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História O Gato da Academia - Bônus II


Escrita por: TiaMayLars

Notas do Autor


Olá 💋
Boa noite! (◍•ᴗ•◍)❤


Tudo bem?

Tive a ideia de mais um bônus, como pessoal gostou da fic né. Então comecei a escrever

Vou deixar alguns links aqui para curiosidade de vocês, se quiserem vizualizar melhor o que foi descrito:

- Link do anel peniano: https://images.app.goo.gl/4bk3BHtYD7HpwEkM6

- Link fantasia que ele tá usando: https://images.app.goo.gl/9fUsWxcJ5hzTwuwJ6

A roupa dela não tenho link, pq meio que inventei na minha cabeça


Espero que gostem

Boa leitura >.<

Capítulo 4 - Bônus II


Eu estou puta com meu namorado, saímos e fomos no shopping como qualquer pessoa normal. Fui até o banheiro e ele ficou ali perto da praça, quando voltei o vi conversando com uma mulher e fui andando até os dois, a mulher se despediu indo embora quando cheguei. Olhei confusa e como qualquer pessoa normal perguntei quem era.


Flashback on

-Quem era essa?

-Uma conhecida, perguntou onde ficava uma loja. Ele olhava a desconhecida ir embora.

-Porque ela não esperou eu voltar pra se gente se apresentar?

-Sei lá... ela é gostosa. Murmurou baixinho com uma cara de lesado parecia estar viajando.

-O que você disse Jungkook?! Gostosa?!

Não acredito que ouvi uma coisa dessas.

-Gostosa? Eu quis dizer sebosa. Não gosto dela.

-Que porra Jungkook, vai meter uma dessa? Nem ferrando.

Pego a minha bolsa e começo a caminhar para ir embora dali, em passos largos e rápidos. Me sentia com raiva e também com tristeza, como ele podia me dizer que achava outra mulher gostosa na minha cara? Quero correr para casa o mais rápido possível, escuto meu nome sendo chamado, porém eu não paro de caminhar e nada vai me fazer olhar para trás.

Estou no estacionamento do shopping, sinto o meu braço sendo segurado e me viro para trás.

-Por favor Harumi, me desculpe não foi isso que eu quis dizer. O homem respira ofegante, parece que teve que correr para me alcançar.

-O que você quis dizer então?

Olho seu rosto buscando uma resposta, um sentido nessa situação, busco olhando cada detalhe do seu rosto e principalmente seus olhos, eu gostava de tentar decifrar o que estava ali nas entrelinhas.

-Eu disse da boca pra fora, não era um elogio pra aquela mulher. É só uma conhecida do clube e me pediu uma informação, apenas isso.

-Então não acha ela gostosa? Não minta.

O moreno me segura pelos ombros me mantendo perto.

-Escuta eu não acho nenhuma outra mulher mais gostosa que você. Não duvide disso.

Suspiro alto e olho para os lados, observo o chão de cimento e as colunas com as letras do estacionamento. Volto o meu olhar para o rosto bonito, apreensivo e suas orbes escuras parecia brilhar de nervosismo. Chegamos até aqui, tinha nove meses que começamos a namorar e já percorremos um longo caminho. Eu não faria nada por enquanto, mas em algum momento iria tomar as rédeas da situação.

-Não quero que apenas seu corpo pertença a mim, quero seu coração também. Se isso é difícil meu Yeobo, então não posso fazer nada.

O Jeon está comigo, contudo parece que sua mente fica em outro lugar, eu queria tê-lo por completo, assim como eu tinha me entregado por inteiro á ele.

-Não... Não Harumi, não diga uma coisa dessas - Sua voz fica chorosa e falhada, ele se ajoelha ali no chão e afunda seu nariz na minha barriga - Não diga em terminar comigo, por favor. Você é única, eu ficaria perdido sem você. Seus braços me rodeiam no quadril e me prende no seu abraço peculiar.

-Levanta Jungkook.

Que vergonha, as pessoas passam olhando para nós e fazendo umas expressões estranhas. Socorro por que ele não se levanta.

-Harumi, não termina comigo.

-Fica de pé amor, não falei que ia terminar. Vamos para o carro e conversar melhor. O levanto e pego na sua mão entrelaçando nossos dedos, escuto seu nariz fungar durante o caminho e me senti culpada, não era para ele entender que queria terminar. Chegamos até o carro e entramos, me sentei no banco do passageiro e meu namorado no do motorista.

-Eu te quero cem por cento nesse relacionamento Jungkook, eu tenho?

-É claro Haru, eu não entendia no começo porque era diferente praticar BDSM com você. Porque logo de cara quis te ensinar já que tanto dominador evita isso, fui entendendo com o passar do tempo que era amor.

Fiquei em choque, não esperava por isso.

-Jungkook... Coelhinho. Fiz carinho na sua bochecha com a mão direita, ele a pegou e beijou a minha palma segurando de forma carinhosa.

-Eu jamais deveria soltar elogios a outra pessoa, Lady Swan é minha única senhora e quem eu devo elogiar.

-Que bom que sabe bebê - Colo nossos lábios dando um selinho - Vamos para casa.

Flashback off


Isso foi no começo da semana e já tinha quase cinco dias, fiz parecer que esqueci de tudo quando na verdade não esqueci. Daria um castigo por isso, um castigo bem dado e seria hoje a noite. Tudo começaria na Red House, hoje iríamos novamente e a nossa presença se tornou requisitada e se tornamos um casal até meio famoso no clube. Contudo eu iria como sua dominatrix, planejei tudo do meu jeito e ele não perde por esperar.

Comprei uma fantasia de coelhinho para ele, seria uma pegada pet play hoje. Encomendei pela internet orelhas de coelho brancas, com fitinhas azuis na base de cada uma e um rabinho branco de pompom com um laço azul de cetim para amarrar. Ficaria tão lindo nele e fico animada para vê-lo, de costume usaria uma cueca boxer de couro se meu namorado quiser completa como quiser, porém era obrigatório a fantasia.

Cheguei na casa de Jungkook e bati na porta, esperei alguns segundos e ele abriu.

-Oi amor.

-Oi coelhinho.

Dei mais um passo para frente e seu braço me enlaçou para perto, damos um beijo rápido e ele fechou a porta. Nos afastamos e coloquei a minha bolsa em cima do sofá.

