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História O Futuro em Breve - Best Seller sem Kyle


Escrita por: ClotsQueen

Notas do Autor


Oieee!!

Então, esta atualização veio um pouco rápido porque eu já comecei postando a fic com três capítulos prontos, vou começar a escrever o quarto... rs...

Não posso prometer que os próximos capítulos não serão tão longos, nem que eles serão mais curtos... vai depender do que eu tiver pra entregar do enredo!

Espero que estejam preparados para essa aventura!!

BOA LEITURA!!

Capítulo 2 - Best Seller sem Kyle


Fanfic / Fanfiction O Futuro em Breve - Best Seller sem Kyle

Quando Stan acordou no dia seguinte, havia um som estridente vindo de algum lugar, um despertador que ele nunca ativou, o som fez sua cabeça latejar, e ele percebeu que todo seu corpo doía, ele era incapaz de abrir os olhos, pareciam doloridos, inchados, as pálpebras estavam coladas, provavelmente por causa do choro antes de adormecer, havia um tipo de vazio em seu peito que ele também não conseguia entender, geralmente acordava apenas com preguiça, mas agora parecia que seu corpo fora espremido por alguma máquina de tirar neve.

A cama parecia extremamente quente e confortável, no entanto, um oásis para seu corpo sedento de cuidados, Stan não tinha ideia de por que diabos ele estava tão dolorido, talvez tenha bebido na noite passada, era seu aniversário de 18 anos, afinal... mas, não... aos 10 anos ele prometera a Kyle que nunca mais ficaria bêbado, começaram o novo hobby de escrever exatamente por isso... e não decepcionaria seu melhor amigo, mesmo que eles estivessem temporariamente distantes um do outro...

Uma pontada atravessou o peito de Stan quando ele lembrou a expressão no rosto de Kyle ao se afastar dele na noite anterior.

Mas uma dor bastante contundente se fez notar quando a cabeça do moreno latejou, talvez Stan tivesse caído pela escada e batido a cabeça, e talvez seu pai o encontrou e levou-o para a cama depois... ou talvez Kyle tenha voltado e eles conversaram e de alguma forma Stan tenha ido para sua cama... mesmo que esta não parecia muito com “a cama dele”, a maciez era boa, em contrapartida, o cheiro era meio diferente, errado.

Tinha tanta coisa nebulosa em sua mente agora...

Ainda com olhos cerrados por conta da luminosidade que penetrava em um choque salmão por trás de suas pálpebras, o moreno girou as pernas plantando os pés descalços no chão e sentiu sua cabeça rodopiar, esfregou os olhos e abriu aos poucos, piscando e olhando os próprios pés, tentando se acostumar com a luz que pegava direto no seu rosto, ele passou a mão através da face e percebeu que havia algo áspero embaixo de seu queixo, parecia uma lixa.

Instintivamente Stan alcançou a fonte do som estridente e silenciou o barulho que já arrebentava seu cérebro, mas outro som tomou lugar do anterior, agora era o ruído de trânsito pesado, algo que ele lembrava vagamente de ter ouvido na época da febre dos híbridos: Buzinas e apitos, motores e vozes difusas, uma algazarra disforme.

Stan abriu os olhos, o quarto era absolutamente estranho, e ao mesmo tempo havia algo reconhecível nele, Stan sentia que era seu, a cama era gigante, maior que a cama dos pais dele, os lençóis eram azuis, como a maioria das roupas de cama de Stan, mas não eram dele, pareciam muito... caros... porém, o moreno gostou mesmo da maciez, sobre a mesinha de cabeceira estava o abajur dos Broncos, Stan pegou entre os dedos, e seu nome estava lá escrito com sua letra infantil no pedestal, isso era dele, o mesmo objeto que sempre esteve em seu quarto, a inconfundível bola de futebol americano e o cavalo com a crina flamejante, ao lado descansava um par de óculos com armação preta, uma caixa de algum remédio tarja preta, uma garrafa de água que ele automaticamente abriu e tomou, sua garganta estava seca e parecia que sua boca estava cheia de areia, Stan só agora percebeu isso.

Ele observou a cama, na cabeceira tinha um livro estranho com capa rosa e pequenas e borradas letras douradas às quais Stan não conseguiu focar para ler e um porta-retratos com uma foto de seu pai e sua mãe beijando-o, no aniversário de cinco anos de Stan, o moreno largou a garrafa e andou a esmo neste lugar, que com toda a certeza não era o quarto dele, mas era tão familiar... e da forma que o sol entrava pela janela nem mesmo parecia ser o Colorado, muito menos South Park.

Talvez Stan estivesse em um louco sonho, isso passou pelo cérebro letárgico e sonolento dele.

