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"Só queria dizer que estamos saindo da cidade, e realmente adoramos sua companhia e como fomos recebidos, normalmente isso nunca acontece com a gente, e realmente adoramos o modo como você nos tratou.
Estamos saindo da cidade, e nunca fazemos isso, mas, eu e os outros detetives nos sentimos na obrigação de pelo menos nos despedir.
Estamos tendo que sair às pressas, mas logo nosso chefe te mandará um pequeno relatório assinado e a papelada já feita sobre a descoberta do caso, e ele será dito como encerrado.
É assim que as coisas funcionam no governo, mas a qualquer momento se querer saber mais quem sabe nós podemos te explicar.
Diga um tchau para as crianças por Jack, ele realmente amou elas, e nós também.
— Taylor Smith."
Mensagem enviada…
Logo apos isso Dean retira o shipp do celular e o joga em uma lixeira de um posto enquando dirigia seu carro acelerando e indo em meio ao horizonte.
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Normalmente Dean ou Sam nunca se importaram o suficiente com um desses fardados da polícia que só serviam de marra, mas a xerife Susan foi diferente, e proporcionou coisas diferentes aos garotos.
Dean e Castiel já tinham mais histórias que envolviam aquela cidade, a xerife e sua família do que todos os anos antes.
Dean, havia sido acolhido e realmente feito um laço de amizade com aquela mulher e sua esposa divertida, então, nada mais do que justo escrever uma mensagem de texto apenas para agradecer pela simpatia, que nunca havia ocorrido antes em nenhum dos cantos daquele país.
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Portas da baby se fecham e a do bunker se abre.
– Fazia um tempo que não sentia esse cheiro!- Dean diz inspirando o ar e abrindo os braços.
– De mofo?- Sam fala.
– Não fala assim, eu gosto daqui!- Gabriel bate no ombro de Sam.
–Eu acho confortável!- Jack se sentou na cadeira envolta da grande mesa que continha um radar mapeado de fundo.
–Jack, vá guardar suas roupas!
Castiel ordena a Jack, que havia acabado de sentar.
Jack levanta as mãos lentamente e ameaça juntar os dedos.
– Jack, não!-Castiel fecha a cara mostrando desapontamento– Vá fazer isso você mesmo, com as suas mãos!
Jack assopra em desaponto e se levanta batendo os pés no corredor.
– Não olhem pra mim, não fui eu que dei poderes a ele!- Gabriel levantava as mãos.
– Sinto que o Gabe ainda vai me dar muito trabalho!- Castiel fala.
– Eu não vou mudar nada em mim. Eu ehhm ele nem é meu filho! Ele é seu. Você que se vire!- Gabriel diz saindo do lugar e indo sabe se lá aonde.
– Sam, cadê você?
Sam olha para Dean e Castiel engolindo seco.
– Vai lá, cachorrinho o anão esposa ta chamando!- Dean fala sorrindo.
Sam sai, já aceitando o seu destino de piadas feitas por Dean.
Dean se senta ao lado de Castiel.
– Quer uma massagem?- Castiel pergunta.
– Você dirigiu o dia todo, precisa descansar agora.
–Por favor, me faça uma massagem!!
Dean rapidamente deita a cabeça na mesa e fecha os olhos.
– Eu achei que você iria resistir um pouco.
– Nem pensando, eu já tô velho, e aceito isso! Vai Cass.
Castiel se levanta da cadeira e se põe em pé na frente da de Dean esticando as mão nos ombros musculosos do mesmo.
– Dean, quantos anos você acha que a minha casca tem?
– Ahh, sei lá uns 40, ele já era pai quando você aconteceu.
– Então caso eu não volte a ser anjo. Essa será a minha idade?
– humana? Acho que sim.
– Então eu vou continuar sendo um velho? Só que agora humano, continuarei sábio.
– Claro que sim, mas só caso a sua graça não volte.
– Eu tenho um pouco de medo!
– Eu também, Cass.
Dean sabia exatamente o que era aquele medo sentido por Castiel o medo de não se adaptar ao o novo, que por muito tempo foi normal mas agora so não se encaixa mais naquela personificação nova é uma adaptação que deixa cicatrizes grandes e amargas.
– Eu quero muito ser um anjo, mas também muito ser um humano, é tão divertido e eu tenho medo da minha graça diminuir a intensidade de tudo, Dean.
Dean se levanta e se coloca à frente de Castiel.
Dean não sabe sobre Castiel, Mas o coração de Dean Winchester, realmente não se importa se Castiel voltar a ser um anjo, Dean simplesmente ama Castiel e nada pode mudar isso.
– Olha, eu gosto de você de todos os jeitos anjo ou não, Sam e Jack também e Gabriel falaria com você até se você fosse um osso. Então não precisa se preocupar.
– Isso foi meio ruim, Dean- Castiel ainda com os olhos tristes.
– Eu sei! Mas eu vou tentar te curar, tentar muito e se não der certo a gente vai continuar juntos, não esquenta com isso, eu te amava até quando você tava com um feitiço da Rowena. Sabe o que você fazia pra mim naquela época?
