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História O Enigma do Príncipe - Mansão Malfoy


Escrita por: stormary

Notas do Autor


Aloha!
Devo dizer que sim, minha intenção era ter postado ontem, porém deu tudo errado durante a tarde e hoje eu pegava às 7h30min na escola pra trabalhar. Então realmente não teve como eu ficar até mais tarde do que precisei pra postar.

Capítulo 63 - Mansão Malfoy


Severo segurou Minerva da forma que pode ao vê-la desfalecer. Os alunos que estavam ainda em certo estado de choque pelo o que havia acontecido, levantaram-se com os múrmuros de espanto e cobrança sobre a posição do diretor em relação do que estava acontecendo cada vez mais altos. O diretor abaixou-se, tentando ainda amparar a professora e olhou em volta, procurando qualquer um que pudesse ajudar.

Os demais professores vinham se aproximando rapidamente junto aos alunos que se aproximavam cada vez mais.  Logo viu a varinha de Flitwick apontada para ele, assim como a de Madame Sprout e Horácio que vinham logo atrás dos dois.

- Levem os alunos para os Salões Comunais. – Snape disse, ignorando os olhares transtornados dos demais. – Agora.

- Nos dê um bom motivo para obedecer um traidor como você.  – Flitwick estava com o olhar faiscando de raiva. – Para onde levou nossa aluna?!

- Quer um bom motivo, professor? – Severo não se levantou, mas o olhar estava mortal. – Vocês estão perdendo o tempo de ajudar McGonagall, e esse showzinho aqui pode se estender muito mais, por isso suponho que não vá querer bater de frente comigo.

- Está nos ameaçando? – Neville se aproximou junto a Gina.

Severo riu, olhando para o garoto.

- Não vai querer pagar para ver, vai? – perguntou. – Talvez a Srta. Lovegood possa ter sido apenas a primeira.

- Vamos. – Hagrid deu um passo em direção ao grupo de alunos, fazendo alguns sinais com as mãos. – Todos para os Salões Comunais.  Vamos!

Logo os monitores estavam ajudando o professor meio gigante a dispersar o restantes dos alunos que ainda insistiam em ficar por ali. Severo voltou sua atenção novamente a Minerva e levantou-se, erguendo a velha professora nos braços.

- Onde vai com ela? – Madame Sprout avançou um passo.

- Para onde acha? – esbravejou passando por eles.

Snape andou com a professora até chegar à Ala Hospitalar, onde Pomfrey já esperava com os olhos arregalados e aparentemente assustado com tudo que estava acontecendo. As notícias corriam extremamente rápidas naquela escola e era exatamente aquilo que o Lord das Trevas queria.  Largou Minerva em uma das macas e passou pelos professores que se aproximavam, puxando a capa junto ao corpo e tratando de sair dali a passos rápidos e firmes.

Poderia dizer que estava apenas esperando o teto da escola desabar sobre sua cabeça. Sabia que todo aquele momento significava que o desfecho da Guerra estava cada vez mais próximo, mas ao mesmo tempo perecia que ainda restava muito tempo para coisas ruins acontecerem. Minerva, por mais que fosse uma pessoa forte e uma bruxa incrível, estava ficando cada vez mais frágil por causa das decepções que vinham lhe causando e agora com Narcisa de volta à Mansão Malfoy, ele definitivamente só poderia esperar que as piores coisas acontecessem, por mais que quisesse evitar. Os corredores da escola estavam silenciosos de novo e sentia o olhar atravessado dos quadros em suas costas enquanto seguia caminho até o gabinete da direção. Precisava colar a cabeça e seus planos em ordem.

A qualquer momento uma batalha poderia estourar e deveria estar pronto para isso. Um novo passos precisava ser dado.

Harry Potter deveria ser localizado e a espada de Godric Gryffindor deveria ser entregue a ele.

