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História O Escolhido - A garota maltratada pela vida, Jooheon e Cia.


Escrita por: LorenLittrell

Notas do Autor


Bom dia amores da minha Life. Como prometido, começando a postar a partir de hoje essa fanfic cheia de mistério e coisas maravilhosas.

Não terei um dia certo para postar pois quem a acompanhou pela primeira vez, deve se lembrar de como ela mexia comigo (psicologicamente falando) lembro que cheguei a querer desistir dela por um tempo num determinado momento. Então, decidi postar de acordo com a minha mente.

Vocês viram o trailer???? A Sara me destruiu com ele e eu assisti umas 10 vezes ontem kkkkkkkkkkkkkkk vou guardar num potinho junto com o trailer de Quebra Galho e com ela kkkkkkkkkkkk

Bom, bora ler né. Quem acompanhou antes, saiba que eu dei um UP nela, mudando frases, melhorando o texto para uma leitura melhor que a anterior e quem está acompanhando pela primeira vez, segura o forninho pois vai acontecer muita coisa que vai te deixar de cabelo em pé kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Capítulo 1 - A garota maltratada pela vida, Jooheon e Cia.


Fanfic / Fanfiction O Escolhido - A garota maltratada pela vida, Jooheon e Cia.

Sempre quis entender como as coisas ao meu redor funcionavam, pelo menos quando tudo era contra mim, eu era a rainha do bullying no colégio, aquela que sempre tem um grupinho que pega para chacota, que no meu caso eram os garotos que eu mais detestava. Cresci sem amigos, sem família, sem alguém que pegasse em minha mão, me colocasse na direção certa e dissesse que tudo ficaria bem.

Aprendi sozinha, uma garota de dezessete anos, com tantas desilusões, sonhos destruídos, e nada mais que aquela vontade estúpida de desaparecer sem deixar rastros.

Nada dava certo em minha vida, perdi meus pais muito cedo, aos dez anos de idade e uma tia tão louca quanto eu tentou pegar minha guarda e junto com ela, uma boa pensão. Ser emancipada aos quatorze anos me deu mais liberdade porém não sabia como usá-la, havia aceitado aquilo tudo como um carma ou coisa do destino mesmo, esse que nunca acreditei estar ao meu favor.

Queria apenas sentir o coração quente ao ver algum garoto por quem pudesse estar apaixonada mas nunca notavam minhas presença além dos moleques que estudavam comigo, Jooheon e sua trupe de delinquentes, aquela molecada conseguia tirar minha paz, por mais que eu tentasse não dar importância às grosserias e insultos, se tornava intragável a convivência, mesmo que fosse por algumas horas do dia apenas.

Moleques insuportáveis.

Kihyun se divertia me chamando de gorda, não que eu fosse uma baleia orca, mas também não tinha aquele corpo de dar inveja na sociedade, aquilo doía tanto, mas aquele moleque nunca teria ideia de como, inclusive meu terapeuta já não aguentava mais ouvir minhas lamentações.

Se Deus me desse uma única oportunidade, ou poderia ser o diabo também, não me importava de quem viria, de fazer três pedidos, eu já tinha em mente o que escolheria. Dinheiro, beleza e o inferno para aqueles que zombaram de mim.

Hyungwon, por mais amigo que ele fosse, sabia que eu o incomodava com minhas lamentações, nos tornamos amigos depois que eu consegui falar sobre a morte dos meus pais sem chorar, a tal tia que conseguiu minha guarda, precisou me levar ao médico para fazer tratamento psiquiátrico.

Talvez tenha sido a única coisa boa que aquela mulher fez em minha vida. Valeu titia, a senhora me deu um melhor amigo.

— Doutor Chae, eu juro que tento ter paciência, mas ela deve ter ficado no útero da minha mãe, só pode.

Ouvi uma risadinha do doutor Chae Hyungwon, enquanto estávamos na minha consulta semanal, estava deitada em seu divã de cor azul Royal aveludada, tão macio e confortável que eu poderia dormir ali, pelo menos sanava um pouco do débito de sono que eu tinha por conta de pesadelos constantes.

— Elleonor, você precisa arrumar uma namorado! — Chae soltou essa exclamação em minha cabeça, como se não bastasse todas as minhas confusões mentais, mais essa, Chae devia ser tão louco quanto eu ou era um sádico que adorava ver meu sofrimento.

— Doutor, como vou arrumar um namorado se no colégio os garotos me odeiam? Eles adoram tirar sarro de mim, me fazem passar todo tipo de vergonha alheia possível.

Talvez eles tenham razão, eu não era lá grandes coisas para se ter alguém interessado.

— Sabe que isso não é verdade. Talvez, Kihyun até goste de você, e usa os xingamentos para se resguardar do que sente.

Olhei para ele com a sobrancelha arqueada, tentando expressar a minha indignação com o idiota do Kihyun, mas Chae me olhou por cima de seus óculos de grau, fazendo um lindo biquinho.