-Tá pronto? Eu trouxe sua roupa de hoje.

-Ótimo, estou ansioso para ver - O homem abriu a bolsa e tirou de lá a fantasia, tocou as orelhas macias em seguida me olhou sorrindo, misto de felicidade com malícia - É lindo, eu gostei.

-Vai se vestir amor. Eu tiro meu casaco mostrando minha roupa.

-Uau, que linda. Tá muito gostosa.

-Obrigada amor.

Em seguida saiu para se vestir e me sentei no sofá, escolhi um corselete preto que possui no decote outro tecido sobreposto de cetim azul, o decote é tomara que caia e as mangas de ciganinha, por todo tronco correntes finas de pratas decoram marcando meus seios e a cintura, na parte de baixo optei por uma saia de couro e uma meia 7/8 preta e um salto alto. Demorou alguns minutos e Jungkook saiu do quarto, me virei para trás e não consegui segurar o sorriso em seguida fiquei de pé.

-Ficou melhor do que eu imaginei, chegue mais perto.

A cueca de couro fazia barulho quando anda, colada marcando seu sexo, mordi meu lábio inferior, passei a mão nas suas orelhas como se estivesse fazendo carinho e ele fechou os olhos, muito dengoso por sinal. Coloquei a mão na sua cintura e pedi para se virar, consegui ver o rabinho amarrado e também acariciei. Era tão felpudo e fofo, me dava vontade de apertar e morder. Foi o que eu fiz, grudei cada uma das minhas mãos em cada nádega dele, coloquei minha boca no seu pescoço, dei um beijo singelo e vi os seus pelos se arrepiarem logo em seguida mordi seu pescoço.

Uma obra de arte sem dúvidas, o corpo bem trabalhado, coxas grossas e bonitas, toda sua estrutura bem desenhada desperta meus desejos. Meu namorado é lindo da cabeça aos pés e com certeza sou bem sortuda. Aperto sua bunda e deixo um tapa.

-Lindo, agora vamos pôr a coleira - Pego uma coleira de tira grossa, com uma argola pequena no centro e prendo a guia ali, uma corrente prata com a ponta de látex onde conseguia segurar - Maravilhoso. Beijo seus lábios, colo nossos corpos aprofundando o beijo, toco a ponta da sua língua com a minha e suspiro entregue. Deslizo para dentro da sua cavidade e saboreando cada canto, sentindo o gosto da sua boca que se tornou um sabor familiar ao meu paladar. Nosso fôlego cessa e me afasto terminando o beijo.

-Vamos?

-Vamos.

O vejo calçar a bota e colocar um casaco, caminhamos até o carro e entramos. Nosso caminho agora seria Red House.

Entramos como de costume e cumprimentei alguns conhecidos, levando na coleira meu coelhinho. Demos uma volta completa pela festa e sempre abordavam a gente perguntando sobre quando iríamos fazer uma cena aqui. Eu não estava preparada para fazer uma com todos olhando, não era algo que eu fazia bem quando sentia uma certa pressão e atenção de terceiros presentes, é algo ainda que preciso aprender a lidar. Jungkook não liga se fazemos ou não, então não é algo urgente ou que vamos fazer tão cedo. Talvez nunca aconteça ainda não sei, eu gosto da nossa dinâmica privada me fez sentir que é algo só nosso, não tenho certeza se estou tornando tudo sentimental demais, porém não consigo evitar.

Fiquei cansada de tanto de andar e fiquei até um pouco de saco cheio, caminhei até a área Vip. Sentei no estofado de couro, aquele lugar é um pouco mais escuro com pequenas lâmpadas de led azuis no teto.

-Vem coelhinho - O chamo e ele fica sentado em seus calcanhares no chão, do lado das minhas pernas - Quer algo?

-A bebida de sempre senhora.

-Certo.

Chamei o garçom e fiz os pedidos, também pedi algo para comer estava com fome. Uma porção de batatas com queijo. Quando os pedidos chegaram comecei a comer, dei as batatas na boca do meu namorado. Eu gostava dessa sensação de cuidar dele, aquecia por dentro todo o carinho e cuidado.

-Tá gostoso bebê?

-Tá sim mamãe. Me dá mais.

-Claro.

Pego mais um pouco e o moreno abre a boca, quando fecha um pouco de queijo suja o canto e passo meu polegar limpando, passo a língua no meu dedo para tirar os resquícios. Tomo um gole da minha bebida já sentindo o álcool me esquentar, coloco a minha mão no topo da cabeça do garoto e faço um carinho em seus cabelos.

Alguns minutos relaxando curtindo a música, uma pessoa conhecida chega.

-Olá Dionysius.

-Lady Swan e Bunny Boy. Vejo que hoje resolveram trocar de lugar.

-Porque não mudar a dinâmica? Me diz se já mudou alguma vez?

-Não faz o meu tipo Lady, uma vez dominador sempre dominador. Não consigo me ver sendo submisso a uma outra mulher ou homem.

-Você é tão tolo por pensar isso. Não sabe se divertir.

Ele carrega um copo de whisky com gelo na mão, veste uma calça de couro apertada, um coturno preto e uma regata transparente, seus cabelos vermelhos combinam com o homem e traz uma imagem perigosa, tudo grita perigo ao seu redor e seus olhos pequenos afiados só ressaltam isso.

-Ah eu sei muito bem como me divertir. Passou a língua umedecendo seus lábios, senão o conhecesse diria que está flertando comigo, porém o conheço e ele flerta com todo mundo. Não conheci um submisso da Red House que não esteve com ele, todos já experimentaram um pedacinho de Park Jimin, exceto eu.

-Meu coelhinho quer conversar com Dionysius?

O mesmo balança a cabeça concordando e se vira para o amigo.

-Ela tem razão, se nunca esteve em outra posição nunca vai saber se é bom.

-Esse papinho mole não cai comigo, me diz Jungkook a Harumi fode bem? Nesse meio tempo descobriu meu nome, os amigos dele eram próximos fora daqui então era normal sair para comer pizza juntos e coisa do tipo.

Descruzei as pernas interessada no assunto abrindo o suficiente, a saia é bem curta e qualquer movimento faria quem estivesse na minha frente ver a minha roupa íntima, e quem estava na minha frente? Pois é. Os olhos pequenos desceram muito rápido até o meio das minhas pernas, isso tinha começado muito bem e está saindo tudo de acordo com meus planos.

