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História O Enigma do Príncipe - Conturbação


Escrita por: stormary

Notas do Autor


Aloha!

Estou atualizando hoje para avisar que talvez demore uns dois dias o próximo, já que estou indo viajar com meu irmão e não sei como ficará o acesso à Internet

PS.: Estou atualizando pelo celular, então talvez a média de palavras não fique como o dos outros capítulos.

SOBRE A HISTÓRIA:

Severo vai ver que pequenos gestos podem conturbar alguém.

Capítulo 6 - Conturbação


Pov Snape

Deixei Narcisa na porta do escritório e segui direto para a reunião da ordem. Não havia nada novo de minha parte e eu não era bem vindo, para variar. Assim, sem estar na companhia do Diretor,  pouco me disseram - sendo assim, eu precisava dar um jeito de reverter essa situação,  já que não pretendia andar na presença do diretor como antes.

Ao final da reunião entediante,  voltei a aparatar em Hogwarts.  Fui aos meus aposentos e me entreti preparando os materias das aulas de segunda e terça; queria passar meu domingo envolvido em minhas pesquisas e não corrigindo coisas desses cabeças ocas. Fiquei absorto em minhas correções e em leituras e quando dei por conta, alguém batia a minha porta.

- Entre. - falei.

Dobby entrou de cabeça baixa enquanto carregava um pequeno frasco e um bilhete em mãos. 

- Com licença,  mestre Snape. - disse. - Mas o Diretor mandou que Dobby buscasse as coisas que pertenciam a Sra. Malfoy em sua antigarresidência e que Dobby viesse depois dar isso a mestre Snape. - aproximou-se.

 - O que se trata? - perguntei. 

- Dobby não sabe senhor. Dobby só deve lhe entregar. - colocou as coisas sobre a mesa e recuou de cabeça baixa.

- Tudo bem. Suma. - rosnei para ele.

Dobby segui rapidamente para a porta e saiu fechando-a. Encarei o frasco com fios azuis que brilhava em minha mesa e o pequeno bilhete ao lado dele. Eram memórias, e eu não estava entendo mais nada.

Coloquei a mão sobre a mesa e batuquei os dedos algumas vezes. Podia dizer que estava dividido entre abrir e jogar tudo na lareira. Peguei em primeiro o pequeno bilhete e o abri.

"Sei que ainda lhe restam dúvidas,  por isso, envio junto a esse bilhete, minhas memórias desta manhã. 

Se quiser ver o que deveria ter visto e ouvido se esperasse,  olhe-as. Lembre-se: um filho nunca é descartável para um pai, Severo.

PS: O quarto de Narcisa fica no topo das escadarias das masmorras. 

A.D."

Eu estava desconcertado. Conturbado, essa era a palavra certa. Peguei agora o frasco com os fios das lembranças de Dumbledore e o olhei por alguns instantes.  

Não faria isso. Não agora. Coloquei-o dentro de uma gaveta e olhei o relógio.  Faltavam poucos minutos para o jantar. Recolhi minhas coisas e segui em direção ao Grande Salão.  Parei em frente a porta dos aposentos de Narcisa e bati. Esperei por alguns segundos e ela abriu, encarando-me por um momento. 

- Está quase na hora do jantar. Achei por melhor vir buscá-la. - falei.

- Estou terminando de arrumar algumas coisas.  - disse. - Entre. Não me demoro.

Ela deu-me passagem e entrei, passando os olhos pelo cômodo.  Claro, mas não sem os toques Sonserinos que Dumbledore não deixaria de dar.

- Pode sentar. - me indicou o sofá.  - Vou apenas terminar de colocar os livros nos lugares.

Sentei-me e a acompanhei com os olhos enquanto subia e tornava a mexer nos livros.  Eu estava inquieto, de mais até.  Levantei e me aproximei alguns passos.

- Falou com Dumbledore?  - perguntei. 

- Sim. - respondeu. - Ele ficou feliz que tenha dado certo e perguntou por você. 

Resmunguei em resposta.  Essa situação estava me perturbando de mais para um dia. Fingi me entreter com os livros. 

- Devo perguntar o que há?  - Cissa me olhou com o canto dos olhos.

- Não.  

