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História O Filho do Presidente - Oito


Escrita por: bokunobyun

Notas do Autor


Ola, vim aqui nessa tarde de domingo postar a última atualização da semana, espero que fiquem ansiosos pelos próximos capítulos pois serão COMPLICADOS, vamos a leitura e por favor leiam as notas finais, tenho um anúncio. Betado pelo meu anjo @ Dulce Veiga

Capítulo 8 - Oito


Já estava parado ali naquela porta por tempo suficiente vendo o menor chorar sem parar. Se ele espera que eu vá falar ou fazer algo, está enganado. Primeiro: não sei reagir a esse tipo de situação. Segundo: não tenho intimidade com esse garoto. E wow, essa sala de estúdio é muito grande e bonita, isso tudo é só para ele? Estava conversando consigo mesmo pois não sabia o que fazer para aquilo tudo parar. Acabou sentindo uma mão em seu braço e um pedido de licença, quando olhou para o lado era Chung-hee.

 

─ Senhor Byun... ─ Chung se abaixou ficando de joelhos da mesma forma que o garoto estava. ─ Me dá sua mão, vou limpar esse corte e fazer um curativo. Sei que odeia hospitais, então será melhor cuidar do corte antes que infeccione.

 

O garoto hesitou um pouco antes de entregar sua mão para o mais velho, que apenas ficou limpando tudo com cuidado, de vez em quando dava um olhar de conforto para Baekhyun que estava com os olhos vermelhos. Chanyeol apenas observava tudo em silêncio, sua presença não era mais necessária ali já que Chung havia chegado, mas por algum motivo não deixou a sala, até que teve seu ombro sendo esbarrado forte pelo loiro que subiu para o quarto batendo forte a porta.

 

Pairou um silêncio entre ele e Chung-hee, já que continuava observando o mais velho limpar a sujeira que o garoto deixou para trás. Chung levantou com o que sobrou do violão em mãos e fez uma pequena reverência ao guarda-costas, saindo dali.


 

[...]


 

─ Filho, eu e seu pai estamos indo para uma viagem importante…

Silêncio.

 

Se precisar de algo, pode avisar ao Chung. ─ Sua mãe saiu sem esperar mais por uma resposta.

 

Quando estava no jardim para ir ao carro, viu o rosto de Baekhyun pela janela lhe encarando em profunda tristeza. Seu coração pesou ao notar como seu filho parecia infeliz, mas não podia desonrar seu marido, de qualquer forma teria que fingir que não notava aquilo tudo que se passava em seus olhos. Entrou no carro de cabeça baixa evitando algum outro contato visual com seu único filho.

 

Algumas horas se passaram e a casa estava em um grande silêncio, que era anormal quando o mais novo dos Byun estava nela. Havia chegado a hora do jantar e Baekhyun iria sentar-se sozinho naquela mesa.

 

A empregada subiu até o quarto.

 

─ O jantar já está na mesa senhor...

 

Após não obter resposta desceu e informou ao Chung o que estava ocorrendo. Chanyeol que estava presente no momento disse que iria verificar se ele não havia fugido, pois a casa estava um tanto silenciosa. Subiu em passos calmos e parou na porta do loiro.

 

─ Baekhyun... Silêncio... Desce para o jantar, o Chung está esperando lá embaixo. Silêncio... Se você não responder eu vou abrir essa porta, pois sinceramente acho que não está mais nesse quarto. ─ Abriu a porta com pressa e encontrou Baekhyun na cama olhando para o teto.

 

─ Você me ouviu? O Chung est- ─ antes que pudesse terminar foi interrompido.

 

─ Eu não vou descer, já não deu para entender? Não estou com fome. ─ Continuava a olhar para o teto.

 

─ Você precisa descer, vai ficar a noite toda sem comer?

 

─ PORRA, SAIA DO MEU QUARTO AGORA! VOCÊ É APENAS UM MERDA DE UM SEGURANÇA, NÃO PODE SE METER ONDE NÃO TE CABE, APENAS SUMA DA MINHA FRENTE. ─ Gritava enquanto olhava com ódio para a cara de Chanyeol, que apenas assentiu e fechou a porta, deixando o garoto sozinho novamente.