Com os passos um pouco incertos e a cabeça dolorida Stan notou que havia roupas pelo chão, não era uma bagunça desorganizada, e poderia entender que o dono daquelas peças chegou descascando-se como se fosse uma fruta qualquer, ele pegou camisa vermelha e uma regata preta analisando, o tecido da camisa era algo sintético que não estava amassado mesmo com a peça estando jogada ao chão, a regata esticava, mas era um algodão bem confortável, nenhuma das duas peças parecia algo que sua mãe compraria para ele, e eram muito grandes para seu corpo ainda...

Foi quando parou e percebeu que havia um homem na frente dele, lembrava vagamente seu pai, mas parecia mais jovem e mais bonito, os olhos eram os mesmos de seu pai também, só que pareciam um pouco tristes, o queixo inegavelmente era de Randy Marsh.

Stan ficou paralisado, uma versão mais jovem de seu pai estava parado bem ali, poderia mesmo ser um irmão mais velho que Stan jamais conheceu o encarando com grandes olhos azuis cobalto sombreados por olheiras que pareciam criadas suavemente com maquiagem para o halloween, espanto era a emoção mais gritante naquele rosto.

Ele olhou para trás e para os lados, mas o homem parecia estar só naquela parede, os cabelos escuros eram lisos, e caíam nos olhos sem cobri-los, tardiamente Stan notou que havia uma pequena pedrinha brilhante em cada orelha daquele cara... Stan abriu a boca e o homem abriu também, ele ergueu a mão e uma mão adulta surgiu na frente dele.

— Hã?

Com a respiração muito rápida e o coração acelerando Stan olhou para baixo em seu corpo e quase gritou, ele voltou o olhar para o homem estranho bem ali, e a expressão naquele rosto refletia absolutamente o que ele sentia, assombro, surpresa, estupefação.

O moreno olhou para baixo focando os olhos na cueca samba-canção em um tom terroso, ergueu a mão passando pelos cabelos negros e encarou o homem no espelho, que fazia os mesmos movimentos, ele se beliscou com força, e doeu como o inferno.

— Não... não fode...

O moreno ficou chocado com o som que eclodiu no quarto, uma voz grave e melodiosa, sarcástica até, definitivamente lembrava a voz de seu pai, mas mais bonita.

Por Jesus, não era a voz de seu pai, a compreensão estava surgindo através do entorpecimento do sono.

Stan ergueu os olhos e continuou observando a imagem na frente dele, a mão correu pelo peito onde notou uma camada de pelos escuros, macios ao toque, um corpo sólido embora houvesse uma saliência abaixo do estômago que provava que este corpo não era de nenhum rato de academia sarado como os novos amigos do time de Futebol.

Stan jogou os olhos outra vez para o homem à frente, ele piscou e o homem piscou também, ele deu um passo adiante e o homem se aproximou, ele viu então com muito mais clareza, o nariz era o mesmo de sua mãe, características que as pessoas sempre citavam, mas Stan nunca reconhecia em si mesmo, a boca definitivamente era dele e de mais ninguém, só que parecia mais cheia, e havia esse maxilar afiado que Stan não conseguia reconhecer.

— Mas que porra fodida é essa??

Ele ergueu a mão tocando a outra na superfície sólida, e teve certeza, era uma parede espelhada, ele olhou por cima do ombro, a parede atrás dele era composta pela cortina da janela na lateral da cama, o quarto era espaçoso e tinha uma porta na parede um pouco adiante da janela, e outra porta do lado oposto da cama, à esquerda de Stan.

Impossível...

Obviamente, a mente dele estava tão turva em meio ao pânico que crescia em seu peito que Stan não percebeu antes, mas este estranho, era ele mesmo, uma versão mais velha, extremamente mais bonita, e muito, muito assustadora.

— Puta merda do caralho... cara... O que aconteceu comigo??

Curioso e desnorteado Stan puxou o elástico da cueca e notou ali dentro um membro que DEFINITIVAMENTE não podia ser dele: Testículos arredondados, maiores e mais volumosos que Stan jamais imaginou possuir estavam abaixo de um pênis muito maior do que Stan poderia ter imaginado, que pendia pesado, meio ereto, emoldurado por pelos tão escuros e tão grossos quanto os do peito, só que aparados e bem curtos, não eram a pequena moita bagunçada que Stan tinha ontem à noite.

— Jesus Cristo...

Ele sussurrou perplexo, sua cabeça latejou vagamente e seu coração estava prestes a parar tamanho choque, ele pensou que precisava encontrar Kyle, o melhor amigo era inteligente e poderia ter uma explicação para essa loucura que estava acontecendo... South Park era acostumada a estranhezas, mas isso estava fora de controle.

Stan olhou em volta em busca de um telefone, sua mente não formulava bem os pensamentos e ele precisava encontrar Kyle de qualquer forma, mas naquele momento uma das portas se abriu e Stan se apressou em tirar a mão de dentro da cueca.

— Wow, já estava com saudades, gostosinho? — Uma mulher com cabelos pretos encaracolados deu alguns passos e o alcançou, uma toalha cobria parcamente o corpo dela, os braços automaticamente se encaixaram nos ombros dele e a toalha ficou presa entre eles, os lábios dela tocaram o ombro exposto de Stan. — Tenho uma reunião em meia hora, mas se você quiser... podemos dar uma rapidinha...