Castiel só nega.
– Você rosnava, e não de um jeito sexy, é o Sam que tem fetiche em lobisomem!.
– Isso era pra me consolar?!. Só promete, que mesmo se eu não te retribuir na mesma intensidade você continua gostando de mim?
Dean encosta os lábios no de Castiel suavemente e o beija por 5 segundos segurando o rosto delicado de Castiel.
– Prometo!
Algo cai no chão.
– Ai Caramba!
Gabriel deixa o pirulito cair
– Dean, Pai!
Jack parado no lugar.
– Meu, Deus!
Sam atrás de Gabriel o segurando nos ombros do menor.
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Dean, se virou lentamente para olhar para as caras em choques.
Talvez isso ainda possa ser consertado, com uma mentira ali e outra aqui. Tudo se encaixa.
Só é preciso descobrir o tanto que eles viram. O plano perfeito.
– Não é o que vocês estão pensando!- Castiel se afasta de Dean.
– Cass, você tava beijando o Dean, na nossa frente?- Jack se aproxima.
Castiel olha para Dean sem saber o que responder.
Dean não emite nenhuma expressão,ele também não sabe o que fazer por agora.
Esse não era seu plano.
O plano era que Dean e Castiel ficarem tão irresistíveis um ao outro, ao chegar ao ponto de Dean ter que pedir para Sam usar fones de ouvido. E ali sim ele iria contar.
Talvez esse também não seja um bom plano.
–Não- Castiel nega.
–Tava- Dean aponta para Castiel.
– Castiel, porque o Dean tava te beijando?- Gabriel pergunta.
– Por que ele me acha bonito!- Castiel responde.
–Ai meu deu, Dean. Você estava beijando o Cas!!- Sam diz todo empolgado– finalmente!
– É Sam, eu percebi!
Gabriel rondava Castiel e Dean.
Observando, de cima a baixo.
Olhos julgadores.
– Ok, Castiel, eu aceito seu relacionamento com essa coisa. - ele aponta Dean.
– Obrigado!-Castiel olha confuso para Dean, que também tá confuso. – E você, o que acha Jack?
–Eu já sabia disso- Jack senta na cadeira, com olhos e respiração relaxada, como se aquilo fosse normal.
– Como?
Dean olhava Jack, querendo uma resposta para hoje, sobre o porquê e como Jack sabia, quando ele percebeu, tudo.
–Aquela noite no hotel, eu escutei tudo, eu sou um nefilim, minha audição vai além do que você possa imaginar!- Jack se virou abrindo o computador.
Como se aquela fosse uma explicação útil, Jack apenas focou em navegar na rede, e nem focou em notar as caras confusas de Castiel e Dean.
Dean se perguntava como Jack sabia e não havia ficado incomodado ou como ele não havia ido falar nada pra eles, ele simplesmente achou aquilo a coisa mas natural, e lidou tranquilamente.
Na cabeça de Castiel tudo que se passava, era que Jack havia escutado ele aos agarros com Dean, a imagem de Castiel estava destruída.
Dean e Castiel se sentam, agora já ao redor da mesa da biblioteca, Gabe e Samuel estão na frente lado a lado, e uma grande garrafa de uísque também
– Desde de quando vocês estão assim?
Sam pergunta colocando o líquido da bebida no copo de Gabriel.
–Bom, desde aquele dia que pegamos aquela loira. ‐ Dean responde sem exitar.
– Mais detalhes Dean, é do meu irmão que estamos falando!
Gabriel encara Dean.
O fato é que Dean tinha medo do mais baixo pelo fato de ele ser um arcanjo, e conscientemente altamente mais poderoso do que ele, e sabe se lá o que aquele ser de pequeno porte pode estar tramando a qualquer segundo.
Dean nem se lembra quando Gabriel ficou tão protetivo com Castiel.
– Bom, a gente foi comprar os lanches, então numa conversa o Castiel.
Castiel interrompe Dean
– É um pouco vergonhoso Dean, não conte. - Castiel bebe um pouco da bebida mostrando seu nervosismo.
– Pode contar sim! - Gabriel fala, mandando um olhar seco ao loiro novamente.
– Ele veio me falar, que ficava um pouco desconfortável com o fato de eu me encontrar com Amara a sós, então eu expliquei que todos nós iríamos juntos, ele disse que entre ele e a Amara eu escolheria a Amara, e eu expliquei que não, que nunca ia trocar Castiel por ela, me declarei e a gente se beijou, ponto. Sem mais detalhes.
Dean pega sua bebida.
Gabriel olha sorrateiramente entre os dois.
– Ok, foi uma confissão normal, parabéns para o casal. - Gabriel levanta o copo proporcionado um brinde.
– Não. - Dean e Castiel falam.
– Qual é, só brinda!- Gabriel pede.
Sam chuta o pé de Dean de baixo da cadeira.
– Ok, eu brindo!- Dean faz uma cara não muito agradável a Sam, que só retorna com um sorriso.
Os copos se batem pela felicidade do casal.
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