Meu filho, se levante!
Finn escuta uma voz doce e caridosa dizendo isso para ele.
Vamos filho, corra até mim.
Finn escuta essa mesma voz novamente, ele se levanta e começa a correr.
Estou te esperando.
A voz diz novamente, e Finn sabe quem é. Ele corre desesperadamente, chorando, até que sai da floresta e finalmente a encontra. Era impossível não ver ela, afinal, uma entidade de fogo brilhante ao longe sempre será fácil de enxergar. Ele corre em sua direção e a abraça. Héstia o acolhe, acaricia seus cabelos e diz:
Você conseguiu, meu filho. Pode se acalmar agora.
Finn aperta o abraço, ele sente pela primeira vez o calor de sua mãe. Ele sente cada centelha dela, sente como ela é amorosa. Ele não se contém e pergunta:
Mãe, você me ama?
Héstia sorri, e diz:
Eu não tenho como negar isso, meu filho.
O abraço é forte e duradouro, Héstia queria que aquele momento durasse mais, porém, era preciso ir direto ao ponto. Héstia afasta seu filho e diz:
Finn, se você quiser ficar mais forte, teremos que começar, não temos tempo, alguém está vindo te buscar.
Finn retruca rapidamente dizendo:
É impossível alguém chegar até aqui, nenhum mortal, talvez nenhum deus.
Héstia retruca tão rápido quanto seu filho e responde:
Não seja arrogante, meu filho. Com sua chegada aqui, você abriu a passagem para outros. Alguém chegará aqui, então vamos começar.
Héstia aumenta seu fogo por todo seu corpo, seu calor muda, Finn sente que ela podia ser tão agressiva quanto era amorosa. Ela tinha olhos rubis, brilhando radiantemente. E então Héstia fala:
Finn, eu terei que te ensinar a domar seu fogo.
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