- Mesmo sabendo que isso me intriga?  - tentou de novo.

- Ele está preocupado com você.  

- Não. - respondi de forma mais grosseira. - E não tente de novo.  Estou tentando agir, no mínimo, de forma amigável com você. 

- Seu jeito amigável me intriga. - virou-se para mim. - Isso é seu. - entregou-me um livro sobre o preparo eaadministração de poções complicadas. 

- De onde tirou isso? - olhei-a.

- Está comigo desde a época de escola. - disse dando um meio sorriso.

Encarei o livro e tentei ligá-lo a algo. Nada.

- Fique com isso. - joguei na mesa. - Vamos logo. Não quer ter que chegar quando todos estiverem lá. 

Terminei a frase já do corredor e vi Narcisa apressar-se para me alcançar.  Quando chegamos ao salão,  alguns alunos já estavam ocupando seus lugares bem como a maioria dos professores. 

Dessa vez não assumi meu lugar de costume, a esquerda do diretor. Puxei uma cadeira para Narcisa e sentei ao lado dela. Logo os alunos passaram a chegar em peso, surpresos pela presença da mulher na mesa dos professores, principalmente os Grifinórios e Sonserinos.  Quando todos estavam em seus devidos lugares,  Dumbledore levantou-se e seguiu ao púlpito.

- Silêncio.  - pediu. Os poucos as vozes se calaram. - Hoje eu gostaria de anunciar duas novidades em nossa escola.  Primeiramente estaremos dispondo, a partir de segunda feira,  um programa de reforço para Poções e DCAT. Os alunos que sentirem interesse,  poderão inscrever-se e os professores também poderão indicá-los.  - disse. - Ao longo dos próximos meses, serão implementados para outras matérias também.  - virou-se para nossa mesa. - Narcisa,  minha cara. - chamou-a. Senti-me arrepiar.  Algo estava errado. - A Sra. Narcisa Black Malfoy será a professora desses dois conhecimentos. Assim, gostaria de pedir-lhes para serem hospitaleiros com ela e desfrutem daquilo que ela tem para ensina-los. - a fala do diretor foi seguida por palmas puxadas pela mesa da Sonserina.

Se eles estavam pensando em tirar vantagens,  estavam bem enganados.   O diretor de início ao banquete e voltou com Narcisa para os devidos lugares.

- Nossa reunião vou adiada para segunda feira.  - ele disse aos professores.  - Creio que a Sra. Malfoy gostaria de repousar.

Narcisa agradeceu e começamos a comer. Comi pouco e percebi que o diretor também.  Mas eu estava tentando não ligar, precisava lembrar-me disso, mesmo que fosse difícil.  Depois de remexer a comida no prato,  pedi licença e me levantei, sendo seguido por Cissa, que acompanhou-me até fora do salão. 

Caminhamos juntos e dessa vez não parei na porta de seus aposentos. Pelo menos não era a minha intenção,  até sentir a mulher segurar-me pela mão.  Virei-me para ela irritado. Sentia uma sobrecarga de emoções carregadas pelo dia, não queria que nada me desviasse do meu caminho, mas ela o fez. 

- Seja lá o que esteja deixando vocês assim... - ela me olhou antes mesmo que eu falasse qualquer coisa. - De um jeito de parar. Já está se percebendo ao longe. Mágoas fazem mal, Severo.

- Sei disso mais do que qualquer um, Narcisa. - respondi. Silêncio se abateu por alguns instantes.   Olhei nossas mãos e as soltei. - Por que está fazendo isso? Por que se importa? - minha voz saiu em um tom estranho. 

- O mínimo que posso fazer por você,  Severo, é me importar.  Devo-lhe isso por tantas outras coisas. - disse. Ela levou a mão ao meu peito,  mas logo a tirou. - Boa noite.  E pense no que lhe falei.

Observei Narcisa entrar no cômodo a frente e fechar a porta. E fiquei lá parado, me sentindo conturbado pela segunda vez em tão pouco tempo.



Notas Finais


Mas e aí? Acharam o que?

Será que posso chamar de Snacisa?

Conseguimos chegar em 4 comentários até o próximo? Espero que sim.

Pra quem leu, um beijo na nuca esquerda.


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