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História O filho da nossa empregada - Capítulo: 12


Escrita por: JP88

Capítulo 13 - Capítulo: 12


Samuel Narrando

Cheguei na mansão, estacionei o carro na garagem, dentro do porta luvas do carro tinha um pano que eu usava para limpar os vidros, peguei Gabriel no colo em estilo noiva, coloquei o pano no seu rosto para esconder os seus machucados, entrei na casa e já dei de cara com meu pai

- o que aconteceu com o Gabriel ?, Samuel o que você fez ?- perguntou meu pai me encarando

- a gente estava em um barzinho, o Biel acabou bebendo demais, eu falei para ele não beber daquele jeito. O coitado mal está se aguentando em pé - falei inventando uma desculpa de última hora

- Biel ?- perguntou meu pai, me lembrando de que havia chamado Gabriel pelo apelido

- depois eu te explico, agora tenho que levar ele para o quarto - falei vendo ele me dar passagem

Subi as escadas e acabei dando de cara com Manuel

- não era para você estar no acampamento, peste ?- perguntei me recuperando do susto

- o pessoal decidiu voltar mais cedo. Sam, o que você fez com o Biel ?- perguntou ele me encarando

- eu já falei - falei um pouco sem paciência

- aquela história não cola comigo, eu te conheço e sei quando você está mentindo - falou ele levantando as sombrancelhas e cruzando os braços

- entra aí, que eu te explico- falei indicando o quarto de Gabriel com a cabeça

Ele entra no quarto, logo em seguida eu entro e ele fecha a porta, coloquei Gabriel na cama, e retirei o pano de seu rosto. Nesse momento Manuel coloca as mãos na boca

- quem fez isso com ele, foi você ?- perguntou ele se sentando ao lado de Gabriel

- eu nunca faria isso com o Biel- falei percebendo que o chamei pelo apelido mais um vez

- Samuel, o que aconteceu enquanto eu estive fora ?- perguntou ele passado a mão nos cabelos de Gabriel

Aquilo estava me deixando com raiva, ou melhor descrevendo ciúmes

- depois eu explico, agora tenho que limpar esses machucados dele - falei seguindo em direção ao banheiro

Abri a porta do armário, e encontrei um kit de primeiros socorros, peguei o mesmo e voltei para o quarto, Gabriel estava sentado na cama e abraçado a Manuel

- sai manu, afasta - falei percebendo que estava sentindo ciúmes mais uma vez

- vixi, algumas coisas mudaram muito - falou ele gargalhando levemente

Me aproximei de Gabriel que estava sentado, mas meio grogue, molhei o algodão no remédio e encostei no ferimento que tinha em sua testa

- aí, essa porra arde - falou ele choramingando

Limpe os machucados que tinha no seu rosto, que por sinal eram poucos

- preciso que você retira a camisa - falei olhando nos olhos de Gabriel

Gabriel, revira os olhos e logo em seguida retira a camisa. Fiquei paralisado olhando para o corpo do garoto. Molhei o algodão no remédio novamente, e quando fui encostar o algodão em Gabriel ele se arrepiou, não por conta do algodão, e sim por conta dos meus dedos que passeavam por sua pele lisinha, assim que ele se arrepiou eu também me arrepiei, foi uma sensação que eu nunca tinha sentido com Jéssica

- pronto, pode colocar a camisa - falei guardando os produtos

Gabriel coloca a camisa, e continua sentado

- eu estou indo dormir, mas amanhã o senhor vai me explicar tudinho- falou Manuel saindo do quarto

Coloquei o kit de volta no banheiro, voltei para o quarto e Gabriel estava deitado de lado, apaguei a luz e iria saindo, quando escuto uma leve voz

- dorme aqui comigo- falou Gabriel se sentando na cama novamente

Pensei no que eu estava prestes a fazer, optei por dormir com ele. Fechei a porta que já tinha abrido, deitei na cama atrás dele, puxei ele para que pudéssemos dormir coladinhos. Não sabia o que estava acontecendo comigo, só estava sentindo que precisava dele bem pertinho de mim, fiquei pensando em algumas besteiras e logo acabei dormindo.

NO DIA SEGUINTE

acordei com uma pequena pessoa se mexendo, percebi que estava com a famosa ereção matinal, levantei da cama devagar, segui para o banheiro olhei minha cueca e lá dentro tinha uma cachoeira de pré-gozo, deixei a cueca daquele jeito mesmo, voltei para o quarto e Gabriel já havia se levantando da cama

- eu vou no meu quarto trocar de roupa, pode ir descendo na frente se quiser- falei me aproximando da porta

O rosto de Gabriel não havia ficado com muitos hematomas, ao contrário do peitoral dele que iria ficar um pouco roxo. O garoto sacudiu a cabeça, sai de seu quarto e entrei no meu, tomei um banho relaxante, coloquei a cueca babada no cesto de roupas sujas, depois que me troquei. Desci as escadas e me sentei a mesa junto com todo mundo

- como é bom ter a família toda reunida - falou minha mãe dando um pequeno sorriso

- sente-se para comer com nos querida - falou meu pai apontando para um lugar vazio

- não tenho fome, e aliás. Eu não como na mesma mesa que pessoas pobres- falou ela subindo as escadas

Ignoramos o comentário da minha mãe, e tomamos um belo café da manhã.



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