1. Spirit Fanfics >
  2. O engravatado >
  3. Flashback: Red

História O engravatado - Flashback: Red


Escrita por: Natsukurosaki

Capítulo 48 - Flashback: Red


Quatrocentos anos atrás, os dragões juntos ao mago negro Zeref decidiram enviar seis crianças para o futuro, para que elas pudessem impedir a ameaça conhecida como Acnologia. Cinco dessas crianças eram bem novas para que não reconhecessem a mudança de ambiente, mas uma delas era mais velha, tinha seus doze anos. Ele se chamava Red e havia treinado com o dragão de grama Dracus. O dragão havia acolhido e treinado o garoto desde que seus pais foram mortos por uma horda de dragões. Inicialmente houve uma relutância dos outros dragões e de Zeref em aceitar enviar o garoto, mas após muita insistência, Dracus conseguiu com que eles concordassem. Zeref decide, por garantia, esconder dentro da mente de todas as crianças tudo sobre esse passado, para que se revelasse no momento certo. Dracus não queria que seu pupilo não lembrasse dele, então impediu que a magia agisse em Red. Todas as crianças são enviadas utilizando a ajuda de uma poderosa maga Anna Heartfilia. Todas acabam em locais diferentes, sendo que Red cai em uma floresta. Ele começa a relembrar o que havia acontecido há quatrocentos anos atrás. Ele relembra de Dracus e dos momentos que teve com ele e da responsabilidade de não contar sobre seu passado para as pessoas desse tempo. Red caminha pela floresta, fazendo suas plantas surgirem para abrir caminho. Ele encontra uma clareira e decide se abrigar ali por um tempo. O garoto começa seu treinamento, utilizando sua magia de dragonslayer da grama. Red lembra que, enquanto estava no passado, as pessoas faziam questão de insultar sua magia de dragonslayer, já que era considerada por muitos a mais fracas dentre as magias dos dragões, então Red havia prometido que tornaria essa a melhor magia de todas, capaz de superar todas as outras. Ele ataca as árvores que ficam em volta, criando plantas verdes com espinhos. Durante a noite, Red espera algum ataque de um animal, que não demora a acontecer por esse uma presa fácil, e o mata para conseguir o que comer. O garoto vive essa rotina de treinamento intenso durante os próximos quatro anos. Quando completa seus dezesseis anos, Red decide que está na hora de ir a civilização. Suas roupas estavam muito improvisadas, sendo feitas com plantas feitas por ele, essas que não possuíam espinhos, e seus machucados estavam por todo corpo, o que o incomodava bastante. Após um tempo de caminhada, Red encontra uma pequena cidade e, ao perceber que ela tinha um hospital, ele decide ficar por ali. Ele anda até o hospital, enquanto os moradores da cidade o observam com algum desprezo, por parte dos mais velhos e com olhares, no mínimo, curiosos pelas crianças. Red entra no hospital, se registra rapidamente e começa a esperar um atendimento. Algum tempo depois, uma garota vem atendê-lo. Ela era loira, com olhos castanhos. Red fica impressionado, por ver uma pessoa tão bonita e jovem em uma cidade como essa, onde a maioria eram crianças novas e adultos, com poucos adolescentes e para Red essa garota tinha sua idade. Ele vai até a sala dela e se senta na cadeira.

— Qual seu problema? - Pergunta a garota.

— Eu tenho diversos ferimentos pelo corpo e eles já estão me incomodando. - Responde Red.

— Como conseguiu ferimentos tão profundos? - Pergunta a garota.

— Fui atacado por animais na floresta. - Red responde.

Ela cura todos os ferimentos do corpo de Red, mas ao invés de liberá-lo ela continua a falar.

— Por que você veio até essa cidade? - Ela pergunta.

— Eu estava na floresta a um bom tempo e decide procurar uma cidade. - Red responde.

— Por que você estava na floresta por tanto tempo assim? - A garota pergunta.

— Meus pais morreram a muito tempo e minha vila estava falindo, então decide ir embora, mas fiquei perdido. - Responde Red.

Nesse momento, Red se levanta e começa a encarar a garota.

— Por que estou sendo interrogado como se fosse ser preso? - Pergunta Red.

A garota se sente pressionada, pois geralmente quando ela faz esse tipo de pergunta, as pessoas respondem sem pensar duas vezes, esse garoto era a primeira pessoa que havia superado suas capacidades.

— Primeiramente, qual o seu nome? - Pergunta Red.

— Eu me chamo Yellow. - Ela responde.

— Ótimo, isso é um começo melhor, por sinal eu me chamo Red. - Ele diz.

Os dois ficam conversando por algum tempo, até que Yellow lembra que precisa atender os outros pacientes.

— Eu tenho que me apressar, mas se você quiser me esperar na praça central, eu vou sair daqui a uma hora. - Diz Yellow.

— Certo, eu não tenho muito o que fazer mesmo. - Red responde.

