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História O Filho do Presidente - Vinte e três: Não podemos ficar juntos


Escrita por: bokunobyun

Notas do Autor


Ola, como vocês estão? Inicialmente eu não iria postar capítulo hoje, porém algo tocou meu coração e disse: Vai postar sim! E aqui estou eu! Sem mais enrolação, trago um capítulo cheio de emoções, até as notas finais.

Betado pela linda @dulceveiga ❤️

Capítulo 23 - Vinte e três: Não podemos ficar juntos


Sehun e Jongin já estavam dentro do carro, apenas esperando por Chanyeol, que havia ficado parado encarando o portão à sua frente, como se fosse uma dor forte deixá-lo ali sozinho.

 

─ Vão na frente. Eu agradeço muito pela carona e por terem me deixado vir, mas se alguém perguntar, vocês não viram nada, certo? Eu vou ficar mais um pouco, não acho que as coisas estejam resolvidas e isso tem me engolido de um jeito horrível.

 

─ Beleza cara... Mas cuidado nas palavras, elas podem ferir muito, ainda por cima vindo de alguém que gostamos. ─ Sehun falou de um jeito estranho, mas que mostrava muito apoio àquilo tudo que Chanyeol queria fazer.

 

Jongin apenas balançou a cabeça, não gostando muito da ideia.

 

Chanyeol acenou para os garotos e viu o carro indo embora e sumindo pelas ruas molhadas.

 

Foi entrando lentamente no local do qual havia acabado de sair. Tinha deixado ele um pouco aberto para que o portão não travasse sozinho, pois não tinha a certeza que iria embora dali deixando Baekhyun. Deu alguns passos silenciosos e viu a silhueta seminua do garoto, parecia que ele iria tomar banho, já que estava sem o moletom em seu corpo. Chanyeol se sentiu um filho da puta pervertido pela primeira vez na vida, mas não era bem assim que queria avisar que ficaria mais um pouco. Porém, antes de pensar no que fazer, o garoto retirou a calça em uma rapidez que o fez ficar atordoado sem conseguir pensar o que falar. Oras, desde quando se sentia tão quente perto de outro homem? Baekhyun estava o deixando mais que bagunçado, e estava cada dia mais difícil ficar longe dessa perdição.

 

Com o coração na garganta tentou fazer o mínimo de barulho possível, provavelmente iria assustar Baekhyun pela invasão. Ele estava ainda com uma cueca vermelha em seu corpo, escondendo pouca coisa, já que o garoto tinha uma bunda um tanto avantajada, e dava para ver parte da polpa dela. Caminhou para uma salinha que tinha nos fundos da loja, era como se fosse um mini apartamento. Chanyeol andou mais um pouco se escondendo pelas prateleiras, não que quisesse ver o garoto tirando o restante da roupa, longe disso. Na verdade não sabia exatamente o porquê de estar se escondendo ainda, mas esperaria ele tomar seu banho. Assim que ouviu um barulho de água caindo no chão, relaxou seu corpo. Tirou a jaqueta que usava, abrindo três botões de sua camisa. Estava ficando com um calor da porra e era madrugada, bagunçou os cabelos tirando-os da testa. Alguns minutos de impaciência se passaram e ouviu o chuveiro ser desligado. Logo arrumou sua postura ficando ereto. Baekhyun apareceu olhando pro chão, e quando iria desligar a luz encontrou Chanyeol parado lhe encarando.

 

─ Nossa que susto, caralho! O que foi agora? ─ Ficou olhando aqueles olhos enormes passearem pelo seu corpo que estava coberto apenas com uma toalha, e encontrar seus olhos. Se sentia intimidado com aquilo tudo e quis soar grosso para fazer uma espécie de armadura. ─ Não sabe o que veio fazer aqui, certo? Bom, você nunca sabe de nada que quer, é isso, já entendi, você simplesmente age por impulso e depois fica sem saber se era isso que queria. Olha Chanyeol... ─ O antigo guarda-costas foi se aproximando e passando uma de suas mãos pelo seu pescoço, como se estivesse nervoso demais, fazendo Baekhyun gaguejar pronunciando as palavras que deveriam soar firmes. ─ E-eu estou cansado dos seus joguinhos... ─ Sua cintura foi puxada com firmeza e sentiu os lábios de Chanyeol grudando aos seus.

 

Esperou tanto por esse momento, sonhou tanto com isso e agora estava o beijando e nem queria saber o que deu na cabeça dele, pois seu coração estava pulando dentro do peito.