Ela passou a mão no pênis pesado e Stan deixou escapar um gemido desconhecido, ele cobriu a boca e se afastou dela, puxando um lençol na frente do corpo, como um escudo azul celeste.

— Quem... quem é você?

Ela riu, uma risada doce e sensual, ele percebeu, a toalha caiu aos pés dela e os olhos verdes brilharam quando ela jogou os cabelos levemente úmidos para o lado e caminhou em direção a ele, como uma gata cercando um rato.

— O que é isso, gostosinho... outro joguinho...? Já estou toda molhadinha de expectativa... O que vai ser agora? Você quer que eu amarre você, e te foda bem devagarinho...? Estou com um pouco de pressa...

Stan pulou para cima da cama, de pé, ridiculamente assustado, a mulher colocou as duas mãos na cintura revelando quadris estreitos e seios redondos, algo que Stan só havia visto nas revistas de Kenny.

A mulher puxou o lençol dele, e Stan não conteve um grito de horror.

— Pare!! Eu tenho só... dezessete anos... isso... isso é pedofilia!!!

Na verdade, ele tinha certeza que completara dezoito, mas como poderia afastar essa mulher?

Ela sorriu, um olhar predador, o rosto muito próximo da virilha de Stan, ela o cheirou, ele podia sentir o hálito dela em sua maldita ereção...

Stan engoliu em seco, estava prestes a ser estuprado? E se ele sentia medo, por que diabos esse pau novo e enorme estava ereto e pronto para uma festa? Essa era a merda que falavam sobre “instinto primitivo”?

— Então é essa a brincadeira? Você é um adolescente cheio de hormônios e quer ser... violado?

Stan sentiu um medo absurdo, algo que sufocou sua garganta.

— Jesus, não!! — Ele gritou, implorando, a respiração acelerada, lágrimas já quase saltando. — Eu nem conheço você!!

Ela fez um beicinho. Parecia malditamente adorável.

— Oh, Stanley... você não tomou sua medicação? — Ele jogou um olhar para trás vasculhando a mesinha de cabeceira, depois suspirou e olhou novamente para Stan. — Não tomou, né? Meu deus, Stanley, sabe que precisa tomar esse remédio... Não me sinto bem quando você tem uma crise...

Ela se virou de costas e abaixou-se para pegar algo na mesinha de cabeceira, Stan desviou os olhos do traseiro arredondado exposto, então uma música começou a tocar abafada, vindo de algum lugar, parecia algo “The Cure”, mas não era...

A música parou quando a mulher puxou uma alça do espelho revelando um armário ali atrás, ela voltou-se e entregou ao moreno um dispositivo fino, pouco maior que o celular de Stan.

— Seu editor... — Ela bufou, se afastando e entrando na porta que saíra antes. — Ele não pode esperar que você termine o livro? Vou me vestir e já saio.

— Livro? — Stan atirou um olhar para o livro na cabeceira da cama. — Aquele livro?

Mas não houve resposta, apenas uma porta batida e a mulher estava longe de ser vista.

Stan pegou o aparelho, era muito leve também, e vibrou, a música voltou a tocar, parecia ainda mais alta agora, definitivamente não era “The Cure”, mas Stan sorriu quando reconheceu o nome que surgiu na tela.

Kenny.

Após lutar para descobrir como atender, Stan se encontrava à beira das lágrimas.

— Ah, Jesus, Kenny, você precisa me ajudar, cara, estou fodido... — Ele falou muito rápido, uma risada suave e profunda chegou aos seus ouvidos, então o moreno baixou a voz, sussurrando. — Tem uma maníaca aqui... ela... ela... ela quer me estuprar, cara... e eu tenho esse... esse... cara, tem um pau enorme no meio das minhas pernas...

— HAHAHAHAHAHAHAH!!! — A risada estourou os tímpanos de Stan, ele afastou o aparelho de seus ouvidos. — Sortudo do caralho você, hein? A Isla nunca precisaria estuprar alguém, essa mulher linda...

Stan sentiu-se estúpido, chateado, e havia um buraco crescendo em seu peito, aquela voz não parecia a voz de Kenny.

— Kenny... Kenny, é você mesmo? O Kenny que cresceu comigo? Kenny McCormick? — A voz de Stan saiu mais profunda e emocional que ele gostaria, sua cabeça estava bagunçada, e suas emoções piores que isso.

— Stan, está tudo bem? Não brigou com a Isla, certo? — A voz de Kenny questionou, parecia preocupado. — Cara, ela não descobriu sobre o Lust's Peach Pie ontem, né?

— O que é... Lust's Peach Pie? — Stan perguntou pateticamente. — Kenny, tá tudo tão confuso... acordei nessa cama enorme, nesse lugar estranho e aparentemente tenho um corpo adulto e um pau de um tamanho assustador...

