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História O Furacão de Fogo e O Lobo Lendário (Hiatos) - O Primeiro Beijo


Escrita por: loveisakarma

Notas do Autor


Olá, abelhinhas, abelhinhos e abelhinhes! Sentiram falta de FFLB?
Peço 1001 desculpas pela demora, ocorreram uns problemas com meu notebook e eu não consegui mexer nele :(
Mas agora tô de volta! Boa leitura!

Capítulo 11 - O Primeiro Beijo


Fanfic / Fanfiction O Furacão de Fogo e O Lobo Lendário (Hiatos) - O Primeiro Beijo

Dois dias depois, Kidou, Endo e Kaze arrastaram o time inteiro para o parque de diversões, incluindo Goenji e Fubuki. Após o jogo de verdade ou desafio, foi discutido o que seria melhor para todos que estavam presentes, no caso, o parque de diversões.

Por fim, mesmo que com algumas falhas, o plano apoiar indiretamente o mais novo casal do time estava funcionando. Haviam vários assuntos paralelos no meio do jogo, como a sexualidade de alguns meninos, o fato de outros já terem 'experimentado' embora fossem héteros, entre outros. Todos os fatos comentados foram pretextos para que deixassem explícito que: Não tem problema duvidar da sua sexualidade.

Kidou havia passado por isso durante a pré-adolescência. Ele não tinha apoio e nem conhecimento sobre a comunidade LGBT, então foi uma batalha árdua quanto ao autoconhecimento. Ele havia conhecido um garoto no time de futebol e, com o tempo, os dois viraram melhores amigos. Estavam sempre procurando a companhia um do outro, o que, involuntariamente, era fruto de seus sentimentos que estavam aflorando.

Então, seu amigo o beijou no seu aniversário de 14 anos. Kidou saiu correndo, estava confuso, abatido e negava seus sentimentos pelo seu melhor amigo. Não poderia aceitar aquela situação, automaticamente associava homossexuais à pecado.

Foram alguns meses, pensando, negando, se escondendo dentro de uma caixinha de insegurança criada pela sociedade. Ele pesquisou em sites e livros sobre o que estava acontecendo consigo e como lidar. Um certo dia...

Kidou andava na rua. Estava pensativo, faziam meses que não falava com Fudou depois do beijo. Ele ainda não conseguia lidar com os sentimentos aflorados que estavam em seu peito.

Então, parou em frente de uma sorveteria. Lá dentro, tinham duas velhinhas uma ao lado da outra, a que era um pouco mais alta depositou um beijo na testa da outra. Em seus dedos, duas alianças que indicavam um matrimônio estabelecido.

Kidou apenas observava curioso. O afeto entre as duas era evidente, elas conversavam animadamente, sempre se tocando, expressando seu amor. Uma delas olhou para Kidou e sorriu gentilmente, como quem devolvia os olhares curiosos ou maldosos sendo gentil. Como se já estivessem acostumadas a serem encaradas.

Desde então, ele ia tirando outras conclusões, vendo pelo ponto de vista de outras pessoas. Cada dia mais, ele pesquisava sobre os assuntos em busca de aceitar a nova etapa de sua vida.

Ele queria mostrar aos amigos que, independente de tudo, estaria ali para apoiá-los em todas as situações. Ele sabia que a sementinha da auto aceitação foi plantada e, melhor ainda, que seus amigos teriam menos dificuldades que ele.

Por fim, estavam todos no parque de diversões, escolheram por ir à noite, era mais bonito. Um lugar colorido, alegre, aberto, com os brinquedos piscando, pais, mães, crianças, adolescentes, todos sorridentes. O lugar tinha aroma das porcarias que mais gostamos: algodão doce, pipoca, cachorro quente, batata frita... Era um lugar divertido. O céu estava nos seus tons de fim de tarde, o que deixava tudo mais lindo ainda.

Todos acabaram por se espalhar pelo grande local, ficando Fubuki e Goenji na fila da roda gigante, Kidou, Endo e Kaze olhando-os para completar o desafio da noite passada. Eles ainda não estavam se falando, apenas se cumprimentaram, mas já é considerável.

Fubuki estava entre falar ou não com Goenji, apesar de tudo, ele queria consertar as coisas. Já Goenji ainda estava indeciso quanto ao seu envolvimento com o menor.