O garoto sai do hospital e vai para a praça. Ele se senta no banco que estava disponível. Ele fica observando tudo a sua volta e percebe que a cidade é bem simplória, sem possuir nenhuma construção enorme ou cheia de adornos. Isso o deixa mais confortável, já que mesmo sendo julgado pelas pessoas, todas possuíam pouco dinheiro, logo não iriam importuna-lo. Uma hora se passa e Yellow sai do hospital. Ela chama Red para que venha ao seu encontro. Ele se levanta e anda até ela.

— Certo, onde a gente pode conversar com mais calma? - Pergunta Red.

— Eu não queria, mas como não tenho muitas opções é melhor você vir para a minha casa. - Yellow responde.

Os dois vão até a casa de Yellow, que assim como as outras é bem simples. Quando entram os dois continuam sua conversa. Ao anoitecer, Yellow que estava muito incomodada com o que Red vestia, se levanta e vai até o seu quarto. Red não entende do que se tratava aquilo, mas quando volta ela traz algumas roupas.

— Essas eram algumas roupas que meu pai usava em sua juventude. Estão meio batidas mas são bem melhores do que essas plantas. - Diz Yellow.

Red pega as roupas e vai se trocar. Ele coloca a calça jeans, os sapatos vermelhos e uma camisa preta de manga. Red percebe que essas roupas não foram compradas nessa cidade, já que não viu ninguém usando jeans. Quando sai, ele vai falar com Yellow.

— Assim, eu agradeço muito pelas roupas, mas eu preciso de uma forma de ganhar dinheiro. - Diz Red.

— Eu suponho que você seja forte, então a melhor recomendação que eu posso fazer para alguém como você seria fazer um cartaz e colocar no painel da cidade para que as pessoas possam contrata-lo. - Yellow diz tudo isso com uma grande facilidade.

Red concorda, já que ele não tinha muitas opções, em fazer esse cartaz. No dia seguinte, os dois fazem o cartaz e o colocam no painel da cidade. A estratégia de Red é fazer serviços por um preço muito baixo, para lucrar na quantidade, além de ter percebido que a maioria das pessoas que estavam com cartazes ali cobravam muito para uma cidade daquele porte.

— Isso deve ser o suficiente. - Diz Red.

— Espero que essa sua estratégia funcione. - Diz Yellow.

Alguns meses se passaram e agora Red passou a ser a pessoa mais chamada para contratos, já que os moradores consideravam seus valores ridiculamente baixos. Red e Yellow haviam começado um romance, mas estava bem no começo. Red também havia começado a pegar missões que eram colocadas na cidade para conseguir um dinheiro extra. Certo dia, o regente da cidade, alguém desprezado pelos moradores, mas ainda desconhecido por Red vem até o garoto.

— Você é aquele tal de Red que tanto ouvi falar? - O regente pergunta, com um tom de superioridade.

— Sim, sou eu. O que traz você aqui? - Pergunta Red.

— Eu gostaria que você se dirigisse a mim como senhor. - Diz o regente.

— Você pode pedir qualquer coisa, mas eu não preciso cumpri-las. - Red responde, com uma voz sínica.

— Mas que garoto atrevido, você pensa que pode falar assim comigo? - O regente pergunta.

— Eu não penso, eu vou falar com você assim. - Red responde, sem pensar duas vezes.

Yellow começa a encarar Red, como se pedisse para que ele parasse. Red entende e, mesmo contra sua vontade, ele decide escutar o que o regente tem a dizer.

— Eu vim aqui para lhe oferecer um contrato, mas depois dessa demonstração de insolência eu irei obrigá-lo a cumprir essa tarefa. - Diz o regente, com uma voz arrogante.

— Certo, eu faço o que você quiser. - Diz Red, mais calmo.

— Eu ordeno que você resolva nosso problema com a montanha vermelha. - Diz o regente.

— Certo, eu faço isso, mas eu quero meu pagamento depois e esse não será barato. - Diz Red, esboçando um sorriso.

Todos os moradores da cidade olham assustados para Red, enquanto o regente olha com desprezo. As pessoas apontam para a montanha e Red se dirige até ela. Enquanto anda, Red escuta o regente.

— Você vai sair sem ao menos saber meu nome? - Pergunta o regente.

— Eu não preciso saber o nome de alguém tão insignificante como você. - Red responde, com um tom grosso.

Red anda até a montanha, mas quando chega até sua base percebe que existem escadas que descem. Ele começa a descer e percebe que está indo muito fundo na montanha e quanto mais fundo ele vai, mais ele sente o calor aumentar. Quando chega no fim das escadas ele se vê em um lugar que o deixa com um arrepio na espinha. É uma sala com um fosso cheio de um líquido que Red não identifica com uma passarela em cima que leva a um pedestal em seu centro com algo que parece uma argola com um brilho vermelho. Red caminha até esse pedestal e quando fica de frente para o artefato vê que tem algo escrito.

“Todo fogo precisa do tempo certo para causar toda a dor necessária e depois apenas deixar seu rastro.”

