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História O Enigma do Príncipe - Comensais


Escrita por: stormary

Notas do Autor


Aloha!

Oláááááááááááááá.

Hoje vim mais cedo com mais um pouco de snacissa e...

Boa leitura!

Capítulo 25 - Comensais


Snape e Narcisa entraram juntos no Três Vassouras e seguiram para uma mesa mais ao fundo. O professor odiava ser o centro das atenções e parecia que os alunos faziam questão de observar cada movimento dele e da mulher dentro do bar. Sentaram-se de frente um para o outro, com o mestre de poções ficando de frente para o movimento do bar também.

Cissa largou a sacola com o vestido do Baile ao lado da cadeira e voltou-se para Severo que analisava alguma coisa atrás dela. Virou-se e viu Potter saindo com os amigos, voltou-se para o homem.

- Algum problema? – arqueou a sobrancelha.

- Não. – olhou-a. – Apenas estava me lembrando de algumas coisas.

- Lílian? – perguntou.

Severo preparou-se para responder, mas optou pelo silêncio ao ver a dona do bar aproximar-se.

- Professor Snape. – Madame Rosmerta parou ao lado da mesa dos dois. – Senhora Malfoy. – franziu a testa, não escondendo o desgosto de pronunciar-lhe o sobrenome.

- Como vai? – Narcisa sentiu-se constrangida.

- Melhor que seu marido, eu suponho. – alfinetou.  Cissa deu um sorriso amarelo e olhou para Snape.

- Pode anotar nosso pedido, se não tiver nada melhor para fazer? – perguntou ácido.

- Para você um firewhisky e para a Senhora? – voltou-se para Narcisa.

- Uma cerveja amanteigada.

Madame Rosmerta anotou os pedidos no bloco de papel e saiu. Cissa soltou o ar que nem sabia estar prendendo e abaixou o olhar alguns instantes. De certa forma já estava acostumada com isso, ninguém nunca se deu o trabalho de esconder o desgosto pela família Malfoy e isso a fez aprender a engolir tudo em silêncio. Severo observou a mulher alguns segundos até os pedidos chegarem e não serem mais interrompidos.

- Quer ir embora? – perguntou.

- Estou acostumada a ouvir esse tipo de coisa. – disse. – Não ligo mais.

Snape assentiu e deu o primeiro gole no firewhisky enquanto Narcisa bebia a cerveja. Ela ajeitou-se na cadeira e olhou para ele.

- O que Draco queria ontem à noite?

- Primeiro disse que queria desculpar-se. – terminou a dose do whisky.  – Depois veio com certas insinuações.

- Que tipo de insinuações? – largou o copo sobre a mesa.

- Ele acredita que você me seduziu para protegê-lo. – disse.

Narcisa não conteve um riso fraco, por mais que fosse algo sério, colocado daquela forma ficava ridículo. Severo montou sua carranca e franziu a testa.

- Isso é sério, Narcisa. – disse. – Estou pensando em ter uma conversa séria com Draco, ele está cada vez mais parecido com Lúcio e já passou da hora de alguém dizer para ele que isso não é uma boa meta de vida.

- Agradeço se fizer isso, porque qualquer coisa que digo para ele a respeito do pai parece que nem chega a entrar pelos ouvidos. – disse.

- Imagine só a confusão que arrumaria se ele deixa chegar aos ouvidos do Lord ou do seu marido essa ideia descompassada de que temos algo. – disse sério. Cissa se deteve nas palavras.

- Ideia descompassada? – franziu a testa.

- Sim. – concordou. – Ou temos algo?

Ele tinha o dom de sempre falar algo desnecessário.

- Não. – ela negou com a cabeça. O ar pareceu fugir-lhe dos pulmões alguns segundos. – Já está na hora de irmos encontrar o pessoal. – levantou-se e pegou as sacolas.

- Vou pagar e encontro você lá fora.

Narcisa assentiu e saiu do Três Vassouras, como se a atmosfera do lugar fosse capaz de esmagá-la e seguiu para a saída do vilarejo, onde alguns alunos já estavam se aglomerando.