-É óbvio, que pergunta tosca. Fode bem gostoso.

-Queria ver essa habilidade ao vivo, vão fazer alguma cena?

-Acho que não, pelo menos não tão cedo.

Vejo Jungkook seguir o olhar do amigo e se dá conta da onde está olhando.

-Senhora, está mostrando a calcinha. Disse resmungando e manhoso, eu amava esse biquinho que ele fazia, queria morder bem forte e deixar sua boquinha vermelha.

-E daí coelhinho?

-Porque está mostrando para os outros senhora?

-Isso é ciúmes?

-Claro... - Ele caminha sobre seus joelhos até o meio das minhas pernas, em seguida simplesmente enfia seu rosto de baixo da minha saia. Eu achei fofo a forma que introduziu seu rosto ali, pareço uma boba apaixonada - Só eu posso ver senhora. Sua voz sai abafada, pelo menos atingiu seu objetivo tampando. O ar quente da sua boca e a sua respiração arrepia a minha pele, respiro fundo, Jimin nos observa com uma expressão divertida.

-Que fofo a relação de vocês. Entendi, me avisem quando forem fazer alguma cena.

-E você vai fazer alguma cena essa semana? Eu gostei de te ver semana passada, não tinha reparado em como você é gostoso.

Aí estava, a parte onde queria chegar do meu plano, fazê-lo experimentar do próprio remédio. Consegui ver Jimin sorrir malicioso e divertido, parecia que estava entendendo a situação. Dou um pulo no estofado quando senti a respiração forte de Jungkook na minha intimidade, a minha calcinha é transparente e fina era fácil de sentir qualquer coisa. Parece que ficou chateado com a minha frase.

-Humm... Provavelmente daqui a duas semanas, vai poder me ver em ação novamente. Obrigado pelo elogio.

-Bom saber, de nada só fui realista. É difícil não ver o óbvio. Ji... min - Digo seu nome arrastado e pausadamente de propósito. Sinto Jungkook morder a minha coxa e dou um gritinho assustada - O que acha que tá fazendo? Aperto as minhas coxas ao redor do seu rosto, o deixando sem ar. Mantenho pressionado por um tempo e depois solto, seus pulmões puxam o oxigênio com certa pressa. Seus olhos negros me olham submisso, parecia inconformado e excitado. Eu sabia o que queria dizer apenas quando me olhava assim, gostava de ser maltratado transparecendo isso.

-Coelhos mordem mamãe e não gosto que fique elogiando os outros, a senhora é só minha.

-Pois é, viu como é bom. Fiz carinho nos seus cabelos.

-Agora eu entendi, é uma punição. A senhora não esqueceu daquilo não é?

-Só fingi que esqueci.

-O que aconteceu para querer punir ele?

-Vou te contar - Abri mais as pernas já que o garoto saiu dali - Ele chamou na minha cara outra mulher de gostosa, disse que era uma conhecida daqui.

-Que mancada, mandou mal.

Vendo que abri as pernas os dois olham para o meio das minhas pernas, Jungkook volta a enfiar o rosto ali e nesse momento Narciso chega.

-O que estão fazendo? Tá ganhando um oral Lady Swan? Se for eu vou embora.

-Não, não estou. Pode ficar. Como estão as coisas?

-Um saco pra variar, a administração da Red House não deixou o Namjoon de folga hoje e a Maggie está viajando a trabalho, que ódio.

Ele era irmão de coleira da minha amiga, ela descobriu que gostaria tanto do dominador quanto do outro submisso. Graças a minha persuasão que convenci a conhece-lo primeiro, dito e feito não deu nem uma hora de conversa e já estavam se pegando. Chegaram a um acordo e estão juntos até hoje.

-Está sozinho? Caramba Jin queria conversar com você sobre uma coisa, aproveita e me ajuda com um negócio. Jimin leva o amigo para outro lugar enquanto conversam sobre alguma coisa. Me inclino para baixo e sussurro para meu namorado.

-Pode tirar o rosto daí. Estamos sozinhos. Senta no meu colo.

O homem se levanta e senta em cima das minhas coxas, acaricio seus coxas acomodando melhor.

-Olha para mim bebê - Seu rosto carrega uma expressão chateada - O que foi?

-A senhora ficou me provocando, sabe que sou ciumento.

-Eu sei, fiz justamente para se colocar no meu lugar. Assim entende como me senti, não fique chateado. Eu falei apenas por falar, você é meu grande gostoso e sempre vai ser.

-Mesmo? Perguntou animado.

-Claro meu Yeobo... quer dizer coelhinho. Quando eu chamava de Yeobo, era apenas Harumi namorada e esqueci disso por alguns segundos. Começo a distribuir beijos no seu ombro, já que estava sentado de lado e em seguida levanta seu braço atrás de mim por cima dos meus ombros, tendo acesso ao seu peitoral. Inciando vários beijos no seu peito passo a língua em cima dos seus dois mamilos provocando, abraço a sua cintura e me perco no seu corpo, vagando ali com beijos e mordidas sentindo o cheiro da sua pele perfumada. Meu garoto é tão cheiroso, perco a noção do tempo escutando seus gemidos baixos e cada barulho gostoso que sai da sua boca. Só notei quando os garotos voltaram a nossa mesa.

-Se acertaram?

-Eles tavam brigando? Seokjin questiona.

-Mais ou menos, mas ele tava todo bravinho com ciúmes.

-Se vai ficar olhando a calcinha dela eu fico bravo mesmo.

-Hey calma, ela queria mostrar. Seu besta, foi de propósito e eu tive que olhar.

-Olha o jeito que ele fala senhora.

Parecia duas crianças brigando, quase dei risada pela forma infantil que reclamou, quase. Cheguei perto do ouvido do meu namorado e sussurrei "Não liga pra ele, você é meu garoto bonzinho que vai foder a mamãe hoje, não vai?" Sua voz baixinho me respondeu obediente e contente. Passei a mão por cima da cueca colada, por cima do seu membro adormecido e seu corpo tremeu, a forma pedinte que me olhou foi quase fatal.

-Jimin os dois vão ficar se pegando vamos embora.