Depois de ler isso, Red observa o chão e percebe que ele está com partes danificadas indicando que outras pessoas já estiveram naquela local. Red tenta diversas coisas, mas no fim nenhuma delas funciona, então ele decide colocar seu braço dentro da argola. Quando faz isso, Red começa a sentir uma dor inacreditável, como se seu braço fosse ser arrancado de seu corpo. Um calor enorme toma conta de seu braço e ele sente queimar, como se fosse o próprio Sol que se encontrava em seu braço direito. Por se encontrar nessa situação extrema, Red pensa em retirar seu braço imediatamente, mas ele relembra do que estava escrito no pedestal, decidindo manter seu braço lá. Depois de alguns minutos agonizando, o corpo dele começa a mudar, começam a surgir escamas verdes em seus braços, além disso, escamas formando espirais surgem de sua barriga, chegando até sua testa. Agora que existe uma camada de escamas em seu braço direito, a marca que estava sendo feita é recoberta, fazendo a argola queimar novamente, causando mais dor, devido a resistência das escamas. A dor faz Red ajoelhar, mas mantendo o braço parado. Após alguns minutos, o braço de Red para de queimar, mas a dor continua por algum tempo. Assim que a dor passa, Red fica de pé. Ele decide observar o resto da sala, observando as paredes e chão. Ao encostar na parede atrás do pedestal ele percebe que existia algo escrito.

“Durante muito tempo, os dragões e sua magia achavam que dominavam tudo, mas toda sua soberba fez com que eles caíssem em um terrível fim. Quando esses titãs caíram, nós que utilizamos a magia de devilslayer fomos capazes de nos sobressair. Conseguimos diversificar nossas magias e mostramos para o mundo o poder de um matador de demônios. Porém, esse tipo de magia possui um poder imenso logo, era difícil achar um receptáculo humano. Para que essas magias não se perdessem com o tempo, foi necessária a criação de artefatos capazes de suportar essas magias. No fim de sua vida, o portador deve armazenar sua magia em um desses receptáculos. Para utilizar essa tão poderosa magia, o portador deve treinar sua concentração, assim sendo capaz de utiliza-la quando bem entender. Nesta caverna foi colocada a magia dos devilslayer do fogo.”

— Não consigo acreditar que existia uma história dessas entalhada em uma parede. - Diz Red.

Depois de concluir sua missão, Red sai da montanha e se dirige a cidade. Ao chegar, percebe que as pessoas estavam surpresas com a sua volta. Ele vai falar com a Yellow e continua a receber olhares curiosos. Red encontra Yellow na praça.

— Yellow, por que todos estão me encarando desse jeito? - Pergunta Red.

Ela não responde, simplesmente lhe dá um abraço forte. Red não entende, mas retribui o gesto.

— Até agora, todos os que foram até a montanha tentar resolver o problema acabaram morrendo. - Diz Yellow.

Red liga essa informação com as rachaduras no chão e com a escritura na parede.

— Uma coisa que não me contaram, qual era o problema com aquela montanha? - Pergunta Red.

— Durante um dia de todo mês, a montanha emanava uma energia estranha que começava a dificultar a utilização de magias comuns, como a maioria dos moradores da cidade. Aparentemente não te afetava por causa da sua magia estranha. - Explica Yellow.

Red lembra do que havia lido e tenta ligar com o detalhe de não ser afetado. Em sua mente ele pensa que é pelo fato das duas magias serem tão antigas e o nível de poder existente em um receptáculo como aquele. Red observa que o regente da cidade se aproxima dele nesse momento.

— Aparentemente você conseguiu realizar seu trabalho. - Diz o regente com uma voz decepcionada.

— Parece que isso não era o que você queria. - Diz Red.

— Isso não importa, só quero saber quanto você quer pelo trabalho feito? - Pergunta o regente.

— Eu não quero nada. - Diz Red.

Todos começam a olhar para o Red com olhares de julgamento, como se o que ele estava fazendo era imperdoável. Yellow não fica surpresa com isso, mas não consegue evitar deixar escapar um olhar de quem queria um pouco de dinheiro.

— Como assim você não quer nada? - Pergunta o regente.

— Eu não preciso do seu dinheiro, porquê eu já tenho o suficiente. - Diz Red.

— Como assim Red? - Pergunta Yellow.

— Durante a noite nesses últimos meses eu ia para a cidade aqui perto e fazia as missões mais caras que ela tinha. - Diz Red.

Todos continuam olhando para Red, mas agora com curiosidade.

— Então você possui alguma quantia de dinheiro considerável? - Pergunta o regente.

— Sim. Enquanto estive nesse processo de acúmulo eu tinha apenas um objetivo em mente. - Diz Red.

— Red, que objetivo é esse? - Pergunta Yellow, no ouvido de Red.

— Nós vamos sair dessa cidade. - Red responde no ouvido dela.

Red e Yellow começam a despistar as pessoas, para conseguirem ir para casa o mais rápido possível. Quando conseguem uma brecha eles vão para rapidamente.

— Certo Red, para onde iremos? - Pergunta Yellow.

— Nós poderíamos construir uma casa. - Diz Red.