Entrou no gabinete e tirou a capa dos ombros, jogando-a em uma poltrona próxima a porta, sem atentar-se em primeiro momento a figura da jovem garota parada próxima a sua mesa. Passou as mãos pelo rosto e pelo cabelo, para enfim focar o olhar em sua companhia.

- Srta. Parkinson. – disse sem paciência. Não tinha o mínimo de vontade de ouvir qualquer um naquele momento, principalmente qualquer babaquice vindo dela. Preferia ouvir o quadro de Dumbledore recitando um dos Contos de Beedlo, O Bardo, o dia todo em seu ouvido.

- Vim dar os parabéns. – ela disse. – Foi uma bela cena no Grande Salão, e devo dizer que o desmaio da Professora McGonagall fechou com chave de ouro a clássica tragédia grega.

- Saia daqui. – ele abriu a porta. – Eu estou sem o mínimo de paciência para ouvir a sua voz, não que eu me importe de mostrar o que quero tanto fazer com você desde que armou para cima de mim.

- Sabe diretor... – ela se aproximou. – Eu podia interpretar isso de uma maneira muito errada. Mas não é bem isso que eu quero, agora por enquanto.

- Diga logo e suma daqui. – foi o mais estupido que poderia ser, sem agarrá-la pela roupa e jogá-la no corredor.

- A Sra. Malfoy voltou para a Mansão. – Pansy afirmou. – E eu só gostaria de dizer que isso realmente faz parte do plano do Sra. Malfoy. – chegou ao lado de Snape. – Eu ficaria atento, sabe como ele é quando quer alguma coisa. E no momento, está disposto a fazer o impossível para ter Narcisa de volta.

- O que está dizendo, garota?

- Oras, Snape. Não achou mesmo que eu fui para a cama com o senhor porque me sinto atraída, achou? – ela riu fraco. – Se fosse isso, já tínhamos transado há muito tempo, e eu não precisaria de uma poção para isso.

- Eu não tinha dúvidas que havia o dedo daquele imbecil no meio disso tudo. – usou um tom cortante. – O que mais sabe?

- Que as possibilidades de estar sendo traído daqui para frente, são de "um milhão à uma". – ela parou na porta. – Ou não, já que tecnicamente, o senhor é o outro diretor. Talvez Narcisa só volte para o lugar que ela nunca deixou de verdade. Estou apenas dando um aviso, caso quiser, estou desocupada nas sextas à noite.

Com uma piscadinha para o diretor e uma risada fraca, a garota Sonserina deixou o gabinete da direção fechando a porta. Severo caminhou até sua cadeira e jogou-se sentando, passando a mão entre os fios negros novamente, os olhos igualmente escuros encarando o quadro de Dumbledore sobre sua mesa. Já não bastava todas as preocupações que já tinha e que só aumentariam dali adiante, ainda vinha essa garota encher sua cabeça de caraminholas.

Sabia que Lúcio poderia fazer o que absolutamente entendesse que Narcisa não seria ingênua de cair na conversa dele. Ou pelo menos era isso que ele esperava...

~ 17 de fevereiro de 1998 ~

Um mês e oito dias. Narcisa sabia também contar as horas e os minutos que estava dentro daquela casa. As coisas iam de mal a pior como ela realmente esperava que estivesse ali, mas o fato de estar contribuindo com isso parecia ser demais para sua cabeça querer assimilar de verdade. Cada grito que ouvia vindo do andar de baixo fazia com que ela se encolhesse em frente à janela do quarto, de onde observava o dia cinza e o clima extremamente pesado que se formava tanto do lado de fora quanto do lado de dentro.

Afastou-se da janela ao ver um comensal a encarando do pátio da cama e andou até o banheiro do quarto, jogando a água fria no rosto e o secando, para parar em seguida e admirar sua figura no espelho. Sempre fora uma mulher extremamente vaidosa e não podia negar isso, e ser ver daquele jeito lhe deixava pior do que já estava se sentindo.

