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História O faraó do Egito - CAPITULO XIV


Escrita por: Sara0903

Notas do Autor


Desculpem a demora, eu tive um bloqueio de criatividade. Mas agora ela está de volta e a fic tb.
Sem mais delongas, boa leitura.

Capítulo 14 - CAPITULO XIV


—  Você sangrou - sussurrou ele. A voz ainda parecia insegura, e todo o corpo de Átem estava úmido, como se tivesse corrido uma maratona. Anzu teve de  controlar a tímidez. Estava completamentedespida e sentia os olhos roxos passeando por seu corpo. Ainda estremecia, sob o impacto do que parecia a sensação mais forte de toda sua vida.

— É natural. - Afirmou ela, com simplicidade.

— Foi ruim? - Ela negou, com um movimento de cabeça e uma pergunta no olhar.

— Você sentiu, não foi? Sentiu até o final como eu?

— Senti! Senti... - disse ele, beijando-a e sentindo o gosto das lágrimas. - Não chore... Foi lindo. Foi muito bonito, Anzu. Nunca ousei imaginar que uma mulher seria capaz de despertar tudo isso em mim....

Os dois se abraçaram emocionados. Ela o puxou outra vez sobre seu corpo. Átem riu baixinho.

— Ainda não, meu bem.

Ele se afastou, com uma expressão diferente de tudo que ela conhecia. Acariciou-lhe o rosto com a ponta dos dedos, um brilho possessivo no olhar. Levantou-se devagar e vestiu o restante da indumentária com  mãos que ocasionalmente estremeciam. Absorveu a  visão do corpo dela, repousando contra os lençóis, os cabelos espalhados pelo travesseiro, uma moldura para o rosto belo e inocente. Sorriu ternamente antes de cobri-la com os lençóis.

— Preciso resolver alguns assuntos. - Anunciou Átem. Chamou Mana e saiu antes que Anzu pudesse perguntar qualquer coisa. Ficou embaraçada com a entrada de Mana e outras quatro mulheres, que começaram a separar trajes, encher uma banheira e retirar as roupas de cama. Mana a ajudou a entrar na pequena banheira.

— Está tudo bem. - Disse ela em tom tranqüilizador. Com certeza sabia o que acabara de acontecer, pensou Anzu, envergonhada ao lembtar os gritos de Átem e a preucupação dos guardas do lado de fora da tenda.

— Mana...

— O sidi disse para banha-la e cuidar da senhora, que ele vai voltar para jantar. É sua noite de núpcias, senhora. - Disse a morena, com um sorriso. - Acho que será uma longa noite.

Anzu fechou os olhos ao mergulhar o corpo na água tépida. Não havia mais dúvidas em sua mente de que Átem era um homem completo, capaz de satisfazer uma mulher. As criadas haviam presenciado as evidências disso e nunca mais ele teria de temer os mexiricos sobre sua condição. Mas o fato de ser capaz significava que ele poderia casar, e com certeza não seria com uma moça do interior de Chiapas. Sentiu sua felicidade, recém-conquistada, ameaçada de terminar abruptamente. Sua musculatura estava dolorida, porém a agua morna logo amenizou essa sensação. Depois do banho, Mana trouxe um jarro contendo um ungüento para passar nas áreas doloridas. Obviamente as mulheres eram todas casadas e conheciam a expêriencia da primeira vez. Pareciam a delicadeza em pessoa. Em seguida, vestiram-na com uma gellabia de seda cor lavanda, cujo bordado produzia efeitos multicoloridos. Em seguida deixaram-na, perfumada e com os cabelos escovados, sozinha em seu aposento da tenda. Anzu permaneceu ali, ainda tentando absorver as novas sensações. Conhecera um lado de Átem que até então não sabia que existia. Seu marido não era um homem sofisticadi, como imaginara a princípio; bem, talvez fosse, mas também era um guerreiro. Lembrou-se da imagem que vira no deserto, antes de saber quem era, cavalgando com uma naturalidade impressionante e parecendo e parecendo formar um so corpo com o animal quando viera em sua direção para pega-la. Seria uma história para contar aos netos, se tivesse algum. Pareceu uma eternidade até escutar a voz de Átem do lado de fora da tenda. Sentou-se, acreditando estar pouco vestida, e uma timidez inexplicável abateu-se sobre ela quando a cortina se moveu e o marido entrou. Ele também tomara banho. Usava um thobe branco de seda trabalhado ouro, sobre uma calça exótica combinando. O cabelo ainda estava úmido e ele parecia belo e perigoso, completamente diferente do homem que ela imaginara conhecer no aeroporto de Chiapas. Também percebeu a diferença no jeito que ele a fitava, com ar de posse nos olhos roxos e uma leve sugestão de sorriso nos labios.  Afastou o corpo para dar lugar a Mana, que trazia uma bandeja com chá e boa variedade de comida. A mulher deixou a bandeja e lançou um olhar elouqüente ao casal, antes de sair. Átem deixou-se cair numa almofada ao lado de Anzu.

— Coma - Convidou ele, oferecendo um doce de nozes.

— Está uma delicia - Disse ela, apreciando o sabor. Serviu o chá para ambos, aspirando delicada o odor de hortelã que se desprendia do líquido quente. Apanhou uma xícara e ofereceu ao marido.

— Ainda está zangado comigo?

— Deveria estar. - respondeu ele, tentando fazer cara feia. - Você podia ter morrido. De agora em diante, quando eu der uma ordem, obedeça!

— Assim falou meu senhor. - Ele a puxou e deixou que deu corpo rolasse sobre o dela, num movimento gracioso.

— Agora sou seu senhor. De todas as formas.

— As mulheres me deram banho. - contou ela.

