1. Spirit Fanfics >
  2. O garoto da casa ao lado >
  3. Prologo

História O garoto da casa ao lado - Prologo


Escrita por: zoyelene

Notas do Autor


hello galera...
estou eu aqui no spirit, espero que gostem da minha historia, ja lhes digo logo, que de romance ela não tem nada, um suspense de cair os cabelos e te fazer roer unhas. espero que gostem.

Capítulo 1 - Prologo


Fanfic / Fanfiction O garoto da casa ao lado - Prologo

 

Meu pai morreu há exatos seis meses, e a exatos seis meses que eu e minha mãe podemos dormir sem a presença daquela figura insignificante. Sem gritos, sem bebedeiras, sem ataques de fúrias... Apenas eu e minha mãe, só nós dois... E meus pesadelos que atormentam minhas noites a um tempo, antes mesmo da morte do meu pai. Já passa das três da manha, e eu ouço vozes vindas do quarto da minha mãe...

 

Levanto-me e vou a passos curtos, meu corpo todo este banhado em puro suor tenta secar minhas mãos no meu calção, abro a porta do quarto e la vejo minha mãe dormindo tranquilamente, era um anjo que teve suas asas quebradas... Aproximo-me dela, Deus, como ela é linda, eu poderia ficar aqui admirando ela anoite toda, eu sempre amei minha mãe, talvez antes mesmo de nascer... é meio louco isso, por ela  eu fui capaz de fazer tantas loucuras... Ela é tão frágil, que tenho medo de toca-la e quebra-la. Deito-me ao seu lado, meus dedos tocam seu cabelo mecha por mecha, sinto leves arrepios.

 

- Nick?  -Minha mãe fala, virando-se para mim.

 

- Não quis te acordar. - Eu falo ainda tocando nas mechas de seu cabelo.

 

- Own meu bebe, você sabe que pode vir dormir comigo sempre que quiser. - Ela me diz fazendo carinho em minha Buchecha. - agora me conta o que ouve? Teve outro pesadelo?

 

Bufo, me colocando de barriga pra cima, levando meus olhos ate o teto de seu quarto.

 

- Foi, eu já to cansado desses pesadelos mãe, tem sempre essa garota... e ela tá sempre correndo... tem uma floresta, e... E ai ela estrada, um farol de um carro... e depois.... Depois... Nada, tudo fica escuro, nem o rosto dela eu vejo direito. - Eu paro mordendo meus lábios. - às vezes eu penso que seja pietra ou eliza e... - eu mal termino de falar quando um tapa me é transferido.

 

- nunca mas repita esses nomes em minha casa... nunca, você me ouviu nicolas. -Olho para minha mae, seus olhos que antes brilhavam como duas safiras, agora parecem um vulcão preste a explodir de tanta raiva. Eu aceno com a cabeça concordando com ela. - ok, agora venha aqui e me deixe te abraçar meu filho... Nick você é a parte mas importante da minha vida... eu faço tudo, tudo por você. Sabe disso não sabe?

 

- Sim, eu sei.

- Tá bom agora vem, deita mas perto de mim, eu vou cantar nossa velha cançao, que eu sei que você ama.

 

Não! Eu odeio.

    

    “ Não sei se tu tens um anjo
eu tenho um anjo sim
Meu anjo é um pequenino que agora vai dormir
Dorme meu anjo lindo,meu menino Serafim
Que o sono vem vindo pra levar você de mim
Por que já esta na hora na hora de dormir 
dorme meu pequenino,dorme meu querubim
Dorme meu querubim”

 

***

Ela usava um vestido vermelho, deixava sua cintura como a de uma boneca, era igual ao que minha mãe tem. Ela corre pela floresta desesperadamente, é outono, o vento forte lapeia seu rosto, deixando que ela caísse algumas vezes no chão, por onde passa, o sangue de seus pés descalços deixam rastros, em seus braços a varias marcas de cortes, sua mão também sangra... Ela lutou... Seja lá o que for ela lutou. Ao longe enxerga luzes, vindo da estrada, ela corre o máximo que pode... Chegando ate aquela estrada, o farol do carro é incapaz de ver o que esta em sua frente... E mesmo antes que alguém possa vê-la ou que ela possa gritar algo a puxa de volta... Seus gritos são abafados ela luta constante de tirar de seu pescoço, mãos tentam a todo custo sufoca-la... Pouco a pouco ia perdendo seus sentidos... mas não muito para que pudesse ouvir os gritos daquele que tentava lhe tirar a vida  você é má... você é má... Deus eu te amo... Ame-me... Ame-me. Eu acordo gritando seu nome... de onde vem esse nome... Porque ela má? Deus. O que é isso, porque essa cena na sai da minha cabeça.