–Eu ainda não acredito que nos obrigaram a fazer isso. –Fubuki arriscou uma conversa e, lá no fundo, ouvia a voz de Atsuya chamando-o de trouxa. Apenas mandou o outro calar a boca e olhou para o oposto de Goenji, evitando contato visual. O outro apenas concordou, mas manteve o rosto duro e frio. Entraram na roda gigante, sentaram-se um na frente do outro. Goenji estava com as pernas abertas, braços cruzados e olhava para o lado. Fubuki estava com as mãos no cachecol e olhava para os pés.

–Então, acho que... Deveríamos conversar, né? –Fubuki insistiu. Ele não deixaria Goenji passar batido, sem explicações quanto às suas ações. –Posso começar se quiser...

Goenji via que o outro tentava. Ele sabia que não devia ignorá-lo, que não deveria deixá-lo de lado, como se não fosse nada. Porque Shirou era alguém em sua vida, alguém que ele nunca imaginaria chegar e bagunçar tudo só com um olhar gentil. Mas ele se sentia tão sujo, era tudo tão confuso que ele não sabia onde ir, como lidar ou o que fazer.

–Por que escolheu aqui no parque? –O loiro encostou no banco, colocando as mãos na nuca e olhando para céu. Fubuki se surpreendeu com a iniciativa do outro, que, afinal, estava o ignorando.

–Achei que seria mais... Confortável para nós dois. Principalmente depois de semana passada, quando você me olhou como se eu fosse uma aberração por eu relar em você. –Curto, grosso e ácido. O baixinho estava com raiva e não deixaria passar em branco como Shuya foi rude.

–Desculpe por aquilo. –Goenji desencostou no banco e olhou para seus pés agora. As mãos se mexiam nervosamente nas pernas, para descarregar a tensão. – É que foi um toque diferente, não sei o que aconteceu.

-O que quer dizer com isso?

O pequeno olhava para o maior, esperando uma resposta, uma palavra de esperança, qualquer coisa que não o fizesse meter um murro em Goenji. O outro apenas desviava o olhar, evitando se expor demais, não queria fazer isso. A roda gigante parou e as cadeiras deram uma leve balançada.

Respirou e lembrou de seu pai, um homem frio e calculista. Era péssimo estabelecer um contato com ele, pois ele não conversava, não se abria, e nunca deixava claro seus objetivos ou intenções. Isso só causava mais conflito entre Goenji e seu progenitor. Ele não queria ser assim. Por fim, reuniu sua coragem, tentando engolir seu ego.

–Eu... –A voz do loiro saiu esganiçada, então ele pigarreou e sentou-se direito, aproximando de Fubuki. –Estou confuso, só isso, preciso de um tempo para pensar. Nós somos muito próximos e depois do que ocorreu, fiquei perdido sobre o que realmente tá rolando.

–Eu entendo, mas ao mesmo tempo, precisava ter agido daquele jeito? –Ele agora dizia doce, mas com uma dor na voz. –Você pensou que fosse acontecer o quê? Que eu fosse te tratar do mesmo jeito que antes, sendo que simplesmente começou a me ignorar como se eu não fosse nada?

–Eu agi como um ignorante, é que... –Foi cortado

–Sim! Foi bem ignorante! Eu sou muitas coisas, Goenji, inseguro, paranóico, até mesmo um pouco criança, mas eu não sou idiota!  Eu tenho sentimentos que são válidos e me senti jogado no lixo.

O menor engolia a raiva a cada palavra e não se daria o luxo de deixar as lágrimas escorrerem na frente de uma pessoa que não o levou em consideração. Por outro lado, Goenji sentia o peso da culpa caindo sobre os ombros. A roda gigante voltou ao normal, estavam praticamente na última volta.

–Eu fiz sem pensar, desculpa, eu só... Eu não sei o que sinto com relação a nós dois. –Ele estava se abrindo, mas ao mesmo tempo parecia tão frio, tão robótico. –É novo pra mim, eu gosto de estar perto de você, mas ao mesmo tempo isso me deixa incomodado, como se fosse errado.

Fubuki abriu a boca incrédulo e sua bochecha de porcelana estava avermelhada de raiva. Nesse momento, a roda gigante fazia leves paradas para as pessoas descerem.