Seu vestido estava consideravelmente frouxo em sua cintura e seu rosto mais fino, por conta do peso que havia perdido desde que chegara na Mansão. Seu rosto mais pálido denunciava sua provável fraqueza e as olheiras, agora não mais tão profundas, eram a prova das noites que estava passando em claro por conta das Sessões de Tortura que Voldemort gostava de aplicar em alguns convidados vez ou outra.

Pelo menos o bruxo das trevas não havia tentando se aproximar de novo, bem como seu marido parecia muito bem sem forçar coisa alguma. Bellatriz deveria estar fazendo um ótimo trabalho para mantê-los entretidos a ponto de esquecer Narcisa. Draco estava como ela ou talvez pior, já que Lúcio fazia questão de que ele participasse de forma ativa de cada uma das sessões de tortura a aplicar em Luna ou qualquer um dos outros que estavam presos ali, e isso era o que mais a preocupava.

Seu filho era só um menino, não devia estar passando por aquelas coisas.

Mais um grito veio do andar de baixo e ela apertou os dedos finos no tecido da roupa, fechando os olhos com força. Eles queriam mais de Luna e de Olivaras do que os dois poderiam dar. Pensou em como as coisas poderiam estar menos enlouquecedoras em Hogwarts e em como Severo estaria lá. Não tinha notícias dele desde que chegou e realmente esperava que as coisas estivessem controláveis por lá. A imagem de Minerva veio em sua mente, assim como os olhares de desprezo de Gina e Neville e o quanto Luna implorou para ela que pudesse ir embora; coisas que aconteciam toda a vez que pensava no dia que deixou a escola de Magia em Bruxaria.

Ouviu leves batidas na porta e retornou para o quarto, murmurando a permissão para a pessoa entrar.

- Com licença. – Lúcio entrou no quarto com uma bandeja nas mãos.

Narcisa franziu o cenho.

- O que pensa que está fazendo aqui? – ela disse firme. – Saia do meu quarto.

- Esse quarto é nosso, querida, e estou sendo muito gentil em deixar que fique sozinha nele. – ele se aproximou, largando a bandeja com comida em cima da cama. – Mas já que perguntou. Eu vim deixar seu café da manhã aqui. Está muito abatida, precisa se alimentar.

Ela riu debochada.

- Até porque você se importa com algo que não seja você mesmo e o poder do Lord das Trevas. – ironizou.

- Estamos casados há 20 anos, Narcisa. Que tipo de pessoa pensa que eu sou? – ele fez-se de ofendido.

- Quer mesmo que eu responda? – ela cruzou os braços.

Lúcio ergueu uma das sobrancelhas e chegou à frente da mulher.

- Eu me importo com você. – ele disse. – Porque foi a única pessoa que eu amei, infelizmente.

- Forma curiosa a sua de amar alguém. – a voz dela saiu baixa.

- Eu fui um babaca. – usou do mesmo tom. Narcisa percebeu o quanto o marido também parecia abatido e bem mais pálido que o normal. – O Lord me ofereceu coisas magnificas quando chegarmos ao poder, e eu quero que esteja lá comigo, Sra. Malfoy.

- Não é bem assim que as coisas funcionam.

- Eu sei que não, mas quero que me dê a chance de provar. – o rosto dele já estava próximo ao dela. Demais. Perigoso.

Narcisa jamais admitiria que estava se sentindo mexida pela aproximação. Só não entendia o porquê disso já que estava em sua sã consciência.

- Provar o quê? – soou indiferente.

- Que eu te amo como nenhum homem vai amar. – sussurrou.

Sentiu os lábios quentes do marido tocarem os seus por breves instantes antes dele tornar a sair do quarto, deixando-a estática no lugar longos minutos. Estava perdida.


Notas Finais


Lúcio vai começar a jogar verde e Narcisa está extremamente sensível....... Será que teremos problemas?
A batalha de Hogwarts se aproxima, meus amores... E até lá, preparem os corações que as coisas vão sair do eixo..

Digam o que acham e esperam daqui pra frente. Espero vocês nos comentários.

Um beijo na nuca esquerda. Até mais!


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