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História O Esquecido - Éris e Ênio


Escrita por: hellothere90

Capítulo 48 - Éris e Ênio


“Lembro-me como se fosse ontem, determinadas criaturas que haviam sido esquecidas, acordaram na morte dele. Eles soltaram pequenas faíscas em nossos corações, eles anunciaram na morte do Belo, que estavam retornando. Entretanto, comigo foi diferente. Um específico estava voltando, o destruidor, outro era apenas espectador. O espectador falou comigo, pois sabia do meu destino, ele sabe tudo. Ele apareceu diante de mim, na minha mente com uma arma diferente em sua mão. Ele tinha vestes verdes e falava sobre destino e o fim de tudo. Logo percebi por sua natureza, que aquela arma era apenas capricho, e que o verdadeiro perigo era sua vontade. A vontade de saber tudo sobre o mundo. Uma pena pensar que ele tinha sido trancafiado por isso.” -Angelos

Éris estava voando em direção à guerra, estava com sua irmã Ênio, e conversavam antes de chegar na batalha. Éris estava com um sorriso no rosto e ela dizia:

Eu descobri que a mamãe está lá. Estava preocupada com ela, e sei também que o fim de todos, o deus da profecia, está por lá também.

Ênio estava triste, ela queria voltar, não gostava de saber que precisaria se soltar novamente. Logo, ela juntou seus sentimentos e suas palavras, dizendo:

Eu soube que eles dois fizeram uma aliança. Mamãe traiu todos nós. Sinceramente, acho que ela nunca gostou de mim.

Éris estava sem paciência, ela aguentava aquele lado deplorável de Ênio durante séculos, sua determinação em aturar aquilo já estava morta, há anos. Logo ela gritou:

Raios! Não importa! Se sua mãe não ama você, isso é um problema que você tem que lidar. A minha mãe é egoísta e eu sou tanto quanto ela. Agora você, a pessoa mais aniquiladora que existe, fica com essa conversa fútil de amor materno, sinceramente Ênio, se você de fato quisesse amor materno, não seria burra o suficiente de deixar sua ambição de lado e não se tornar uma deusa do olimpo!

Ênio subitamente muda de personalidade, os cabelos dela mudam de cor e ela soca o nariz de Éris, quebrando-o, fazendo com que saia sangue dele. E logo diz com uma voz e um tom completamente diferentes:

Me chame de fútil novamente, e eu mato você.

Éris sorri novamente e diz:

Era isso que eu queria de você, irmãzinha. Agora veja, chegamos.

Éris e Ênio veem a zona de guerra, e se deparam com o mar prateado, os soldados derrubados e um garoto em chamas, com uma espada de chamas negras em sua mão com uma garota luminosa ao seu lado. De mãos dadas. Era evidente quem seriam seus inimigos. Nero estava confiante, ele havia revelado seu nome para Despina e ela disse que teria algo para falar com ele após a guerra. Porém, Nero era paciente, ele sabia que seu objetivo ali era outro e que ele não deixaria aquilo de lado, por nada. Apolo estava contra Thanatos e Hipnos, mas tinha ajuda de sua irmã Ártemis. Nero sabia quem ele deveria tirar a vida naquela guerra, mas sabia também que não seria fácil. E isso se tornou mais claro, quando viu duas entidades se aproximando. Elas voavam com asas em suas costas, eram asas negras e escamosas. As duas se aproximavam rapidamente, e Nero sentia a intenção maligna delas de longe. Enquanto vinham, Apolo percebeu que teria ajuda e disse para Ártemis:

Irmã, preciso sair vivo desta batalha. E por Zeus, eu irei. Vamos deixar aquelas duas lidarem com eles, e ficamos recuados dando ajuda à distância.

Ártemis escuta e responde positivamente:

Acredito que possa dar certo, aquelas duas irmãs ali são capazes de lidar com esses quatros inimigos. Mesmo se elas tivessem sozinhas, o que seria a pior das hipóteses, elas morreriam levando pelo menos três deles. Com nossa ajuda, elas vencerão essa guerra.

Logo, os irmãos colocaram seus planos em prática, recuaram enquanto Éris e Ênio avançavam em direção aos adversários. Na mesma hora, Thanatos e Hipnos se posicionaram junto a Nero e Despina. As formações estavam completas, a batalha ia começar. Thanatos se sentou e ficou flutuando no ar, enquanto conjurava um feitiço. Enquanto isso, Hipnos, Nero e Despina ficavam defendendo a conjuração. Embora não se soubesse a estratégia deles, Éris e Ênio não hesitaram nem por um segundo sequer o ataque. Avançando como uma lança no coração do soldado, Éris perfurou e passou por todos da formação de Nero, arrancando os respectivos corações de cada um. Ênio estava no céu, conjurando uma imensa bola de fogo, e direcionando para o time de Nero. Ao acertar, a bola de fogo fez uma grande explosão e tornou o campo de batalha em cinzas. Éris e Ênio davam risadas e tolamente acreditaram que haviam destroçado seus inimigos. Mas as cinzas se recompuseram e logo, o time de Nero estava vivo novamente. O feitiço de Thanatos havia sido conjurado. Porém, dessa vez, durante 30 minutos, nenhum dos quatro poderia morrer. Logo, Éris que era a mais perspicaz em seu time, percebeu que aquela luta, não seria fácil.



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