— Red, acho melhor nós esperarmos mais um pouco. - Diz Yellow.

— Certo, mas para quê? - Pergunta Red.

— Para conseguirmos mais dinheiro e consigamos construir uma casa melhor. - Diz Yellow.

Red pensa em rebater Yellow, mas percebe que é melhor concordar e perceber que na maioria das vezes ela está correta. Os dois continuam realizando contratos até que tenham vinte anos. Depois de todo esse tempo, Red se tornou capaz de controlar sua forma de devilslayer, enquanto sua magia de dragonslayer se tornou extremamente poderosa. Red descobriu um ano depois do ocorrido na montanha que aquela forma que tinha ele tinha atingido era conhecida como dragon force, o último estágio dos dragonslayers. Red ainda não é capaz de controlar essa forma por completo, mas já consegue perceber em que situação essa forma virá. Red e Yellow estavam observando o mural, a procura de contratos, quando percebem um contrato estranho. Red o pega e leva até o balcão.

— Que contrato estranho é esse? - Pergunta Red.

— Eu também não sei dizer, ele foi colocado aí nessa manhã. - Diz o balconista.

— Eu vou aceita-lo. - Diz Red, confiante.

— Certo, contrato aceito. - Diz o balconista.

Depois que Red e Yellow voltam para casa, eles ficam tentando entender como realizar aquele contrato, já que o que estava escrito nele era muito diferente. Nesse momento, uma luz adentra a casa e forma uma espécie de caminho vindo do céu. Os dois observam surpresos, mas sem reação. Da luz surge um ser alado, com vestes aparentemente de boa qualidade, cabelos loiros curtos e um rosto calmo.

— Não acredito que meu contrato foi aceito tão rapidamente. - Diz o ser.

— Quem é você e qual é o seu nome? - Pergunta Yellow.

— Eu me chamo Gabriel e sou o arcanjo com maior poder dentro do céu. - Diz ele.

Red, enquanto estava com Dracus, havia ouvido sobre a existência dos anjos, dos demônios e dos anjos caídos, mas o que Dracus lhe dizia era que essas raças não se misturavam mas naquele momento havia uma paz entre elas. Red vê que Yellow não estava acreditando no que Gabriel estava dizendo, então ele decide tomar a dianteira.

— Olá Gabriel, como vai funcionar esse contrato? - Pergunta Red.

— Interessante, não esperava ver alguém de quatrocentos anos atrás aqui na minha frente. - Diz Gabriel.

Red tenta descobrir como Gabriel sabia daquilo, mas nada vinha a sua mente. Yellow continuava extremamente confusa, tendo ficado ainda mais perdida depois do que o arcanjo havia acabado de dizer. Os dois se sentam e começam a explicar tudo para a Yellow. Depois de horas e muitas explicações, Yellow havia chegado no ponto de realmente acreditar naquilo, o que era o suficiente para Red e Gabriel. Depois disso, Gabriel volta a explicar o contrato.

— Certo Red, você terá que ir ao inferno para lutar contra o último general de Lúcifer. - Diz Gabriel.

— Certo, eu aceito o contrato, mas quando eu irei? - Pergunta Red.

— Amanhã, logo ao amanhecer. - Diz Gabriel.

— Certo, estarei pronto quando você chegar. - Diz Red.

Red e Yellow se despedem de Gabriel e vão se preparar para dormir. Red continua a explicar tudo sobre seu passado e sobre sua magia. Além disso, ele explicou tudo sobre a magia de devilslayer que conseguiu na montanha. Depois de horas de explicação, Yellow finalmente se conforma e entende tudo. Os dois vão dormir e enquanto tentava pegar no sono, Red se prepara mentalmente para o que estava por vir. Ao amanhecer, Red se prepara para a cumprir o contrato que iria começar. Gabriel chega na hora marcada e abre o portal para o inferno.

— Está pronto, garoto? - Pergunta Gabriel.

— Pronto eu estou, mas também estou nervoso. - Diz Red.

— Não se preocupe, se você for muito mal pelo menos você vai morrer rápido. - Diz Gabriel.

— Obrigado, eu acho. - Diz Red, com uma expressão nervosa.

Antes de entrar no portal, Red volta, entra em casa e acorda a Yellow. Ela ainda estava com muito sono, mas mesmo assim Red a abraça e dá um beijo na testa. Ele volta rapidamente e entra no portal junto ao Gabriel. Os dois andam por algum tempo, passando pela cidade principal do inferno, chegando no castelo. Os dois entram e chegam numa sala de reuniões.

— Gabriel, finalmente chegou. - Diz Azazel.

— Sim, eu fui buscar o Red. - Diz Gabriel, com um sorriso.

— Venham logo, temos que terminar a resolução dessa situação. - Diz Sirzchs.

Red estava meio confuso, mas mesmo assim vai até lá.

— Esse é o Azazel, o líder dos anjos caídos e esse é o Sirzchs, o atual líder do inferno. - Explica Gabriel.

— Certo, é um prazer conhecê-los. - Diz Red.

