Fui forçada a ir embora, minha mãe praticamente me jogou dentro do carro, e começou a dirigir logo em seguida, gritando comigo.
– você que não ousa ver aquele rapaz novamente, ou eu te mando hoje mesmo pra Seoul.– diz minha mãe, infurecida e dirigindo.– e tem mais, você não vai sair de casa até ir para Seoul, que lembrado bem é depois de amanhã.
– mas mãe, o que ele fez para você ficar tão brava, eu o conheço desde criança e você nunca tinha reclamando de eu ir no Jardim.
– ainda quer discutir comigo? Eu sabia que você ia ao jardim, até achava estranho pois eu nunca te vi com amigos, mais eu nunca soube de nenhum garoto.
– porque você não perguntou-me. – e eu não estou mentindo, ela nunca me perguntou com quem eu andava ,ou se eu realmente tinha amigos.
– menina você tá me respondendo? – me encarou fortemente. – ele sabe da sua doença?
– não, eu não contei, e ele nunca vai saber, satisfeita.
– mais um motivo para te mandar para longe daqui, se ele descobrir ele pode te fazer algum mal, ou você pode acabar machucando ele, sei lá.
– eu te odeio, e ele nunca faria nada de mal comigo, e eu não sou sinônimo de perigo para ninguém.
– não foi isso que você mostrou nas suas antigas escolas.
– eles me irritaram.
– mais você provocou!
– eu não fiz nada.
Me emburrei no banco do carro, e não dirigi nem uma palavra para ela, mesmo sendo minha mãe, eu não conseguia compreender do porque ela estava fazendo aquilo, do porque ela era tão grossa comigo.
Fique olhando através da janela do carro, e vendo as folhas caindo, pensando no Pink, ou melhor no Park Jimin, no qual era o nosso primeiro e último dia de namoro, aquilo não parecia real, quando finalmente íamos namorar de verdade, acontece isso.
O que minha mãe estava fazendo não era justo, me separar de alguém que amo, e ao mesmo sem nenhuma explicação, era algo imperdoável.
Ao chegarmos em casa corro para o meu quarto e me tranco.
– EU NÃO VOU PARA SEOUL! – gritei – eu odeio lá, e todos que me odeiam , também estão lá
– menina, para de birra, é para o seu bem, eu não quero que aconteça nada com você aqui, você tem que ir.
– EU NÃO QUERO SABER, VOCÊ QUER TIRAR A MINHA VIDA?
Logo depois disso coloco meus fones de ouvido no volume máximo e tenho a seguinte ideia assim que anoitece, e minha mãe dessiste de brigar comigo, checo se ela estava dormindo e as pela janela do quarto e corro até o Jardim.
– Pink, cadê você? – falo ofegante.
– aqui, você é louca , o que tá fazendo se sua mãe....– ele surge de trás de uma roseira alta, seus cabelos brilhavam.
Assim que o vi só o abrasei, colocando minha cabeça sobre seu ombro.
– eu não quero ir para Seoul, eu quero ficar com você.
– você tem que ir, sua mãe está fazendo isso para o seu bem, e como eu disse, é só me esperar que eu vou até você de agora em diante.
– mais eu vou sentir sua falta.
Meus olhos começaram a encher de lágrimas. Ele se abaixou e tirou os tênis dele e estendeu as mãos.
– pegue esses tênis , assim você estará sempre comigo, e eu com você, se acalme, porque você é a única pessoa no qual eu amo e me importo, e não gosto de te ver chorar . – limpou meu rosto com a camisa– e você é minha namorada agora, você pertence a mim, e eu sou seu e de mais ninguém.
Peguei os tênis de suas mãos, e o abrasei , lhe dando um beijo em seguida.
– s/n, agora vai, porque sua mãe pode descobrir que você tá aqui.
– só mais um beijo, eu não suportarei sentir sua falta.
Ele me deu mais um beijo caloroso , e tristemente fui correndo para casa com um aperto no coração e suas únicas lembranças em meus braços.
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