 

 

O espelho do banheiro reflete a imagem de um cara... seu rosto há respingos de sangue que se espalham por todo seu corpo... Ele vira-se e abre a porta, sua face fica paralisada com a imagem que lhe veem diante de seus olhos. O corpo de um homem estirado em cima da cama lhe causa repulsa, uma dor, misturado com uma estranha sensaçao de alivio e satisfaçao... ele lambe os labios, ahh que sensação maravilhosa, Deus eu fiz isso, eu sou muito bom. Seus olhos se fecham tentando imaginar a cena dessa noite... mas algo atrapalha sua torturosa imaginaçao, seu nome vêm com a itensidade que seus olhos flexionan para tentar imaginar quao gloriosa foi sua noite, flashs de uma luta, e depois, muito muito sangue, ele conseguiu vence-lo... o homem mal finalmente foi vencido. Ele se deliciava com esses flashs, porem eles foram cessados, por um grito de desespero... conhecia essa voz, ela chorava, ela gritava seu nome, varias e varias vezes nick, nick, nick... ele abre os olhos e vê sua mae debruçada sobre o corpo mutilado do seu pai... seus olhos arregalam com a cena aterrorizante, quem fez isso? Quem matou seu pai? Sua mae mas uma vez chama pelo seu nome

- nick, não foi sua culpa.... a culpa foi minha. -Ela se dirigii ate ele, seu olhar com ternura de uma mae atenciosa, lhe faz abaixar seus olhos o levando ate o objeto que ele segurava em suas mãos.

 

“UM MARTELO”

 

Deus, ele fizera isso ao seu próprio pai, ao demônio asqueroso, que por muitas vezes lhe surrou ate desmaiar. Lagrimas brotam em seus olhos, ele já não sabe se são de tristeza ou de orgulho, sua cabeça da varias e varias voltas, ele sente tonturas ao lembra de como matará seu pai, e junto a essas lembranças, veem o da garota de vestido vermelho, os olhos da garota refletem nos seus por um curto periodo, a medida que o chamado de sua mae, invade novamente sua cabeça, fazendo seu olhar ir de encontro ao dela, trazendo-lhe de volta a realidade. Sua mae em pé a sua frente, dentro do quarto dela, sem corpo, sem sangue espalhado pelo corpo... Apenas os dois.

 

- nick. - Minha mãe me chama outra vez.

 

- sim. - Meus olhos alarmados, olhando de um lado para o outro em busca de algum vestigio do horror que eu a via visto a minutos atras.

 

- nick, para com isso.. -ela me bate no braço, com mais e mais força.. - para, para de lembrar, para  agora.

 

Eu a vejo transtornada, minha cabeça faz um estralo, e depois mas outro, a medida que ela grita me mandando esquecer... me encolho na porta do banheiro, seus gritos logo são abafados, por um zumbido em meus ouvidos... não há a ouço mas...nao ouço mas nada... apenas esse zumbido, que me da vontade de tirar minha cabeça fora... para, para de lembrar, para, para. Essa voz invade meu cérebro.... Abro lentamente os olhos... vejo minha mae em pé diante de mim, ela sorri, mas é forçado. Porque ela esta aqui, por que esta acordada uma hora dessas.

 

- mae? O que ouve. -Pergunto-lhe me levantando do chão, e já sentindo sua mão acariciando meu rosto.

 

- nós iremos nos mudar!

 

E nada, mas foi dito por aquela noite, nem por aquela semana de mudança. Saímos no nosso carro.

 

Ultima parada.. LIMA- OHIO.

 

 

 

 


Notas Finais


ai esta nosso prologo, espero que tenham gostado, irei fazer o possivel para postar duas vezes por semana. xoxó ate mais


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...