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História O Encanto da Cerejeira - Capítulo 1 - O elevador


Escrita por: HatakeLiah

Notas do Autor


Oi gente, demorei mas voltei. Prometi a uma das leitoras que postaria uma nova fanfic rápido, mas um bloqueio literário e várias provas me impediram de continuar. Quero muito pedir um favor, gostaria da opinião de vocês sobre ela, críticas devem ser dadas para que eu melhore o que está errado e continue com o que está certo. É isso, desculpem a demora, e boa leitura, beijos...

Capítulo 1 - Capítulo 1 - O elevador


Fanfic / Fanfiction O Encanto da Cerejeira - Capítulo 1 - O elevador

Sasuke sai do aeroporto cansado. Tentou dormir no avião, mas não conseguiu o fuso horário sempre o incomodou.

Ele espera por um táxi, preferiria ter seu próprio carro esperando-o, mas não teve tempo para alugar um. É claro que sua assistente, Lety, poderia ter feito isso, mas com tanta coisa em mente não conseguiu chegar a essa conclusão.

O táxi chega e o taxista abre o porta-malas, o Uchiha coloca a mala no lugar determinado e entra no carro.

—   Para onde senhor?

—   Hotel Kikyō.

O motorista segue caminho e Sasuke remexe seu celular. Ele é um homem ocupado e tem uma empresa para administrar, mesmo tendo tirado alguns dias para o casamento do amigo tem coisas para resolver.

Sasuke Uchiha é um engenheiro reconhecido que comanda a empresa da família no exterior. Ele deixou sua cidade natal há dois anos quando recebeu uma boa proposta. Seu sonho era abrir sua própria empresa, ainda que tivesse uma empresa mundial como herança, mas isso ficou para trás depois que seu pai ficou doente e ele assumiu a empresa em sua ausência.

Agora ele é o diretor de uma das filiais enquanto seu pai, o presidente, é responsável pela holding¹ que fica em Konoha. Não que ele não goste do que faz, apenas não era com isso que sonhava quando perguntavam a ele o que queria ser quando crescesse.

O táxi para e ele paga o que deve, saindo do carro e pegando a mala.

Ao entrar no hotel se encaminha até a recepção para fazer seu check-in.

—   Bom dia.

A ruiva de pele escura lhe abre um sorriso.

—   Bom dia, sou Uchiha Sasuke.

A mulher digita algo em seu computador.

—   Ah, claro o loft imperial certo?

—   Isso.

Ela entrega um chaveiro para ele e lhe sorri.

—   Prontinho. Décimo quarto andar, apartamento 283, tenha uma boa estadia.

—   Obrigado.

O Uchiha se afasta indo para o elevador, ao entrar aperta o botão do último andar. Ninguém o acompanha, mas ao longe vê uma mulher correr em sua direção.

—   Segura pra mim.

Ele a ouve, mas nesse mesmo momento seu celular toca e sua atenção é levada a ele deixando a porta se fechar. Ele não se sente mal por isso, o pior que pode acontecer é ela ter que esperar pelo próximo elevador.

—   Alô.

*Ei Teme, já chegou?*

—   Acabei de chegar.

*Ótimo estou louco para apresentar você a Hinata. O jantar vai no Ichiraku às oito, então não marque nada.*

—    Certo.

Sasuke desliga o telefone e espera pelo seu andar. Quando o elevador para ele sai e se vê no encontro de dois corredores. A porta a sua direita é a que leva às escadas e ao focar no corredor logo a sua frente vê a primeira porta que mostra o número 276, antes que siga por esse corredor no entanto, os olhos do Uchiha se voltam ao corredor à sua esquerda e vê que o primeiro apartamento a aparecer tem 281 em sua numeração. Seus passos logo o levam ao corredor onde seu apartamento se encontra e percebe que a numeração não segue o padrão ao qual está acostumado, pois os apartamentos à sua esquerda são 281 e 282 e os à sua esquerda 285 e 284, fazendo com que seu loft esteja no fim do corredor, que é para onde ele segue.

O Uchiha observa a pequena placa com os números dois, oito e três por um breve instante, em seguida abre a porta adentrando o apartamento.

Sasuke leva a mala até o quarto e se atenta ao lugar ao seu redor. É um bom apartamento, com boa decoração e bons móveis, mas ele realmente não se importa com nada disso, afinal essa é apenas uma visita, ele logo voltará a loucura de Nova Iorque. Ao guardar as malas, sem desfazê-las ainda, ele deixa o quarto e caminha até o terraço. Sasuke sempre preferiu a cobertura em todos os hotéis que fica, pois gosta da vista que ela proporciona. A loucura da cidade nem sempre é de seu agrado e a calmaria que encontra no topo dos altos prédios é, de certa forma, reconfortante.

Mais uma vez seus olhos percorrem o lugar a sua volta, notando os detalhes que o compõem. Essa será sua casa pelos próximos dias, ao menos enquanto estiver em Konoha, e depois de sua breve análise ele percebe que será um bom lugar para se viver.

O Uchiha não perde muito tempo admirando o novo apartamento, pois tem uma importante reunião, então logo pega sua maleta outra vez e deixa o apartamento com o celular em mãos. O contato de sua assistente logo surge na tela, e ela o atende ao segundo toque.

*Sim senhor.*

—   Qual é o restaurante que devo ir encontrar com o senhor Senju e a que horas?

