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História O Filho da Minha Madrasta - Capítulo 1


Escrita por: Irisn00

Notas do Autor


Betado por Sarah
Paladinum_

Espero que gostem.
Boa leitura! :D

Capítulo 1 - Capítulo 1


Midoriya olha para seus amigos, que estão fazendo guerra de comida, e suspira irritado.

 Por que são tão infantis?

— Já chega! — Grita Lida acabando com a alegria dos jovens.

A turma apenas mostra a língua para ele, parando a brincadeira.

—Midoriay, não acredito que você ficou aí sem fazer nada sem nem tentar impedir isso. —Continuou ele, indignado negando com a cabeça. 

—Para quê? Elas iriam me tacar comida se tentasse impedir. Não tenho um pingo de respeito neste grupo. —Diz Midoriya.

 As meninas concordam com a cabeça sorrindo.

—Não tem mesmo. —Diz Uraraka, travessa e, joga a casca de banana na direção de seu melhor amigo.

Grave erro, nunca foi boa em mira e acabou por colocar muita força na jogada. Conclusão: a casca foi parar na mesa ao lado.

Todos da mesa se viram para ver onde foi acertada e, assim que veem as reações são as mesmas, desespero.

—Ai meu ovo. —Diz Mina encarando os olhos vermelhos sangue que parecem furiosos.

Uraraka corre para se esconder embaixo da mesa a fim de salvar sua pele.

Bakugou levanta de seu lugar, nervoso, e pega a casca de banana, enquanto "rosna" para seus amigos (que estão rindo da cara dele). Ele caminha até o grupo ao lado. 

Para Midoriya, tudo parece está acontecendo em câmera lenta. Ele arrepio-se. Sua expressão mostrava uma áurea assassina. 

— Quem foi o filha da puta que tacou isso em mim, caralho!? — Diz exaltado, batendo com tudo na mesa fazendo com que alguns pratos caíssem.

Uraraka tremeu em baixo da mesa enquanto reza em sua mente, o refeitório que antes era barulhento se torna em um silencioso desagradável; todos prestam atenção no que está acontecendo, afinal, não é qualquer um que se mete com o loiro desequilibrado e, quem se meta, arrepende-se amargamente da sua escolha.

— Eu quero uma resposta, porra! 

Silêncio, Bakugou não sabe mais quanto tempo iria se aguenta sem bater alguém. Suas mãos estão em formato de punhos, seus dentes rangendo, sua testa com uma veia saltando e a respiração desregulada.

Midoriya e seus amigos não conseguem nem o encarar, todos estão com os olhos abaixados, não iriam denunciar a amiga, muito menos enfrentar a fúria do Bakugou. Pouco se sabia sobre ele, mas as informações que tinham fazia-os temer.

Ele já está prestes a gritar de novo, porém algo o chama a atenção. Sente a mesa tremendo, o que não é possível (a menos que alguém a tenha mexido); olha para pessoas daquela mesa a quem gosta de chamar de insetos e insignificantes, e percebe que ninguém a mexia.

 Então como a mesa tremia? Questiono-se.

Bakugou olha para de baixo dela e nota uma menina de cabeça arredondada e bochechas grandes, que treme da cabeça aos pés.

Ele vê que a garota olha para baixo, ainda não tinha percebido o olhar dele.

— Foi você, não foi? — Bakugou grita furioso.

 Ele puxa a Uraraka pela mão que só agora percebe que era o alvo do olhar dele.

A força bruta exercida por Bagukou fez com que ela se desequilibre e saia á força de baixo da mesa, só não caindo por causa do seu pulso que ele está agarrando.

— E-eu... M-me des-ss-cul-pa. — Uraraka gagueja enquanto Bakugou aperta mais seu pulso, pegando a casca de banana e colocando perto da boca dela.

— Eu te perdôou se você comer essa merda! — Diz ele com um sorriso sádico.

 Os olhos dela se enchem de lágrimas.

Todos sabem que o Bagukou não é do tipo que ameaça e amedronta e depois deixa para lá, ele vai realmente fazer com que ela coma isso.

Os amigos de Uraraka acham isso um absurdo, um em especial: Midoriya. Ele já teve que lidar com muitas injustiças e não iria deixaria essa impune, então se levanta de maneira brusca, chamando assim a atenção do público que assistia a cena, e caminha acanhado até o Bakugou.

— Você não vai fazer isso. — Diz determinado, cruzando o olhar frio do Bagukou.

— E quem vai me impedir? — Solta Uraraka e sorri arrogante — Você? —Debochou.

 Ele se aproxima de Midoriya, que recua. Mas, assim que olha a melhor amiga chorando, enfrenta o ser raivoso em sua frente.

— Sim, e-eu. — Gaguejou um pouco, mas o olhar determinado do mais baixo era claro.

— Ah é, saco de merda?! — Grita furioso.

Quem ele pensa que é para me peitar desse jeito? Pensa irritado.