–Incomodado? Porra, Goenji. –O menor, que até agora estava de braços cruzados e pernas fechadas, encarando o outro com seu olhar massacrante, bateu na perna.– Se eu te incomodo tanto, por que se aproximou de mim? Por que me colocou um apelido? Por que me fazia carinho no cabelo, me oferecia café de manhã ou me mandava mensagem de madrugada quando ficávamos em quartos separados?

Goenji assustou-se e se deu por vencido. Acabou por não selecionar as palavras tão bem. Nesse momento, não dava mais ouvidos ao seu egocentrismo, pois realmente não foi legal dizer aquilo. As palavras de Shirou acertavam-no como facadas, passando as imagens em sua cabeça de novo e de novo dos momentos juntos, mesmo em tão pouco tempo, eles tinham uma conexão fenomenal.

A verdade é que: Shuya tinha sido um babaca. Se ele precisa pensar, no que quer que seja, ele não era ninguém pra tratar Shirou daquele jeito, foi desnecessário demais. E o pior, ele sabia que estava sendo ignorante com o menor, mas ele é assim, foi assim que foi criado.

–Sinceramente, eu teria entendido se tivesse me explicado antes. –A voz do menino de olhos cinzas saiu tremida. Faltava uma cabine para chegar a deles e assim saírem do brinquedo. – Mas você preferiu me ignorar sem nenhuma explicação.

Dito isso, Fubuki saiu tempestuoso do brinquedo, enquanto Goenji estava estático. O que o tirou de seus devaneios foi a voz da moça pedindo-o para se retirar da cabine. Ele saiu, boquiaberto, vendo o pequeno segurando seu cachecol e saindo correndo.

–Você é idiota? –Kazemaru chegou irritado. –O garoto passou pela gente quase chorando e saiu correndo. Goenji, o que está acontecendo? O que você disse a ele?

–Não te interessa. Eu preciso ficar quieto. –Respondeu, mais frio que um cubo de gelo. Estava tão revoltado, precisava de respostas urgentemente. Esfriar a cabeça, se distrair um pouco, faziam dias que ele estava pensando 24 horas por dia em Fubuki. E agora, depois daquela conversa, tudo piorou.

–Vamos pra minha casa hoje. Preciso falar com você. –Kidou disse firme. –E não negue porque nós três sabemos pelo que está passando.

–O que quer dizer com isso?

–Quero dizer que você está perdido. Não sabe o que sente ou o que fazer. –Respondeu Yuto, novamente firme. Goenji se surpreendeu com a resposta, pois ele nunca deixava transparecer tanto seus sentimentos assim.

Endo deu tapinhas nas costas do loiro, que só então, compreendeu que seus melhores amigos estavam ali para lhe apoiar. Olhou para cada um, todos determinados a desenrolar o nó que estava em sua cabeça e em seu coração.

Lembrou novamente de seu pai, que nunca aceitou uma ajuda na vida. Era orgulhoso ao extremo, extremamente tóxico e egocêntrico. Goenji não aceitaria ser assim, ele precisava ao menos tentar entender o que acontecia. Estava esgotado de pensar tanto e não chegar a nenhuma conclusão. Odiava sentir que havia perdido o controle de sua vida.

Estava dividido em dois. Uma parte sua queria correr atrás de Fubuki, abraçá-lo e tacar o foda-se para tudo e todos, independente do que sentia, queria estar com o menor. A outra queria se isolar para não ter que passar por aquilo, queria ser frio o suficiente para não ligar para quaisquer sentimento alheio.

Quando viu, o céu estava fechado, escuro, sem uma estrela. Abaixou a cabeça e colocou as mãos no rosto. Estava chorando.

Goenji odiava ser tão apático ás vezes. Ele simplesmente parava de sentir as coisas e se enfiava numa casca grossa de gelo que era difícil de derreter. Então, Fubuki chegou e conseguiu aos poucos quebrar essa apatia, o que fazia bem para Goenji. E o que Shuya fez? Afastou o menino que apenas queria alguém para fazer amizade.

Toda essa bola de neve causada por um mísero elogio.

Ao dar-se conta de tudo isso, o coração doía. Ele sempre afastava as pessoas que gostava de si, era incrível a sua capacidade de, num determinado momento, não ligar para os sentimentos alheios e, em outro momento, ligar até demais. A verdade é que Goenji sentia intensamente e não gostava de ser assim.

