História O Garoto do Jardim de Rosas - imagine Park Jimin. - Deve ter um bom motivo?

Corri o mais rápido que eu conseguia , e entrei silenciosamente pela janela do meu quarto sem minha mãe perceber. Bem devagarinho indo até minha cama.

Assim que me deito  ela entra,  por sorte que eu já tinha me cobrido  sem deixar que nada a desconfiasse.

Ela saiu e fechou a porta, sem dizer uma só palavra.

Após confirmar que ela não iria mais entrar , me levanto e olho os sapatos em que o pink havia me dado, o admirando.

Por incrível que pareça, os tênis cheiravam a rosas, o cheiro dele, eram lindos e rosinhas com pequenos desenhos de asas,  como se fosse os anos que nos conhecemos, espalhandas nos dois lados do tênis, assim como no dono,  abracei o par de tênis e dormir, com a intenção de sonhar com ele, só me restaria isso, sem ele ao meu lado.

Dois dias depois,  acordo  com minha mãe gritando na porta do  quarto, eu  já havia ficado trancada e sem comer nada no quarto durante esse tempo, na verdade só comi biscoitos que estavam guardados no quarto, mais só isso mesmo, eu não queria baixar a guarda para que ele fala-se, o que eu não queria ouvir.

– s/n vamos, você vai hoje para Seoul, e não quero que se atrase,  se arrume logo.

– EU NÃO VOU SAIR DO MEU QUARTO!

– A MENINA VOCÊ VAI SIM !

Ela abriu a porta com tanta força que se fez barulho por toda a casa. Ela estava furiosa comigo, e sem motivo , pois eu não havia feito nada para ela estar naquela estado.

– nem que você va do jeito que está, você não fica mais nem um minuto aqui!

– mãe, porque a senhora está fazendo Isso!.

Ela começou a me arrastar e a me puchar .

– mãe me escuta, eu não quero  ir, eu nunca fiz nada de errado , porque você está me tratando assim!

– eu não quero uma filha, que fica saindo com pessoas estranha e....

– mãe, isso nem é um argumento, a estranha sou eu.

– eu não quero saber, se arruma logo.

Acabo sedendo , pois ao olhar para minha mãe, vi seu rosto e olhar mudar ao tentar me explicar o porquê.

Solto a mão dela de mim e me levanto.

– mãe ! 

Foi a única palavra com que eu falei e ela se desabou em choro.

– eu eu , não queria isso pra você mais , não tenho outra alternativa.

Apenas coloquei a mão em sua cabeça, e depois de um tempo ela saiu do quarto.

Me arrumei , coloquei os sapatos do pink e desci para pegar o táxi que já estava a minha espera. Não me despeço de ninguém, apenas entro no táxi e me sento , fechando a porta logo em seguida e olhando pela janela, vendo a vida no qual eu iria deixar para trás​, e o meu jardim preferido.

E como o jardim fica no caminho para a rodoviária , o táxi passa bem em frente, me fazendo ver pela última vez o jardim, mais o  que eu mais queria ver não estava lá, ele havia sumido novamente.