 

Quando estava descendo as escadas encontrou com Chung.

 

─ Ele disse que não iria comer.

 

─ Eu ouvi o que ele disse, senhor Park. Sinto por você ter que ouvir esse tipo de coisa, o senhor Byun não consegue diferenciar em quem deve depositar sua raiva.

 

─ Ele é apenas um mimado de merda, se me permite dizer Chung, ele não sabe tratar ninguém com respeito.

 

─ Preciso discordar do senhor, Park. Ele parece um garotinho mimado observando superficialmente, mas ele tem um grande coração, ele se sente sozinho mesmo tendo bons amigos, pois sente a falta do afeto paternal. Ele acredita que os pais não se importam consigo, mas de alguma forma não visível eles se importam sim.

 

─ Eu continuo a achá-lo um mimado.

 

─ Não espero que seu pensamento mude sobre ele, ele é difícil de lidar e apenas eu e alguns amigos conseguimos entender o coração dele. Você deve ter conhecido alguns de seus amigos. ─ Começou a arrumar a mesa junto da empregada. ─ Quando Baekhyun tem esses dias assim, apenas eles o animam, mas acredito que dessa vez possa ser algo pior. ─  Chanyeol apenas observava o que o mais velho falava, sentia tristeza na voz dele e não conseguia ser grosso e falar que não se importava com Baekhyun. ─ O senhor Kwan quer que o Baekhyun peça a filha do Yuta em namoro pois existem uns comentários que o Byun seja um pouco diferente.

 

─ Diferente você quer dizer gay? ─ Levantou sua sobrancelha, não entendendo o que o mais velho queria dizer.

 

─ Sim, senhor Park. Mas não sabemos se isso iria funcionar com ele, digo, não vai funcionar com toda certeza e espero que seu pai mude o pensamento. ─ Um barulho forte de chuva começou fazendo ambos olharem através das janelas. ─ Preciso terminar meu trabalho senhor, e sei que estou lhe atrapalhando desabafando, mas eu me importo muito com Baekhyun. ─ Fez uma reverência e saiu deixando Chanyeol para trás.

 

Chanyeol continuou a olhar aquela chuva, absorvendo as palavras que ouviu do mais velho, ele realmente parecia se importar com aquele pirralho, e poderia acabar tendo um infarto se continuasse a ligar para os pitis daquele garoto. Seu celular começou a tocar, lhe tirando daquele transe em que estava.

 

─ Alô? ─ Falou com um pouco de receio.

 

─ Chanyeol, preciso de você em casa assim que puder...

 

─ O que aconteceu, mamãe?

 

─ Eu voltei dos meus exames e estou em um estado avançado.

 

─ Há algo que se possa fazer, certo? Me diz que sim, mãe.

 

─ Eu tenho que ter acompanhamento do médico para deixar o processo mais lento, mas não é algo de certeza. Então não quero que meu filho se preocupe quanto a isso, já usamos grande parte de seu dinheiro para medicamentos e eu estou cansada de atrapalhar a sua vida, meu querido.

 

─ Não fala assim, mamãe, eu irei fazer tudo que posso para vê-la bem. Amanhã de manhã iremos procurar um médico para conseguir acompanhamento, eu vou verificar como ficará a escala para cuidar do garoto e falarei com quem for necessário até resolvermos isso. ─ Ouviu um pequeno suspiro atrás da linha.

 

─ Eu te amo meu filho. Boa noite.

 

─ Te amo mamãe, até amanhã. ─ Encerrou a ligação sentando em um dos sofás da sala, e esfregou suas mãos pelo rosto. Não saberia o que fazer para ajudar mais ainda a sua querida mãe.




 


Notas Finais


QUERIA DESEJAR UM FELIZ NATAL AOS MEUS LEITORES E OBRIGADA POR ESTAREM ME ACOMPANHANDO, por esse agradecimento eu fiz uma oneshot bem gostosa como presentinho de natal para vocês meus amores.


LINK: https://www.spiritfanfiction.com/historia/ele-e-demais-pra-mim-15236734


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