— Aquela cerveja que você tomou ontem estava estragada, não é? Deve ter sido bem indigesto.

Hyungwon não aguentou e riu alto me levando as gargalhadas também. Meu terapeuta era realmente tão louco quanto eu, disso eu tinha certeza, mas era o louco que conseguia arrancar as risadas mais sinceras de mim, quando eu só queria desaparecer.

— Chae, você deve mesmo me odiar, mas você é meu terapeuta, sei que estou longe de ser sua paciente favorita, mas...

— Mas é minha amiga favorita acima de tudo. — Aquela girafa conseguia me fazer feliz, mesmo meu coração estando cheio de tudo. — Por que você não vai até um barzinho? Quem sabe encontrar alguém interessante na balada?

— Pode ser. Vou pensar. — Suspirei como se uma tonelada de ferro estivesse em meu coração e respondi sem ânimo algum, finalizando a nossa sessão após algum tempo.

Eu me sentia impotente, sem expectativa de vida, sem razão pra seguir em frente, por mais que Chae tentasse me animar de todas as formas, era como se eu não aceitasse que “ser feliz" poderia existir algum dia para mim. Perdi a vontade de viver desde o dia em que perdi meus pais e essa falta que eles faziam em minha vida, eu carregaria para sempre em meu coração. Minha mãe poderia ter sido aquela melhor amiga que conta cada segredo pois sabe que ficará guardado, meu pai poderia ter sido o meu protetor contra os garotos, ele seria o meu herói.

Trabalhava na mesma cafeteira em que minha mãe trabalhou antes daquele maldito acidente que tirou sua vida e a do meu pai, consegui o emprego depois que a gerente do local me encontrou sentada na porta, esperando o estabelecimento abrir, eu havia dito que era filha da Kristen e ela me reconheceu do dia do velório.

Tentava encontrar algum sentido pra tudo mas nada fazia sentido, minha vida não fazia sentido, essa sempre foi a minha verdade, essa que eu teria que me confirmar para pelo menos poder viver um dia após o outro até chegar o dia em que Deus me levasse para junto dos meus pais.

Em mais um dia sem expectativa alguma, cheguei ao colégio onde cursava o terceiro ano do ensino médio, eu não tinha amigos ali, nunca tive, não gostava de conversar e não permitia a aproximação de ninguém também por medo de caçoarem de mim.

Jooheon conseguia fazer isso pelo colégio inteiro sem ser punido.

Entrei para a minha sala onde teria duas aulas chatíssimas de história, sentei em minha cadeira em silêncio quando todos os outros alunos faziam a maior arruaça ali, tirei os cadernos e livros da minha mochila rosa com ursinhos já desbotados pelo tempo de uso e tentei organizar todo o meu material antes que o professor entrasse.

Coloquei as canetas do lado esquerdo da mesa e o lápis e a borracha do lado direito. Fiquei alguns segundos observando a minha impecabilidade com tudo o que fazia, chegava a ser estranho essa mania de ser perfeccionista.

Minhas coisas sempre tinham que estar alinhadas em seus devidos lugares, o doutor Chae havia cogitado a possibilidade eu ter algum tipo de TOC, talvez poderia ser mesmo, talvez por isso eu realmente afastasse as pessoas de mim.

O professor entrou na sala de aula, iniciando a matéria, estava tentando prestar atenção na explicação chata que me renderia um trabalho para o fim do mês, enquanto Jooheon fazia piadinhas sobre minha roupa.

— Onde você comprou essa roupa não tinha pra uma garota da sua idade, não? — Ouvi gargalhadas atrás dele, ao final da sua pergunta tão idiota quanto ele.

Fingi não ser comigo, tentei não dar créditos a alguém tão infantil, mesmo que esse alguém tivesse a minha idade, porém, não satisfeito, Jooheon induziu Kihyun a grudar um chiclete em meus cabelos, aquilo para mim foi a gota d’água.

— Mas que droga, Kihyun! Enfia esse chiclete na goela do Jooheon. Quem sabe ele fica de boca fechada! — Gritei mesmo não sendo a alternativa correta e o professor me fuzilou com os olhos, eu estava numa fria e já imaginava o diretor pedindo o telefone dos meus pais para ligar e a minha frustração mais uma vez em dizer que eu estava sozinha nesse mundo, sem parentes, sem pais, sem ninguém para me dar uma bronca por ter sido levada a secretaria.

— Elleonor! Saia já para a secretaria! — Gritou pegando o seu celular, mandando mensagem para o diretor, era assim que os professores faziam quando tinham que mandar alguém para receber os conselhos de um adulto, acredito que por conta da falta de comunicação visual entre professores e diretor, muitos alunos também não sabiam se comunicar, não como pessoas normais.

— Mas senhor, o Kihyun grudou chiclete no meu cabelo! — Tentei me defender mas sabia que seria em vão.