-Calma Jin, Harumi vai dar o resto do castigo dele onde? Vai precisar da gente?

-O resto vai ser no quarto mesmo, podem ir se quiser.

-Tudo bem, já estão indo embora então? Narciso pergunta.

-Já, daqui a pouco.

-Vocês quase nunca ficam até o final, bom até qualquer dia.

Realmente era verdade, não conseguimos nos segurar até o final.

-Tchau, até meninos.

Ficamos sozinhos novamente, terminamos de beber e comer tudo em seguida pedi para gente ir ao quatro treze, onde pertencia a ele. A reforma ficou pronta meses atrás, ele disse que mudou para combinar comigo e que não fazia sentindo ter um lugar nosso destoante, que não combinasse conosco e a nova relação que tinha sido estabelecida.

Fiquei de pé e fui andando até o quarto segurando a coleira, Jungkook vinha logo atrás e quando chegamos perto da porta parei de propósito batendo minha traseira na sua intimidade. Sua mão segurou de leve a minha cintura e escutei seu arfar, pelo visto acertei onde queria.

-Foi mal. Disse me virando para trás, em seguida peguei a chave e abri a porta.

Todo cenário tinha mudado, uma cama redonda chama a atenção com roupa de cama roxa, luzes de led branca iluminam tudo e os armários e cômodas são de madeira clara. A parede preta tinha detalhes brancos e as demais paredes eram brancas. Tinha uma certa delicadeza na decoração, mas também certa selvageria.

-Foi de propósito senhora. Quer me provocar.

-Sim, quero te deixar louco de tesão hoje - Me sentei na cama, tirei a saia e o sapato, com a coleira ainda em mãos soltei, ele ficou de pé esperando qualquer ordem minha - Tira a cueca.

Com cuidado para não tirar o rabinho, puxou a peça para baixo deslizando nas coxas até os tornozelos, fiquei ainda mais excitada. Hoje seria um dia difícil de castiga-lo e geralmente sou boazinha demais, porém existe uma característica chamada de domme gentil, onde a dominatrix tende a ser o tipo gentil e acredito que me encaixo nisso, também porque é a forma que melhor se adapta com Jungkook. Gostamos dessa dinâmica, mas quando precisa também pego pesado.

-A cueca não estava te apertando coelhinho?

-Um pouco senhora.

-Vem até aqui - Seu pênis fica perto do meu rosto e na altura certa, começo a acariciar de leve e seu corpo treme um pouco. Passo a ponta do meu dedo na pontinha do seu pau, em cima da uretra e seu corpo tenciona, toco de leve passando a mão por toda extensão e começa a endurecer mais - Estou fazendo carinho, mas vai ser só no começo. Depois vai sentir dor. Não se esqueça que vai ser castigado.

-Estou muito curioso para saber como senhora.

-Vira de costas quero ver seu rabinho, eu gostei muito dele. Tão fofinho e macio.

O homem obedece a ordem e se vira, aperto o rabinho enquanto passo a mão na sua bunda, aperto a carne entre meus dedos e dou alguns tapas deixando a pele vermelha.

-Tudo bem fofinho, deita na cama.

Me levantei e fui até o armário abrindo as portas, peguei duas algemas uma para as mãos e outras para os pés. Pego também um chicote que tem o formato de coração na ponta, toda vez que atinge um golpe a pele fica vermelha em forma de coração. Abro a gaveta de uma das cômodas e vejo vários dildos meus, bom ele comprou para mim e toda vez que via lembrava da primeira vez que usamos. De certa forma usei por pouco tempo, já que ele se empolgou e acabou usando outra coisa, mais especificamente seu próprio pênis, fiquei muito brava porque não era o combinado, porém era o meu senhor que queria e eu faria tudo que ele tivesse vontade, obedecer e servir o dever de um submisso. Enfim, volto a procurar o que queria e acho finalmente e pego um anel peniano. Hoje meu garoto vai querer gozar, mas não vai conseguir.

Muitas coisas são importantes saber ao usar um, não se pode usar sempre e nem por mais de trinta minutos. Pois pode machucar já que prende a circulação do pênis e causar grandes problemas futuros, usar lubrificante e principalmente usar o material de silicone. Esse é rosa de silicone de coelho, com duas pequenas orelhinhas e era muito fofinho, tinha variados formatos de variados tamanhos e alguns possuíam estimulante e vibravam. Também peguei o lubrificante.

Carregando tudo isso fui até a cama e vendo todo o aparato arregalou os olhos, sorri perversa e comecei a prende-lo na cama.

-Eu também não esqueci daquela vez, que tirou o dildo de mim quando o combinado era ficar só com o dildo. Mas você não quis não é? - Finalizei prendendo suas pernas, imobilizado peguei no seu membro e molhei minha mão com o lubrificante começando uma masturbação lenta - Quis meter seu pau grande, fiquei dolorida no dia seguinte.

-Mamãe... Me desculpa, mas eu não consegui resistir, queria muito comer seu cuzinho virgem e depois eu cuidei de você.

-Eu tive que trabalhar no dia seguinte ainda e eu trabalho de pé. O aperto entre minhas mãos.

-Ann... Não fique me culpando senhora, eu sei que gostou. Sua expressão fofa parecendo um coelho manhoso e o biquinho, não demorei para morder seus lábios e quando me afastei vi sua boca vermelha.

-Sorte a sua.

Peguei o anel e coloquei na base do seu pênis, ficou tão bonitinho e deixo um beijinho na ponta. Vou até a minha bolsa e pego meu celular, tiro uma foto dele de vários ângulos. Ele também tinha fotos e vídeos meus, de vários jeitos que me deixa constrangida só de lembrar. Comecei a me despir na sua frente, agora de fato a tortura ia começar, seus olhos atentos me observam nua. Caminho novamente até a cômoda e pego uma fita e amarro na sua boca impedindo de falar qualquer coisa coerente. Subo na cama e me sento nas suas coxas, seguro o chicote e dou um golpe forte no seu abdômen. Seu corpo todo tremeu e eu me deliciei com cada reação sua, a marca ficou vermelha e meio rosada logo em seguida marcando um coração.

-Lindo, você fica lindo assim bebê.