 

O beijo de Chanyeol era tímido, como se não soubesse se era certo estar lhe beijando, mas Baekhyun logo tratou de passar as mãos em volta do pescoço o puxando para mais perto, grudando ainda mais os corpos. Sentia uma corrente elétrica percorrendo o seu corpo.

 

A língua esperta de Baekhyun entrou na boca do maior, o fazendo gemer pelo esbarro com a sua. Era a coisa mais gostosa que tinha experimentado, nenhum beijo se comparava aquele, não sabia exatamente se era pela espera ou por existir tantos sentimentos nele.

 

Quando ambos ficaram sem ar e pararam o beijo, Baekhyun ainda estava com os olhos fechados, e Chanyeol o achou adorável daquele jeitinho. Assim que tomou coragem para abrir os olhos, a única coisa que fez foi apontar para o quartinho, em um aviso mudo que iria vestir uma roupa.

 

O antigo guarda-costas ficou esperando Baekhyun se trocar com o coração na mão, não sabia se deveria ter feito isso mesmo, se era exatamente o que ele queria, mas no momento era o que mais desejava, e Deus do céu, como foi bom ele o beijar.

 

─ Oi. ─ Baekhyun apareceu vestido, com o rosto extremamente corado. ─ Hum... Eu... Não sei o que deveria falar, acho que nunca cheguei em um nível estranho assim, e eu fui pego de surpresa.

 

─ Desculpa, eu nem sabia se você queria isso mesmo e...

 

─ Eu queria! ─ Interrompeu Chanyeol tão rapidamente que corou mais ainda por parecer desesperado. ─ Eu queria... Muito.

 

─ Não podemos ficar juntos. Por mais que eu deseje isso, seu pai não iria permitir algo assim.

 

─ Quem se importa com o que meu pai quer? Ele não se importa com nada, ele só quer que eu ande na linha e nada mais! Isso é exaustivo, e quando eu acredito que posso ser um pouquinho feliz isso já é arrancado de mim com a velocidade da luz.

 

─ Baekhyun. ─ Se aproximou novamente daquele jeito que fazia o estômago de ambos embrulhar. ─ Você é lindo, muito lindo. ─ Apoiou as mãos no rosto do garoto, deixando um selinho demorado. ─ Eu queria poder tentar algo.

 

─ Vamos tentar então! Não importa meu pai, certo?

 

Quando Chanyeol abriu sua boca para falar seu celular começou a tocar, tirando a atenção do assunto. Assim que viu o nome escrito na tela do celular, mexeu os lábios falando para Baekhyun que era do hospital. Logo atendeu a ligação e colocou em alto-falante para que ele também pudesse ouvir do que se tratava.

 

Senhor Park? Sei que não é um horário adequado para estar te ligando pois é madrugada, mas precisamos que venha até o hospital para tratarmos de um assunto sobre sua mãe.

 

─ Chego aí em alguns minutos. ─ Encerrou a ligação olhando assustado para Byun. ─ Eu estou indo ao hospital.

 

─ Eu vou com você.

 

─ Você está se escondendo do seu pai, não pode fazer isso.

 

─ Posso e vou! Vamos logo.

 

Chanyeol, sabendo o quanto o garoto era teimoso, não trocou mais palavras. Sua moto havia ficado na casa de Sehun, mas Baekhyun havia pego um carro da garagem de seus pais e podiam utilizá-lo para ir até o hospital.

 

Baekhyun tratou de dirigir pois viu o quanto Chanyeol estava nervoso, e cada vez que estavam mais próximos, mais ele tremia. Quando finalmente chegaram ao hospital, ambos foram às pressas para a recepção, e logo encaminhados para falar com o médico. Baekhyun foi barrado pois apenas um membro da família poderia conversar, então ele apenas observou de longe a cena da conversa, com o coração na mão. Quando viu um senhor de cabelos brancos colocando a mão no ombro do seu antigo guarda-costas e ele sentando na cadeira como se não acreditasse naquilo que acabou de ouvir, os olhos do menor se encheram de lágrimas e ele foi até Chanyeol sem se importar com as regras daquele lugar. Assim que se aproximou e Chanyeol olhou para o rostinho ali, desabou em lágrimas e abraçou muito forte o Byun.

 

─ Chanyeol..

 

─ Não, não, não! Baekhyun! Ela morreu... minha mãe morreu, Baek. ─ Os soluços eram altos, como o choro daquele homem, e vê-lo chorar daquele jeito fez todo o corpo de Baekhyun querer desmoronar. Mas ele precisava ser forte para ajudá-lo.



 


Notas Finais


O que acharam do capítulo de hoje? O coração está como? Beijo!


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