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História O Escorpião do Deserto - Hospital


Escrita por: bimmbinha

Capítulo 6 - Hospital


O ambiente estava silencioso, pois os pássaros fugiram diante da demonstração de fúria de Gaara. Não havendo maneiras do pequeno público retornar as margens para espioná-los, só restavam os dois, kunoichi e shinobi dentro da água milagrosamente gélida e refrescante da lagoa, sendo observados pelo sol, que se impunha no alto e parecia queimar prazerosamente a Nação de Areia.

Mas naquele momento, Ino não se importou com o mormaço filho da puta daquele país. Estava seriamente preocupada com a quentura entre suas pernas e que, por acaso, podia encontrar também nos olhos esverdeados do ruivo, que a fitava com profunda e indisfarçável intensidade.

Ela deixou um suspiro ofegante escapar de sua boca. A respiração dele também estava próxima demais para que ela ignorasse.

—Kazekage...

O ruivo encurtou ainda mais a distância entre seus corpos, movido por um desejo que ele não conseguia disfarçar.

—Me chame de Gaara. — os rostos estavam tão pertos, que bastava que um se inclinasse na direção para que acontecesse o beijo.

E foi exatamente o que ele fez. Lentamente, as mãos do ruivo subiram até o rosto da loira e a segurou com firmeza antes de se inclinar ainda mais, roçando provocativamente sua boca na dela antes de, então, beijá-la.

Ino gemeu dentro da boca do homem. Estava há tanto tempo sem saber o que era sentir atração por alguém... Que havia se esquecido completamente do quanto gostava de beijar, de ser tocada e de tocar o outro. Ela se aproximou ainda mais dele, levando as mãos até os cabelos rubros, que pareciam ainda mais intensificados graças ao forte sol.

Eles chupavam a língua um do outro demoradamente, lambendo os lábios, e encaixando as bocas em um beijo intenso e cheio de desejo.

Gaara foi surpreendido ao sentir a mão da loira ir em direção a sua bermuda, adentrando-a e sorriu diante da ousadia da kunoichi. Parte de si estava aliviado por não ter sido rejeitado, como temia que acontecesse, e a outra, estava interessada em saber o que iria acontecer a seguir.

Foi a vez de ele gemer roucamente dentro da boca da loira, que reagiu excitadamente. Ela, então, o ajudou a remover a bermuda, removendo também a cueca que ele usava. Gaara arremessou as roupas para longe sem qualquer dificuldade e voltou a agarrá-la.

Os dois gemeram ao sentir o atrito entre seus corpos, onde os seios de Ino roçavam com o peitoral bem definido do Sabaku, e a ereção dele a cutucava indiscretamente.

— Eu daria tudo para que eles aparecessem agora. — Ino riu divertidamente, voltando a acariciar o falo do homem, que por sua vez, agarrava a sua bunda com vontade, apertando-a por baixo da água.

—Eu odiaria que me vissem pelado. — devolveu ele, no mesmo tom descontraído que ela, a fazendo gargalhar. Isso o fez sorrir satisfeito, e em seguida, Gaara a trouxe para si, voltando a beijá-la com vontade.

Ela arfou, jogando as mãos em volta do pescoço dele, durante o ósculo, fechando os olhos e esfregando-se ainda mais contra ele.

O ruivo emitiu um grunhido feroz e indistinguível antes de decidir deixar a lagoa, ainda com Ino em seu colo. Ele então a deitou no gramado, entre os arbustos e as arvores e sorriu, esfomeado, diante do corpo feminino a sua frente.

—Bem, isso é humilhante. — Ino jogou os cabelos para trás. — Agora você sabe que eu tenho estrias.

—Não se preocupe. Eu vou lamber elas também. — Gaara continuava a sorrir, passando a mão pelo colo dela, apertando os seios fartos, cujos mamilos se revelavam maiores do que ele imaginava e muito rosados, tão róseos que contrastavam lindamente com a cor do seu próprio pau.

Ele continuou a encará-la, passando a mão pela barriga bem definida e branca, onde estavam as estrias de que ela reclamara segundos antes, e que parecia seguir até as pernas. Ele então se inclinou novamente e começou a lamber toda a barriga dela, levando Ino a gemer baixinho, o fitando com curiosidade.

Gaara distribuiu lambidas e beijos pela barriga, descendo de forma provocativa até a virilha, onde descobriu uma feminilidade clamando por sua atenção.  Suas mãos masculinas tatearam, ansiosas, as pernas alvas da Yamanaka, alisando as estrias e arrancando arrepios e gritos finos da mulher. Sorrindo, Gaara beijou a virilha e foi descendo a boca até encontrar a cavidade úmida e bem aparada.

Contornou a entrada da intimidade com a língua, brincando com a kunoichi para testar as reações dela, que se erguia, cada vez mais excitada e entregue para ele, completamente aberta. Ela acariciava os próprios seios, com os olhos semicerrados.

Gostando do que via, ele continuou a provocá-la com a língua, antes de, finalmente, começar a chupar a feminilidade, que clamava por sua atenção. Ino gemeu alto, começando a gritar histericamente, rebolando de encontro a boca do ruivo, que começou a gemer também, em deleite.