Me deito sobre ele e abaixo o pano para começar a beijar sua boca, devagar tocando nossas línguas e misturando a saliva, nossos lábios se encaixam na medida que movimento a cabeça e roça nossos narizes. Com a mão esquerda seguro seu pescoço sem apertar, apenas mantendo minha mão ali mostrando quem estava no controle, não consigo me segurar e aproximo minha virilha do seu pau. Levanto meu quadril e vou descendo em cima do membro duro, eu o teria assim por alguns minutos nada mais justo começar a tortura.

Soltamos gemidos contra a boca um do outro assim que sinto o anel no meu clitóris. Coloco de novo o tecido tampando sua boca e ergo meu tronco iniciando várias reboladas, enquanto marco a sua pele com o chicote fazendo a mistura que tanto gostava, dor e prazer. Seus braços puxam a algema e seu quadril se mexe em baixo de mim, apoio minhas mãos no seu peitoral aumentando a intensidade dos movimentos.

Chocando nossas peles, o barulho molhado das nossas intimidades ressoam por todo quarto, seus dentes mordem a fita com força e imagino que seja muito estímulo junto.

-Bebê, quando estiver perto da vontade de gozar me avise.

Vejo sua cabeça balançar concordando, eu deixaria chegar bem perto do seu ápice e pararia com tudo, para voltar a estimular em seguida fazendo com mais intensidade. Começo a quicar em cima dele, o anel era macio e não machucava e ainda ajudava a estimular mais, desse jeito eu gozaria rápido.

Jogo o chicote ao lado dele no colchão, fico com a coluna reta e apoio minhas mãos atrás de mim, especificamente em cima dos seus joelhos. Miro seu rosto me observando, sua boca solta gemidos e grunidos ao mesmo tempo que ainda morde a fita, tão lindo de todos os jeitos, sua voz ofegante e destruída era o som mais lindo que já ouvi.

Sentei até a base o deixando ir bem fundo, mexo meu quadril para frente e para trás devagarinho sentindo melhor cada investida. Meus movimentos lentos parecem incomodá-lo, pois me olhou com fogo nos olhos e seus pés puxaram as algemas logo rebolou seu quadril intensificando e revirei os olhos, coloquei a língua para fora respirando pela boca.

-Você não tá me ajudando bebê, quer que a mamãe goze rápido?

Sua cabeça se movimenta rápido concordando. Me deito em cima dele novamente enquanto mantenho as sentadas fortes mas não tão elaboradas, não subia muito o quadril para descer novamente, meus pés estão em cima da cama com os joelhos dobrados e por sorte não tenho problema no joelho. Nossas respirações se misturam com o rosto um de frente para o outro, tiro o pano da sua boca para beija-lo, bagunçado e erótico chupo sua língua com vontade e seu corpo treme. Seu membro inchado e pulsante dentro de mim, estava tão duro que me fez querer usar mais vezes, acho que só usamos duas vezes e porque não mais algumas ao longo do mês?

Terminei o beijo e coloquei minha boca na sua orelha, sua boca se abriu e começou a gemer alto e arrepiou minha pele por completo.

-Você está tão duro bebê, quer gozar?

-Quero senhora.

-Mas não vai. Dei uma risada maldosa no final.

Passei minha mão no seu rosto e voltei a olha-lo nos olhos, lindo eu sou muito boba por ficar me derretendo desse jeito. Seus olhos brilham lagrimejando, toco a ponta do meu nariz no dele e tenho sua atenção.

-Aanw... Acho que te amo - Sussurrei baixinho em seguida mordo meus lábios e reviro os olhos na hora, eu estou quase tendo um orgasmo, olho para baixo e vejo ele abrir a boca e tentar dizer algo. Não quero que ele diga, então dou um tapa no seu rosto - Não fala nada, quietinho.

Abri a boca sem soltar som nenhum, meu corpo todo tem espasmos involuntários, não comando mais minha estrutura e tenho um orgasmo intenso. Minha intimidade pulsa e fecho os olhos sentindo toda aquela sensação me consumir, dos pés a cabeça meu corpo relaxou em seguida caindo em cima dele.

Ficamos em silêncio escutando apenas nossas respirações, levanto meu quadril o tirando de dentro de mim e me sentei na sua barriga. Soltei suas mãos e o abracei, coloquei meu rosto no seu pescoço e fiquei um tempo ali sentindo seu cheiro.

-Senhora? Está com sono?

-Não, só quero ficar um tempo assim.

Sinto um beijo ser depositado no topo da minha cabeça e fecho os olhos quase adormecendo, mas me lembro que tenho que terminar seu castigo então me levanto. Fico sentada do seu lado e olho seu membro duro feito pedra apontando para cima, suas bolas estão com uma coloração meio arroxeada e seu pau bem vermelho, passo meu dedo entre suas bolas e seu corpo se contorce.

-AAh... Humm... Mamãe. Está doendo, me deixa gozar.... Por favor.

Fecho meus dedos ao redor da sua estrutura, descendo e subindo ele tava todo molhado e quente, uma tentação e ínicio uma masturbação lenta. Suas mãos agarraram e puxam o lençol da cama, coloco a ponta do indicador na sua uretra e seu pau se move sozinho, um gemido alto e desesperado seu ecoa por todo quarto. Sofrimento, isso deve estar doendo eu quase sinto dó, mas esse é o seu castigo.

-Aann... Por favor... AAH. Ele solta um último gemido bem alto quando sente minha entrada o envolver e abriga-lo.

Começo a rebolar de novo, seu rosto suado e ofegante me enche de tesão, sua voz falhada pedindo para mim parar e eu continuo sua tortura rebolando mais e mais. Estimulando até o último, não menti quando falei que o deixaria louco de tesão. Algumas lágrimas descem pelo seu rosto e trato de secar cada uma delas, fico parada sobre ele e me deito novamente colando meus seios no seu peitoral. Esfregando nossos mamilos.

-Eu parei bebê, assim tá bom.

-Não... Tá pior ainda senhora.

-Me desculpa, mas isso é um castigo. Não se esqueça, prefere que eu me mexa?

-Se puder ficar parada sem se mexer me ajudaria senhora.