— É uma tradição na minha tribo. Isso e o lençol nupcial ficar guardado. - Explicou Átem. - É prova de que você veio virgem para a cama nupcial e de que qualquer filho concebido é meu.

— Gostaria que existisse uma criança, Átem. Adoraria ter um filho seu. - O rosto dele ficou sério ao olhar para ela.

— Um milagre é o duficiente na vida, não acha? Isso quer dizer que sentiu o que aconteceu comigo?

— Senti - Respondeu ela, corando.

— Foi... Inesperado. Eu sabia que podia permanecer excitado por tempo o suficiente para dar prazer a você. Mas não imaginei que eu também poderia sentir - confessou Átem a beijando. - Você me fez homem outra vez. Foi um presente que jamais esquecerei. - Anzu enterrou os dedos no cabelo dele.

— Acha que podemos repetir? - Ele pensou um pouco antes de responder.

— Não sei. A combinação de perigo, alívio, logo depois da violência... Parece difícil recriar essas circuntâncias. - Ela passou o incador  sobre a cicatriz no rosto.

— Acho que sim. Mas, em compensação, antes você não achava nem uma vez possivel.

— Verdade. Nove anos de celibato, Anzu. E num espaço de poucas semanas você me devolveu tudo.

— Isso foi porque você se soltou comigo. Talvez só faltasse isso. Você achava que não podia, por isso nem pensava em tentar. 

— Compreende que nosso casamento agora significa compromisso apenas no Egito?

— Lembro que você me disse. - Afirmou ela, afastando-se. - Estou morrendo de fome. Isso está com jeito de ser uma delícia. - Começou a comer, desanimada. Observando-a, Átem fez a refeição em silêncio; a luz baça da lanterna sobre eles deixava o ambiente imerso em penumbra, o que conferia um ar de mistério ao corpo feminino coberto pela túnica. A verdade era que Anzu o excitava como nenhuma mulher conseguira até então. A beleza dela era diferente, original. Ele sentiu o início das sensações que haviam partilhado horas antes. Ela não reparava na observação dele. Imaginava que o marido estaria ansioso para manda-la embora, agora que era um homem completo outra vez. Talvez essa Teana Ryo não fosse feliz no casamento como afirmava, e ele alimentasse esperanças nesse sentido. Visualizou uma bela morena sob o corpo forte de Átem e imediatamente expulsou o pensamento da mente. Engasgou com um pastel de sementes de papoula e teve de tomar um gole de chá para parar de tossir. Reparpu então que Átem chamava o criado para retirar a bandeja, acrescentando outra ordem, que ela não entendeu. Sem dizer palavra, ele se ergueu e baixou a corrente que segurava a lamparina, de forma qur pudesse apagar a chama. Prendeu-a novamente e curvou-se para erguer Anzu, conduzindo-a ao cômodo dele. Com o coração em saltos, ela sentiu-se despir com movimentos rápidos e habilidosos. Estava nua sob a túnica, com as mãos dele logo descobriram. Acarariciaram de forma familiar as curvas que tanto o excitavam, sentindo o perfume da essência que Mana e as outras mulheres haviam adiconado ao banho.


— Você parece seda viva. - disse ele, beijndo-a com sofreguidão. - Quero você. Acha que precisa de mais tempo para se recuperar?

— Não. - Respindeu Anzu sem hesitar.

Passou os braços ao redor do pescoço dele, disposta a satisfazer o que quer o corpo do Faraó pedisse, e a aprender mais intimidades deliciosas.

— Espere...

Átem afastou-se e um som de tecido deslizando denunciou seus movimentos. Quando voltou, ela sentiu o corpo nú dele, e gemeu baixinho de prazer enquanto se aninhava contra a pele dele. As mãos de Átem percorrem desde os ombros até os quadris, puxando-a contra di. Sentiu a resposta no próprio corpo e riu de puro prazer, devido a sua virilidade recuperada.

Anzu correspondeu aos beijos com ânimo comparável ao dele, demorando-se nos contatos como aprendera, fazendo carícias que incendiavam o desejo de ambos.

As mãos de Átem agora lhe acariciavam os seios firmes, até que a boca procurou o mesmo caminho, mordiscando com os lábios a pele sensível. A sucção provocou gemidos de delícia em Anzu. Com habilidade, ele moveu o corpo dela e, quando Anzu percebeu, estavam em contato intímo. No instante seguinte, começou a ser penetrada, dentindo o volume e a rigidez contra a carne macia. 

Estremeceu, agarrada ao pescoço dele e afastando-se involuntáriamente. Parecia mais sensível que antes, e ele maior.

— Você recuou... Está machucada?

— Por dentro... Não. - Respondeu ela cautelosa. - Mas você parece... Maior.

— Acho que estou mesmo. - Disse Átem, beijando-a e abrindo mais as penas dela. - Relaxe. Está tão tensa que seu corpo resiste a mim.

— Desculpe. Não é que eu não queira. - Murmurou Anzu. - Adoro ficar assim com você. - Ele ergueu a cabeça e lhe beijou as pálpebras

— Eu é que esqueci as dificuldades. - afirmou Átem, enigmadamente. - Sobretudo com uma amante inexperiente.

—  Dificuldades?

— Deixe pra lá. Preciso ser mais paciente, só isso.

Ele acariciou as coxas de Anzu, fazendo com que se abrissem mais, e começou a acaricia-la de uma nova forma. Era como se galgasse, pouco a pouco, os degraus do desejo levando-a de uma surpresa a outra. 



Notas Finais


Bom eu fico por aqui! Eu vou tentar postar todos os dias. A quem está acompanhando, comentando e favoritando muitissimo obrigada. Isso me deixa extremamente feliz. Até a próxima!
Sayonara


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