Ele levou uma mão até seu pau, o masturbando-o rapidamente, deliciando-se com os sons produzidos por Ino e pelo rosto dela contorcido numa expressão de puro tesão.

Porra, que mulher gostosa! Literalmente, não pôde deixar de pensar, chupando-a com vontade, contornando sabiamente o clitóris com a sua língua, antes de passar os dentes vagarosamente e mordiscar cuidadosamente os lábios da boceta, o que pareceu derretê-la ainda mais de prazer.

Gaara a puxou pelas pernas, a trazendo ainda mais para si, e Ino envolveu-o com elas, jogando as pernas longas e bem torneadas em volta dos ombros largos e bem definidos do ruivo. Os dois gemiam prazerosamente, com ele a encará-la concentradamente, profundamente admirado com a visão que tinha abaixo de si.

—K...Gaara... — Ino gemeu, erguendo-se ainda mais, rebolando com vontade de encontro ao rosto dele. — Me fode! — sua voz saiu manhosa e urgente.

E ele, certamente, não podia ignorar isso. Ele a lambeu uma última vez e respirou fundo, antes de então, voltar a subir, deitando-se por cima da mulher maravilhosamente nua e disposta a sua frente. Ele se inclinou e a beijou na boca apaixonadamente, antes de afastar as pernas dela e encaixar-se entre elas, alcançando a boceta pulsante e molhada que o aguardava. Ele a penetrou com vontade, levando-a gritar sem se importar com a possibilidade de outras pessoas estarem escutando.

O ruivo acariciou os seios, brincando com os mamilos intumescidos, antes de apertá-lo com vontade entre suas mãos, sem diminuir a velocidade de suas estocadas, indo cada vez mais firme e forte dentro dela antes de, então, abocanhar o seio direito, brincando com o mamilo esquerdo, e recebendo como respostas, gemidos cada vez mais altos e descontrolados de uma Ino enlouquecida de prazer.

A loura rebolava obedientemente, com vontade, saboreando-se com a quentura e espessura do pau, que ia cada vez mais fundo e a preenchia de forma que não conseguiria expressar com palavras. Ela, então, o puxou pelos cabelos com força, pressionando a cabeleireira vermelha em direção aos seus peitos, e passando as pernas sobre as costas dele, comprimindo ambos os corpos ainda mais, e diminuindo a distância praticamente inexistente entre eles.

Os dois voltaram a se beijar intensamente, com o ruivo intercalando as apalpadas nos seios com tapas nas nádegas dela.

Gaara então a segurou pelas pernas, penetrando-a com uma vontade incontrolável. Suas estocadas eram cada vez mais firmes.

—Porra. — ele vociferou, próximo ao ouvido dela, antes de levar uma mão até os emaranhados dourados. — Desse jeito, eu vou querer te comer todos os dias.

—Então come. — ela sorriu maliciosa e ele sorriu, a encarando fixamente. Ino gritou alto, ao sentir a cabeça tombar para trás, com os puxões do ruivo.

Em seguida, voltaram a se beijar apaixonadamente e com profunda excitação, com a loura enroscando-se nele, abrindo suas pernas o máximo que conseguia.

Minutos depois, Ino estava de pé, segurando-se contra a arvore, e empinando-se para o Sabaku, que passando a língua pela parte superior do lábio, voltou a penetrá-la, estapeando com vontade a bunda branca e empinada a sua frente, levando-a loucura. Os dois gritaram de prazer e, Ino mordia a boca, torcendo para que ninguém os escutasse – o que parecia ser impossível, afinal, seu corpo inteiro parecia acionar uma sirene toda vez que entrava em contato com a pele do sunês.

Gaara se inclinou, ainda puxando os fios dourados entre suas mãos, e beijou a nuca dela, os ombros femininos e delicados e então desceu a boca pelas costas dela, sem interromper o que fazia.

No dia seguinte, ao adentrar o hospital improvisado, a loira fez exatamente a mesma coisa que vinha fazendo nos últimos dias: checou os boletins médicos, relatórios mais importantes, anotações das suas enfermeiras auxiliares e questionou se durante a madrugada eles exibiram melhora ou piora com a ajuda dos antibióticos e analgésicos que tinha recomendado.

—Parece que alguém transou ontem à noite.

A loura engoliu em seco, sentindo o rosto enrubescer com as palavras proferidas com tanto divertimento e convicção por um dos seus pacientes mais irritantes, Hiroshi. O humor cretino dele a fazia se lembrar de Kiba.

—Cale a boca. — ela ordenou, ajeitando os travesseiros atrás do homem, que continuava a rir. — Eu não tenho tempo para sexo, Hiroshi-kun. Você sabe que a minha vida é esse hospital.

—Você parece mais bonita hoje, Yamanaka-san. E seus olhos estão brilhando. — explicou o soldado, com um sorriso, orgulho por tê-la feito ficar sem graça com tanta facilidade.

