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História O filho da minha madrasta - Capítulo 47


Escrita por: maryyylyyyma

Capítulo 47 - Capítulo 47


Fanfic / Fanfiction O filho da minha madrasta - Capítulo 47

Caio me deixou em frente a minha casa, sem nenhum arranhãozinho a vinda tinha sido silenciosa mas muito confortável. 

- não sei nem como te agradecer Caio, se não fosse você ha essas horas eu estaria desesperada, podemos se dizer entrando em pânico. 

 Dou um sorriso leve, ele estava prestes a dar a partida com suas mãos no volante mas seus olhos continuavam em mim.

 - já disse, não foi incômodo algum e se precisar de outras caronas é só me chamar, eu moro a quatro quadras daqui somente.

 - bom, mesmo assim obrigada. 

 Digo batendo a porta do carro e me distanciando da janela.

 - disponha. 

 Ele acena com a cabeça pra mim e da a partida, seu carro some entre o nevoeiro forte que fazia naquela noite fria. 

 Corro para abrir o portão e entrar dentro de casa, estava tudo em pleno silêncio como sempre, mas as luzes continuavam ligadas.

 Subo as escadas indo para o meu quarto, onde ultimamente tenho passado a maior parte do tempo.

 As matérias estavam tudo em dia, tudo que poderia cair na prova ja estava estudado, escrito e bem guardado na memória. 

 Jogo a mochila fecho a porta e vou direto pra cama, assim... de casaco, cachecol, bota, eu não estava em condições de trocar de roupa o cansaço falou mais alto.

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 _esquerda...mais pra direita pouca coisa, ai ai está ótimo.

Acordo com som de furadeira, Martelo entre muitos outros barulhos e pra completar com a voz da Carla gritando, parecia dar instruções para alguém.

 _esse pode ser la atrás, no Jardim

 Meu corpo estava dolorido pela noite mal dormida, levanto lentamente pegando meu roupão e indo para o banheiro.

 Minha maquiagem estava toda borrada, estava parecendo uma doida com sérios problemas.  

Após o banho desço para tomar café, já era 09:00h da manhã, Socorro estava arrumando o quarto do meu pai e da Carla pude ver pela porta que estava entre aberta. 

 A sala estava vazia, adentro a cozinha me deparando com um rapaz, se eu não me engane era o mesmo do trabalho do meu pai...há sim...era ele mesmo, como poderia esquecer aquele rosto?... 

 - Good morning, Miss.

 - Good morning.

 Ele estava sentado na mesa tomando uma xícara de café, me sento na outra ponta e começo a colocar manteiga no meu pão. 

 - I have not seen but you in the company.

 Sem inglês há essa hora vai... 

 - eu não falo muito bem inglês.

 Dou um sorriso meigo caso eu tenha parecido Grossa. 

- qual é o assunto?

 Anthony adentra a cozinha encarando o rapaz.

  - nada do seu interesse.

 Me sinto malvada, mas ao mesmo tempo poderosa com aquela resposta.

 Anthony estava parado olhando para mim, com sua expressão seria pude perceber raiva em seus olhos.

 - olá pessoal, vejo que acordarão com fome hoje. 

 Meu pai se senta ao lado do rapaz que não estava entendendo nada. Ele

- pai, você não foi me pegar ontem na escola, tem noção do horário que cheguei? 

 - tive um contratempo no emprego, achei que Anthony ha traria.

 - ele não pode teve que ir pra casa da namoradinha dele, perdi meu ônibus esperando você. 

 - e como você voltou?

 - meu amigo Caio me trouxe, se não tinha ficado a madrugada toda naquela parada. Ele

Anthony batia as pontas de seus dedos na mesa...impaciente, e eu estava adorando.

 - desculpa filha, isso não vai mais acontecer. Estava pensando em pagar para Alejandro buscar você todas as noites oque acha? Eu ficaria mais tranquilo e ele iria adorar uma comissão ha mais.

 Alejandro.... o rapaz ao lado do meu pai sorri, e então começo a entender toda a situação. 

 - Alejandro...essa é my daughter. 

 Alejandro pega minha mão e deposita um beijo na mesma.

 Dou um sorriso meigo e inocente apenas para deixar Anthony mais irritado ainda. 

 - bom pai vou subir, não dormi direito essa noite.

 Bebo um último gole de suco, e vou em direção ao meu quarto.

 - quer que eu arrume seu quarto querida?

 - não, obrigada Socorro eu vou dar uma organizada nele agora. 

 Entro e bato a porta lentamente, eu tinha provocado o bastante para Anthony entrar pela minha porta e da aquele ataque de ciúmes que só ele sabe da. 


 Já se passavam das 16:00h da tarde, eu já tinha arrumado meu quarto, a escola ligou para meu pai informando o de que essa noite não haveria aula.

 Todos estavam na sala, exceto eu que estava lutando com o aspirador de pó que não queria desligar de jeito nenhum. 

 - Socorro... 

 Dentro de alguns minutos ela aparece na porta do meu quarto puxando o fio da tomada.

 - quer por fogo na casa menina. 

 - eu estava procurando o botão para desligar essa coisa. 

 - não há botão, basta puxar o fio da tomada.

 Ela pega o aspirador e desaparece no corredor, seu humor decaiu bastante dês da última hora em que nos falamos.

 Vou para sala me juntar com o pessoal. 

Hoje milagrosamente Emanuelle não estava aqui, parecia que tudo tinha voltado ao normal.

 Meu pai estava sentado com Carla em um sofá e o Anthony deitado em outro. 

 - estávamos falando de você querida.

 Meu pai diz sorridente, ele estava feliz e pra mim isso bastava pra mim ficar também. 

 - sobre mim? Qual era o assunto? 

 - seu aniversário... ele está chegando, oque vai querer fazer em comemoração? 

 Nossa... Setembro ja tinha chegado e eu nem tinha percebido, com as situações e os acontecimentos que vinheram ha acontecer eu tinha me esquecido totalmente do meu aniversário.

 - hm... que tal de presente, uma passagem para São Paulo. 

 A sala ficou em silêncio, meu pai ficou sério e o clima pesou. 

 - com ida e volta é claro.

 - esquece, eu nunca que iria deixar você ir para São Paulo sozinha sabendo como você é.

 - e como eu sou?

 Digo com a voz alterada, a desconfiança que meu pai tinha sobre mim me deixava muito irritada e magoada ao mesmo tempo. 

 - capaz de quando chegar la rasgar a passagem de volta.

 - eu nunca faria isso, não agora que já tenho uma nova vida aqui. 

 - achei que ja tínhamos acabado com essa conversa de voltar pra São Paulo. 

 - será só um passeio pai, apenas um final de semana. 

 - Lorena São Paulo não é aqui do lado pra você estalar os dedos e estar la.

 - eu sei muito bem disso... resumindo eu não quero presente e muito menos festa, não estou em um bom momento para comemoração. 

 Viro as costas subindo as escadas e os deixando para trás, eu realmente achei que tinha ganhado novamente a confiança do meu pai, mas eu me enganei outra vez.   



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