A voz do outro lado bufou.

— Cara, tome seu remédio e pare de se gabar do seu pau, vi isso ontem à noite, sei que não é tão enorme assim... — Kenny falou, Stan podia reconhecer algo muito “Kenny” neste discurso. — Pego você em menos de dez minutos.

— Kenny, espera! Você sabe cadê o Kyle?

Mas o aparelho ficou mudo, em pânico Stan correu os olhos pelo quarto, havia aquela fresta atrás do espelho, ele abriu, graças a deus tinha uma infinita opção de calças jeans ali dentro, embora Stan preferisse moletons, ele puxou uma peça preta e vestiu por cima da cueca samba-canção, pegou uma camisa bordô mesmo achando que era uma estranha cor, calçou meias e puxou o primeiro tênis que viu, ele verificou de uma ponta a outra do armário sem achar um casaco, talvez congelasse lá fora, mas ele tinha que se apressar, em um impulso pegou uma mochila marrom e atirou o celular dentro dela, em seguida saiu pela porta antes que a mulher nua do banheiro o encontrasse de novo.

No corredor deste estranho lugar, Stan abotoou a camisa e apanhou uma jaqueta marrom jogada num aparador na porta, ele não teve dificuldade de encontrar a saída, o que fez correndo e tropeçando até o elevador.

Uma mulher loira sorriu sedutora para ele assim que a porta do elevador abriu, não havia mais ninguém e Stan fez um cumprimento educado com a cabeça em resposta, ele abriu a mochila e com um grito de glória pegou uma carteira de couro preta, havia uma coisa preta que preenchia toda a mochila, era fino Stan não reconheceu, uma pasta menor de papéis, um caderno elegante e mais algumas coisas no fundo, ele teria investigado tudo, se de repente suas costas não estivessem presas contra a parede, algo macio esmagando seu peito.

— Vai me ignorar agora...? Você é tão safado...

Ela esfregou os seios fabulosos no peito de Stan, ele sentiu uma vertigem o assaltando, a mulher beijou seu pescoço, e Stan se espremeu contra a parede tentando escapar, um sinal sonoro ecoou no elevador e como se fosse mágica, a mulher se afastou.

— Vou reservar uma sala amanhã, confira o aplicativo.

Ela disse dando as costas para ele, a porta abriu e Stan quase tropeçou para fora, talvez não estivesse acostumado a estes pés enormes... isso era um tênis 44?

Ou também poderia ser esse pênis louco que reagia a qualquer mulher...

— Bom dia, Senhor Marsh! — Um homem jovem o cumprimentou alegre parado em uma bancada, provavelmente a recepção, Stan acenou para ele em reconhecimento embora não pudesse imaginar quem poderia ser. — O senhor McCormick acabou de estacionar!

Stan sorriu, o homem parecia decepcionado, como se esperasse mais de Stan do que um aceno e um sorriso, mas o moreno praticamente correu até a porta que abriu sozinha e ele quase caiu no alto de uma escada, os prédios altos, as pessoas na rua, o barulho do trânsito, e especialmente o calor deixaram muito claro que aquilo não era South Park.

— HEY, STAN!!

O moreno olhou em direção da voz, e lá estava alguém reconhecível, ele definitivamente correu descendo os cinco lances de escada, então se viu de frente com um homem um pouco mais baixo que ele, os cabelos loiros escuros lembrava os de um surfista, piercing na narina direita, outro em forma de argolinha no alto da orelha direita, uma pele levemente bronzeada aparente nos braços expostos pela camisa cor de laranja dobrada acima do cotovelo, óculos escuros o impediam de ver os olhos azuis, mas definitivamente aquele era o sorriso inegável de Kenny McCormick, uma versão mais velha de seu amigo de infância, Stan estava prestes a chorar.

— Kenny... o que aconteceu comigo... o que aconteceu com a gente...?

Kenny ajustou a gola da camisa de Stan, sorrindo.

— Porra... Você brigou com a Isla, cara?

— A mulher nua?

— Caralho, a nua, espero que sim! — Kenny empurrou Stan para dentro do carro e deu a volta sentando atrás do volante. — Você parece desesperado, cara.

Stan olhou para Kenny, seu reflexo o encarava aflito nos óculos do amigo.

— Quem é aquela mulher... onde conheci ela?

Kenny ergueu as sobrancelhas, a expressão dele já não parecia mais tão desleixada.

— Cara, conhecemos ela desde a escola primária, Isla, lembra? Da Gang das Garotas? — A voz de Kenny era tão profunda... — Bebeu muito noite passada? Quando saímos da Lust's Peach Pie você estava bem pra caralho.

Stan arregalou os olhos, a imagem da mulher tentando agarrá-lo em nada lembrava Isla que rompeu com Brimmy no quarto ano e que andava com Wendy...

— Por que namoro a ex do Brimmy?

Kenny aprofundou as sobrancelhas.