Depois de tantas vezes, ele não tinha nem a escolha de machucar ou ser machucado. Ele sentia que sempre os dois aconteciam e não se sentia merecedor de um amigo tão bom quanto Fubuki.

Endo e Kazemaru esfregavam suas costas, consolando-o. Uns centímetros afastado, em Kidou, aquilo desenterrava suas lembranças quando apaixonou-se por Fudou, quando chorou por sentir-se tão sujo e não compreender se era pior ficar perto ou longe do menino que amava.

Enquanto isso, Fubuki andava sem rumo pelo parque. Comprou um doce, sentou num banco ali perto e ficou observando. Estava frustrado, destruído e se sentia usado. Goenji aparentava estar tão bem quanto a amizade deles e depois chega com aquela baboseira de "estar incomodado"? Será que ele sabe o quão ruim é ouvir que sua presença incomoda alguém?

Se bem que, já havia acostumado. Só conseguiu atrair a Raimon pelas jogadas de Atsuya, ele nunca conseguiria ser 100% Shirou Fubuki, pois precisava do outro para se enturmar. Nunca seria mais que isso, sempre ficaria na sua insegurança, com seus fantasmas do passado e à sombra de seu irmão. Não era suficiente, precisava melhorar. Atsuya agora estava o tirando do sério, dizendo que era 'pra dar um pé na bunda de Goenji' e ir comer batata frita. Atsuya, eu não quero pensar nele agora, vai dormir, mano.

Seus pensamentos foram interrompidos quando ouviu uma voz.

–Hey, quer dar uma volta? –Chegou Ichinose, estendendo a mão para Fubuki, convidando-o. –Um moço bonito desses sozinho por aqui? Posso fazer companhia se quiser.

O menor relutou, mordeu os lábios, pensou, olhou para a mão a sua frente... Vai logo, faz ele pagar uma batata frita. Atsuya brincou e Shirou ignorou, como sempre. Mas talvez, seu irmão tivesse razão dessa vez, afinal, não existia apenas Goenji na equipe, não faria mal tentar uma outra amizade.

–Mas... E sobre o que aconteceu no verdade ou desafi...? –Shirou disse relutante, mas foi cortado.

–Tomo toda a responsabilidade. Nós ignoramos aquilo e simplesmente podemos começar de novo. Que tal naquele brinquedo ali? –Apontou para a montanha russa. O de cabelos cinzas percebia que não havia segundas intenções na voz do outro. Mordeu os lábios, pensou mais um pouco e, finalmente, pegou na mão de Ichinose.

–Eu só prefiro algo mais calmo, pode ser?

–O que preferir, príncipe. –Assim, foram os dois de mãos dadas indo até pelo parque, passando por Goenji que estava saindo do banheiro masculino.

O coração de Shuya palpitou, doendo. Áquilo voltava com o sentimento desconfortável de pensar Ichinose fazendo qualquer coisa para Shirou. O loiro não compreendia esse "desconfortamento" (foi o nome que deu), mas não gostava nem um pouco dele.

Shirou estava relutante, mas com Ichinose era diferente. Ele era tão grudento, mas ao mesmo tempo sabia respeitar limites. Ele tentava ficar sempre por perto, conversando e falando alto, com certeza, era o contrário de Shuya, que apenas ouvia o que o menor havia para dizer. Apesar de tudo, eles se divertiram muito e acabaram até encontrando uma amiga de Ichinose: Lika Urabe.

Ela era tão doida e hiperativa, acabaram por conversar o resto da noite na praça de alimentação, faziam piadas, falavam alto, brincavam, Lika até tacou uma batata chips em Ichinose para ele pegar com a boca. Quando deu o horário de voltarem para a caravana e irem embora, Shirou e Ichinose estavam cansados e iam conversando animados por um caminho menos movimentado, já que as pessoas também estavam indo embora. Chegaram à caravana, onde ainda não havia ninguém, apenas os dois, algumas poucas estrelas e um poste de luz.

–Tá brincando que vocês namoraram? Nada a ver você e a Lika! –Shirou pensou um pouco. –Mas você é o que? Porque ontem você tentou me... hã... você sabe.

–Eu acho que te traumatizei um pouco –O castanho riu– Relaxa, foi só pra testar o que você é. Inclusive, eu sou bissexual, tudo que cair na rede é peixe.