Os dois retribuem o cumprimento e decidem terminar a discussão. Eles ficam falando por algum tempo, deixando tudo acertado. Todos os quatro vão até onde estava o general, um local distante da região normal. Quando chegam, todos observam o general torturando alguns demônios e dando ordens para alguns demônios que parecem escravos.

— Certo Red, agora é com você. - Diz Azazel.

— Ok, eu ainda acho que vocês poderiam resolver isso sozinhos. - Diz Red.

— Claro que poderíamos, mas existem diversas complicações em fazer isso. - Diz Gabriel.

— Mas como ele pode não saber que vocês simplesmente me contrataram? - Pergunta Red.

— Graças aos nossos acordos passados, contratar pessoas externas pode ser feito sem problemas, a não ser que o contratante não fique satisfeito. - Diz Azazel.

— Certo, não quero mais ouvir essas desculpas, vou só atrás desse cara, porque não estou gostando do que estou vendo. - Diz Red, com uma voz irritada.

Os três saem do local e Red anda até o general. Após uma caminhada breve, Red faz surgir do chão uma enorme planta verde com espinhos do chão, indo direto para o general. O alvo percebe e consegue desviar. Quando isso acontece, todos que estavam no local, fora o general, correm.

— Quem é você? - Pergunta o general.

— Apenas me diga seu nome. - Diz Red.

— Eu me chamo Oroborus. - Diz o general

— Ótimo, vamos ter um duelo interessante. - Diz Red.

— Que garoto insolente, chega me atacando e quer lutar comigo. - Diz Oroborus.

Red avança contra o general, tentando acertar um soco na barriga dele, mas ele falha. O general corre em direção ao garoto e, quando Red faz um movimento de defesa, Oroborus pula na frente dele e acerta um soco nas costas de Red. O garoto arrasta, mas já se vira e lança outra planta com espinhos no general. Oroborus desvia, mas com alguma dificuldade. O general avança, com uma expressão de ódio, dando um soco no chão e o rachando. Red perde o equilíbrio, permitindo que Oroborus acerte um soco no peito de Red. O garoto arrasta, colocando a mão no peito. Red se recompõe e avança contra o general, acertando um soco no peito do general, outro no rosto e termina com uma de suas magias.

— Sopro do dragão de grama! - Grita Red.

O general é lançado para longe e cospe um pouco de sangue, mas rapidamente se recompõe e se prepara para o próximo ataque. Red começa a mandar diversas plantas em direção ao general, mas acerta apenas algumas de raspão. O general chega rapidamente na frente de Red e acerta um soco na barriga do garoto, mas antes que Red pudesse se afastar, Oroborus segura o braço do garoto, o puxa e acerta um chute na barriga do garoto. Red é arremessado, cuspindo sangue, com uma respiração ofegante.

— Como eu faço para derrotar esse cara? - Red se pergunta.

Red, enquanto pensava nisso, deu uma pequena brecha para que o general avançasse e desse um soco no rosto de Red. O garoto cospe mais sangue mas, como estava extremamente próximo do general, ele consegue agarrar o pescoço do general. Red o sufoca e começa a socar o rosto de Oroborus. O general sente seu nariz quebrar, mas enquanto se debatia consegue acertar uma joelhada na barriga de Red. O garoto se desprende do general mas manda uma de suas plantas, que acerta o braço do general em cheio. Oroborus, afastado de Red, se levanta e começa a olhar para o garoto.

— Eu achei que você seria um desafio de verdade. - Diz Red.

— Garoto, eu nunca achei que existiria alguém que me faria usar meu real poder. - Diz Oroborus.

— O que você quer dizer com isso? - Pergunta Red, nitidamente confuso.

Oroborus começa a emanar uma energia negra, que deixa Red sentindo uma enorme pressão. Ele se afasta do general, mas a pressão continuava. Oroborus começa a assumir uma forma mais horrenda, com chifres enormes que faziam uma curva surgindo de sua cabeça, garras enormes se formavam em suas mãos e em seus pés e sua pele ganhava uma tonalidade vermelha. Red tenta ataca-lo com várias de suas plantas, mas o general desvia facilmente. Red se vê encurralado e não consegue pensar em nenhuma alternativa.

— Esse é o poder de um general, garoto insolente. - Diz Oroborus.

— Parece que a situação vai se complicar agora. - Diz Red, com uma voz irritada.

O garoto vai de encontro ao general, sendo travado pelo braço de seu inimigo. Oroborus segura o pescoço de Red e começa a apertar, fazendo o garoto sentir uma enorme dor. Red se livra daquela situação lançando uma de suas plantas no peito do general, que apenas vai para trás. Red se afasta e tenta pensar no que fazer. Sua mente recebe um brilho de esperança, então ele se levanta e projeta seu braço direito para frente. Após alguns segundos começa a surgir no braço de Red uma marca de cor preta que formava o desenho do que se assemelhava a uma chama.

— Agora, talvez eu tenha alguma chance. - Diz Red.