— Ela é sua noiva, Stan, logo vai ter que dar um jeito de falar para ela sobre a Lust’s. E quem é Brimmy?

— O... quê...? Kenny, você não está entendendo, não posso namorar com essa pessoa, porque... porque... ainda sou um adolescente, pelo amor de deus... ontem era meu aniversário de dezoito anos, e hoje... hoje acordei numa cama estranha... e tenho esse corpo estranho... e você... tá desse jeito... o que houve com a gente? Você tem até um piercing. — Stan afundou o rosto entre as mãos. — E nós temos brincos! Jesus... preciso encontrar o Kyle, ele deve saber que merda está acontecendo com South Park dessa vez.

O moreno hiperventilava, Kenny puxou a mochila de Stan e apanhou um frasco, ele leu o rótulo e abriu tirando um comprimido, empurrou para o amigo o remédio com uma garrafa de água que tinha no porta-copos.

— Stan, toma esse remédio. Olha, você pode conversar comigo. — Kenny passou a mão no ombro de Stan, acalmando-o. — Quem é seu melhor amigo?

— Sim, cadê o Kyle? Preciso ver ele, Kenny, provavelmente ele sabe o que está acontecendo, ele sempre tem uma teoria para essas loucuras.

Kenny torceu o nariz e o piercing brilhou com a luz de um sol ofuscante.

Kyle? Sério? Você deve estar em um caso grave de amnésia alcóolica.

Kenny arrancou o carro, Stan puxou o cinto de segurança, seu coração ainda se sacudindo em seu peito suas emoções estavam descontroladas, ele nem conseguia pensar mais.

— Kenny...

— Cara, temos uma reunião agora, sabe. — Os óculos de Kenny foram empurrados para a testa dele emoldurando seu rosto e arrepiando os cabelos loiros. — Sei que a vida passa rápido, mas seus anos de adolescente já foram há muito tempo, cara.

Stan tentou organizar sua mente, alguns minutos se passaram enquanto Kenny dirigia pelo trânsito pesado, o moreno puxou da mochila o celular e começou a mexer buscando o nome de Kyle, havia muitos nomes desconhecidos, vários mesmo, além de alguns que ele preferia não rever, como Cartman, por exemplo, e ele subiu e desceu incontáveis vezes e não tinha o nome de Kyle ali.

Como era possível não ter o número de Kyle em um celular que era de Stan? Em que realidade alternativa isso poderia acontecer?

O carro parou repentinamente, Stan jogou um olhar para Kenny, seu coração já não estava enlouquecido, provavelmente estava se acostumando a este universo adulto e assustador, sua mente estava acalmando quando ele encarou Kenny tirando o cinto de segurança.

— Cara, por que não tenho o telefone do Kyle?

Kenny o observou com algo estranho no olhar.

Pena?

— Stan, sério isso? Temos uma reunião agora e espero que você tenha trazido os rascunhos, você disse que tinha eles! — Kenny saiu do carro levando uma pasta a tiracolo onde guardou as chaves. — Cinco minutos.

— Kenny, dá pra responder? — Stan interceptou o loiro, ele se sentia mais calmo, mas as esquivas de Kenny o aborreciam.

Kenny o encarou, ele entortou os lábios e inspirou, depois puxou o ar.

— Olha, Stanley, você agora tem uma reunião importante, e vai entrar lá como um autor de best seller...

— Best... seller? Eu... sou um best seller? — Stan arregalou os olhos, mas Kenny o calou imediatamente.

— Você vai entrar naquela sala e vai mostrar o rascunho para aqueles otários de pau minúsculo, e se eles não aceitarem que a sua ideia é original, ou não aceitarem as condições de renovação do contrato... estamos procurando outra editora.

Stan já não sabia se algo poderia surpreender ele hoje, e quando Kenny o arrastou por um corredor luxuoso, e abriu uma porta o moreno teve sua real e verdadeira surpresa do dia.

Alguém estava sentado na ponta da mesa atrás de um notebook...? (Stan lembrava que eles eram maiores e super caros), um sorriso surgia aos poucos no rosto redondo, olhos apertados encaravam os recém-chegados com nada além de maldade pura.

— McCormick, Marsh... Trouxeram tudo, suponho.

A voz inquestionável de Eric Cartman, o rosto dele não mudara muito, um pouco mais maduro, e a voz um pouco mais grave, ele tinha um corpo avantajado, embora não fosse redondo, ainda estava inegavelmente acima do peso.

— Cartman? Você...

Kenny suspirou observando o olhar de repúdio de Eric Cartman.

— Ele está com um pouco de ressaca ainda.

Cartman pigarreou e apertou um botão na frente dele, em seguida respondeu e ele falou no viva voz:

— Quero o Schwartz aqui, agora! — Então ele voltou os olhos porcinos para Stan e Kenny. — Vou ser bem direto, ou você tem os rascunhos, ou a Harlequin não vai renovar. Ser acusado de plágio é o fim da linha, Stanley, se isso vazar por aí, acabou sua carreira, best seller ou não.