Snape ficou alguns segundos ainda sentando. Criticava Dumbledore, mas parecia que às vezes também não pensava no que estava prestes a falar e da forma que iria falar. Para variar tinha feito tudo errado e ia precisar procurar uma forma de redimir-se.

- Quem manda ser um idiota? – murmurou para si.

- Disse algo? – Rosmerta virou-se para ele no balcão.

Negou com a cabeça e largou as moedas sobre o balcão, saindo do bar em seguida. Quase todos os alunos já estavam concentrados ali com os demais professores. Ajeitaram-se e dez minutos depois, seguiram para Hogwarts. Não havia conseguido falar com Dumbledore ainda sobre o que havia resultado na reunião então seguiu diretamente para o escritório do diretor ao chegar à escola.

Contou tudo que o Lord havia dito sobre a fuga dos Comensais: nada em detalhes, não sabia como iriam escapar, mas sabia que iriam. Alertou também sobre as instruções recebidas de distraírem o Ministério e a Ordem durante a madrugada, o que significava atentados espalhados e sem grau de intensidade definido.

O Diretor escutou tudo atentamente e passou uma Tarefa simples a Snape: alertar a Ordem da Fênix e não interferir. E assim o fez, indo até a Sede da Ordem logo após o almoço e contando a eles tudo que havia contado à Dumbledore, retorando após isso para Hogwarts e se mantendo absorto nas tarefas do simples Professor Snape.

~*~

Quinta-feira passou com um clima tenso. O sol não apareceu durante o dia todo, mantendo um tempo úmido e com a aparência pesada, era como se, mesmo sem saberem o que, todos soubessem que alguma coisa estava acontecendo.

Conforme a noite ia chegando, parecia que as coisas só pioravam. Dumbledore criou alguma desculpa para não alarmar aos alunos, mas mantê-los dentro do Castelo depois do anoitecer. Não sabiam o que esperar então todo a precaução era pouca. Os diretores das casas as turmas dois últimos anos e levaram para salas de músicas para ensaiar a abertura do Baile de Primavera.

Narcisa ficou com o grupo Sonserino, afinal sabia que seria de mais sugerir isso para Snape e sabia também que o homem precisava ficar atento a qualquer coisa relacionada à fuga dos Comensais de Azkaban. Ensaiaram uma hora antes do jantar e depois todos os alunos foram direcionados aos Salões Comunais das respectivas casas.

Snape não se deu o trabalho nem de preparar-se para dormir, estava tenso com o que poderia estar acontecendo do lado de fora do Castelo de Hogwarts e também com a ordem de Voldemort: quando fosse chamado, precisaria levar Narcisa com ele para a Mansão Malfoy.

Já eram quase quatro horas da manhã quando sentiu sua Marca Negra queimar-lhe o braço. Saiu de seus aposentos e seguiu para os de Narcisa, surpreendendo-se por encontrá-la acordada. Saíram juntos dos terrenos de Hogwarts e aparataram na Mansão Malfoy.

Os Comensais libertos de Azkaban eram ovacionados pelos outros como heróis. Severo entrou no hall de entrada com Narcisa caminhando a poucos passos atrás de si. Os olhos do professor passaram por todos os presentes parando no homem loiro de cabelos longos que era cumprimentado por outros dois.

Cissa sentiu as pernas travarem ao ter a primeira visão do marido. Amaldiçoou-se por estar ali. Lúcio virou-se em direção a porta e sorriu vitorioso para a esposa que o olhava mais ao longe. Andou em direção a ela, passando primeiramente por Snape e lhe dando um tapinha no ombro, fazendo o professor vira-se para acompanha-lo com os olhos.

Lúcio mal parou em frente a Narcisa e a puxou pela cintura, fechando o espaço entre os dois com um beijo nos lábios da mulher, que não teve outra escolha a não ser corresponder ao marido.

Snape sentiu o rosto esquentar e trincou o maxilar. Sentiu a raiva por Lúcio Malfoy subir-lhe o sangue. A mesma raiva que há muito destinou a Tiago Potter.


Notas Finais


Lúcio chegou chegando. Mas parece que menino Snape vai cair em siiiii.

Digam o que acharam e não esqueçam que conto com a opinião de vocês.

Um beijo na nuca esquerda e até!


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