Ele não quis saber quem estava falando a verdade, apontou o dedo para a porta e lá fui eu, ouvir sermões do diretor. Levantei da minha mesa já com minhas coisas arrumadas e ao sair do meu lugar, Changkyun colocou o pé, me derrubando no chão, porém, antes que eu caísse, Hoseok apareceu da luz, porque para mim, ele era um ser iluminado, me segurou rápido para que eu não me machucasse e me colocou de pé, encarando meu olhar trêmulo.

Lee Hoseok era o garoto mais lindo do colégio, tinha um sorriso que acabava comigo, era extremamente simpático e gentil, se mostrando que a raça humana vulgo homens do sexo masculino, ainda valessem a pena.

— Você está bem? — Falou ainda me segurando em seus braços, senti meus olhos lacrimejando tão rápido que eu só queria sair correndo dali para não chorar em frente aqueles brutamontes.

— Sim, obrigada Hoseok. — Respondi com um belo sorriso falso, o mesmo que eu usava nos meus piores dias para evitar perguntas desnecessárias e ser chacota do colégio.

— Vou te acompanhar até o banheiro. — Hoseok era de fato um cavalheiro, preocupado comigo e sentia que era verdadeiro, ele jamais havia sido forçado uma única vez e tudo o que fazia, parecia ser mesmo por se sentir bem em me ajudar e me proteger dos ogros da minha classe.

Fomos ao banheiro para que eu pudesse lavar o rosto que queimava de tanta vergonha, Hoseok ficou do lado de fora me esperando sair, por alguns segundos, olhei para o meu reflexo no espelho e mais uma dentre tantas vezes, senti pena de mim mesma.

— Eles têm razão em te zoar! Olha como você é estranha! — Praguejei contra mim mesma, chorando ao mesmo tempo. — Hoseok tem pena de você, por isso está sempre te livrando daqueles idiotas pois sabe que você nunca vai saber se defender sozinha.

— Isso não é verdade! — O ouvi e olhei para trás, vendo Hoseok me olhando através espelho. — Isso não é verdade! Não sinto pena de você .

Virei de frente para ele, o observei se aproximar lento porém contínuo, segurou em minha cintura esperando por um abraço. Sem pensar, o abracei e ali, me desfiz daquela armadura sem valor algum, sentindo o perfume cítrico vindo da curvatura do seu pescoço, fui retribuída com um abraço tão forte que parecia juntar todos os cacos em que meu coração se encontrava no momento. Às vezes, nem de palavras precisamos, talvez apenas um abraço sincero vindo de onde menos se espera, apaga mesmo que por poucos minutos, tudo de ruim que sentimos.

Quando menos esperava, Hoseok tocou meus lábios de leve com os seus, o encarei estática e ele novamente aproximou-se, mas dessa vez, para um beijo real.

Sua língua buscava cada espaço da minha cavidade bucal, meu coração parecia pular para fora do meu peito, aquele tinha sido o meu primeiro beijo e mesmo que eu não soubesse o que fazer, Hoseok me conduzia perfeitamente. Suas mãos passeavam em minha cintura com certa delicadeza, ele poderia tentar qualquer coisa ali, afinal, o não havia ninguém que pudesse atrapalhar aquele momento mas não o fez. Foi gentil e cavalheiro como eu esperava.

Cessamos o beijo para que pudéssemos tomar fôlego e Hoseok disse aquela frase que eu tanto quis ouvir em minha vida. Sorri, acariciando seu rosto tão delicado com traços tão leves e sensíveis, senti que minha vida poderia mudar a partir dali, Lee Hoseok era um garoto tão bonito, inteligente, extremamente educado e simpático, o que mais eu poderia querer?

— Eu gosto de você, Elleonor. Eu sempre gostei de você por isso nunca aceitei que machucassem você.

Sorri diante daquela declaração, ele me fez chegar aos céus sem precisar sair do lugar, porém, Hoseok precisava voltar para a sala e eu, ir até a diretoria para escutar meu querido diretor que me esperava para falar até minha mente explodir mas nada tiraria minha felicidade ali. Hoseok se declarou e eu estava no céu.

Me levou até a porta da secretaria, me dando um selar na testa, mostrando todo o respeito que tinha por mim, sorriu encantador e selou meus lábios rapidamente em seguida.

— Me espere na hora da saída?

— Sim, eu irei lhe esperar.

Sorrimos um para o outro e ele voltou para a sala de aula, enquanto eu fiquei “detida” ouvindo o diretor dizer que eu deveria mudar meu comportamento diante da sala de aula, nem perdi meu tempo me dizer que os garotos quem estavam me importunando. Só existia Hoseok em minha mente e a sua frase que fez com que meu coração ficasse quentinho pela primeira vez em minha vida.


Notas Finais


Beijokinhas na bochecha de vocês e até o próximo capítulo ❤️❤️❤️❤️

Trailer 01
https://youtu.be/Jh8qY72xXxw

Trailer 02
https://youtu.be/NzI1LvgqoU8


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