— Plágio? Eu nunca faria isso! — Stan se defendeu, acabou de descobrir que era um escritor, e já estava sendo acusado de plágio?

— Plágio é um pouco exagerado, Cartman. — Kenny respondeu, sentando e colocando a pasta sobre a mesa.

— Vamos descobrir daqui a pouco. — Foi o que saiu da boca de Cartman, antes dele esconder um sorriso demoníaco atrás de um copo de café.

Um homem de estatura média e cabelos crespos encaracolados entrou na sala, ele ajustou os óculos na ponte do nariz e sentou na frente de Cartman, abrindo uma pasta.

Kenny já tinha aberto a dele e havia uma pilha de papéis grampeados, assim como um notebook aberto com texto visível na tela, o loiro olhava para Stan, como o moreno não se moveu, Kenny puxou a mochila e de lá tirou aquilo que Stan não reconhecera a princípio, mas era um notebook (wow!), havia um silêncio na sala, apenas o som suave dos dedos trabalhando nas teclas.

— Okay, Cartman, acabei de enviar para o seu e-mail, é o rascunho original de “Ventos Ardentes”. — Kenny sorriu um pouco e Stan aprofundou as sobrancelhas. — E aqui, a proposta da renovação, todas as nossas reivindicações.

— Este é o “meu” livro? — Ele perguntou baixinho, Cartman jogou um olhar enojado para ele. — “Ventos Ardentes”? Meio tosco, não é?

Kenny colocou um dedo sobre os lábios silenciando Stan, o homem de cabelos castanhos encaracolados apanhou das mãos de Cartman o contrato que Kenny acabara de entregar e acertou os óculos lendo rapidamente as páginas, enquanto Cartman mergulhava no notebook, eventualmente ele fazia alguma pergunta que Stan não sabia responder, mas Kenny se adiantava e oferecia respostas todo o tempo, o outro membro da mesa também fez perguntas e anotou, e quando Stan começou a ficar entediado, o celular dele vibrou e seguiu-se um som único, parecia como um chicote, Kenny riu pelo nariz, e puxou o próprio celular, observando a tela, o moreno fez o mesmo.

Stan desbloqueou a tela onde havia um cachorrinho branco peludo, e encarou uma notificação em rosa choque.

 

“Evento com membros Gold, em duas horas, você foi selecionado, por favor interessados respondam este chamado, sala privada.”

 

Kenny voltou-se para Stan, lendo a notificação que era igual a dele.

— Você deveria ir. — Ele sussurrou enquanto Cartman e o outro homem estavam absorvidos na leitura. — Pra relaxar, sabe?

— Eu não...

Stan ia dizer alguma coisa, mas a voz de Cartman o interrompeu, e Kenny tomou dele o celular, respondendo a mensagem.

— Tudo bem, pelo que pude analisar, realmente não se pode dizer que houve um plágio... figuras de linguagem parecidas, um monte de verbos padronizados, descrições floreadas, mas fora isso... só mais desse lixo meloso que o Marsh escreve, coisas que fazem as mulheres gozarem sozinhas em suas camas vazias.

— Que horror, cara!! — Stan sentiu o rosto em chamas.

Kenny sorriu satisfeito.

— Então, vocês já têm o contrato. — O loiro falou. — Meu cliente está aqui para esclarecimentos necessários.

O loiro jogou um olhar divertido para Stan, o moreno precisava de um tempo para se reorganizar, fazer um levantamento de tudo o que acontecia nessa realidade estranha, fora a questão principal: Como ele fora parar ali.

— Schwartz? — Cartman chamou. — O que me diz do contrato?

O sujeito ergueu os olhos e ajustou os óculos pesados sobre o nariz adunco.

— Preciso rever algumas cláusulas com calma e debater com o setor de marketing, sobre a parte financeira. Não achei nada fora do esperado, um pequeno adiantamento, uma participação um pouco maior, nada alarmante visando o retorno do projeto atual.

Cartman cheirou emburrado.

— Certo, vamos ver com os outros setores, avisarei vocês se a proposta for aprovada, ou se fizermos uma contraproposta.

Eles se ergueram e sorridente Kenny apertou a mão dos dois, Stan ficou lá meio perdido, até que Kenny o escoltou para fora, quando eles chegaram no carro, Stan não sabia para onde iria, mesmo que Kenny já estivesse dirigindo.

— Porra, foi bem fácil, hein? O contrato foi feito para não ser rejeitado, mas ainda assim estou surpreso pra caralho que o Schwartz não reclamou de nada! — Kenny falou pegando uma rua vazia, ele dobrou em uma esquina e continuou dirigindo. — E convenhamos, Stan, seus livros vendem como água, eles não querem perder isso.

Stan sentiu uma satisfação em seu peito... pelo menos uma coisa boa neste lugar, ele se tornara um escritor bem-sucedido e não via a hora de ler algo que ele mesmo escrevera.