Então permaneço deitada parada, seus braços me rodeiam e suas mãos ficam nas minhas costas pressionam seus dedos, massageando a derme. Não sei por quantos minutos ficamos assim, até que voltei a me mexer eu queria gozar de novo e faria isso sem dúvida. Para isso iniciei reboladas e quicadas no meu namorado, até gozar. Seus gemidos sensíveis e desesperados só me excita mais, nossos corpos se chocando nesse encaixe gostoso ajudou com certeza a alcançar meu segundo orgasmo. Arranhei seu abdômen e mordi meus lábios contendo a excitação, meu corpo relaxou mais do que a primeira vez e fiquei com um pouco de sono. Porém resisti e me levantei, amarrei suas mãos de novo e ele me olhou choroso.

-O que foi coelhinho? Acariciei sua bochecha.

-A senhora ainda vai me deixar gozar?

Fiz uma expressão pensativa, tirei seu anel peniano e devolvi um olhar de dúvida.

-Será que eu devo? Ou deixo você aí amarrado por um tempo, até ficar mole de novo?

-Por favor, não senhora. Eu já aprendi lição, sou devoto apenas a minha senhora Swan.

-Tudo bem, até parece que eu não iria te fazer gozar. Ele suspirou aliviado.

O envolvi nas minhas mãos começando uma punheta, desci apenas três vezes e ele já gozou sujando a minha mão, porém não parei e continuei estimulando para aumentar seu prazer e a sensação. Sua coluna se curvou e toda sua estrutura tremeu e teve espasmos, gruniu do fundo da garganta e gemeu desesperado. Uma delícia de se ver, passei a palma da minha mão na sua glande estimulando e ele tentou fechar as pernas.

-Para por favor.... Aannw... Para... Por favor - Ouvir o Jeon implorar com certeza era um dos meus fetiches e eu não parei, continuei - Aannw eu te amo, te amo eu realmente te amo. Acho que ele devia dizer que me odeia e não que me ama, claramente tem uma certa raiva no tom da sua voz por ter seu membro explorado de todas as maneiras.

Seu sêmen molhou toda a minha mão e passei a minha mão pelos meus seios, como se tivesse limpado, ao lado do seu corpo coloquei meus joelhos no colchão e vi sua face de perto. Seus olhos não param abertos, sua boca machucada de tanto morder e o suor escorrendo. Nem Picasso seria capaz de fazer uma obra de arte a altura do meu namorado, nada seria comparado.

-Tudo bem?

-Tudo, estou acabado amor.

-Sinto muito.

Coloco meu rosto no seu peitoral, me deito em cima dele novamente eu realmente gostava de ficar assim, me sentia acolhida e protegida. Ficamos alguns minutos deitados, até que resolvo solta-lo e quando noto seu pau ainda duro. Com seus braços e pernas libertos Jungkook apoia o rosto na mão, me olhando safado.

-Senta em mim de novo eu tenho uma surpresa senhora.

Achando suspeito eu me sento novamente, rebolo algumas vezes até sentir seu líquido me preencher, quentinho. Olho confusa para seu rosto, isso realmente foi bom, ejaculando duas vezes seguidas assim, é coisa só consegue com um anel peniano e um Jungkook. Ao invés de ficar deitado na cama, ele me abraça e me envolve gemendo no meu ouvido.

-Gozou gostoso amor?

-Bastante, achei que minhas bolas iam explodir.

Tiro seu pênis de dentro de mim, abro as pernas na sua frente e deixo que me olhe como sempre faz. Era normal que eu nem ligava mais, dois dos seus dedos afastam os lábios menores me abrindo para observar melhor, seus olhinhos vagam por toda minha vagina.

-Mas valeu a pena.

-Valeu muito.

-Vamos tomar banho. Digo já ficando de pé, tiro seu arco com as orelhas e o rabinho.

-Vai ter que me ajudar a andar até lá, minhas pernas estão bambas.

-Tudo bem.

Coloco seu braço em cima do meu ombro, jogando um pouco do seu peso em cima de mim e vou indo até o banheiro. Ligo a banheira e espero encher, o banheiro é branco com ladrilhos e toda a decoração é mais limpa e clara. Assim que a banheira enche pego Jungkook e coloco dentro da água morna e confortável, ele solta um gemido de alívio e entro junto. Observo seu corpo enquanto passo o sabonete, vendo onde cuidar e passar pomada.

-A gente vai ter que conversar sobre o que aconteceu.

-O que aconteceu?

-A gente falou eu te amo, pela primeira vez.

-Eu tava quase gozando quando falei.

-Então não me ama?

-Bom... Eu te amo sim, eu só devia ter dito em um momento melhor. Dou uma risada nervosa.

-Tudo bem, só disse na hora que sentiu vontade então não tem momento errado. Eu também disse quando tava gozando.

-Não foi bem assim, você tava quase tendo um tremilique em cima da cama.

-Também você não parava me tocar.

-Então você também me ama?

-Amo, também te amo Haru.

Me aproximo e deixo um selinho nos seus lábios, o momento tem um clima leve e bom, tem um quentinho no meu coração e toda vez que olho para ele sinto aumentar.

A espuma em nossos corpos e os sorrisos singelos, é tudo bom demais e só tenho agradecer pela Maggie ter me levado na Red House aquele dia. O vapor da água quente embaçou o vidro e os espelhos, queria ficar assim por muitos minutos onde não tem preocupação e nem problemas. Jungkook deita em cima de mim enquanto estou com as costas apoiada no encosto da banheira, abro as pernas abrigando-o ali e nos abraçamos. Seu rosto está espremido entre meus seios, em alguns minutos saímos dali e saimos secos até o quarto. Pego tudo que se usa para o after care e cuido do meu garoto.

Terminamos tudo, arrumamos o lugar e colocamos as roupas reservas que tinha ali, trancamos o quarto e viramos a direita. A Red House já tinha fechado então a saída a esquerda que daria no bar e no salão está fechado, a direita tem elevadores de serviços que podemos usar para sair até o estacionamento.

Caminhamos pelo corredor vermelho e escuro, quando chegamos no elevador tem duas pessoas esperando lá também. Jimin e uma outra mulher de mãos dadas, paramos um do lado do outro e trocamos cumprimentos.

-Vocês estão aqui também? O Park perguntou.

-Sim, conseguiu se divertir hoje? Perguntei me lembrando da nossa conversa mais cedo.

-Consegui sim e vocês também né.

