.

Olhei para minha roupa molhada e depois para as crianças que não estavam entendendo nada e que aguardavam que eu falasse algo.

- Hã… Eu acordei com muito calor e resolvi entrar no chuveiro assim mesmo para me refrescar um pouco. - Menti.

- Nós também vamos ter que tomar banho de roupa? - Elliott esbanjou uma cara de repúdio. - Porque eu não curto, não.

- Não, querido, não será preciso.

Notei o olhar de May que parecia não crer em mim, porém a ignorei e fui para meu quarto. Comecei a me despir para me secar quando ela entrou no meu dormitório.

- Anda, diz logo o que tá pegando? - Cruzou os braços e ficou me encarando.

- Como assim? - Perguntei enquanto colocava um sutiã seco.

- Eu te conheço há anos e se tem uma coisa que você não é, é maluca, então me fala o que está havendo. 

Parei de me vestir e me pus a olhar para ela, que estava me encarando enquanto aguardava por uma explicação minha, como se eu devesse explicação para uma criança de 11 anos, e pela cara séria dela, acho que não estava brincando. 

- Ah, o Mason ficou aqui até mais tarde ontem. - Não quis mencionar o fato dele ter dormido em minha casa. - E acabamos bebendo mais do que devíamos.

- Ah, então você tá de ressaca. - Se pôs a sentar em minha cama e olhou para mim. - Isso explica muita coisa.

E as vezes eu esquecia que ela era mais inteligente do que eu imaginava, acho que quando eu tinha 11 anos não tinha ideia do que era ressaca, e ela havia falado isso com tanta naturalidade, realmente sabia do que estava falando, o que acabou me deixando um pouco surpresa.

- Menina, vou te mandar pra NASA pra você ser estudada. - Brinquei.

- Você sabia que a NASA é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração parcial, né? Ou seja, eles não me estudariam. - Me deu um sorriso debochado enquanto eu ficava boquiaberta e sem reação.

Não entendia de onde ela tirava tamanha inteligência, certamente pelo fato de ler bastante, mas acho que May sabia mais coisas do que eu, aliás, eu tinha certeza disso já que eu aprendia com ela todos os dias.

Confirmei a história da ressaca para May não me fazer mais perguntas e assim que ela saiu do meu quarto, eu me joguei em minha cama e tentei lembrar cada detalhe da noite anterior, as lembranças ainda não estavam nítidas em minha memória, mas aos poucos tudo ia clareando e eu lembrei de realmente ter dito sim para Mason, mas também lembrei que de tão bêbada que eu estava, eu só conseguia ver Bryan em minha frente, quando eu disse ‘’sim’’ era como se eu tivesse falando isso para o meu amor. Porra, Mason não devia ter se aproveitado da minha embriaguês. 

Eu queria tanto desabafar com alguém, mas eu realmente não sabia com quem contar, Bryan me odiaria para sempre, Nicolá talvez matasse o garoto, mas quem sabe… Max? Ele era um ótimo amigo e talvez poderia me ajudar. Acho que não seria uma má ideia conversar com ele.

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- Queria falar comigo? - Me perguntou Max pouco depois que eu cheguei em sua casa.

- Queria. - Me sentei no sofá e ele fez o mesmo.

- Eu transei ontem.

- Óh. Legal. - Falou surpreso. - Fico feliz  de saber que você e o Bryan voltaram.

- Não foi com ele. - Baixei a cabeça, mas pude sentir o olhar surpreso dele pairando sobre mim. - Foi com… Com o Mason.

Max me olhou confuso sem entender nada do que estava acontecendo, porque ele sabia que eu não gostava do filho de Rose.

- Vocês estão ficando?

Eu respondi que não e contei tudo o que havia acontecido para o meu amigo, que me escutou com atenção e ficou pasmo com o que eu havia lhe dito, ele não conseguia crer que Mason tivesse sido capaz disso.

- Luna, você foi estuprada. - Ele disse.

- Quê?

‘’Não, de novo, não.’’ - Pensei.

- Mas eu disse que sim, quer dizer, eu não estava no meu juízo normal, senão eu jamais teria dito que sim.

- Luna, mesmo você falando que queria, ele não podia ter feito isso, você estava bêbada, e sim, foi estupro.

- Ai, meu Deus! - Falei começando a chorar.

Naquele momento eu lembrei de cada vez que o meu querido ‘’papai’’ Luan havia me abusado, de cada vez que eu chorei pedindo para ele parar, de quando ele me pedia segredo, de tudo o que ele mandava eu fazer, e mesmo apesar da pouca idade e sem entender nada, eu tinha que obedecê-lo. Senti por Mason o mesmo ódio que eu sentia daquele homem que graças a Deus já estava morto.

Max tentou me acalmar, eu estava muito nervosa, pois finalmente a ficha havia caído sobre o que realmente tinha acontecido, como eu não me dei conta antes? 

Algumas horas depois, e bem mais calma eu resolvi ir embora da casa do Max, sai do local e caminhei um pouco em direção de onde eu havia deixado o meu carro, porém enquanto caminhava tive a sensação se estar sendo seguida, olhei para trás e lá estava ele caminhando em minha direção, tinha uma serra elétrica em suas mãos, ligou a máquina fazendo um imenso barulho e eu me pus a correr, ele também correu em minha direção.

‘’É o meu fim.’’ - Pensei.

Ele estava perto de mim quando eu entrei no meu carro, coloquei a chave e liguei o veículo, e quando ele ia chegar em mim, eu acelerei como se não houvesse amanhã, deixando-o para trás, e liguei imediatamente para Max avisando o ocorrido e pedindo para que ele trancasse todas as portas e janelas e não saísse de casa, pois eu tinha medo que o mascarado pudesse ir atrás do meu amigo, não queria perder mais ninguém que eu amava.

É, parece que mais uma vez eu tinha conseguido fugir dele, mas até quando eu teria sorte?

 



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