— Entendo, então você é um devilslayer. Talvez essa luta tenha mais significado. - Diz Oroborus.

Red avança, fazendo uma enorme cortina de fogo que vai diretamente para o general que desvia, mas ainda é pego de raspão. Oroborus sente uma dor, mostrando que aquilo era capaz de feri-lo. Red cobre seus dois braços com suas chamas e avança contra o general. Oroborus também avança, fazendo com que os dois se choquem. Ambos começam a se socar, com Red acertando a parte debaixo do queixo do general e Oroborus acertando a bochecha direita de Red. O general consegue segurar a cabeça de Red e a leva até próximo ao seu joelho, acertando em cheio o rosto de Red, depois o coloca no lugar e da um soco em cheio no nariz quebrado. Red é lançado para longe, sentindo uma dor enorme e com todo o rosto coberto com seu próprio sangue. Red começa a lançar seu fogo moldado como se fossem lanças e depois uma cortina de fogo enorme, que dificulta muito a visão do general. Aproveitando essa distração, Red corre junto da cortina e quando seus ataques estão próximos do general, Red pula por dentro do fogo, surpreendendo o general, que recebe um chute no peito que o joga no chão, depois diversos socos cobertos de fogo no rosto, o deixando com várias queimaduras. Quando a cortina de fogo e as lanças chegam, ambos são atingidos por elas. Red sente dor, já que essas eram magias feitas para ferir quem atingissem sendo diferentes da magia que ele aplicou nos braços e o general sente seu corpo queimar por completo. Duas lanças de fogo atingem o braço esquerdo de Oroborus e uma atinge a perna direita de Red. O garoto sente que suas costas estavam em chamas, mas mesmo assim continua a atacar o general com seus socos flamejantes. Oroborus, tentando se livrar de sua posição, consegue acertar um soco no peito de Red, que se afasta cuspindo sangue. Os dois ficam se observando com olhares de ódio, cansaço e respeito.

— Garoto, essa é a melhor luta que tenho em séculos. - Diz Oroborus, limpando o sangue da boca.

— Essa luta está sendo algo interessante. - Diz Red, tentando colocar o nariz no lugar.

Oroborus corre em direção a Red travando seu braço contra o do garoto. Red acerta um chute nas costelas do general, que aproveita para acertar um soco no peito de Red. O garoto tenta acertar um chute na cabeça de Oroborus, mas o general segura, puxa o garoto para perto e acerta um soco em seu rosto. Red consegue soltar sua perna e já volta mandando uma rajada de fogo a queima-roupa no general. Oroborus toma a magia, mas consegue permanecer de pé, mesmo enquanto sente seu corpo queimar.

— Por que não usa uma magia contra mim? - Pergunta Red.

— Meu senhor Lúcifer utilizou minha magia para tornar essa minha forma ainda mais poderosa. - Diz Oroborus.

— Isso quer dizer que você não tem mais magia? - Pergunta Red.

— Eu possuo, mas a quantidade é tão baixa que não vale a pena utilizar. - Diz o general.

— Entendo. Essa luta se mostra cada vez com mais surpresas. - Diz Red, com um leve sorriso.

O general, após isso, esboça um sorriso, como se aquela luta estivesse sendo algo que o deixasse feliz e Red parece sentir o mesmo.

— Sabe garoto, esse duelo me lembrou o quão boa uma luta pode ser. - Diz Oroborus.

— Essa luta está me deixando extremamente empolgado. - Diz Red, com um sorriso grande no rosto.

Os dois avançam, um na direção do outro, mas dessa vez o que se choca são seus punhos. O chão a baixo dos dois parece rachar pela onda de choque que se espalha. Red tenta dar um soco com a outra mão, mas o general segura, então, Red tenta dar um chute nas costelas do general. Ao mesmo tempo, Oroborus aproveita que estava segurando a mão de Red e faz um movimento para quebra-la. O chute de Red impede que ele perca sua mão mas não impede que ele leve uma joelhada na barriga. Os dois se afastam mas rapidamente voltam a se chocar, trocando socos. Quando ambos já estavam exauridos, eles até tentam trocar mais socos, mas não encontram tantas forças em seus corpos. Eles se aproximam e trocam alguns golpes secos, enquanto o sangue no rosto dos dois se mistura com o suor.

— Acho que esse é o fim. - Diz Red.

— Sim, mas para qual de nós? - Pergunta Oroborus.

Após mais alguns golpes secos, Red consegue agarrar o pescoço do general e começa a passar o que lhe resta de fogo para o pescoço do general. Oroborus não fica relutante, pois já não lhe restavam forças, então ele morre rapidamente. Red se joga no chão, tentando se acalmar, mas os ferimentos graves e o cansaço extremo não lhe permitiam. Alguns minutos depois Gabriel, Sirzchs e Azazel chegam no local. Eles rapidamente socorrem o Red, o levando até sua casa para que Yellow cuidasse dele. Quando vê o estado de Red, Yellow corre e dá um abraço forte nele.

— Yellow, tudo no meu corpo dói. - Diz Red.