O elevador chegou e nós quatro entramos, Jungkook está com o braço em cima dos meus ombros e o meu braço na sua cintura. Aperto o botão do subsolo.

-Capaz então quem estava no nosso quarto ao lado eram vocês? - Ela tinha uma voz muito fina - Eu fiquei pensando, aí meu Deus quem era a vadia que tava gemendo tão alto, mas caramba eram vocês.

Perai, o que essa mulher tá falando? Quem é vadia? A única vadia aqui é ela, ninguém chama meu namorado de vadia.

-O que?! Você é muito sem noção, toma cuidado com o que fala, ninguém chama meu namorado de vadia. Tiro o braço do Jungkook de cima de mim para avançar até a mulher. Os dois homens são rápido, Jimin coloca a mulher atrás dele e o moreno me segura pela cintura. Quando quase consigo segurar o cabelo dela o Jimin segura a minha mão tirando dali, olho brava para ele que apenas sorri divertido.

-Me desculpe não quis ofender, foi só maneira de falar.

-Eu nem te conheço direito, não sai falando essas coisas com quem não tem intimidade.

Volto abraçar Jungkook emburrada, logo o elevador se abre e saímos andando no estacionamento.

-Esse é o tipo que o Jimin gosta? Pergunto sussurrando.

-Mais ou menos, ele é bem eclético na verdade. Mas essa garota é bem sem noção. Ele responde igualmente baixo.

-Concordo - Vejo o avermelhado indo em outra direção - Tchau Jimin.

-Tchau Hyung.

-Tchau, até.

-Tchau, foi um prazer conhece-los. A mulher diz mas eu ignoro.

-Não responde amor, se você responder eu te mato.

Aperto o alarme do carro e entro no lugar do motorista, coloco o cinto e arrumo o banco para mim.

-Amor ela tá dando tchau, não consigo deixar no vácuo.

-Você é muito mole.

-Você que é maldosa.

Ligo o carro e vou saindo do estacionamento, passamos pelos dois ainda caminhando até o carro, Jungkook abre a janela e se despede da mulher.

-Tchau!

Eu puxo ele para dentro do carro.

-Eu falei pra ignorar.

-Eu não consigo.

-Bobão.

-Chatona.


---


Acordei com o barulho da campainha tocando Jungkook não iria acordar mesmo e então me levanto em seguida desço até a sala abrindo a porta.

-Bom dia. Digo com a voz rouca e sem enxergar direito, cocei meus olhos para ver mais claramente. Uma mulher e um homem de meia idade, nunca os vi na vida.

-Bom dia garota, o Jungkook está aí?

-Sim está dormindo, posso ajudar?

-Somos os pais dele e viemos visitá-lo.

Puta merda, agora fodeu. Eu apareci desgrenhada, vestida com apenas uma camisa dele até as coxas, quase nua e nenhum um pouco apresentável.

-Oh... Me desculpe, entrem que vou chama-lo.

Deixo os dois na sala e seguro a camisa puxando para abaixo pra não subir mais, subo as escadas como num flash e acordo Jungkook. Coloquei uma roupa normal, um short azul folgado com um desenho de gatinho na perna esquerda, o short vai até meus joelhos e coloquei uma camisa branca com um desenho de coelho, que aparece apenas a silhueta. Por fim, arrumei meu cabelo e lavei o rosto.

Expliquei tudo o que estava acontecendo e o meu pavor, a primeira impressão que causei não deve ter sido boa, não é bem visto na Coréia casais ainda não casados dormirem juntos, claramente alguns faziam isso escondidos longe dos pais, não sei se os dele faziam o tipo super tradicional, já consigo prever que não gostaram de mim. Descemos juntos as escadas, fiquei encolhida ao seu lado.

-Pai, mãe. Bom dia! Não me lembrava que iriam me visitar hoje.

-Bom dia filho. Abraçou seu pai e em seguida sua mãe.

-Deve ter esquecido, parece ocupado mesmo. Seu pai lança um olhar malicioso para mim e me encolhi ainda mais.

-Essa é Harumi, minha namorada.

-Olá, prazer em conhecê-los.

Com certeza meu namorado puxou o charme do seu pai, mas alguns detalhes da mãe. Os dois são bonitos e parecem jovens, bem conservados de certo.

-Olá Harumi sou Dong, é ótimo conhecer minha nora finalmente. Estão quanto tempo juntos?

-Nove meses e meio senhor.

-Sim, mas nós conhecemos há mais de um ano. O moreno completementa.

-Eu sou Btina. Trouxemos algumas coisas para tomar café juntos.

-Ótimo, vou começar a preparar então.

-Eu te ajudo querida.

-Não precisa, pode se sentar e colocar a conversa em dia com Jungkook.

Me retirei dali com as sacolas em mãos, respirei fundo e comecei a preparar o café. Joguei a água quente no filtro coando o café, peguei pãos, geleia e mantega, leite e várias outras coisas que encontrei. Escutava a conversa correndo solta na sala, ponhei a mesa e quando fui chamar todos parei no batente da porta, pois o assunto foi muito interessante e me fez parar.

-Filho, porque as pernas daquela garota tem marcas roxas? Não me parece normal, você fez isso com ela?

Olhei para baixo e vi as tais marcas, Jungkook fez isso em algumas de nossas aventuras e não me lembro qual foi, talvez no age play que fizemos, a nossa prática foi eu me passar por uma garota mais nova do colegial, toda a cena foi bem excitante e banquei a garota tímida e inocente. Enfim, isso não importa agora quero ouvir a resposta do meu namorado.

-Claro que não pai, ela deve ter batido em algum lugar. Jamais a machucaria. Consigo ler sua mente completando a frase, jamais me machuca caso eu não pedisse. Tomei a frente da conversa e chamei todos para comer.

Nós sentamos a mesa e começamos a comer, amo café e estava morrendo de fome. Jungkook estava sentado na minha frente, a direita sua mãe e a esquerda seu pai. Queria um pouco de leite que estava perto do moreno, então pedi como sempre peço.

-Yeobo, me passa o leite.

-Claro. Ele me entrega e seus pais me olham como se tivessem me julgando, o chamo de querido mesmo não sendo casados.

-Vocês estão morando juntos?

-Não mãe, Haru mora no apartamento dela e apenas dorme aqui as vezes, assim como durmo lá também.