— Você tem algum livro que escrevi aí? — Stan perguntou, Kenny olhou para ele com a sobrancelha erguida. — Tem... tem uma coisa que eu queria pesquisar.

— Narcisista do caralho... você só quer reler o que escreveu. — O loiro riu. — Deve ter algum na sua mochila, não? Mas me fale sobre o novo romance? Mais importante, já amadureceu aquela ideia de fazer uma sequência? Uma trilogia dos irmãos, ou primos, sei lá?

Stan pensou, nada disso fazia sentido, mas o olhar de Kenny era tão cheio de expectativas que ele só sorriu e balançou a cabeça.

— Estou pensando.

— Certo, mas desista do lance gay, não vende.

— O quê? — Mas Kenny entrou numa rua muito vazia, deserta mesmo. — Onde estamos? Não é onde você me pegou.

Kenny riu, Stan já estava acostumando àquele riso.

— Cabeça de vento! Claro que não! Vou deixar você aqui na Lust’s... você tem 10 minutos para fazer o check in, espero que se divirta, vá comemorar seu próximo novo contrato!

— Você... não vem? — O moreno perguntou.

— Hoje não... mas vi a lista de convidados e achei promissora. — O loiro piscou.

Então em um minuto Kenny se afastou, e Stan foi deixado na frente de um prédio alto e escuro, era tão discreto que Stan não tinha notado até descer do carro, o moreno entrou em uma recepção mal iluminada, e caminhou para a única porta.

— Carteira de sócio, senhor...

Um homem negro atraente surgiu ao lado de Stan, e com um certo constrangimento o moreno notou que o recepcionista vestia um collant, a parte de cima de telinha onde os mamilos ficavam aparentes, na cabeça um boné de segurança, mas nada naquela roupa inspirava seriedade, mesmo a expressão do homem era um pouco coquete.

“Isso é uma boate?”

— Eu... ah.... sou novo aqui...

Um risinho surgiu por trás dele, Stan virou-se quando uma mulher loira elegante em um vestido longo e vermelho passou por ele apanhando sua mão, o vestido tinha uma fenda na coxa esquerda que deixava pouco para a imaginação.

— Pegue sua carteira, bobo, temos uma sala VIP de iniciação. — Ela caminhou na frente dele, Stan puxou a carteira da mochila, procurando alguma coisa que pudesse servir, então o recepcionista, esticou os dedos e apanhou um cartão preto, sem letras, sem logotipos, só havia ali uma foto digitalizada de Stan, o homem digitou algo no computador e passou um leitor de código de barras no cartão, na tela surgiu a foto de Stan, o logotipo do local, e o moreno leu alguns dados na tela rapidamente:

“Lust’s Peach Pie Private Club

Membro Gold 191085SM

Stanley Marsh, 32 anos, 11 meses, 3 dias.”

Mais alguns dados, e Stan tentou espiar por cima do ombro amplo do recepcionista, “wow, um clube privado”, sobre o que seria? Ele se questionou, mas a informação seguinte limpou todos os pensamentos e dúvidas de sua mente, e realmente chocou... abaixo de tudo, apareceu na tela o endereço de Stan... “Los Angeles, Califórnia”.

— Quê?

— Tudo bem, Sr. Marsh, pode seguir para o segundo andar, primeira sala a esquerda, para preparativos.

O elevador abriu e uma moça com um collant azul com a parte de cima telada, igual a roupa do recepcionista o cumprimentou, ela ajustou o boné que mais parecia uma peça de uma fantasia erótica e parou na frente de Stan, ele não pôde desviar o olhar do traseiro bonito.

Stan virou o rosto aquecido, e tentou pensar em outra coisa enquanto seguia a recepcionista pelo corredor branco, ele não só saiu de South Park, mas ainda por cima morava na fodida Los Angeles, o que poderia surpreender mais do que isso?

A moça abriu uma porta revelando uma sala toda branca com armários e chuveiros, havia um papel em cima de uma mesa no canto, a moça sorriu quando Stan a encarou em busca de uma explicação. Esse lugar era muito mais estranho do que ele pensou, “um clube privado, de quê? Esporte? Mas essas roupas...? O que estou fazendo, preciso encontrar o Kyle...”

— Você pode tomar um banho se preferir. As regras da atividade da sala 12 estão sobre a mesa, seus acessórios no armário chaveado, por favor deixe seus pertences ali mesmo, mais informações com o monitor da sala, boa diversão!

Ela piscou e saiu fechando a porta, Stan nem pensou duas vezes e se enfiou embaixo do chuveiro, já havia uma toalha ali mesmo, em seguida abriu o armário com a chave que estava ali pendurada, havia um calção branco de algodão, e um tipo de touca de mergulho branca, Stan vestiu, automaticamente sentiu-se exposto, seu corpo adulto encaixou bem naquilo que mais parecia uma boxer, a touca branca escondia seus cabelos escuros ressaltando seus olhos, e ele ficou hiperconsciente do volume em sua virilha.