— Eu não ligo, eu estava tão preocupada com você. - Diz Yellow, enquanto deixa escorrer algumas lágrimas.

— Eu estou aqui agora. - Diz Red, tentando retribuir o abraço mas não conseguindo.

Gabriel, Sirzchs e Azazel se despedem e Yellow leva Red para dentro. Ela utiliza sua magia de cura nele todos os dias durante um mês, deixando ele totalmente recuperado. Se passam cinco anos desde que Red lutou contra Oroborus. Yellow se tornou capaz de sentir o poder das pessoas enquanto Red conseguiu dominar sua dragon force. Os dois estavam em casa fazendo anotações sobre suas despesas e seus ganhos, já que queriam sair daquela cidade, quando ouvem batidas na porta. Quando Yellow abre ela vê que quem tinha batido era o Sirzchs.

— Posso entrar? - Pergunta Sirzchs.

— Claro. - Diz Yellow.

Sirzchs entra e Red chega perto dos dois e pede para que todos sentem na mesa.

— Por que você está aqui? - Pergunta Red.

— Eu preciso que você me ajude mais uma vez. - Diz Sirzchs.

— É outra daquelas reuniões das raças? - Pergunta Yellow.

— Não, dessa vez eu estou aqui por motivos mais pessoais. - Explica Sirzchs.

— O que quer que eu faça? - Pergunta Red.

— Como eu sei que você é um dragonslayer, percebi que você era o mais indicado para esse trabalho. - Diz Sirzchs.

Red o encara, tentando entender o porquê daquilo.

— O que você quer dizer com isso? - Pergunta Red.

— A muitos anos atrás, enquanto Lúcifer ainda era livre, ele estava sempre fazendo experimentos que envolviam a ressurreição. Quando a era dos dragões chegou ao fim ele pegou algumas carcaças e começou a testar. Após muitas tentativas uma deu certo e esse dragão começou a vagar pelo inferno. Agora que Lúcifer perdeu seu poder de ação dentro do inferno esse dragão começou a causar muitos problemas, destruindo casas, cidades e matando demônios. - Explica Sirzchs, com uma expressão de pesar.

Red tenta digerir aquela informação, já que para ele todos os dragões estavam mortos.

— Quer dizer que existe um dragão vivo no inferno? - Pergunta Red.

— Eu falo a verdade, se não quer acreditar eu e meu dinheiro vamos embora. - Diz Sirzchs.

Ao ouvir isso, Red faz com que Sirzchs se sente novamente.

— Eu não acredito que vou fazer isso, mas eu aceito seu contrato.- Diz Red.

— Ótimo, vamos para o inferno, você verá com seus próprios olhos esse dragão demônio. - Diz Sirzchs.

Os dois vão até o inferno através de um portal, que os deixa próximos de uma cratera numa montanha.

— É lá que o dragão vive. - Diz Sirzchs.

— É bom você me dar uma quantia boa como pagamento, porque senão eu vou me estressar. - Diz Red.

— Certo, eu irei pagar bem, quem você pensa que eu sou. - Diz Sirzchs, indo embora.

Red se aproxima e manda várias de suas plantas para dentro da cratera. De dentro do enorme buraco sai um dragão tão grande quanto. Suas escamas possuíam uma tonalidade azul escuro, com dentes enormes e afiados na boca. O dragão se aproxima de Red.

— O que faz aqui, humano? - Pergunta o dragão.

— Eu fui contratado para matar você. - Diz Red, calmo.

— Interessante, soube que um garoto parecido com você derrotou Oroborus. - Diz o dragão.

— Fui eu mesmo. - Diz Red.

— Então esse duelo não será um desperdício, venha com tudo que tem, pequeno dragonslayer. - O dragão fala com uma voz penetrante.

Red manda várias de suas plantas em direção ao dragão, que consegue desviar com uma velocidade que surpreende Red. O dragão avança, lançando uma magia de água em formato de garras. Red se defende com uma barreira de plantas, mas o dragão se movimenta rapidamente, acertando a lateral direita do corpo de Red com uma rajada de água quente. As roupas de Red ficam levemente queimadas assim como seu braço e perna do lado atingido. Red lança mais plantas, as fazendo sair e entrar no chão tomando diferentes direções, o que impede que o dragão consiga prever de onde será atingido, recebendo as plantas espinhosas em todo seu lado esquerdo. Ele começa a sangrar pelos danos causados, mas permanece firme.

— Esse jeito que você usa sua magia de dragonslayer, é tão estranho, nunca vi algo assim. - Diz o dragão, sem entender.

— Me ensinaram que eu era capaz de moldar minha magia de dragonslayer de qualquer forma, então foi o que fiz. - Diz Red.

— E essa magia de grama era tão fraca que eu não consigo acreditar que você é capaz de extrair tanto poder dela. - Diz o dragão.

— Qual o seu nome? - Pergunta Red.

— Eu me chamo Azurelogia, por que pergunta? - Pergunta o dragão.

— Gosto de saber o nome de meus adversários. Me chamo Red.