-Filho, se esse é o nível de relacionamento de vocês é certo casar-se. Não é algo bonito um casal dormindo juntos antes do casamento.

-Pai isso é coisa de antigo, não vamos nos casar.

-Ah esses jovens moderninhos. Diz irritado.

-Harumi você é japonesa? Btina muda o assunto.

-Minha mãe quis me dar um nome japonês, por causa dos antepassados dela, mas sou nascida e criada na Coréia do Sul.

-Entendi, e o que faz da vida?

-Eu trabalho como garçonete de meio período e estou no terceiro ano de licenciatura de história.

-Uma jovem muito aplicada, que bom. Eu sei que nos conhecemos ainda hoje, porém quero te conhecer ainda mais. Conhecer quem fisgou o coração do meu filho. Ela termina dando risada e eu rio junto para não ficar chato, mas fico nervosa aí meu Deus. Se ela me conhecer e não gostar de mim?

-Tudo bem, também quero conhecer a mulher que criou esse homem incrível.

-Obrigada demos o nosso melhor, não é querido?

-Claro, criar um filho não é fácil mas vejo que fizemos um bom trabalho. Os dois progenitores dão um sorriso sincero, é bonito ver um casal que estão juntos há bastante tempo que tem compreensão, companheirismo e amor no relacionamento.

-Você sabe cozinhar?

-Sim, um pouco.

-Fico preocupada que meu filho se case com alguém que não cozinhe, Jungkook sempre teve um ótimo apetite e acho importante saber fazer uma comida caseira boa. Não quero que meu filho fique magrinho e que só coma porcarias.

-Não precisa se preocupar com isso mãe. Eu também sei cozinhar.

-Garoto, óbvio que preocupo. Já comeu a comida dela por acaso? É boa?

Socorro Deus, minhas mãos estão suando e acho que vou ter um treco aqui mesmo. Tipo eu cozinho, mas não sou nenhuma Master Chefe e pelo menos o homem nunca reclamou.

-Sim mãe já comi, é muito boa.

-Fico mais tranquila - Vejo a boca dele se mexer e deve ter sussurrado baixo, leio seus lábios e consegui entender "Não é só a comida dela que eu comi que é boa". Fico envergonhada e me encolho na cadeira - O que disse?!

-Nada mãe.

Por sorte ela não ouviu, mas seu pai sim e começou a gargalhar alto. Os dois começam a cochichar um no ouvido do outro, Jungkook me olha com segundas intenções e sinto minhas bochechas ficarem quentes, seu pai também me olha e volta a comentar algo com ele. Fico brava com essa situação.

-Jungkook! O repreendo.

-Dong, pare de ficar de cochichos, que coisa feia.

O que será que conversam tanto? Que bom que ele é próximo do pai, parece ter até uma relação próxima de amizade. Pelo visto o dia seria longo.

Os dois passaram o domingo com a gente, deu para conhecer melhor uns aos outros e espero ter causado boa impressão. De noite restou apenas eu e Jungkook, tentei ir embora várias vezes, porém ele não deixou. Então dormiria aqui novamente e iria embora amanhã, talvez essa semana não nos veríamos tão cedo, vou estar cheia de coisa para fazer e estudar.

-Será que gostaram de mim?

-O mais importante é eu gostar, e eu gosto muito.

-Eu sei, mas seria legal que meus sogros gostassem também.

O Jeon está deitado na cama e estou de pé, me assusto quando ele me puxa para deitar junto e dou risada por ter me assustado. Me aconchego no meio de suas pernas, deito no seu peito e entrelaçamos as mãos.

-Eles gostaram de você, pode ter certeza. Você é linda, amável e inteligente. Não tem como não gostar.

-Obrigada, desse jeito vou ficar metida.

-Não sei se dá pra suportar você metida, mas vou fazer meu melhor.

-Bobo. Aliás o que tanto cochichou pro seu pai? Não falou nada vergonhoso nosso?

-Tipo assunto normal, só falei o quão boa minha namorada é comigo.

-Como assim boa? Da pra ser mais específico?

-Boa de cama, gostosa que me deu um chá de buceta que me prendeu pra sempre. Mas eu não disse com essas palavras, meu pai me chamou de sortudo e me deu parabéns.

Fico um tempo olhando para a cara dele sem saber o que dizer. Cacete o pai dele deve me achar uma vagabunda.

-Só pra deixar claro, isso se encaixa nas coisas vergosonhas que podia dizer. Seu pai deve me achar uma vagabunda agora.

-Relaxa, claro que não. Eu não disse de uma forma que parecesse, acho que eu na verdade acabei passando uma impressão que sou obcecado por você.

-Menos mal.

-Ah então, quando é comigo eu posso parecer viciado em sexo pro meu pai.

-Claro afinal você não precisa ser aprovado, já eu preciso parecer ser boa o suficiente pra você.

-Amor, você é cem por cento aprovada por mim. Muito mais que suficiente.

Inclino a cabeça um pouco para trás, sua boca me beija e iniciamos um beijo de língua calmo. Abro a boca levemente sentindo sua língua adentrar, entrelaçamos com volúpia e carinho suspirando desejando aprofundar mais, aceleramos o ritmo dos toques e ele chupa a minha língua não consigo segurar um gemido, permanecemos nesse ósculo até meus lábios ficarem dormentes e por fim cessamos, mordo seu lábio antes de me afastar.

-Que droga, por que te beijar é tão bom?

Dou uma risada alta.

-Eu não sei, talvez porque me ama?

-Humm... - Ele franze as sombracelhas como se estivesse em dúvida - Deve ser por isso. Ele sorri mostrando todos os dentes, um sorriso lindo por sinal. Seu perfume se tornou o meu favorito, seu cheiro o meu aroma favorito, seu sorriso o mais lindo que já vi. Estou enlaçada e presa, porém essas amarrações não podem ser vistas é apenas figurativo, então é assim que se sente quando se ama de verdade?


Notas Finais


Yeobo= querido, apelido carinhoso para chamar marido/namorado

Meu Instagram: https://instagram.com/tiamay_lars?igshid=YmMyMTA2M2Y=


Tem outra fic do JK rolando, Blood Bund. Bora conferir:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/blood-bund-23988025


Espero que tenham gostado

Até a próxima 🤙


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