–Uau, a galera do time é bem aberta quanto a essas coisas. Você é bissexual, Endo e Kazemaru namoram, até o Domon já admitiu ter dado umas bitocas no amigo.

–Ah, alguns sim, outros não. Goenji por exemplo é tão fechado que ninguém sabe se ele é BV ou não. –Riu de novo. Ficando de frente a Fubuki, comentou. –Admiro você por ter se aproximado dele, ele nunca foi assim, nem com Endo.

–Prefiro não falar sobre ele agora...–Disse desconfortável. Em resposta, Ichinose murmurou um "Oh, okay" e continuou a tagarelar sobre outro assunto.

Arrumou o cachecol do menor, e passou a mão pelos cabelos cinzas que estavam bagunçados. Shirou olhava para a boca de Ichinose, que continuava falando, mas ele não dava a mínima. Os lábios na medida perfeita, um pouco vermelhos por ter chupado sorvete... De repente, ao se encararem, aquele lapso de loucura da noite passada passou pela cabeça dos dois.

Fubuki colocou as mãos na bochecha de Ichinose e puxou-o para um beijo, que assustou e arregalou os olhos. Não esperava aquela iniciativa, mas correspondeu o beijo. De início, eram as bocas se tocando levemente, até o castanho inserir sua língua áspera dentro da boca do outro. Suas mãos foram para a cintura do pequeno, acariciando por lá.

Não era tão diferente de quando havia beijado uma menina. Mas só de estar em mente que na sua frente era um garoto, era estranho, mas ao mesmo tempo excitante. Ele precisava testar, utilizar a oportunidade que estava batendo à porta naquele momento e tirar as dúvidas da cabeça. Sua cintura sendo agarrada pelas mãos firmes de Ichinose, o cheiro, as línguas dançando em um movimento lento e sensual. Seus corpos se encontravam e pequenos suspiros saíam pela boca do pequeno.

–Vão se comer no meio da rua, é isso? –Lika apareceu do nada, fazendo Fubuki empurrar Ichinose como se nada tivesse acontecido. Ofegantes, os dois olhavam assustados para ela, limpando os lábios com a língua.

–De onde você saiu, garota? –Shirou perguntou corado. Ela olhava maliciosamente para os dois.

–Estava seguindo vocês. E vou dormir na sua casa, sua mãe disse que tá com saudades da minha comida. –Virou para o Ichinose, que revirou os olhos debochando.

Apesar de tudo, os dois eram melhores amigos. O mais engraçado é que, depois de 2 meses que eles terminaram, Lika se descobriu homossexual. É inacreditável como numa cidade tão pequena tenha tantos "não-heteros". Ao mesmo tempo, é bom que o tabu esteja sendo revertido e as pessoas estejam mais abertas quanto à isso.

E, de dentro da caravana, Goenji e Kidou observaram tudo. Nesse momento, Shuya apenas olhava-os incomodado, enquanto Kidou apenas o consolava silenciosamente, com as mãos no ombro do amigo.

–Eu aceito dormir na sua casa hoje. –Shuya deixou o orgulho de lado e decidiu admitir que talvez precisava de um auxílio emocional.


Notas Finais


3000 PALAVRAS!!! 3 FUCKING MIL PALAVRAS!
Eu não sou de escrever capítulos grandes então vocês sabem né? Isso é muito bom

O que dizer desse capítulo? Bem, agora sabemos quem disse armário e quem disse parque. Mas agora não sabemos porque Goenji escolheu o armário... Será uma metáfora?

Por fim, que ódio escrever eles brigando. Sério, eles são tão fofos que eu não consigo escrever cenas que não sejam eles FOFINHOS JUNTINHOS NHONHO

Por fim, temos o primeiro beijo homossexual de Buki... Ele adorou a pegada de um macho e, vamos ser sinceros, ele e o Ichinose fariam um belíssimo par hihihihih eu gostei

Temos também Goenji confuso pra porra. Podemos perceber o quão complicado é ter a criação que ele teve e eu tenho dó demais af :c

Não teve muito EndoKaze, mas juro que tentarei trazer pra quem quiser u.u

Bom, é isso, comentem, compartilhem, deixa o like e não se esqueçam de acender as luzes ao ler o capítulo. Beijinhos, abelhudos! ^^


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