*No Yakiniku Q às treze horas senhor. Enviei o número do motorista que o está aguardando em frente ao hotel.*

—   Certo, obrigado.

Ao sair do hotel Sasuke é abordado por um homem de meia idade que lhe sorri.

—   Senhor Uchiha certo?

—   Sim.

—   Eu sou o motorista que a agência enviou.

—   Vamos ao restaurante Yakiniku Q.

—   Certo.

Eles entram no carro e seguem caminho. Konoha ainda é tão agitada quanto ele se lembra, claro que comparada a cidade onde mora não parece tão agitada assim, mas o moreno gosta de ver como a cidade ainda é a mesma, mesmo que esses anos tenham se passado. O trânsito parece mais tranquilo e por isso Sasuke não demora a chegar ao restaurante.

—   Fique por perto, - ele diz antes de descer - quando precisar de você ligarei.

—   Sim senhor, aqui está meu número.

Sasuke pega o cartão e sai do carro vendo-o se afastar, ele não gosta de depender de motoristas então na primeira oportunidade alugará um carro. Desviando seu olhar do carro, ele logo segue para o interior do restaurante e se aproxima da recepção.

—   Boa tarde no que posso ajudá-lo?

—   Tenho reserva no nome de Uchiha Sasuke.

A mulher procura em seus registros e chama por alguém para que o acompanhe.

—   Siga-me, por favor.

A moça a sua frente lhe sorri e ele a segue sentando-se a espera das pessoas que virão encontrá-lo. Não demora muito para um homem alto de cabelos brancos desgrenhados, pele clara e olhos vermelhos aparecer lhe estendendo a mão.

—   Boa tarde.

Ele se levanta e aperta a mão do homem a sua frente.

—   Boa tarde.

Eles se sentam.

—   Sou Senju Tobirama.

—   Uchiha Sasuke. Podemos começar?

—   Infelizmente a arquiteta responsável pelo projeto está com as plantas ela já deveria estar aqui, mas aparentemente está atrasada.

—   Ainda é cedo para falar sobre atrasos, - o Uchiha diz - me fale sobre o projeto.

A conversa se inicia e se alonga por algum tempo, eles inclusive chegam a fazer seus pedidos e almoçam. Mas os minutos se estendem e ao olhar para seu relógio Sasuke vê que a arquiteta está realmente atrasada, ele detesta atrasos.

—   Infelizmente, não posso continuar nosso almoço. - Tobirama diz - Sinto muito por fazê-lo perder seu tempo, sei que sua agenda, assim como a minha, é cheia.

—   Não se preocupe, ao menos tenho alguma noção sobre o projeto.

Eles apertam as mãos e Tobirama se afasta recebendo o olhar enegrecido do Uchiha, que deixa um suspiro escapar.

Espero que isso não se repita em nosso próximo encontro.

 

Alguns metros dali

Sakura corre como louca com os projetos em mãos, vários papéis enrolados que podem custar sua promoção. Seu tablet está em na bolsa que leva, é nele que ela mostrará o projeto, considerando que ainda esteja empregada quando chegar lá.

A Haruno entra no restaurante completamente sem fôlego e ao ver a recepcionista observa-la, percebe que está cogitando chamar os seguranças.

—   Uchiha Sasuke... - ela fala entre respirações - Tenho... Uma reserva... No nome... De Uchiha Sasuke.

A mulher a sua frente analisa os registros por um breve instante, mas logo lhe dá uma resposta.

—   Infelizmente, as pessoas que fizeram a reserva já deixaram o restaurante.

—   Por... favor... - Sakura respira fundo - Me fala que está brincando.

—   Não, não estou.

—   Puta que pariu.

A recepcionista se surpreende.

—   Desculpe. Obrigada.

Sakura deixa o restaurante tentando imaginar quais trabalhos seu currículo conseguiria, porque é provável que seja demitida. E depois de um longo suspiro, ela chama por um taxi.

 

Quando entra no prédio da construtora sua respiração já voltou ao normal, mas seu coração está acelerado. Assim que chega ao andar desejado, seus pés travam. A porta se abre, mas ela não sai. O homem ao seu lado deixa o elevador e a observa já que a viu apertar o botão para o andar onde estão, além de esse ser o último andar.

—   Moça, não vai sair?

As portas começam a se fechar, mas Sakura as impede.

—   Vou.

Ela força seus pés a andarem caminhando para a morte certa.

—   Sakura.

A rosada observa Karin.

—   O chefe quer te ver.

Ela não responde, apenas caminha até a sala do chefe e mesmo hesitante, dá dois toques na porta.

—   Entre.

A voz grossa do chefe a faz estremecer, ela com certeza vai ser demitida por isso. Sakura abre a porta e entra, ao ver de quem se trata Tobirama volta a olhar para os papeis a sua frente.

—   Feche a porta.

Sakura o faz, mas ainda está hesitante. Seus pés simplesmente não se movem, estão completamente travados, e por isso a rosada não se aproxima. No entanto, isso muda ao ouvi-lo.

—   Sente-se.

Sakura sente a ansiedade rondar-lhe o peito e está com muito, muito medo do que está por vir, mas finalmente obriga seus pés a seguirem e faz o que seu patrão lhe instruiu, sentando-se em frente a Senju Tobirama, pronta para arcar com as consequências de seu atraso.


Notas Finais


1. Holding - Empresa-mãe

É isso pessoas, espero que gostem. Beijos...


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