 Faz tanto tempo que ninguém da escola ousava irritar-lo, mesmo que o Bakugou parecia irritado o tempo inteiro sem um motivo justificável.

Em um movimento rápido, Bakugou soca o Midoriya e em só um golpe o nocauteia. Logo exibi um sorriso orgulhoso, que vacila do seu rosto assim que vê o menino tão delicado e pequeno no chão.

Um sentimento de remorso cresce no peito dele, mas ele trata logo de ignorar. Nunca sentiu dó de ninguém, e aquele não seria o primeiro.

Não deveria ter se metido comigo se não iria aguentar nenhum soco.

O refeitório continua com o silêncio por um tempo, até que os burburinhos começassem tornassem o ambiente barulhento.

— Midoriya. — Seus amigos gritam juntos.

 Eles correm até ele, todos imensamente preocupados, principalmente por causa de seu problema de saúde.

Mina saí de perto do seu amigo pisando duro e vai na direção de Bagukou, mas ele já está longe para confronto.

Quem esse loiro oxigenado pensa que é? Pensa ela irritada. Não gosta que mexam com nenhum de seus amigos, imagine com seu irmão de consideração.

Kirishima, vendo que Mina esta indo em direção a Bakugou, decide intervir.

 Já aconteceu muita barraco hoje, diz sua consciência, implorando para não deixar essa briga alastrar.

— Ei, morena! — Grita divertido e abre um sorriso enorme, entrando na frente da menina nervosa.

— Morena não, negra! — Diz Mina exaltada.

 Não gostem que a chama de morena, afinal, não era. Já está nervosa e isso só piora seu humor.

Mina dá uma volta pelo ruivo, mas logo sente uma mão a puxando para trás. Um erro de quem puxou.

Ela nem quis ver quem foi, só virou sua mão no rosto do ser, arrepende-se em seguida. Não deveria ter direcionado sua raiva para outra pessoa a não ser para Bakugou, o qual realmente merecia.

— Me desculpe. — Diz ela logo em seguida.

Kirishima acaricia a própria face onde foi acertada a bufetada.

 Essa menina está mesmo irritada, pela força que colocou 'tá 100% putassa.

 Ele, vendo a preocupação de Mina,  trata de abrir o seu melhor sorriso.

Mina fica feliz pelo menino desconhecido não ter ficado zangado com ela e, assim que vê seu sorriso direcionado para ela, começa analisá-lo.

 Tão lindo, tão radiante, pensa Mina e, se perde em seu dentes brancos e pontiagudos.

— Midoriya, finalmente levantou. — Diz Uraraka baixinho.

 Mina, de onde está, consegue escutar bem baixo o que a amiga disse e se lembra de sua missão.

Afasta-se do menino desconhecido e vai até Bakugou, mas novamente é impedida pelo mesmo garoto.

— O que é que foi? — Pergunta impaciente, batendo os pés.

— Você não irá ir falar com o Katsuki. —Fala Kirishima, fazendo com que saísse "fumaça" da cabeça da Mina.

— Você é um dos amiguinhos deles, né? — Diz com nojo e empurra o menino com tudo no chão assim que tenta novamente a parar.

Bufando, Mina vai até Bagukou, que está de costas para ela, e o cutaca.

— Quer apanhar, porra?! — Diz Bagukou se virando para Mina.

— Quem você acha que é? — Grita irritada 

 Ela recebe uma risada arrogante como resposta.

— Te importa? — Respondeu indiferente.

Bakugou odiava tudo e todos, então nunca se importou com as pessoas em sua volta, apenas se o incomodasse.

Mina já ia bater nele, mas um ser atrás dela segura sua mão antes que conseguisse e a arrasta de lá.

Bakugou só observa a cena rindo e vira as costas.

Mina, por sua vez, debate-se e xinga quem está atrás dela. Assim que consegue se soltar, percebe que já está longe do refeitório.

Ela se vira e dá um chute na parte íntima do menino atrás de si.

— Aiii. — Grune Kirishima, gemendo no chão. — Você deveria me agradecer, não me bater. — Diz com dificuldade por causa da dor.

— Ah, claro. — Debocha. — Você me atrapalhou até agora e eu deveria te agradecer? Obrigada! — Ironiza nervosa de braços cruzados.

— Você não deveria meter com Bakugou, seu amigo foi burro por… — É interrompido ao sentir um chute na barriga e geme de dor novamente.

— Cala a porra da sua boca! — Mina grita.

 Ela sai correndo indo em direção aonde estava Midoriya, afinal, ainda está muito preocupada, e deixaria essas brigas para outra hora. Agora, seu "irmão" é o mais importante.


Notas Finais


*aviso: os capítulos não serão grandes, porém prometo mais de 1.200 palavras.

As postagens no máximo demoraram 4 dias de um para o outro, mas creio que não demorei tanto tempo para publicar um capítulo, entretanto imprevistos aconteçam.

*****Alerta*****

Essa obra retrata transtorno de personalidade.


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