Como era entediante ficar ali, a base de medicamento e de tratamento atrás de tratamento, tudo o que lhe restava era importunar as pessoas a sua volta, e Ino, é claro, era uma das suas preferidas. Não por qualquer motivo com conotação sexual ou romântico. Ele gostava dela e a achava engraçada.

—O que significa que só pode ter saído da seca. Então, quem foi? — perguntou divertido. — Foi o Kazekage ou o irmão dele?

Ino estreitou os olhos para ele e se inclinou, para sussurrar.

—É melhor ficar quieto, se não quiser conhecer o seu Criador nesse exato momento. — sussurrou.

Isso o fez rir ainda mais.

—Eu aposto no Kage. — Hiroshi continuou dizendo, e Ino estreitou os olhos. — Kankuro tem medo de você, o Gaara não.

—Eu posso amedrontar o Kazekage se eu quiser. — Ino avisou. — Mas fico muito feliz de saber que o Kankuro tem medo de mim. É bom mesmo, depois da fofoca cretina que ele espalhou pelo acampamento...

—Que não é tão cretina assim, já que é verdade — Hiroshi riu e ela revirou os olhos.

—Se você não calar a boca, eu juro que eu não vou terminar o seu curativo! — avisou.

Hiroshi simulou passar um zíper na boca e fechou os olhos, mas ainda havia vestígios de humor pelo seu rosto que realmente aborreceu Ino.

Já no refeitório, após conseguir premeditar uma invasão surpresa e capturar os inimigos para interrogatório, Gaara andava pelo local carregando uma bandeja. Embora tentasse evitar se encontrar com os demais, as vezes não conseguia, e essa era uma dessas situações.

Ele não hesitou antes de se juntar aos irmãos e seus respectivos namorados, sentando-se entre eles, o que levou Kankuro a engasgar-se com o lamén, e Temari a deixar os hashis caírem dentro da cumbuca.

Shikamaru e Matsuri trocaram olhares de desconfiança e cumplicidade de um para o outro, antes de, então, encararem o ruivo, que parecia não notar as expressões curiosas.

Gaara mergulhou os hashis dentro da cumbuca e levou até a boca, e de boca cheia, fez uma careta.

—O que foi? Por que estão me encarando assim, caralho?!

—Você vai almoçar... Com a gente? — Temari perguntou lentamente, tentando absorver aquela informação nova.

—O refeitório está cheio. — Gaara respondeu, mastigando o macarrão. — O que tem demais?

—Você odeia sentar-se com a gente para comer. — Matsuri o lembrou. — Prefere comer solidão e beber tristeza todos os dias desde que nós te conhecemos.

—Santo Kami! Você comeu mesmo aquela ninja patricinha, não comeu? — Temari o encarou.

Gaara levou mais um pouco de macarrão a boca, mastigando-o demoradamente, enquanto encarava Temari.

Ninja Patricinha?

—É óbvio. — a irmã deu de ombros. — Vocês devem ter transado pra caralho depois que nós fomos arremessados da cena do crime, né? — perguntou maliciosamente.

—Que inveja! — Kankuro choramingou, tombando a cabeça para trás. — Me diga que você comeu aquela mulher direito, Gaara. Ino é praticamente um lamén de camarão com lagostas...

—Eu não estou entendendo. — ele fez-se de cínico, antes de beber um pouco de sua água. — Achei que vocês pensassem que eu sou virgem. Como um virgem poderia comer uma mulher direito? — indagou, desinibidamente.

—Ei, Ino! — Shikamaru acenou para a kunoichi. — Sente-se aqui.

A loura, que acabava de adentrar o acampamento, fez uma careta.

—Por que eu faria isso? Estamos na escola por acaso?

O amigo abriu e fechou a boca e o Kazekage tentou lutar duramente contra sua vontade de rir.

—Grossa! — Temari disparou invocada, recebendo apenas um dedo do meio exibido e uma cara feia por parte de Ino, que andou em direção a fila, aparentemente com pressa. — É, eu acho que ele não comeu.  Espera, você é mesmo virgem?

Gaara revirou os olhos, tediosamente e voltou a beber sua água, tentando ignorá-la.

Quando ele chegou à tenda, algumas horas depois, descobriu que a loira já estava dormindo, virada para a parede e aconchegada entre as cobertas.

Ele a encarou por alguns segundos e retirou os sapatos que calçava, preparando-se para se deitar ao lado dela, quando uma voz familiar soou próxima a ele, na porta de entrada da tenda.

—Kazekage-sama!

Gaara se virou para encarar a pessoa, com curiosidade.

—O que aconteceu? — o shinobi quis saber, preocupado.

O homem engoliu em seco e olhou para ele antes de desviar os olhos para a loira deitada na cama, e então entregou um pergaminho para o Sabaku.

—É uma mensagem urgente de Konoha. É sobre... O Clã Yamanaka.

Gaara piscou os olhos e fitou o pergaminho a sua frente.

Merda. Foi o primeiro pensamento do Kage: o pergaminho tinha sido escrito a próprio punho pela Godaime Tsunade. Não significava boa coisa.

 



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