— Você é interessante garoto, vamos ver do que mais é capaz. - Diz Azurelogia, com um sorriso no rosto.

Red avança, utilizando suas plantas como maneiras de subir, chegando na altura dos olhos do dragão. Ele manda uma planta na direção do olho de Azurelogia, mas o dragão coloca sua pata na frente e impede o ataque. Red percebe que aquela pata estava revestida com uma couraça mais forte e que suas plantas teriam dificuldades em atravessar. O dragão quebrar a planta em que Red estava, fazendo o garoto cair. Quando chega no chão, Red se afasta o máximo que consegue.

— Já vai fugir? - Pergunta Azurelogia.

Red não responde, se vira para o dragão e ativa sua dragon force. Azurelogia fica surpresa, já que Red não possuía nenhum lacrima de magia dos dragões. Além disso, Red ativa sua magia de devilslayer, isso só sendo possível porque a marca foi feita sobre as escamas. Red avança com um olhar sereno, lançando plantas encobertas em chamas. O dragão lança outra rajada de água, dessa vez fria, na magia de Red. O fogo é apagado, revelando que a planta estava totalmente queimada, tendo seu verde e espinhos largos substituídos por um cinza e longos espinhos. Red lança diversas dessas plantas queimadas, aparentemente inofensivas, na direção de Azurelogia. O dragão se deixa ser atingido, por pensar que não seria nada demais, mas ele sente uma enorme dor. Os longos espinhos perfuravam muito mais e com a extensão da planta retorcida, por estar queimada, faziam um percurso mais doloroso pela carne. O dragão consegue se livrar das plantas e avança contra Red, que recebe uma cabeçada em cheio que pega toda a extensão do seu corpo. Ele é arremessado, mas consegue se levantar só para ver uma grande quantidade de garras de água se aproximando dele. Red começa a levantar suas paredes de plantas verdes, demonstrando um grande controle sobre suas magias. Ele se defende da maioria, mas algumas garras pegam de raspão em seu braços, causando cortes laterais levemente profundos. Red cobre seus braços com suas chamas e avança contra o dragão. Azurelogia também avança, mas Red dá uma rasteira, deslizando pelo chão e acertando um soco envolvido com chamas na barriga do dragão. Azurelogia cospe sangue, mas Red continua a socar o dragão. Azurelogia pensa que vai cair, então ele, com muito esforço, consegue ficar sobre suas patas traseiras dando um soco na direção de Red. O garoto, em uma reação desesperada, choca seu punho esquerdo contra o do dragão, sentindo sua mão se esmigalhar e seu braço quebrar. Red grita de dor, mas consegue se afastar um pouco.

— Aquela couraça maldita só está nas patas e em baixo do queixo dele, acho que foi feita para matar mais rápido em combates próximos e para proteger de ataques surpresas. - Diz Red, para si.

Usando seu único braço restante, Red lança diversas plantas queimadas e normais ao mesmo tempo, deixando Azurelogia extremamente confuso. O dragão recebe diversos golpes em sua barriga e em suas patas que são extremamente focadas. Red nota que a couraça sofreu algum dano, então ele avança contra o dragão lançando uma cortina de fogo enorme e depois lança diversas plantas verdes. Red corre junto a suas magias e quando as plantas passam pelo fogo se transformam nas plantas cinzentas. Azurelogia recebe esses golpes e sente seu corpo queimar, além de sentir todas aquelas plantas prendendo suas patas ao chão. Red sobe em uma planta, voltando a ficar acima da cabeça do dragão. Ele pula de sua planta e a manda em direção a cabeça do dragão. Ambos estavam com um sorriso no rosto, devido a adrenalina que estavam sentindo pela batalha. Antes de ser atingido Azurelogia lança sua água no chão que congela ao tocar o solo, formando estacas. Quando Red cai no chão suas pernas são perfuradas pelo gelo, fazendo o sangue escorrer. Azurelogia recebe a planta que perfura seu crânio caindo morto no chão. Entre seus gritos de dor Red pensava em como seria difícil enfrentar adversários tão bons quanto Oroborus e Azurelogia, adversários que levaram ele ao limite, fazendo toda a dor ser superada pela emoção e sensação de alegria que a batalha proporcionava. Após se acomodar com a dor, Red decide nomear sua nova forma em homenagem ao seu adversário que a trouxe a tona.

— Slayer of devil dragons, me parece um bom nome. - Diz Red para si e quase se afogando com o próprio sangue que estava em sua boca.

Pouco tempo depois Sirzchs chega em leva Red para casa, onde fica um mês sendo curado. Após estar totalmente recuperado, Red parte com Yellow para longe da cidade e com todo dinheiro que acumularam eles montam uma casa em uma parte de uma floresta. Yellow começa a realizar contratos para manter a casa junto com Red que é nomeado o ser mais forte do mundo pelo conselho mágico. Red faz a promessa de nunca mais se meter nos problemas das outras raças e vive pacificamente com Yellow, a pessoa com quem se casou alguns anos depois.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...