Nervoso Stan puxou o papel para ler:

 

“A atividade ocorrerá na Sala 12 e será monitorada.

As regras serão lidas pelo monitor.

O participante é um membro de triagem.

Todas as regras estarão de acordo com as preferências dos participantes envolvidos.

Todos os participantes envolvidos foram triados através das preferências prévias deste membro em triagem.

A administração deseja uma boa diversão a todos.”

 

— Mas que... porra?

Stan saiu da sala, caminhando incerto e descalço no piso branco estéril, deparou-se rapidamente com uma porta com um número 12, ele não viu maçaneta, mas havia um botão ao qual Stan pressionou, após um suave alarme a porta se abriu, o chão era acolchoado, branco, limpo, lá dentro mais dois homens e uma mulher aguardavam, um dos caras tinha uma cicatriz abaixo do olho e um piercing no mamilo direito e outro no alto da orelha direita, ele deu um passo à frente e sorriu meigamente para Stan, seus olhos azuis muito claros brilhavam, ele era mais baixo do que Kenny, e tal como Kenny, Stan sentiu-se confortável ao lado dele, talvez fosse um “amigo” nesta vida adulta e estranha, o moreno sorriu também, timidamente.

Então um sujeito alto acompanhado de uma moça morena, ambos vestindo o mesmo uniforme dos recepcionistas entraram por outra porta, eles traziam pelo braço um homem alto, usando a mesma coisa que Stan e os outros, exceto que seus olhos estavam vendados com uma tira acolchoada branca, seu corpo estava todo exposto exceto pelo short branco, a pele era pálida, mas o corpo era bem construído.

— Este é o membro em triagem, seu número temporário é 260586KB, vamos chamar este jogo de “Caça ao Tesouro”, há algo escondido no corpo de um dos membros nesta sala, nenhum membro usará as mãos, qualquer outra parte do corpo está autorizada, vocês devem procurar em cada pequeno canto do corpo dos participantes, nenhum participante tem conhecimento que carrega o “Tesouro”, aquele que encontrar primeiro, vence, e como é uma atividade de triagem, o vencedor leva o dobro de pontos usuais, então esperamos um pouco de entusiasmo. Perguntas?

Stan começou a ficar um pouco nervoso, mas havia algo fervilhando dentro dele, curiosidade talvez... era um jogo estranho, em contato com o corpo de outras pessoas, ele já havia trocado toques com as namoradas antes, talvez fora até um pouco além disso com Wendy... mas tinha três caras nesta sala, e era um pouco desconcertante que nesta vida adulta, Stan fazia jogos de caça ao tesouro com homens e mulheres... em um clube privado.

“Jesus... o que mais vou descobrir?”

Sua cabeça estava começando a doer um pouco.

— O que é este tesouro? — A mulher na sala perguntou, ela tinha, assim como os outros, os cabelos escondidos em uma touca, mas vestia um tipo de vestido branco leve e transparente, era possível ver um sutiã cobrindo o busto fabuloso, e por baixo uma calcinha, tudo branco, ela parecia muito mais vestida do que os caras da sala, e Stan se arrependeu de olhar para os seios dela, pois agora seu rosto aquecia gradualmente.

— Vocês vão reconhecer o “Tesouro” quando o encontrarem.

— Por que o membro da triagem está vendado?

Stan encarou o membro em triagem, realmente olhou para ele profundamente, de seu lugar Stan só via as costas do cara, o pescoço estava vermelho e seu corpo começava a corar quando falavam dele.

— Pois esta foi a exigência deste membro.

Os dois monitores colocaram algemas em cada um dos quatro participantes puxando seus braços para trás do corpo, era uma peça de borracha, mas estava devidamente apertada, a monitora bateu palmas e todos os participantes voltaram-se para ela, Stan não conseguia mais desviar os olhos do membro em triagem.

— Vocês terão trinta minutos. Começando... agora!

Os olhos de Stan cravaram no alto das nádegas do cara vendado, onde duas covinhas capturaram totalmente sua atenção.

 

 


Notas Finais


Confiram a Playlist que fiz especialmente para esta fic 🎧
~> https://www.youtube.com/playlist?list=PLaqiaYGYpeRwSllymG9Br5HdL17rjv-ZQ

Oieeee!!!

Agora quero saber o que vocês acharam de tudo, cada detalhe que chamou a atenção é válido para ser citado!!

Alguns personagens já apareceram, outros ainda virão, mas não vou focar tanto nos outros, esta fic vai ter um foco maior no Stan e no Kyle mesmo...

De antemão quero contar para vocês que o toque do celular do Stan quando o Kenny liga não é The Cure, mas sim uma banda um pouco similar e mais moderna... 😜

Muitos dados que estão jogados no texto vocês vão entender mais tarde... eu acho... rs

Não tenho muito o que dizer, mas espero que vocês tenham... 😁

Mil Bjs,
Vivi


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